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a) qualificar a categoria para defender o serviço público:<br />

• Constituir comissões de servi<strong>do</strong>res para organizar a luta<br />

pela reconstrução <strong>do</strong>s serviços públicos e garantia de políticas<br />

e ações que contribuam para o bom atendimento à<br />

população;<br />

• Organizar uma Frente Parlamentar local em defesa <strong>do</strong>s<br />

serviços públicos, objetivan<strong>do</strong> pressionar o governo e seus<br />

setores competentes à a<strong>do</strong>ção e agilização de medidas que<br />

contribuam para o atendimento <strong>do</strong>s pleitos gerais e específicos<br />

<strong>do</strong> movimento <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res;<br />

• Estimular os servi<strong>do</strong>res a denunciar quaisquer· irregularidades,<br />

assim como todas as formas de manipulação das<br />

informações, perseguições de líderes <strong>do</strong> movimento e divisionismos<br />

que visem intimidar suas iniciativas e que possam<br />

colocar em risco ou derrotar o projeto <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res<br />

para o serviço público;<br />

• Lutar pela garantia <strong>do</strong> concurso público como instrumento<br />

legal de recomposição da força de trabalho <strong>do</strong> serviço público;<br />

• Lutar pela imediata institucionalização da Ceplac e pela<br />

manutenção <strong>do</strong> enquadramento funcional;<br />

b) fortalecer a concepção de sindicato geral:<br />

• A<strong>do</strong>tar alternativas de parceria e/ou contraposição com<br />

associações de servi<strong>do</strong>res;<br />

• Implementação de campanha de sindicalização em toda a<br />

base <strong>do</strong> serviço público federal;<br />

• A<strong>do</strong>tar alternativas de manutenção e/ou recuperação da<br />

representação sindical, sobretu<strong>do</strong> para os seguintes setores:<br />

Funai, Conab, Codevasf, FUNASA e DRT;<br />

• Cobrar o cumprimento <strong>do</strong>s acor<strong>do</strong>s assina<strong>do</strong>s pelo governo<br />

com a Condsef, no que se refere aos diversos segmentos da<br />

9. “Se as guerras <strong>do</strong> século XX foram por petróleo, as <strong>do</strong> século XXI<br />

serão por água”. Nem tanto a terra, nem tanto ao mar. Mas, hoje,<br />

existem mais de 50 conflitos por causa da escassez da água. No<br />

século XX, a população triplicou e o consumo de água sextuplicou;<br />

<strong>do</strong>s recursos hídricos disponíveis, 54% já são utiliza<strong>do</strong>s e em 2025<br />

este índice poderá ser de 74%. A ONU prevê que <strong>do</strong>is terços da<br />

humanidade viverão em países com escassez de água. É facilmente<br />

compreensível, quan<strong>do</strong> notamos que somente 40% da população<br />

vivem junto a 250 bacias fluviais. Dez países concentram 60% da<br />

água <strong>do</strong>ce <strong>do</strong> planeta. São eles, em ordem decrescente: Brasil, Rússia,<br />

China, Canadá, In<strong>do</strong>nésia, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Índia, Colômbia, Zaire e<br />

Papua Nova Guiné. Na América Latina, 15% da população não têm<br />

acesso à água e 117 milhões ao saneamento básico.<br />

10. Observa-se a seguir <strong>do</strong>is fragmentos de textos de teóricos, onde ambos<br />

identificam que a crise é inerente ao sistema capitalista:<br />

Por sua própria natureza o capitalismo vive articula<strong>do</strong> em<br />

ciclos longos e curtos, de expansão e retração. A crise atual<br />

não foge a essa regra e é impossível prever seu alcance...<br />

(SADER, p. 4, 2008)<br />

A crise internacional desafia as boas condições <strong>do</strong> presente<br />

e ameaça a materialização das perspectivas para o futuro<br />

de mais longo prazo. (CARNEIRO & BIANCARELI, p.<br />

6, 2008)<br />

11. Portanto, não são novidade para ninguém as crises <strong>do</strong> sistema capitalista.<br />

As novidades na crise, no momento em que construímos esta<br />

Tese (março de 2009), são: a) ao contrário das anteriores, se inicia<br />

no centro <strong>do</strong> sistema (EUA), atingin<strong>do</strong> seu sistema financeiro; b) é<br />

a primeira crise sistêmica <strong>do</strong> capitalismo financeiriza<strong>do</strong>; c) questiona<br />

o desequilíbrio da economia mundial, diante de décadas de globalização;<br />

d) pela primeira vez, a recessão da economia norte-americana<br />

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