um estudo acerca da capacidade de armazenagem ... - Etec Palmital
um estudo acerca da capacidade de armazenagem ... - Etec Palmital
um estudo acerca da capacidade de armazenagem ... - Etec Palmital
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO<br />
TECNOLÓGICA PAULA SOUZA<br />
ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA<br />
CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA<br />
UM ESTUDO ACERCA DA CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM DE<br />
GRÃOS NO MUNICÍPIO DE PALMITAL-SP<br />
ANGÉLICA LEME DA SILVA<br />
BIANCA DE SOUZA MACHADO<br />
FERNANDO VIEIRA DOS SANTOS<br />
LUCAS MOISÉS MARQUES<br />
PATRÍCIA RODRIGUES<br />
REGINALDO APARECIDO PRETO<br />
PALMITAL<br />
2012
ANGÉLICA LEME DA SILVA<br />
BIANCA DE SOUZA MACHADO<br />
FERNANDO VIEIRA DOS SANTOS<br />
LUCAS MOISÉS MARQUES<br />
PATRÍCIA RODRIGUES<br />
REGINALDO APARECIDO PRETO<br />
UM ESTUDO ACERCA DA CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM DE<br />
GRÃOS NO MUNICÍPIO DE PALMITAL-SP<br />
Trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso<br />
apresentado à ETEC Prof. Mário Antônio<br />
Verza, como parte dos requisitos<br />
necessários para a obtenção do título <strong>de</strong><br />
Técnico em Logística.<br />
Orientador: Prof. José Marcelino Calegari<br />
PALMITAL<br />
2012
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO<br />
TECNOLÓGICA PAULA SOUZA<br />
ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA<br />
CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA<br />
ANGÉLICA LEME DA SILVA<br />
BIANCA DE SOUZA MACHADO<br />
FERNANDO VIEIRA DOS SANTOS<br />
LUCAS MOISÉS MARQUES<br />
PATRÍCIA RODRIGUES<br />
REGINALDO APARECIDO PRETO<br />
UM ESTUDO ACERCA DA CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM DE<br />
GRÃOS NO MUNICÍPIO DE PALMITAL-SP<br />
APROVADO EM ____/____/____<br />
BANCA EXAMINADORA:<br />
__________________________________________________________<br />
JOSÉ MARCELINO CALEGARI – ORIENTADOR<br />
__________________________________________________________<br />
ROBERTO GABRIEL RONQUI – EXAMINADOR
DEDICATÓRIA<br />
Dedicamos este trabalho à Deus pelo<br />
esplendor <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, presente em to<strong>da</strong>s as<br />
ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />
Aos nossos pais, pois acreditaram e<br />
incentivaram nos momentos difíceis e não<br />
nos <strong>de</strong>ixaram fraquejar;<br />
Aos nossos professores que foram peças<br />
fun<strong>da</strong>mentais e <strong>de</strong>terminantes para a<br />
conclusão <strong>de</strong>ste curso;<br />
E aos amigos pelo incentivo.
AGRADECIMENTOS<br />
Agra<strong>de</strong>cemos primeiramente a Deus pelos momentos bons que nos<br />
proporcionaram alegria, e também os ruins que nos tornaram fortes e nos ensinou a<br />
não <strong>de</strong>sistir na primeira dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
caminha<strong>da</strong>.<br />
Às nossas famílias, pelo apoio e o incentivo para que continuássemos essa<br />
Aos nossos amigos que nos fizeram ouvir palavras incentivadoras e por<br />
acreditarem em nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Ao nosso orientador Prof. José Marcelino Calegari por sua colaboração,<br />
orientação, amiza<strong>de</strong> e paciência, que fizeram <strong>um</strong>a diferença enorme nessa jorna<strong>da</strong>.<br />
Enfim, nosso muito obrigado a todos <strong>da</strong> ETEC Prof. Mário Antônio Verza que<br />
nos proporcionou formação e aprimoramento <strong>de</strong> nossos conhecimentos na área <strong>de</strong><br />
Logística.
EPÍGRAFE<br />
A matéria não se pren<strong>de</strong> nem se <strong>de</strong>stina<br />
somente a <strong>um</strong>a <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> categoria<br />
empresarial, <strong>da</strong>do que sua aplicação<br />
abrange todo e qualquer ramo <strong>de</strong><br />
ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, quer <strong>de</strong> direito público, que <strong>de</strong><br />
direito privado, on<strong>de</strong> impere sempre os<br />
melhores preceitos <strong>de</strong> <strong>um</strong>a eficiente<br />
administração, com a qual sempre será<br />
revela<strong>da</strong> <strong>um</strong>a boa organização.<br />
(Cyro <strong>de</strong> Noronha Pelucio)
SILVA, Angélica Leme. MACHADO, Bianca <strong>de</strong> Souza. SANTOS. Fernando Vieira.<br />
MARQUES, Lucas Moisés. RODRIGUES, Patrícia. PRETO, Reginaldo Aparecido.<br />
Um <strong>estudo</strong> <strong>acerca</strong> <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> <strong>de</strong> grãos no Município <strong>de</strong><br />
<strong>Palmital</strong> – SP. Trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso apresentado à ETEC Prof. Mário<br />
Antônio Verza para a obtenção do título <strong>de</strong> Técnico em Logística. <strong>Palmital</strong> – SP,<br />
2012. XX páginas.<br />
RESUMO<br />
A quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> grãos produzidos e armazenados no município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong> tem<br />
crescido exponencialmente <strong>de</strong>vido as novas tecnologias implanta<strong>da</strong>s para melhorar<br />
a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos mesmos, o que consequentemente faz com que as per<strong>da</strong>s sejam<br />
diminuí<strong>da</strong>s a<strong>um</strong>entando assim a produção. Mediante esse crescimento é preciso<br />
haver <strong>um</strong>a verificação para saber se a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> do município é<br />
suficiente para suportar as safras mais produtivas. O <strong>estudo</strong> <strong>de</strong> caso abor<strong>da</strong>rá a<br />
princípio a situação atual do município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong> em termos <strong>de</strong> armazéns, ou seja,<br />
se a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> armazéns existentes po<strong>de</strong> suprir o que se é produzido e se estão<br />
preparados para, caso a produção a<strong>um</strong>ente, acondicionar <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Por <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro, serão <strong>da</strong><strong>da</strong>s alg<strong>um</strong>as sugestões para que possam ser efetua<strong>da</strong>s<br />
melhorias.<br />
Palavras-chave: Armazenagem; Armazéns; Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong>.
SUMÁRIO<br />
1. INTRODUÇÃO..............................................................................<br />
1.1 OBJETIVOS....................................................................................<br />
1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..............................................<br />
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................<br />
2.1 ARMAZENAGEM: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.................................<br />
2.2 OBJETIVO DA ARMAZENAGEM DE GRÃOS.......................................<br />
2.3 A IMPORTÂNCIA DA ARMAZENAGEM DE GRÃOS..............................<br />
3. OS PRINCIPAIS TIPOS DE GRÃOS PRODUZIDOS E<br />
ARMAZENADOS NO MUNICÍPIO DE PALMITAL - SP...................<br />
4. OS PRINCIPAIS ARMAZÉNS EXISTENTES EM PALMITAL -<br />
SP......................................................................................................<br />
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................<br />
REFERÊNCIAS ................................................................................ 22<br />
08<br />
08<br />
08<br />
09<br />
09<br />
12<br />
13<br />
14<br />
18<br />
21
1. INTRODUÇÃO<br />
Esse trabalho tem o intuito <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> <strong>de</strong><br />
grãos dos armazéns no município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong>, buscando assim possíveis<br />
informações e <strong>da</strong>dos nas empresas que atuam no segmento para constatar se há<br />
capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> total <strong>de</strong> armazenar to<strong>da</strong> a produção do município e ain<strong>da</strong>, se por<br />
eventual situação houver <strong>um</strong>a super safra, existe capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acondicioná-las<br />
corretamente nos armazéns sem que seja preciso fazer alg<strong>um</strong> transbordo para<br />
outras locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
1.1 OBJETIVOS<br />
Constitui o objetivo do seguinte trabalho <strong>um</strong> <strong>estudo</strong> <strong>de</strong> caso <strong>acerca</strong> <strong>da</strong><br />
capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> <strong>de</strong> grãos no município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong> – SP, seu intuito é<br />
apresentar <strong>um</strong>a solução para os possíveis problemas <strong>de</strong> armazenagens <strong>de</strong> grãos.<br />
1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS<br />
Para o <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho serão adota<strong>da</strong>s alg<strong>um</strong>as técnicas <strong>de</strong><br />
pesquisa e procedimentos que serão mais bem explicitados nos itens abaixo.<br />
Todos os procedimentos e técnicas <strong>de</strong> pesquisa têm como objetivo maior,<br />
<strong>de</strong>senvolver o tema escolhido <strong>de</strong> forma científica e aten<strong>de</strong>r aos requisitos para a<br />
conclusão do curso Técnico em Logística.<br />
Para sistematizar o trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso, preten<strong>de</strong>-se apresentar<br />
<strong>um</strong> <strong>estudo</strong> <strong>de</strong> caso sobre a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>armazenagem</strong> <strong>de</strong> grãos abrangendo<br />
apenas o município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong>, fazendo uso <strong>de</strong> internet, pesquisa <strong>de</strong> campo no<br />
centro <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong>, em cooperativas e empresas que tenham esse sistema<br />
<strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> <strong>de</strong> grãos. Preten<strong>de</strong>-se complementar ao levantamento teórico <strong>de</strong><br />
<strong>estudo</strong>, a partir <strong>de</strong> pesquisas em artigos <strong>de</strong> jornais, trabalhos acadêmicos já<br />
realizados sobre o tema em questão e ain<strong>da</strong>, alg<strong>um</strong>as entrevistas com profissionais<br />
conhecedores <strong>de</strong>sta sistemática <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong>.<br />
8
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA<br />
Os autores Sebastião Nogueira Junior e Alfredo Tsunechiro (2011), afirmam<br />
no texto “Pontos Críticos <strong>da</strong> <strong>armazenagem</strong> <strong>de</strong> grãos no Brasil” que: “Devido à<br />
migração <strong>de</strong> lavouras, muitas regiões carecem <strong>de</strong> <strong>um</strong>a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong>,<br />
enquanto outras até apresentam superávits.” E ain<strong>da</strong>: “Os armazéns foram<br />
a<strong>da</strong>ptados para a guar<strong>da</strong> <strong>de</strong> grãos, mas nem sempre apresentam condições<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s”.<br />
Para mais esclarecimentos afirmam ain<strong>da</strong>:<br />
Da<strong>da</strong> 'migração' <strong>de</strong> lavouras <strong>de</strong> grãos para a região Centro-Oeste do país,<br />
importantes áreas gran<strong>de</strong>s produtoras <strong>de</strong> grãos não dispõem ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />
estrutura <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> satisfatória, configurando o chamado vazio<br />
logístico.<br />
Como se po<strong>de</strong> perceber os autores dão ênfase a alguns problemas ocorridos<br />
no sistema <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> tendo em ponto <strong>de</strong> vista que os armazéns a<strong>da</strong>ptados<br />
para o recebimento dos mesmos não oferecem condições a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para a<br />
<strong>armazenagem</strong>, po<strong>de</strong>ndo ocorrer assim, possíveis per<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>nos nos produtos.<br />
2.1 ARMAZENAGEM: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES<br />
O Brasil a<strong>um</strong>enta a ca<strong>da</strong> ano a produção <strong>de</strong> grãos e a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>armazenagem</strong> do país <strong>de</strong>ve procurar aten<strong>de</strong>r este crescimento produtivo com <strong>um</strong>a<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> exemplar exigi<strong>da</strong> pelo mercado. Os equipamentos <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong><br />
disponíveis na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> armazenadora <strong>de</strong> grãos estão entre <strong>um</strong> dos itens mais<br />
essenciais para a garantia <strong>de</strong>sta quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong><strong>da</strong> para a comercialização<br />
<strong>de</strong>stes grãos.<br />
Oportuno se torna dizer que as pragas são o principal contaminante dos grãos<br />
durante o processo <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> que comprometem e po<strong>de</strong>m até não<br />
concretizar a comercialização, pois é exigido que os grãos a serem comercializados,<br />
tanto no mercado interno quanto externo, estejam isentos <strong>de</strong>stas pragas<br />
contaminantes. É sobremodo importante frisar que este padrão é internacional e o<br />
país ou as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s armazenadoras que não aten<strong>de</strong>rem a estas exigências não<br />
terão mais acesso ao mercado, certamente arcando com prejuízos não apenas<br />
financeiros, mas também <strong>de</strong> perca no longo prazo <strong>de</strong> competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
9
LORINI e BACALTCHUK (2009, pg. 30) afirmam que:<br />
Per<strong>da</strong>s quantitativas e qualitativas na fase pós-colheita <strong>de</strong>vido a<br />
contaminantes que comprometem a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos grãos e a segurança<br />
alimentar são <strong>um</strong>a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> nacional e ain<strong>da</strong> comprometem até 10% <strong>da</strong><br />
produção <strong>de</strong> grãos brasileira.<br />
Vale ratificar que a <strong>armazenagem</strong> consiste em guar<strong>da</strong>r e conservar <strong>um</strong><br />
<strong>de</strong>terminado produto (no caso os grãos), <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> certo período <strong>de</strong> tempo, nas<br />
condições a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para que não haja per<strong>da</strong> do mesmo em função <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminados fatores tais como: falta <strong>de</strong> higiene, fungos, pragas, <strong>um</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong>, excesso<br />
<strong>de</strong> calor e etc. Existem duas formas para armazenar os grãos que são: a granel<br />
(sem embalagem) ou acondiciona<strong>da</strong> em vol<strong>um</strong>es (sacarias).<br />
BILHALVA (2008) afirma que:<br />
Consi<strong>de</strong>rando que <strong>armazenagem</strong> é a administração do espaço que se<br />
dispõe para manter os estoques, logo percebemos que trata-se <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />
ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> que necessita <strong>de</strong> <strong>um</strong> alto grau <strong>de</strong> planejamento, pois quando<br />
tratamos com <strong>armazenagem</strong> estamos relacionados diretamente a alg<strong>um</strong>as<br />
condições chaves para o seu satisfatório <strong>de</strong>sempenho.<br />
Na <strong>armazenagem</strong> a granel o produto fica armazenado sem embalagem <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>de</strong>pósito, que é chamado <strong>de</strong> silo. Conforme se po<strong>de</strong> visualizar na figura 1<br />
abaixo.<br />
10
Figura 1: Silos<br />
Fonte: Disponível em: http://www.apaw.com.br/produtos/ve<strong>da</strong>cao-complementar-<br />
em-silos-f85fcf72-539f-102c-bc8c-00502ca391ad. Acesso em 20/03/2012<br />
Na <strong>armazenagem</strong> acondiciona<strong>da</strong> em vol<strong>um</strong>es, ao contrário <strong>da</strong> <strong>armazenagem</strong><br />
a granel, o produto fica embalado em sacarias, conforme se po<strong>de</strong> visualizar na figura<br />
2 logo abaixo:<br />
11
Figura 2: Armazém <strong>de</strong> produtos acondicionados em vol<strong>um</strong>es (sacarias).<br />
Fonte: Disponível em: http://www.sec-engenharia.com.br/portfolio/ind_sacar.htm.<br />
Acesso em 20/03/2012.<br />
2.2 OBJETIVO DA ARMAZENAGEM DE GRÃOS<br />
O objetivo é armazenar os produtos em local a<strong>de</strong>quado, proporcionando sua<br />
movimentação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a entra<strong>da</strong> do produto até sua expedição <strong>da</strong> melhor forma e<br />
utilizando assim o menor tempo possível para sua movimentação.<br />
MORABITO e IANNONI (2007) afirmam que:<br />
A <strong>armazenagem</strong> tem o objetivo <strong>de</strong> proteger e <strong>da</strong>r segurança aos produtos.<br />
Além disso, a <strong>armazenagem</strong> po<strong>de</strong> fazer parte do processo <strong>de</strong> produção.<br />
Alg<strong>um</strong>as <strong>de</strong>cisões típicas relaciona<strong>da</strong>s à <strong>armazenagem</strong> <strong>de</strong> produtos são: a<br />
<strong>de</strong>terminação do espaço <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong>, o layout do armazém e projetos<br />
<strong>de</strong> docas, a configuração do armazém, a disposição dos produtos no<br />
estoque <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> produto, tipo <strong>de</strong> cliente ou rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Mediante essa afirmação po<strong>de</strong>-se observar que existe <strong>um</strong>a série <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões<br />
a serem toma<strong>da</strong>s para que os produtos armazenados mantenham a quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
12
durante todo o tempo que os mesmos estão armazenados, além disso, percebe-se<br />
também que <strong>de</strong>ve haver certa preocupação com a segurança em relação ao<br />
produto, o espaço e a configuração do armazém para que o grão mantenha suas<br />
principais características.<br />
2.3 A IMPORTÂNCIA DA ARMAZENAGEM DE GRÃOS<br />
As condições em que o grão é armazenado exerce <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> importância,<br />
pois quando armazenado incorretamente po<strong>de</strong> favorecer o surgimento <strong>de</strong> pragas,<br />
fungos e até mesmo roedores, o que por sua vez po<strong>de</strong> ocasionar per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
proporções <strong>de</strong>ntro do armazém.<br />
Os grãos <strong>de</strong>vem ser bem conservados para que não ocorra per<strong>da</strong> do produto<br />
em gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>, para isso a estrutura do armazém, seja ele a granel (silos) ou<br />
acondiciona<strong>da</strong> em vol<strong>um</strong>es (sacarias), <strong>de</strong>vem ser preparados para receber e suprir a<br />
quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> grãos que se é produzido. Nos dias atuais existem várias tecnologias<br />
que auxiliam na <strong>armazenagem</strong> tais como: termologia, aeração, expurgo, secagem,<br />
etc.<br />
Estando os armazéns em condições a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s <strong>de</strong> higiene e segurança para<br />
receber os grãos haverá menos per<strong>da</strong>s, o que consequentemente, também<br />
contribuirá para a redução <strong>de</strong> custos.<br />
13
3. OS PRINCIPAIS TIPOS DE GRÃOS PRODUZIDOS E ARMAZENADOS NO<br />
MUNICÍPIO DE PALMITAL.<br />
Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Agricultura, o município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong> possui <strong>um</strong><br />
total <strong>de</strong> 54.400 hectares cultiváveis sendo distribuídos <strong>da</strong> seguinte forma: 19.080<br />
hectares para soja, 2.400 hectares para milho, 22.810 hectares para cana-<strong>de</strong>-açúcar<br />
e 500 hectares <strong>de</strong> trigo. Sendo que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> soja produzi<strong>da</strong> é <strong>de</strong> 43.502<br />
tonela<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> milho são 12.960 tonela<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> trigo são 1.500 tonela<strong>da</strong>s e <strong>de</strong> cana-<br />
<strong>de</strong>-açúcar são 1.917.000 tonela<strong>da</strong>s.<br />
Segue abaixo os grãos que são armazenados no município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong> com<br />
<strong>de</strong>scrição e imagem para melhor entendimento.<br />
Trigo<br />
Gramínea cultiva<strong>da</strong> em todo mundo, é a segun<strong>da</strong> maior cultura <strong>de</strong> cereais, a<br />
seguir ao milho. O grão <strong>de</strong> trigo é <strong>um</strong> alimento básico usado para fazer farinha, e<br />
com a mesma, pão para alimentação dos animais domésticos e como <strong>um</strong><br />
ingrediente na fabricação <strong>de</strong> cerveja.<br />
Figura 3: Trigo<br />
Fonte: Disponível em: http://prlucinaldocarlos.blogspot.com/2012/02/sintomas-dojoio-e-frutos-do-trigo.html.Acesso<br />
em 20/03/2012.<br />
14
Soja<br />
É <strong>um</strong>a leg<strong>um</strong>inosa transgênica (que são as plantas que contêm <strong>um</strong> ou<br />
mais genes introduzidos por meio <strong>da</strong> técnica genética melhorando seu<br />
conteúdo nutricional) utiliza<strong>da</strong> para fazer leite, óleo <strong>de</strong> soja, pasta <strong>de</strong> soja,<br />
farinha, ração animal, entre outros.<br />
Figura 4: Soja<br />
Fonte: Disponível em:<br />
http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=7004 .Acesso em<br />
20/03/2012.<br />
15
Milho<br />
É <strong>um</strong> cereal muito conhecido utilizado na alimentação h<strong>um</strong>ana (Bolo <strong>de</strong><br />
milho, canjica, mingau, cuscuz, cereais matinais e etc.) ou como ração animal.<br />
Figura 5: Milho<br />
Fonte: Disponível em: http://www.varbak.com/foto-<strong>de</strong>/milho-imagens-<strong>de</strong>-plantas .<br />
Acesso em 20/03/2012.<br />
16
Açúcar<br />
O açúcar é produzido a partir <strong>da</strong> cana- <strong>de</strong> -açúcar, que por sua vez<br />
contém <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> sacarose. É utilizado na alimentação<br />
h<strong>um</strong>ana para preparo <strong>de</strong> alimentos como doces, balas, etc.<br />
Figura 6: Açúcar<br />
Fonte: Disponível em:<br />
http://www.klickeducacao.com.br/enciclo/encicloverb/0,5977,POR-137,00.html .<br />
Acesso em 20/03/2012.<br />
17
4. OS PRINCIPAIS ARMAZÉNS EXISTENTES EM PALMITAL-SP<br />
Dando continui<strong>da</strong><strong>de</strong> no processo <strong>de</strong> pesquisa, foi efetuado levantamento<br />
<strong>acerca</strong> <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> armazéns com possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acondicionamento <strong>de</strong><br />
grãos no município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong>, e após levantamento preliminar, po<strong>de</strong>-se verificar<br />
que há quatro centros <strong>de</strong> armazenamento sendo dois privados (Belagrícola e Ouro<br />
Safra), <strong>um</strong>a cooperativa (Coopermota) e <strong>um</strong>a Companhia <strong>de</strong> Entrepostos e<br />
Armazéns Gerais <strong>de</strong> São Paulo (CEAGESP).<br />
Segundo <strong>da</strong>dos obtidos no site <strong>da</strong> Webtal, on<strong>de</strong> constam informações<br />
colhi<strong>da</strong>s pelo Jornal <strong>da</strong> Comarca no ano <strong>de</strong> 2007, os <strong>de</strong>pósitos tinham capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
em receber até 150 mil tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> grãos. Nos dias atuais, mediante pesquisas<br />
realiza<strong>da</strong>s nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s recebedoras e armazenadoras, a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
armazenamento são as mesmas 150 mil tonela<strong>da</strong>s, tenha-se presente que não<br />
houve investimentos para criar novas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> recebimento.<br />
Por meio <strong>de</strong> informações obti<strong>da</strong>s na Casa <strong>da</strong> Lavoura do município <strong>de</strong><br />
<strong>Palmital</strong> nos anos <strong>de</strong> 2010/2011 os totais <strong>de</strong> produção do período foram cerca <strong>de</strong><br />
43.502 tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> soja, milho (safra <strong>de</strong> verão) 12.960 tonela<strong>da</strong>s, trigo 1500<br />
tonela<strong>da</strong>s e açúcar 190.000 tonela<strong>da</strong>s, totalizando assim 247.600 tonela<strong>da</strong>s por ano,<br />
sem contar a safra <strong>de</strong> inverno chama<strong>da</strong> <strong>de</strong> “Safrinha”.<br />
Analisando os <strong>da</strong>dos obtidos no parágrafo anterior, po<strong>de</strong>-se afirmar que há<br />
<strong>um</strong> déficit ou <strong>um</strong>a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 97.000 tonela<strong>da</strong>s para serem<br />
armazena<strong>da</strong>s ou transbor<strong>da</strong><strong>da</strong>s para outras locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas consi<strong>de</strong>rações, po<strong>de</strong>-se dizer que para as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
po<strong>de</strong>rem receber to<strong>da</strong> a produção, necessitarão, do presente momento à <strong>um</strong> futuro<br />
próximo, realizar transbordo para armazéns mais distantes fora do município,<br />
po<strong>de</strong>ndo assim, disponibilizar mais espaços para conseguirem receber a produção<br />
<strong>de</strong> grãos.<br />
A partir <strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong> campo feita, as informações obti<strong>da</strong>s dão conta <strong>de</strong> que<br />
há <strong>um</strong>a área cultivável no município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong> <strong>de</strong> 54.400 hectares e os principais<br />
produtos cultivados são <strong>de</strong>monstrados no gráfico abaixo:<br />
18
Gráfico 1 – Distribuição <strong>de</strong> hectare por produto<br />
Fonte: Elaborado pelos autores (2012).<br />
O gráfico po<strong>de</strong> induzir ao resultado <strong>de</strong> que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cana- <strong>de</strong>- açúcar<br />
planta<strong>da</strong> no município ain<strong>da</strong> supera a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> grãos, porém a soja vem<br />
ganhando espaço, pois o cenário do setor sucroalcooleiro vem sofrendo nos últimos<br />
anos <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> crise nas usinas <strong>de</strong> açúcar e álcool.<br />
19
GRÁFICO 2 – Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> produzi<strong>da</strong> (em tonela<strong>da</strong>s).<br />
Fonte: Elaborado pelos autores (2012).<br />
O gráfico 2 <strong>de</strong>monstra que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> produzi<strong>da</strong> não acompanha a área<br />
cultiva<strong>da</strong>, pois a proporção em peso <strong>da</strong> área <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong> cana- <strong>de</strong> - açúcar (para<br />
se produzir o açúcar) é superior à área <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong> grãos .<br />
20
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Analisando o <strong>estudo</strong> <strong>de</strong> caso que foi realizado, conclui-se que apesar <strong>da</strong><br />
produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> alcança<strong>da</strong> no campo através <strong>de</strong> tecnologia aplica<strong>da</strong>, os produtores<br />
rurais estão a<strong>um</strong>entando sua produção em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s realmente satisfatórias. Já<br />
as empresas armazenadoras tiveram bons investimentos também em máquinas e<br />
equipamentos com tecnologia <strong>de</strong> ultima geração, mas isso ain<strong>da</strong> não é o suficiente<br />
para suprir a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>armazenagem</strong> <strong>da</strong>s safras <strong>de</strong> grãos do município <strong>de</strong><br />
<strong>Palmital</strong>, pois os espaços físicos dos armazéns ain<strong>da</strong> são os mesmos, ou seja, não<br />
houve investimentos nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas armazenadoras.<br />
Fica registrado através <strong>de</strong>sta pesquisa como sugestão que as empresas<br />
armazenadoras passem a investir parte <strong>de</strong> seus recursos para a construção <strong>de</strong><br />
novas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s para armazenar a produção do município <strong>de</strong> <strong>Palmital</strong>, seja <strong>de</strong> soja,<br />
milho, trigo ou açúcar. Pois com seus produtos armazenados no município os<br />
produtores po<strong>de</strong>rão ter mais tempo para comercializarem suas produções em<br />
períodos mais longos, o que consequentemente acarretaria menor custo <strong>de</strong><br />
<strong>armazenagem</strong> e obtenção <strong>de</strong> melhores preços nas ven<strong>da</strong>s.<br />
21
REFERÊNCIAS<br />
BILHALVA, Marcelo Azambuja. Armazenagem e Logística. Disponível em:<br />
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/<strong>armazenagem</strong>-e-<br />
logistica/26231/. Publicado em 12 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2008. Acesso em: 03/04/2012.<br />
JUNIOR, Sebastião Nogueira e TSUNECHIRO, Alfredo. Pontos Críticos <strong>da</strong><br />
Armazenagem <strong>de</strong> Grãos no Brasil. Data <strong>de</strong> Publicação: 20/04/2011. Disponível<br />
em: http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=12111. Acesso em<br />
21/11/2011.<br />
LORINI, Irineu. BACALTCHUCK, Benami. A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>seja<strong>da</strong> na <strong>armazenagem</strong><br />
<strong>de</strong> grãos no país. Revista A Lavoura. Fevereiro / 2009. Páginas 30-32. Disponível<br />
em: http://www.sna.agr.br/artigos/670/ALAV670-armazgraos.pdf. Acesso em<br />
01/04/2012.<br />
MORABITO, R. & IANNONI, A. P. Logística Agroindustrial (cap.4). In: BATALHA,<br />
M. O. Gestão Agroindustrial: GEPAI: Grupo <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas<br />
Agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2007. Acesso em: 03/04/2012.<br />
Região tem gran<strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para <strong>armazenagem</strong> <strong>de</strong> grãos. Fonte: Jornal <strong>da</strong><br />
Comarca. Disponível: http://www.webtal.com.br/noticia.php?cd=1412 . Publicado em:<br />
06/03/2007. Acesso em: 03/04/2012.<br />
22