Monografia Final - Marcos.pdf - Estudo Geral - Universidade de ...
Monografia Final - Marcos.pdf - Estudo Geral - Universidade de ...
Monografia Final - Marcos.pdf - Estudo Geral - Universidade de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
13<br />
Revisão da Literatura<br />
A capacida<strong>de</strong> aeróbia ou o consumo máximo <strong>de</strong> oxigénio aumenta ao longo da 2ª<br />
infância (Bar-Or, 1983), bem como ao longo da puberda<strong>de</strong> (Malina & Bouchard, 1991).<br />
Segundo Malina (1993), a performance <strong>de</strong>sta capacida<strong>de</strong> apresenta melhorias<br />
significativas dos 11 aos 14 anos. Esta tendência para a melhoria dos resultados com a<br />
ida<strong>de</strong> confirma a predisposição para uma maior disponibilida<strong>de</strong> em termos aeróbios com o<br />
aumento da ida<strong>de</strong>, que se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ver ao aumento do número <strong>de</strong> glóbulos vermelhos<br />
circulantes, provocando um aumento <strong>de</strong> hemoglobina no sangue e consequentemente uma<br />
captação, fixação e transporte <strong>de</strong> oxigénio mais eficazes.<br />
Em escalões inferiores (escolas, infantis, iniciados e também juvenis), outros<br />
factores (como por exemplo os técnicos e tácticos), <strong>de</strong>verão ser o alvo preferencial <strong>de</strong><br />
actuação por parte <strong>de</strong> treinadores e selecionadores. Coelho e Silva et al. (2003),<br />
verificaram, num estudo realizado com jovens futebolistas, que os infantis <strong>de</strong> 11 anos<br />
ten<strong>de</strong>m a ter uma menor capacida<strong>de</strong> aeróbia, quando comparados com os <strong>de</strong> 12 anos.<br />
De referir ainda que, em especial <strong>de</strong>vido às diferenças hormonais e corporais, a<br />
capacida<strong>de</strong> aeróbia máxima dos jovens é cerca <strong>de</strong> 20-25% inferior à capacida<strong>de</strong> dos adultos<br />
(Gilliam & Freedson, 1980).<br />
2.3.2.2 Vias Anaeróbias<br />
Segundo Green (1994), citado por Eston & Reilly (1996), potência anaeróbica é a<br />
capacida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> máxima intensida<strong>de</strong>. Para Asano & Nakamura (1985),<br />
citados por Coelho e Silva (1999), esta capacida<strong>de</strong> entra em acção quando a via aeróbia se<br />
torna ineficaz para cumprir <strong>de</strong>terminada intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esforço.<br />
A capacida<strong>de</strong> anaeróbia aumenta progressivamente com o evoluir do processo <strong>de</strong><br />
maturação. Nas crianças apresenta-se menos <strong>de</strong>senvolvida que a aeróbia (Bar-Or &<br />
Unnithan, 1994, citados por Reilly et al., 2000a). A relativa baixa capacida<strong>de</strong> anaeróbia das<br />
crianças, parece estar relacionada com a baixa produção <strong>de</strong> lactato durante o treino<br />
intensivo e com a baixa concentração da enzima “fosfofrutoquinase” (Inbar & Bar-Or,<br />
1986), não permitindo uma utilização plena <strong>de</strong>sta via energética.<br />
Também os indivíduos pré-pubertários têm uma capacida<strong>de</strong> inferior para a<br />
utilização da via glicolítica, quando comparados com os adultos (Bar-Or, 1996). Neste