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9 o Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura<br />

25 a 27 de abril de 2001 — Gramado, RS<br />

utilização dos dejetos suínos como nutriente para as plantas e instrumento de melhoria<br />

das condições físicas, químicas e biológicas do solo, também exige conhecimentos<br />

e planos de utilização específicos para cada situação e razoáveis investimentos em<br />

captação, armazenagem, transporte e distribuição, nem sempre disponíveis para os<br />

pequenos e médios produtores.<br />

O conhecimento do volume e da composição química dos dejetos são fundamentais<br />

para o estabelecimento de um programa de manejo, armazenagem, tratamento,<br />

distribuição e utilização visando o controle da poluição e a valorização agronômica.<br />

• Volume produzido<br />

De uma forma geral, estima-se que um suíno (na faixa de 16 a 100 kg de<br />

peso vivo) produz de 8,5 a 4,9% de seu peso corporal em urina + fezes<br />

diariamente (Jelineck, 1997). O manejo, o tipo de bebedouro e o sistema<br />

de higienização adotado (freqüência e volume de água utilizada), bem como,<br />

o número e categoria de animais também influenciam o volume de dejetos<br />

(Tabela 2). Estima-se a produção de efluentes das unidades de Ciclo completo,<br />

em condições normais, em 100 L/matriz/dia, 60 L/matriz/dia para as unidades<br />

de produção de leitões e 7,5 L/terminado/dia. Portanto, uma granja em Ciclo<br />

completo com 80 matrizes e dejetos “pouco diluído”, gera 8 000 L/dia, cerca de<br />

12 000 L/dia com “diluição média” e 16 000 L/dia no caso de “muito diluído”.<br />

Tabela 2 — Produção média diária de esterco (kg), esterco + urina<br />

(kg) e dejetos líquidos (L) por animal por Fase<br />

Categoria de Suínos Esterco Esterco+ urina Dejetos líquidos<br />

25–100 kg 2,30 4,90 7,00<br />

Porcas em Gestação 3,60 11,00 16,00<br />

Porcas em Lactação 6,40 18,00 27,00<br />

Machos 3,00 6,00 9,00<br />

Leitão desmamado 0,35 0,95 1,40<br />

Média 2,35 5,80 8,60<br />

Fonte: Oliveira (1993).<br />

A Tabela 3 nos dá uma idéia da distribuição espacial do rebanho nacional e da<br />

produção de dejetos suínos nas diferentes regiões do Brasil.<br />

• Composição físico, química e biológica<br />

As características dos dejetos (Tabela 4) está associada ao sistema de manejo<br />

adotado e aos aspectos nutricionais, apresentando grandes variações na<br />

concentração dos seus elementos entre produtores e dentro da própria granja.<br />

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