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Monografia Final - Marcos.pdf - Estudo Geral - Universidade de ...

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2.2. MATURAÇÃO E CRESCIMENTO NOS ANOS PERI-PUBERTÁRIOS<br />

2.2.1. MATURAÇÃO<br />

7<br />

Revisão da Literatura<br />

O conceito <strong>de</strong> maturação é um conceito difícil <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir, sendo muitas vezes<br />

confundido com o conceito <strong>de</strong> crescimento. Segundo Algarra & Torres (1999), maturação é<br />

o “processo que regula a intensida<strong>de</strong> e o momento das modificações individuais”. Já para<br />

Malina & Bouchard (1991), maturação é o processo <strong>de</strong> se tornar maturo, sendo<br />

individualizado e variável.<br />

Este conceito implica então, um progresso por um estado maturacional. Cada<br />

indivíduo tem <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si um relógio biológico que regula a sua progressão pelos estádios<br />

maturacionais. A maturação biológica está relacionada com o calendário cronológico. O<br />

crescimento e a maturação biológica não proce<strong>de</strong>m concertadamente com o calendário e<br />

com a ida<strong>de</strong> cronológica da criança (Malina & Bouchard, 1991).<br />

Por isso, num grupo <strong>de</strong> crianças da mesma ida<strong>de</strong> e do mesmo sexo, vai haver<br />

variação na ida<strong>de</strong> biológica, ou nos estádios <strong>de</strong> maturação atingidos. Assim, haverá<br />

indivíduos atrasados (retardados ou “late mature”) e outros avançados (precoces ou “early<br />

mature”), no ponto <strong>de</strong> vista maturacional, comparando com a ida<strong>de</strong> cronológica. Isto<br />

significa que duas crianças po<strong>de</strong>m ter a mesma ida<strong>de</strong> cronológica mas situarem-se em<br />

estádios <strong>de</strong> maturação diferentes.<br />

Vários estudos longitudinais indicam que o treino regular não tem qualquer efeito<br />

no início e no <strong>de</strong>correr do processo <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong> sexual. No entanto, a treinabilida<strong>de</strong> varia<br />

consoante o estatuto mauracional do indivíduo.<br />

O estatuto maturacional vai influenciar a prestação motora e a aptidão física. Os<br />

precoces, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo escalão etário, ten<strong>de</strong>m a ser mais fortes e a revelar melhores<br />

prestações motoras que os mais retardados.<br />

Neste sentido, Bompa (1995), afirma mesmo que “os treinadores que querem vencer<br />

escolhem os seus melhores jogadores e esses são os mais pesados, mais altos, mais fortes e<br />

mais rápidos, em suma, os mais avançados maturacionalmente”. Estes mesmos treinadores<br />

são aqueles que privilegiam o sucesso imediato em vez <strong>de</strong> apostar na formação e<br />

construção da carreira <strong>de</strong>sportiva a longo prazo, escolhendo os jovens, que no momento,<br />

são superiores aos seus colegas à custa <strong>de</strong> vantagens que po<strong>de</strong>rão ser atenuadas ou mesmo

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