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Maravilha - Sistema 103 de Rádios

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Roteiro<br />

Divulgação<br />

- MARAVILHA - SC, 30 DE MARÇO DE 2013<br />

O curta-metragem fala da vida <strong>de</strong> uma menina que é cega, tida pelo povo humil<strong>de</strong><br />

daquela localida<strong>de</strong> como santa, justamente pelo fato <strong>de</strong>la todos os dias se <strong>de</strong>dicar<br />

ao benzimento e as orações. “Ela tem essa rotina <strong>de</strong> receber as pessoas e passar essa<br />

santida<strong>de</strong> e no final tem uma reviravolta e acaba mostrando que ninguém é tão puro<br />

assim”, afirma Schuster.<br />

O diretor explica que não há nenhuma estratégia <strong>de</strong> divulgação. O que está sendo<br />

feito, no momento, é divulgar nas re<strong>de</strong>s sociais a venda das camisetas e a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> apoios e patrocínios culturais, para angariar fundos para as <strong>de</strong>spesas.<br />

Jone Schuster ressalta que neste ano será feita uma mostra <strong>de</strong> cinemas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

do Oeste. “Já temos uma parceria com o SESC e o circuito será em São Miguel<br />

do Oeste, <strong>Maravilha</strong>, Chapecó, Joaçaba, Lages e Florianópolis. A princípio o curta será<br />

lançado em <strong>Maravilha</strong> e posteriormente irá circular nesta mostra e a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>pois é<br />

inscrever em outras mostras e festivais, porque o curta-metragem não tem mercado,<br />

até porque ele tem um apelo mais artístico”, enfatiza o diretor.<br />

Para Schuster, o espaço para as produções na região é o mesmo espaço que qualquer<br />

produção in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte tem em qualquer local do Brasil. “Depen<strong>de</strong> muito da<br />

vonta<strong>de</strong> e do interesse dos produtores e agitadores culturais locais. Qualquer lugar<br />

é lugar para exibir um filme in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Com uma divulgação bacana é possível<br />

atingir um bom número <strong>de</strong> pessoas para ver suas produções. O que não po<strong>de</strong> é almejar<br />

lucros. Cinema in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dá muito prazer a quem faz, mas <strong>de</strong>finitivamente<br />

não enche os bolsos <strong>de</strong> ninguém”, afirma.<br />

Lançamento está previsto para o final<br />

do mês <strong>de</strong> maio ou início <strong>de</strong> junho<br />

Produção contou com mais <strong>de</strong> 70 pessoas direta e indiretamente envolvidas<br />

Mônica e Luciano já gravaram<br />

todas as cenas do curta-metragem<br />

As gravações estão sendo feitas na comunida<strong>de</strong> da Linha Barro Preto<br />

Jone Schuster<br />

Envolvido com a cultura e com<br />

produção audiovisual, Schuster ficou<br />

conhecido principalmente pelo tom<br />

provocativo <strong>de</strong> seus ví<strong>de</strong>os, como o<br />

curta “D’Exibicionismo”.<br />

Ele cursou Rádio e TV na Universida<strong>de</strong><br />

do Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina<br />

(Unoesc) em Joaçaba, <strong>de</strong> 2003 a 2006.<br />

Em seu currículo constam<br />

diversas produções, entre elas<br />

em 2003 o documentário “1984 –<br />

Quando o Céu Derramou”; em 2004<br />

foi assistente <strong>de</strong> direção do curtametragem<br />

“Como se Atravessa”. No<br />

mesmo ano também foi assistente<br />

do curta “Estrondo”; co-diretor do<br />

“Cavalo <strong>de</strong> Troia” e “Mal Comum”.<br />

Em 2005 foi diretor <strong>de</strong> fotografia<br />

do curta-metragem “Acerto <strong>de</strong><br />

Contas”. “Amor <strong>de</strong> Mãe” foi o seu<br />

trabalho <strong>de</strong> 2006, como diretor,<br />

roteirista, produtor, diretor <strong>de</strong><br />

fotografia e diretor <strong>de</strong> arte, os<br />

mesmos <strong>de</strong>sempenhados no curta<br />

metragem “Quatro vezes 16”, em<br />

2007.<br />

No ano <strong>de</strong> 2008, foi diretor,<br />

produtor e diretor <strong>de</strong> fotografia<br />

do curta “Cotidianímico – Ou só<br />

uma maneira <strong>de</strong> mostrar minha vó<br />

ao mundo”. Em 2010, produziu o<br />

“D’Exibicionismo” e “Necrófila”. Já<br />

em 2011, produziu três curtas, “Agonia”,<br />

“Memórias <strong>de</strong> Jorge Canibal” e<br />

“A Companhia” e foi diretor e diretor<br />

<strong>de</strong> fotografia do curta “Quando o<br />

porco entra em suas próprias tripas”.<br />

Fotos: Arquivo pessoal<br />

Seu último trabalho foi em 2012, no<br />

documentário “On<strong>de</strong> nasce a nossa<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>”, produzido pelo Museu<br />

Histórico <strong>de</strong> Pinhalzinho em parceria<br />

com o Centro <strong>de</strong> Memórias<br />

do Oeste (CEOM), da Unochapecó,<br />

neste trabalho foi diretor, diretor <strong>de</strong><br />

fotografia e editor.<br />

Schuster recebeu inúmeras<br />

premiações como: “Acerto <strong>de</strong><br />

Contas”, como a melhor fotografia<br />

no Prêmio José Lewgoy <strong>de</strong> 2007.<br />

“D'Exibicionismo”, selecionado para<br />

a Mostra Oficial <strong>de</strong> Audiovisual da<br />

II Conferência Nacional <strong>de</strong> Cultura,<br />

em Brasília em 2010; e escolhido<br />

como melhor filme (voto do público),<br />

na Mostra Catarinense <strong>de</strong> Ví<strong>de</strong>o<br />

- Cataví<strong>de</strong>o 2010.<br />

“Agonia” foi selecionado para o<br />

Festival Mundial do Minuto, exibido<br />

nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São Paulo, Londres<br />

e Paris. “Memórias <strong>de</strong> Jorge<br />

Canibal” foi selecionado para o<br />

Festival Mundial do Minuto 2011,<br />

exibido nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São Paulo,<br />

Londres e Paris. O curta “Quando<br />

o porco entra em suas próprias tripas”,<br />

foi selecionado para a Mostra<br />

do Filme Livre 2013, com exibição<br />

nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e Brasília.<br />

Depois <strong>de</strong> “Santinha”, Schuster<br />

salienta que a i<strong>de</strong>ia é produzir mais<br />

dois curtas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e um documentário<br />

sobre o A<strong>de</strong>mir Padilha<br />

que vai abordar a passagem <strong>de</strong>le<br />

por <strong>Maravilha</strong> até a sua triste morte.

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