Download do arquivo - Sintsef Bahia
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tuita, à segurança pública, à saúde; e a demanda por políticas urbanas<br />
como saneamento básico, habitação, transporte público e programas<br />
específicos de acessibilidade à cidade tanto para as pessoas com<br />
deficiências quanto para os i<strong>do</strong>sos torna-se urgente.<br />
18. De acor<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s da FGV, 53% da população não têm acesso ao<br />
saneamento básico; esse serviço está presente em apenas 52,2% <strong>do</strong>s<br />
municípios e somente 20% deles tratam mesmo que parcialmente o<br />
esgoto coleta<strong>do</strong> e 48% das cidades não coletam o esgoto produzi<strong>do</strong><br />
nas residências, isto é, corre a céu aberto. O lixo não recebe tratamento<br />
adequa<strong>do</strong> e 63,3% <strong>do</strong>s municípios depositam em lixões a céu aberto,<br />
sem nenhum controle ambiental.<br />
19. O Ensino básico brasileiro está entre os piores <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. É o que<br />
indica os da<strong>do</strong>s da avaliação de 57 países feita pela Organização para<br />
a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), publica<strong>do</strong>s<br />
no final de 2007. Os estudantes brasileiros ficaram com as últimas<br />
posições. Em leitura, por exemplo, o Brasil ficou em 48º lugar entre<br />
56 países avalia<strong>do</strong>s. Na América Latina, em termos de percentual<br />
de analfabetos, o Brasil (10%) ganha apenas para a Bolívia, onde o<br />
percentual de analfabetos chega a quase 12%. Dos 14,1 milhões de<br />
analfabetos com 15 anos ou mais de idade, 52% ou 7.332 milhões,<br />
estão no nordeste.<br />
20. Conforme a Síntese <strong>do</strong>s Indica<strong>do</strong>res Socais divulga<strong>do</strong> pelo IBGE,<br />
embora o ensino fundamental esteja praticamente universaliza<strong>do</strong> -<br />
97,6% - 2,1 milhões de crianças e a<strong>do</strong>lescentes entre 7e 14 anos de<br />
idade não sabiam ler e escrever. Entre as 28,3 milhões de crianças<br />
de 7 a 14 anos, que pela idade já teriam passa<strong>do</strong> pelo processo de<br />
alfabetização, foram encontradas 2,4 milhões (8,4%) que não sabem<br />
ler e escrever. O que coloca em xeque a qualidade <strong>do</strong> ensino.Arápida<br />
análise dessa Síntese também nos revela o quadro de discriminação<br />
aí conti<strong>do</strong>: no universo de jovens de 18 a 25 anos na universidade<br />
PLANO DE LUTAS<br />
63. O Plano de Lutas é a principal ferramenta para a organização da categoria<br />
na busca da melhoria das suas condições de vida e trabalho.<br />
Por isso, propomos que a nossa luta sindical tenha sua sustentação<br />
em torno <strong>do</strong>s seguintes eixos estratégicos:<br />
EIXO 1 - <strong>Sintsef</strong>/ BA e os trabalha<strong>do</strong>res brasileiros<br />
64. O mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho foi seriamente afeta<strong>do</strong> pelo atual padrão capitalista<br />
de acumulação o que gerou uma crise financeira com proporções<br />
alarmantes no final de 2008, ten<strong>do</strong> seus reflexos senti<strong>do</strong>s em pior<br />
grau pela classe trabalha<strong>do</strong>ra através <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> desemprego, da<br />
precarização <strong>do</strong> trabalho e as agressões permanentes às conquistas<br />
históricas <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res, como a tentativa de redução <strong>do</strong>s salários<br />
em troca da redução da jornada.<br />
65. Entendemos que o momento exige uma firme tomada de decisão<br />
classista. O <strong>Sintsef</strong>/BA tem plena convicção de que será inútil que<br />
esse enfrentamento seja realiza<strong>do</strong> de maneira isolada pelas diversas<br />
categorias de trabalha<strong>do</strong>res. Avaliamos que qualquer derrota sofrida<br />
por qualquer uma dessas categorias se estenderá, rapidamente, à<br />
classe trabalha<strong>do</strong>ra. Da mesma forma, o inverso é verdadeiro e as<br />
conquistas alcançadas trilham o mesmo caminho.<br />
66. À luz dessa concepção classista, o calendário de lutas da classe trabalha<strong>do</strong>ras<br />
será inseri<strong>do</strong>, destacan<strong>do</strong> as seguintes prioridades:<br />
• Lutar contra todas as propostas de solução para crise que tragam<br />
prejuízos e/ou retirem direitos <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res;<br />
• Estabelecer diretrizes para parcerias com movimentos da sociedade<br />
civil organizada;<br />
• Ser solidário à luta <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res por melhores condições<br />
de vida e trabalho;<br />
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