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Maravilha - Sistema 103 de Rádios

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- MARAVILHA - SC, 30 DE MARÇO DE 2013<br />

A/10 ..................................................................................................<br />

Economia POUPANÇA<br />

HOJE<br />

DÓLAR COMERCIAL<br />

COMPRA<br />

0,46%<br />

R$ 2,017<br />

VENDA R$ 2,019<br />

SPC BRASIL<br />

EURO<br />

COMPRA R$ 2,621<br />

VENDA R$ 2,622<br />

LIBRA<br />

COMPRA R$ 3,280<br />

VENDA R$ 3,263<br />

OURO (grama)<br />

R$0,0852 0,0852%<br />

ÍNDICES<br />

INPC 0,43<br />

IGP-M 1,43<br />

IPCA 0,43<br />

SALÁRIO<br />

R$ 678,00<br />

Sete em cada <strong>de</strong>z empresas estão no mercado há mais<br />

<strong>de</strong> cinco anos<br />

Pesquisa do SPC e da CNDL, presidida pelo catarinense Roque Pellizzaro Júnior, traça o perfil do<br />

varejista e sonda as expectativas <strong>de</strong> crescimento para 2013<br />

A atual política <strong>de</strong> estímulo ao<br />

consumo impactou significativamente<br />

no po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra do consumidor<br />

brasileiro, o que consequentemente<br />

alavancou as vendas do comércio nos<br />

últimos dois anos. E foi exatamente este<br />

cenário otimista que uma pesquisa encomendada<br />

pelo Serviço <strong>de</strong> Proteção<br />

ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confe<strong>de</strong>ração<br />

Nacional <strong>de</strong> Dirigentes Lojistas<br />

(CNDL), presidida pelo catarinense<br />

Roque Pellizzaro Júnior, capturou <strong>de</strong><br />

empresários varejistas ouvidos em todas<br />

as capitais brasileiras. Sete em cada<br />

<strong>de</strong>z comerciantes conseguiram a tão<br />

sonhada estabilida<strong>de</strong>: estão consolidados<br />

no mercado há mais <strong>de</strong> cinco anos.<br />

Para a maioria 73% dos entrevistados,<br />

o faturamento em 2013 será ainda melhor<br />

que o obtido em 2012. Sem contar<br />

que 58% dos empresários revelaram<br />

que preten<strong>de</strong>m contratar algum funcionário<br />

neste ano.<br />

VEJA OS PRINCIPAIS DADOS<br />

REVELADOS PELA PESQUISA:<br />

1) 73% das empresas estão no mercado<br />

há mais <strong>de</strong> cinco anos;<br />

2) A maioria, 58% dos empresários<br />

vão empregar em 2013;<br />

3) 57% dos empresários vão investir<br />

no próprio negócio em 2013;<br />

4) 69% das empresas possuem até<br />

nove funcionários, ou seja, a maioria do<br />

comércio é formada por empresas <strong>de</strong><br />

micro e pequeno porte;<br />

5) 89% dos empresários acreditam<br />

que o aumento do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra da<br />

classe média vai influenciar positivamente<br />

o varejo em 2013;<br />

6) Aumento da inflação 82%, a alta<br />

no preço dos combustíveis 78% e o aumento<br />

da inadimplência 76% são os<br />

fatores mais temidos em 2013.<br />

Otimismo<br />

As razões mais citadas por aqueles<br />

que acreditam que 2013 será um ano<br />

melhor que 2012 são o maior número<br />

<strong>de</strong> pessoas empregadas (19%), a maior<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito (14%) e o<br />

crescente planejamento financeiro<br />

das famílias (11%). “É importante ressaltar<br />

que as expectativas dos empresários<br />

são geralmente baseadas em<br />

percepções passadas. Dessa forma,<br />

dada conjuntura econômica favorável<br />

ao consumo em 2012, é natural que os<br />

empresários esperem um bom <strong>de</strong>sempenho<br />

neste ano e não levem em consi<strong>de</strong>ração<br />

fatores que comprometam o<br />

po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra do consumidor como<br />

a inflação”, avalia a economista do SPC<br />

Brasil Ana Paula Bastos.<br />

Contratações e investimentos<br />

Quando questionados sobre ampliações<br />

no quadro <strong>de</strong> funcionários,<br />

58% dos varejistas entrevistados afirmaram<br />

que preten<strong>de</strong>m contratar ou<br />

efetivar funcionários em 2013. Na avaliação<br />

dos economistas do SPC Brasil, o<br />

número <strong>de</strong> comerciantes que não vão<br />

contratar (41%) reflete a absorção da<br />

mão <strong>de</strong> obra disponível em 2012. “Isso<br />

po<strong>de</strong> ser facilmente percebido pelas<br />

baixas taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego verificadas<br />

em 2012”, explica Ana Paula Bastos.<br />

O estudo também revela que 57% dos<br />

entrevistados preten<strong>de</strong>m fazer investimentos<br />

no próprio negócio em 2013.<br />

Para o SPC Brasil, a atual conjuntura<br />

econômica brasileira com baixas taxas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, expansão da oferta<br />

<strong>de</strong> crédito e crescimento dos salários<br />

acima da inflação impulsionam o consumo<br />

e fazem com que empresários se<br />

sintam mais confiantes para investir e<br />

se tornarem cada vez mais competitivos.<br />

As principais áreas nas quais serão<br />

realizados investimentos são ampliação<br />

e melhoria das instalações, com<br />

27%, divulgação e marketing 17% e<br />

formação a ampliação <strong>de</strong> estoques<br />

com 13%. “Nota-se uma preocupação<br />

crescente dos empresários com a imagem<br />

da empresa, o que constitui uma<br />

estratégia para que o varejista consiga<br />

se <strong>de</strong>stacar diante da acirrada concorrência”,<br />

avalia Bastos.<br />

Perfil do negócio<br />

A maioria (55%) dos comerciantes<br />

está consolidada no mercado há mais<br />

<strong>de</strong> cinco anos. Para o SPC Brasil, este<br />

dado <strong>de</strong>monstra que as empresas estão<br />

conseguindo se manter firmes no<br />

mercado, mesmo frente a tantos <strong>de</strong>safios<br />

que encontram durante a gestão<br />

do negócio como alta carga tributária,<br />

concorrência acirrada e falta <strong>de</strong> mão<br />

<strong>de</strong> obra qualificada. Dados da pesquisa<br />

SPC mostram que a maior parte dos<br />

entrevistados (69%) afirmou possuir<br />

até nove funcionários. Além disso, 61%<br />

dos comerciantes têm apenas um único<br />

estabelecimento e 76% <strong>de</strong>clararam<br />

ter rendimentos abaixo <strong>de</strong> R$ 754 mil<br />

por ano. “Os resultados da pesquisa<br />

indicam que, por qualquer que seja o<br />

critério utilizado, a maioria do varejo<br />

brasileiro é formada por empresas <strong>de</strong><br />

micro e pequeno porte”, afirma Ana<br />

Paula Bastos.<br />

anta Catarina<br />

Governador sanciona reajuste do mínimo regional retroativo a 1º <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 2013<br />

O governador Raimundo Colombo<br />

sancionou na última segunda-feira<br />

(25), a lei complementar que reajusta<br />

o salário mínimo regional em Santa<br />

Catarina. A Lei 593 n° foi publicada<br />

no Diário Oficial do Estado <strong>de</strong> terçafeira<br />

(26), com efeito retroativo a 1º<br />

<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2013, conforme havia<br />

sido acordado no início do ano nas<br />

negociações entre os sindicatos que<br />

representam os empregadores e os<br />

que representam os trabalhadores no<br />

Estado.<br />

O incremento nas quatro faixas<br />

salariais varia entre 9,28% e 9,37%. A<br />

primeira faixa salarial teve aumento<br />

<strong>de</strong> R$ 700 para R$ 765. A segunda faixa,<br />

que até então recebia R$ 725, passará<br />

para R$ 793. A terceira teve incremento<br />

<strong>de</strong> R$ 764 para R$ 835. A quarta e<br />

última faixa salarial passará <strong>de</strong> R$ 800<br />

para R$ 875.<br />

AS CATEGORIAS QUE SE EN-<br />

QUADRAM EM CADA FAIXA:<br />

1º BOX - Primeira faixa (aumento<br />

<strong>de</strong> R$ 65)<br />

- agricultura e pecuária;<br />

- indústrias extrativas e beneficiamento;<br />

- empresas <strong>de</strong> pesca e aquicultura;<br />

- empregados domésticos;<br />

- indústrias da construção civil;<br />

- indústrias <strong>de</strong> instrumentos musicais<br />

e brinquedos;<br />

- estabelecimentos hípicos;<br />

- empregados motociclistas, motoboys<br />

e do transporte em geral, exceto<br />

os motoristas.<br />

SEGUNDA FAIXA (AUMENTO<br />

DE R$ 68)<br />

- indústrias do vestuário e calçado;<br />

- indústrias <strong>de</strong> fiação e tecelagem;<br />

- indústrias <strong>de</strong> artefatos <strong>de</strong> couro;<br />

- indústrias do papel, papelão e<br />

cortiça;<br />

- empresas distribuidoras e ven<strong>de</strong>doras<br />

<strong>de</strong> jornais e revistas e empregados<br />

em bancas, ven<strong>de</strong>dores ambulantes<br />

<strong>de</strong> jornais e revistas;<br />

- empregados da administração<br />

das empresas proprietárias <strong>de</strong> jornais<br />

e revistas;<br />

- empregados em estabelecimentos<br />

<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>;<br />

- empregados em empresas <strong>de</strong> comunicações<br />

e telemarketing;<br />

- indústrias do mobiliário.<br />

TERCEIRA FAIXA (AUMENTO<br />

DE R$ 71)<br />

- indústrias químicas e farmacêuticas;<br />

- indústrias cinematográficas;<br />

- indústrias da alimentação;<br />

- empregados no comércio em<br />

geral;<br />

- empregados <strong>de</strong> agentes autônomos<br />

do comércio.<br />

QUARTA FAIXA (AUMENTO DE<br />

R$ 75)<br />

- indústrias metalúrgicas, mecânicas<br />

e <strong>de</strong> material elétrico;<br />

- indústrias gráficas;<br />

- indústrias <strong>de</strong> vidros, cristais, espelhos,<br />

cerâmica <strong>de</strong> louça e porcelana;<br />

- indústrias <strong>de</strong> artefatos <strong>de</strong> borracha;<br />

- empresas <strong>de</strong> seguros privados e<br />

capitalização e <strong>de</strong> agentes autônomos<br />

<strong>de</strong> seguros privados e <strong>de</strong> crédito;<br />

- edifícios e condomínios resi<strong>de</strong>nciais,<br />

comerciais e similares, em turismo<br />

e hospitalida<strong>de</strong>;<br />

- indústrias <strong>de</strong> joalheria e lapidação<br />

<strong>de</strong> pedras preciosas;<br />

- auxiliares em administração es-<br />

Cenário econômico em 2013<br />

De acordo com os entrevistados, os<br />

aspectos do atual cenário econômico<br />

que mais influenciarão positivamente<br />

o comércio varejista em 2013 serão o<br />

aumento do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra da classe<br />

média brasileira (89%), a queda nas<br />

taxas <strong>de</strong> juros (86%), as melhorias em<br />

infraestrutura urbana e o aumento do<br />

volume <strong>de</strong> crédito (78%).<br />

No entanto, os entrevistados consi<strong>de</strong>ram<br />

que o aumento da inflação<br />

(82%), a alta no preço dos combustíveis<br />

(78%) e o aumento da inadimplência<br />

(76%) são os fatores mais temidos em<br />

2013.<br />

Metodologia da pesquisa<br />

O estudo foi encomendado pelo<br />

Serviço <strong>de</strong> Proteção ao Crédito (SPC<br />

Brasil) e pela Confe<strong>de</strong>ração Nacional<br />

<strong>de</strong> Dirigentes Lojistas (CNDL). Foram<br />

ouvidos 615 varejistas em todo país. O<br />

levantamento foi realizado em todas<br />

as capitais brasileiras, com alocação<br />

proporcional ao tamanho da população<br />

economicamente ativa (PEA), com<br />

margem <strong>de</strong> erro <strong>de</strong> 4,0% e um intervalo<br />

<strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95%.<br />

colar (empregados <strong>de</strong> estabelecimentos<br />

<strong>de</strong> ensino);<br />

- empregados em estabelecimento<br />

<strong>de</strong> cultura;<br />

- empregados em processamento<br />

<strong>de</strong> dados;<br />

- empregados motoristas do transporte<br />

em geral.

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