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PRIMEIROS CONCEITOS - Uem

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ESTATÍSTICA *** PONTO 3 – Distribuição de Freqüências *** Página 3 de 8<br />

Hoje, mergulharemos na Distribuição de Freqüência, para conhecê-la<br />

aprofundadamente.<br />

Não tenho receio em afirmar que estas primeiras aulas são as mais<br />

importantes do nosso curso. Em breve, comprovaremos isso mais concretamente!<br />

Vamos à Distribuição de Freqüências...<br />

Conforme vimos na aula passada, a Distribuição de Freqüências é um tipo de<br />

série estatística, ou seja, uma tabela que informa o resultado de uma pesquisa<br />

estatística, de forma que, olhando-se para ela, sabe-se o objeto da pesquisa –<br />

a variável –, além do local e da época em que foi esta pesquisa realizada.<br />

Vimos também que, na Distribuição de Freqüências, a variável estudada é<br />

única, não varia; contudo, esta mesma variável estará subdividida em classes.<br />

A grande maioria dos livros e apostilas ensina a forma de se construir uma<br />

Distribuição de Freqüências, a partir dos elementos fornecidos. Aqui nos<br />

diferenciaremos destes autores, por uma razão bem simples: se o programa do<br />

concurso já pede que se calcule tantas e tantas medidas, então o elaborador não<br />

vai querer que você perca tempo para construir a Distribuição. Ela já vem<br />

pronta, ou quase!<br />

Veremos nas duas próximas aulas que existe, sim, um trabalho preliminar a<br />

ser feito na Distribuição de Freqüências, que diz respeito às colunas de<br />

freqüência, e que deve anteceder à resolução da prova. Mas isso só aprenderemos<br />

nas aulas que virão!<br />

Partiremos, portanto, de uma Distribuição de Freqüências já fornecida.<br />

Vejamos abaixo um exemplo, que nos mostra a variável “altura” dos alunos de uma<br />

classe.<br />

Altura dos alunos (m) Freqüências<br />

1,50 |⎯ 1,60<br />

1,60 |⎯ 1,70<br />

1,70 |⎯ 1,80<br />

1,80 |⎯ 1,90<br />

1,90 |⎯ 2,00<br />

6<br />

11<br />

19<br />

10<br />

4<br />

Total 50<br />

Observe que neste exemplo, trabalhamos com a variável “estatura”, a qual<br />

classifica-se, conforme já visto, como uma variável quantitativa contínua! O<br />

entendimento das mesas elaboradoras, para efeito de uma questão teórica, é que<br />

em uma Distribuição de Freqüências só se pode trabalhar com variáveis<br />

contínuas, nunca com as discretas. Obviamente adotaremos esta corrente.<br />

Olhando a tabela acima, talvez surja a pergunta: onde estão as<br />

identificações de lugar e época da pesquisa, que devem constar numa série<br />

estatística? O questionamento procede, porém saibamos, desde já, que muitas<br />

questões de prova costumam trazer apenas a tabela, com as classes e<br />

freqüências, sem maiores esclarecimentos acerca sequer da variável que se está<br />

apresentando. Daí, concluímos: para identificar que os dados apresentados estão<br />

em forma de uma Distribuição de Freqüências, bastará observar o fato de os<br />

elementos estarem agrupados em classes. Se estiverem agrupados em classes,<br />

pronto: é uma Distribuição de Freqüências.

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