ALAPA ( Associação Latino Americana de Pneus e Aros
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A.L.A.P.A.<br />
« ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE PNEUS E AROS »<br />
Manual <strong>de</strong> Recomendações e Segurança – Automóveis e<br />
Camionetas<br />
PNEUS, CÂMARAS DE AR, PROTETORES, VÁLVULAS,<br />
AROS e RODAS<br />
RECOMENDAÇÕES SOBRE USO E MANUTENÇÃO<br />
1ª EDIÇÃO<br />
2006
VETADA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO<br />
A.L.A.P.A.<br />
ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE PNEUS E AROS<br />
Manual <strong>de</strong> Recomendações eSegurança – Automóveis e<br />
Camionetas<br />
RECOMENDAÇÕES<br />
Introdução<br />
Os fabricantes <strong>de</strong> <strong>Pneus</strong>, Câmara <strong>de</strong> Ar, Válvulas, <strong>Aros</strong> e Rodas, produzidos pelos<br />
fabricantes latino-americanos, membros da <strong>ALAPA</strong>, graças às suas técnicas avançadas,<br />
adquiridas ao longo <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> experiência, fornecem produtos seguros e <strong>de</strong> excelente<br />
qualida<strong>de</strong>.<br />
Mesmo que esses produtos disponham <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> margem <strong>de</strong> segurança, eles<br />
<strong>de</strong>vem ser tratados com o máximo <strong>de</strong> atenção e cuidado. É essencial que os usuários, que<br />
são os principais responsáveis por sua própria segurança e a <strong>de</strong> outros, não extrapolem<br />
essa margem.<br />
As Recomendações seguintes formuladas pela A.L.A.P.A. expõem as regras<br />
elementares <strong>de</strong> utilização dos produtos aqui referidos. Essas informações são baseadas nas<br />
consignas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m geral e não po<strong>de</strong>m ter em conta condições particulares <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong><br />
produtos e <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> veículos.<br />
Em consequência, a aplicação das Recomendações da A.L.A..P.A. pelos usuários não<br />
isenta <strong>de</strong> nenhuma responsabilida<strong>de</strong> civil ou <strong>de</strong> obrigações legais que po<strong>de</strong>rão ser impostas<br />
e que po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong> um país à outro.<br />
Para maiores <strong>de</strong>talhes sobre diversos itens aqui tratados, po<strong>de</strong>rão ser consultadas as<br />
Normas da ABNT/NM ( <strong>Associação</strong> Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas/Normas Mercosul) e o<br />
Manual <strong>de</strong> Normas Técnicas da A.L.A.P.A. ( <strong>Associação</strong> <strong>Latino</strong> <strong>Americana</strong> <strong>de</strong> <strong>Pneus</strong> e <strong>Aros</strong> ) .
⋙ ⋙ ⋙ Definições<br />
Homem das Artes<br />
É consi<strong>de</strong>rado um artista, a pessoa física ou moral on<strong>de</strong> a ativida<strong>de</strong> principal é a<br />
fabricação ou a distribuição à terceiros dos produtos aqui referidos, que possua um registro<br />
comercial ou vinculação a um sindicato profissional e que utilize equipamentos a<strong>de</strong>quados<br />
segundo as Regras das Artes.<br />
Regras das Artes<br />
As Regras das Artes são todas as instruções técnicas, normas e leis concernentes à<br />
utilização, à função e conservação dos produtos aqui referidos.<br />
Estado das Artes<br />
Trata-se, em um momento preciso, <strong>de</strong> todo conhecimento <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong> um<br />
setor ou <strong>de</strong> uma profissão que é transmitido oralmente ou por escrito e que é<br />
complementar às leis ou regulamentos.<br />
<strong>ALAPA</strong> – ASSOCIAÇÃO LATINO AMERICANA DE PNEUS E AROS<br />
Av. Paulista, 2444 – 12º Andar – conj. 124<br />
01310-300 – São Paulo – S.P. – Brasil<br />
Telefone : 55 11 3258-3638<br />
Fax : 55 11 3259-1909<br />
E-Mail : a.l.a.p.a.@uol.com.br
Web : www.alapa.com.br<br />
Recomendações A.L.A.P.A. para<br />
Estocagem<br />
⋙ ⋙ ⋙ Instruções para estocagem <strong>de</strong> pneumáticos, câmaras <strong>de</strong> ar,<br />
protetores, válvulas, aros e rodas.<br />
Introdução<br />
Umida<strong>de</strong>, temperatura, luz são fatores <strong>de</strong> envelhecimento conhecidos ; é então<br />
indispensável estocar os produtos no interior <strong>de</strong> um local.<br />
Estando ou não montados em uma roda, os pneus <strong>de</strong>vem ser estocados em um local limpo,<br />
protegido da luz solar ou <strong>de</strong> fonte artificial, do calor, <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> ozônio (máquinas<br />
elétricas) e <strong>de</strong> hidrocarbonetos.<br />
Umida<strong>de</strong><br />
O local <strong>de</strong>ve sempre estar fresco, seco e com ventilação natural. É necessário evitar a<br />
presença <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e con<strong>de</strong>nsação.<br />
Os pneumáticos novos ou usados <strong>de</strong>stinados a reparação ou reformados, <strong>de</strong>verão ser<br />
previamente limpos e secos.<br />
Se os pneumátivos estiverem armazenados no exterior, <strong>de</strong>verão estar cobertos. Uma lona<br />
opaca e impermeável oferece uma boa proteção. O pneumático <strong>de</strong>ve estar abrigado <strong>de</strong> água<br />
e umida<strong>de</strong>.<br />
Se possível, montá-los e inflá-los a pressão <strong>de</strong> ≂ 15psi. Estocar verticalmente e cobrir com<br />
a ajuda <strong>de</strong> uma lona.<br />
Luminosida<strong>de</strong><br />
É necessário proteger os produtos da luz do sol e da luz artificial com raios ultravioleta. A<br />
luz com lâmpadas incan<strong>de</strong>scentes é preferível no lugar das <strong>de</strong> tubos florescentes<br />
Temperatura<br />
A temperatura <strong>de</strong> estocagem <strong>de</strong>ve ser inferior à 35ºC, <strong>de</strong> preferência inferior à 25ºC.<br />
Temperaturas acima <strong>de</strong> 50ºC <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam certas formas <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração que po<strong>de</strong>m ser<br />
aceleradas suficientemente para ter uma influência na duração <strong>de</strong> vida em serviço.<br />
É necessário evitar todo contato direto com tubulação e radiadores <strong>de</strong> aquecimento.<br />
Mesmo que temperaturas baixas no local <strong>de</strong> estocagem não sejam necessariamente<br />
prejudiciais, as mesmas po<strong>de</strong>m, às vezes, provocar enrijecimento da borracha. Com essas<br />
temperaturas, é necessário então, evitar <strong>de</strong>formações na manipulação e montagem.<br />
Oxigênio, ozônio e agentes químicos<br />
O ozônio é particularmente nocivo. É necessário evitar a presença <strong>de</strong> aparelhos geradores<br />
<strong>de</strong> ozônio no local, tais como : lâmpadas florescentes, lâmpadas a vapor <strong>de</strong> mercúrio,
máquinas elétricas e qualquer outro agente que possa provocar faiscas ou <strong>de</strong>scargas<br />
elétricas. Gases e vapores <strong>de</strong> combustão que po<strong>de</strong>m produzir o ozônio por processo <strong>de</strong><br />
fotoquímica <strong>de</strong>verão igualmente ser retirados do local.<br />
Solventes, combustíveis, lubrificantes, produtos químicos, ácidos <strong>de</strong>sinfetantes, dissoluções<br />
<strong>de</strong> borracha, etc. <strong>de</strong>verão ser estocados em um ambiente isolado.<br />
É necessário, sobretudo, respeitar as normas e regulamentos administrativos com relação ao<br />
estoque e manipulação <strong>de</strong> líquidos inflamáveis.<br />
Deformação<br />
A fim <strong>de</strong> evitar qualquer risco <strong>de</strong> rachaduras ou alterações permanentes, os produtos não<br />
<strong>de</strong>verão sofrer nenhuma <strong>de</strong>formação <strong>de</strong>vido à tensão ou amassamento.<br />
Rotação do estoque<br />
A fim <strong>de</strong> reduzir a duração do estoque ao mínimo, é necessário organizá-lo para que os<br />
pneumáticos estocados primeiro sejam os primeiros a serem utilizados (FIFO).<br />
Estocagem à curto prazo<br />
À curto prazo (até 4 semanas) os pneus po<strong>de</strong>m ser empilhados uns sobre os outros <strong>de</strong><br />
preferência sobre paletes. A altura das pilhas não <strong>de</strong>ve ultrapassar 1,20m.<br />
Após 4 semanas, será necessário refazer as pilhas invertendo a or<strong>de</strong>m dos pneumáticos.<br />
Quando estiverem montados em rodas, os pneumáticos <strong>de</strong>vem ser estocados inflados, em<br />
posição vertical em prateleiras.<br />
Estocagem à longo prazo<br />
À longo prazo, os pneumáticos <strong>de</strong>vem ser estocados verticalmente em prateleiras distantes<br />
no mínimo a 10cm do solo. A fim <strong>de</strong> evitar que eles se <strong>de</strong>formem, é aconselhável efetuar<br />
rotações uma vez por mês.<br />
Recomenda-se que o tempo <strong>de</strong> estocagem máxima <strong>de</strong> cinco anos após data <strong>de</strong> fabricação<br />
(vi<strong>de</strong> série DOT).<br />
Câmaras <strong>de</strong> ar<br />
As câmaras <strong>de</strong> ar <strong>de</strong>vem ser, seja ligeiramente infladas, com talco e colocadas nos<br />
pneumáticos, seja empilhadas <strong>de</strong>sinfladas, em pequenas pilhas <strong>de</strong> altura máxima <strong>de</strong> 50cm,<br />
em prateleiras on<strong>de</strong> o fundo não seja vasado. Os paletes são <strong>de</strong>saconselhados para<br />
estocagem pois a pressão exercida sobre as câmaras <strong>de</strong> ar é <strong>de</strong>sigual.<br />
Se as câmaras forem fornecidas em caixas ou embaladas em filmes, é preferível <strong>de</strong>ixá-las<br />
<strong>de</strong>ssa forma, assim serão protegidas da poeira, oxigênio e da umida<strong>de</strong>.<br />
Válvulas<br />
As válvulas <strong>de</strong>verão ser mantidas <strong>de</strong> preferência na própria embalagem, evitando-se a<br />
umida<strong>de</strong> e o contato com quaisquer produtos que possam danificá-las e armazenadas em<br />
local limpo, fresco e seco.<br />
Recomenda-se a troca <strong>de</strong> válvulas sempre quando os pneus foram substituídos.
Juntas tóricas <strong>de</strong> estanqueida<strong>de</strong><br />
Os produtos <strong>de</strong>stinados à estanqueida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verão ser armazenados em local fresco e seco.<br />
Colocá-los em local plano é recomendável. Evitar <strong>de</strong> empilhar outros produtos sobre eles.<br />
Protetores<br />
Os protetores <strong>de</strong>verão ser colocados <strong>de</strong> preferência no interior dos pneumáticos com as<br />
câmaras <strong>de</strong> ar. Se forem estocados à parte, <strong>de</strong>verão estar dispostos em pilhas e em<br />
prateleiras protegidos da poeira, graxa e umida<strong>de</strong>.<br />
Evitar <strong>de</strong> suspendê-los afim <strong>de</strong> não causar <strong>de</strong>formações e alongamentos.<br />
<strong>Aros</strong> e Rodas<br />
Os aros e rodas <strong>de</strong>vem ser armazenados livres <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, em locais cobertos e fechados.<br />
Caso sejam empilhados, estes <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong> mesmo diâmetro e a pilha não <strong>de</strong>verá exce<strong>de</strong>r<br />
1,20 metros.<br />
Nos casos <strong>de</strong> rodas <strong>de</strong> aluminio, a eventual umida<strong>de</strong> retida entre as superfícies <strong>de</strong> duas<br />
rodas ten<strong>de</strong>rá a ocasionar manchas <strong>de</strong> difícil remoção.<br />
18<br />
0<br />
6<br />
5<br />
ESTANTE SIMPLES E DUPLA<br />
PARA PNEUS DE PASSEIO E
Obs.: Para cada 4 pilhas é recomendado a amarração com dois ou três pneus conforme<br />
figura.<br />
Obs.: Por longo prazo (acima <strong>de</strong> 4 semanas), os pneus <strong>de</strong>verão ser armazenados na posição vertical (conf. Fig.), em<br />
prateleiras com altura <strong>de</strong> 10cm. do piso. Para evitar <strong>de</strong>formações, recomenda-se girar os pneus ¼ <strong>de</strong> volta, uma vez por<br />
mês a fim <strong>de</strong> mudar os pontos <strong>de</strong> apoio.
Recomendações ATENÇÃO: A.L.A.P.A. referente a pneumáticos <strong>de</strong>stinados à<br />
Veículos Passeio<br />
O <strong>de</strong>srespeito ás recomendações <strong>de</strong> armazenagem acima, po<strong>de</strong>rá comprometer, em serviço, o<br />
<strong>de</strong>sempenho e a segurança dos produtos aqui <strong>de</strong>scritos.<br />
⋙ ⋙ ⋙ Cuidados e manutenção<br />
Montagem e <strong>de</strong>smontagem <strong>de</strong> pneumáticos<br />
In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das normas técnicas profissionais contidas no « Manual <strong>de</strong> Normas Técnicas<br />
<strong>de</strong> <strong>Pneus</strong> <strong>Aros</strong> e Válvulas da A.L.A.P.A. e das consignas estabelecidas pelos fabricantes <strong>de</strong><br />
pneumáticos, rodas e válvulas em seus documentos técnicos, a A.L.A.P.A. recomenda :<br />
• Montagem<br />
(a) Assegurar que a roda está conforme à dimensão do pneumático a ser montado.<br />
(b) Eliminar da roda eventuais resíduos <strong>de</strong> óleo, graxa, oxidação, pasta <strong>de</strong> montagem<br />
etc. e inspecionar cuidadosamente. Se ela estiver rachada ou <strong>de</strong>formada, <strong>de</strong>verá ser<br />
substituida. Verificar cuidadosamente a cavida<strong>de</strong> do furo da válvula. Do lado interno,<br />
a borda do furo <strong>de</strong> válvula <strong>de</strong>ve estar arredondada ou chanfrada e rebarbada. Do<br />
lado externo, exposta às intempéries, o furo não <strong>de</strong>verá apresentar nenhuma<br />
rebarba que possa danificar o corpo da válvula.<br />
(c) Lubrificar com uma mistura apropriada os talões dos pneumáticos, mais<br />
especialmente os tubeless (sem câmara), principalmente os que são montados sobre<br />
rodas com bordas <strong>de</strong> segurança. Negligenciar esses pontos importantes po<strong>de</strong><br />
acarretar danos aos talões dos pneumáticos e eventualmente ruptura dos aros no<br />
momento da montagem.<br />
Nota : Misturas à base <strong>de</strong> hidrocarbonetos estão proibidas ( exemplo : óleo , graxa ,<br />
etc..)<br />
(d) Com o pneumático posicionado na roda, iniciar a inflagem para que os talões se<br />
posicionem corretamente sobre a área <strong>de</strong> assentamento <strong>de</strong> talões das rodas.<br />
Verificar, após a inflação, que os talões se acomodaram corretamente contra os<br />
rebordos da roda. Se as consignas indicadas acima não forem respeitadas, existe o<br />
risco <strong>de</strong> avarias do pneumático em seviço.<br />
Se houver vazamento em uma roda para pneus sem câmara, po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong><br />
trincas. Caso seja constatado o problema, a roda <strong>de</strong>ve ser retirada <strong>de</strong> uso e<br />
substituída. Não reparar a trinca e nem colocar câmara para conter o problema.<br />
Rodas ou aros com trincas po<strong>de</strong>m causar aci<strong>de</strong>ntes graves ou fatais.<br />
(e) Garantir que a mangueira <strong>de</strong> ar comprimido, fixada na válvula, possua um<br />
comprimento suficiente entre a válvula e o manômetro, para que o operador se<br />
encontre fora da trajetória <strong>de</strong> eventuais projeções. Por vezes, é necessário para<br />
efetuar corretamente a montagem <strong>de</strong> um pneumático <strong>de</strong> turismo, <strong>de</strong> utilizar uma<br />
pressão <strong>de</strong> inflação superior à pressão <strong>de</strong> utilização. Por razões evi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />
segurança, os fabricantes <strong>de</strong> pneumáticos e rodas <strong>de</strong>vem ser consultados para<br />
conhecer as pressões máximas admissíveis. Além disso, é recomendado, para pneus
<strong>de</strong> turismo, a utilização <strong>de</strong> instalações <strong>de</strong> inflação previstas para esses tipos <strong>de</strong><br />
pneumáticos.<br />
(f) Será indispensável utilizar uma câmara <strong>de</strong> ar em montagens <strong>de</strong> pneus sem câmara<br />
sobre rodas com raios (arame), esta sendo perfeitamente estanque ao ar.<br />
(g) Por razões <strong>de</strong> segurança, <strong>de</strong>ve-se sempre utilizar uma câmara <strong>de</strong> ar nova em um<br />
pneu novo « com câmara » e uma válvula nova na ocasião da montagem <strong>de</strong> um pneu<br />
« sem câmara » novo. Caso não exista nenhuma gravação « TUBELESS » ou « SEM<br />
CÂMARA » no flanco do pneu, a montagem <strong>de</strong>sse pneu está prevista com câmara.<br />
(h) Todo pneu « TUBELESS » ou « SEM CÂMARA » <strong>de</strong>verá ser montado em roda estanque.<br />
Os pneus « TUBELESS » ou « SEM CÂMARA » <strong>de</strong> estrutura radial <strong>de</strong>vem ser montados<br />
unicamente em rodas <strong>de</strong> perfil anti <strong>de</strong>talonamento ( <strong>Aros</strong> com Humps).<br />
(i) As práticas variam sensivelmente <strong>de</strong> um país à outro no que se refere a montagem<br />
<strong>de</strong> uma câmara <strong>de</strong> ar em pneus « SEM CÂMARA » ou « TUBELESS », será necessário<br />
verificar as recomendações nacionais, porém <strong>de</strong> toda maneira o fabricante do pneu<br />
<strong>de</strong>verá ser consultado.<br />
• Desmontagem<br />
(a) Antes <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>smontagem <strong>de</strong> um pneu, assegurar-se que ele não apresente<br />
nenhum risco <strong>de</strong> explosão (cortes, feridas, fios ou cabos da carcaça expostos).<br />
(b) A fim <strong>de</strong> evitar perigo no <strong>de</strong>scolamento dos talões, retirar o núcleo da válvula antes<br />
da <strong>de</strong>smontagem para assegurar que o pneumático esteja totalmente <strong>de</strong>sinflado.<br />
As operações montagem e <strong>de</strong>smontagem <strong>de</strong> pneumáticos <strong>de</strong>verão ser sempre confiadas<br />
a especialistas que <strong>de</strong>verão respeitar escrupulosamente as consignas adotadas pelos<br />
fabricantes <strong>de</strong> pneumáticos e construtores <strong>de</strong> veículos.<br />
• Instalação dos Conjuntos Montados no Veículo<br />
(a) Certificar-se <strong>de</strong> que o conjunto pneu/roda é compatível com o sistema <strong>de</strong> fixação<br />
utilizado no veículo antes <strong>de</strong> sua instalação.<br />
(b) In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tipo do veículo, observar a correta sequência <strong>de</strong> aperto das porcas<br />
ou parafusos <strong>de</strong> fixação, indicadas abaixo, obe<strong>de</strong>cendo aos torques <strong>de</strong> aperto<br />
recomendados pelo fabricante do veículo.
(c) Quando utilizar sistema <strong>de</strong> aperto com equipamento pneumático, faz-se necessária<br />
sua aferição periódica por meio <strong>de</strong> torquímetro.<br />
(d) Para obter o melhor <strong>de</strong>sempenho dos pneus, conservando as características<br />
originais <strong>de</strong> comportamento do veículo, seguir as especificações do fabricante do<br />
veículo quanto ao alinhamento das rodas, paralelismo dos eixos, bem como observar<br />
o estado <strong>de</strong> conservação das molas, amortecedores e buchas <strong>de</strong> suspensão.<br />
(e) Na montagem <strong>de</strong> pneus novos no veículo, principalmente quando aplicados no eixo<br />
dianteiro, <strong>de</strong>ve ser feito o balanceamento do conjunto, antes ou após sua intalação,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do tipo <strong>de</strong> balanceadora disponível.<br />
(f) Ocorrendo vibrações em <strong>de</strong>terminadas faixas <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>, em pistas com piso<br />
regular, torna-se necessária nova verificação do balanceamneto dos conjuntos<br />
montados.<br />
• Pressão <strong>de</strong> inflação<br />
É perigoso rodar com pneus abaixo da pressão recomendada em razão da <strong>de</strong>gradação<br />
da dirigibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>terioração do pneu por aquecimento excessivo, e.t.c. Os efeitos da<br />
pressão <strong>de</strong> inflação insuficiente não são necessariamente imediatos. Po<strong>de</strong>rá existir um<br />
intervalo <strong>de</strong> tempo consi<strong>de</strong>rável entre o momento on<strong>de</strong> o pneu foi utilizado com uma<br />
pressão insuficiente e o momento on<strong>de</strong> o pneu se <strong>de</strong>teriora. As pressões <strong>de</strong> inflação (a<br />
frio) que os fabricantes <strong>de</strong> pneus recomendam em suas documentações técnicas, <strong>de</strong>vem<br />
ser consi<strong>de</strong>radas como as mínimas.<br />
A « A.L.AP.A. » formula as seguintes recomendações :<br />
(a) As verificações <strong>de</strong> pressão inclusive do pneu sobressalente (estepe), <strong>de</strong>verão ser<br />
efetuadas com uma periodicida<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> 15 em 15 dias com manômetro<br />
preciso.<br />
(b) As verificações <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong>verão ser efetuadas quando os pneumáticos<br />
estiverem frios. O aumento da pressão durante a rodagem po<strong>de</strong> alcançar ou<br />
mesmo ultrapassar 20% ; é um fenômeno normal previsto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a construção do<br />
pneumático.<br />
(c) Se a rodagem for a gran<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maneira contínua, é recomendado<br />
aumentar em 5psi a pressão a frio, porém, em casos particulares, aumentos <strong>de</strong><br />
pressão superiores po<strong>de</strong>rão ser prescritos pelos fabricantes <strong>de</strong> pneumáticos em<br />
seus documentos técnicos.<br />
(d) Em casos <strong>de</strong> pressões diferentes nos eixos do veículo, os pneus montados no<br />
mesmo eixo <strong>de</strong>verão ter sempre a mesma pressão. Se o estepe for do mesmo<br />
tipo que aqueles que equipam o veículo, sua pressão <strong>de</strong> inflação <strong>de</strong>ve ser<br />
superior em 5psi. da pressão recomendada mais elevada e ser reajustada no<br />
momento da montagem. Para todo pneu estepe ou roda diferente daquela que<br />
equipa o veículo, cunsultar os fabricantes <strong>de</strong> pneumáticos.<br />
(e) A estanqueida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um pneu « TUBELESS/SEM CÂMARA » ou <strong>de</strong> uma « CÂMARA<br />
DE AR » será verda<strong>de</strong>iramente garantida se for utilizado tampa <strong>de</strong> válvula tipo<br />
estanque.<br />
(f) Quando um veículo particular tracionar um reboque, a pressão <strong>de</strong> inflação dos<br />
pneus traseiros, do veículo trator, <strong>de</strong>verá ser majorada <strong>de</strong> acordo com as
ecomendações dos fabricantes <strong>de</strong> pneumáticos, para essa utilização, em função<br />
do aumento <strong>de</strong> carga sobre o engate <strong>de</strong> atrelagem.
• <strong>Aros</strong> e Rodas – Inspeção<br />
Roda é um conjunto formado <strong>de</strong> aro e disco, servindo <strong>de</strong> elemento intermediário entre o<br />
pneu e o veículo. Portanto aro é o elemento anelar on<strong>de</strong> o pneu é montado e disco é o<br />
elemento central que permite a fixação da roda ao cubo do veículo.<br />
É necessário verificar regularmente o estado das rodas e assegurar que elas não<br />
apresentam as bordas ( flange/aba do aro ) <strong>de</strong>formadas . Na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste<br />
ou danos na borda das rodas, é recomendado eliminar todas as rebarbas agudas e<br />
afiadas para evitar uma <strong>de</strong>terioração do pneu por ocasião da montagem ou utilização.<br />
Rodas <strong>de</strong>terioradas ou <strong>de</strong>formadas, ou apresentando bossagens dos furos <strong>de</strong> fixação<br />
trincados ou <strong>de</strong>formados, não po<strong>de</strong>rão ser reparadas ou recolocadas em serviço<br />
<strong>de</strong>vendo ser substituídas por uma peça nova.<br />
Exemplo <strong>de</strong> roda para automóveis<br />
DISCO<br />
ARO<br />
A roda é consi<strong>de</strong>rada um item <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> primeira importância em um veículo.<br />
Dimensões fora das especificações originais, assim como <strong>de</strong>feitos provocados pelo uso,<br />
po<strong>de</strong>m comprometer seriamente a segurança do veículo e <strong>de</strong> seus ocupantes e outros.<br />
Para correta fixação da roda ao cubo é necessário que haja uma perfeita concordância<br />
entre as dimensões das porcas ou parafusos com os furos <strong>de</strong> fixação do disco da roda,<br />
que po<strong>de</strong>m ser esférico ou cônicos.<br />
Ocasionalmente os parafusos do veículo <strong>de</strong>vem ser substituidos para a colocação <strong>de</strong><br />
rodas <strong>de</strong> alumínio. Consulte o fabricante da roda para maiores informações.<br />
Em caso <strong>de</strong> rachaduras ou quaisquer imperfeições como <strong>de</strong>formações, ovalizações ou<br />
empenamento da roda ou componentes, estes não <strong>de</strong>verão se utilizados em serviços,<br />
pois comprometerão seriamente a segurança do veículo e do usuário, <strong>de</strong>vendo ser<br />
substituidos imediato.<br />
Ferrugem e corrosão po<strong>de</strong>m reduzir a espessura do material <strong>de</strong> superfície. Substituir a<br />
roda quando houver corrosão ou excesso <strong>de</strong> oxidação.
Nas rodas para pneus sem camara, verificar atentamente se o aro utilizado é o<br />
recomendado para o uso. O aro <strong>de</strong>ve ser mantido limpo antes da montagem <strong>de</strong> pneus.<br />
Quando uma roda amassar, seja ela <strong>de</strong> Aço ou Alumínio, não é aconselhável o seu<br />
« Desamassamento ». A utilização <strong>de</strong> martelos, torneamento e soldas alteram as<br />
características físicas originais das peças, afetando a segurança do veículo e <strong>de</strong> seus<br />
ocupantes.<br />
As rodas não <strong>de</strong>vem ser reparadas ou recuperadas sob qualquer hipótese. Na dúvida,<br />
consultar o fabricante para maiores esclarecimentos.<br />
ATENÇÃO : Observar atentamente as recomendações sobre aros e rodas, para preservar<br />
a segurança e evitar aci<strong>de</strong>ntes que po<strong>de</strong>m ser graves e até mesmo fatais.<br />
IMPORTANTE :<br />
A maioria dos problemas ligados às rodas estão relacionados à sobrecarga e a<br />
manutençao imprópia.<br />
As rodas danificadas, ou as que possuírem os assentos dos furos <strong>de</strong> fixação<br />
rachados, <strong>de</strong>formados ou <strong>de</strong>sgastados, ou mesmo quando apresentarem quaisquer<br />
tipos <strong>de</strong> rachaduras não <strong>de</strong>vem ser consertadas, nem reutilizadas, sob riscos <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>ntes graves ou fatais.<br />
Da mesma forma, os aros danificados ou trincados jamais <strong>de</strong>verão ser soldados,<br />
porque no local da solda, as tensões residuais provocarão novas rachaduras que<br />
ten<strong>de</strong>rão a aumentar rapidamente com o uso, po<strong>de</strong>ndo provocar aci<strong>de</strong>ntes graves ou<br />
fatais.<br />
Para evitar corrosão, a pintura anti-corrosiva das rodas <strong>de</strong>ve ser sempre verificada na<br />
montagem dos pneus e renovada, se necessário, retirando-se antes toda a ferrugem<br />
encontrada.<br />
Verificar a existência e as condições das porcas e parafusos. Provi<strong>de</strong>nciar os mesmos<br />
no caso <strong>de</strong> eventual falta e substituí-los quando em mau estado.<br />
Na eventual quebra <strong>de</strong> parafuso, substituir também os parafusos vizinhos. Se dois ou<br />
mais estiverem quebrados, substituir todos os parafusos.<br />
Os parafusos ou porcas para fixação da roda <strong>de</strong>vem ser mantidos isentos <strong>de</strong> óleo.<br />
É importante checar se o torque aplicado correspon<strong>de</strong> ao indicado pelo fabricante<br />
do veículo. Excesso <strong>de</strong> torque ou falta <strong>de</strong> torque geram problemas no parafuso e/ou<br />
rodas, comprometendo a segurança do conjunto.<br />
É comum a utilização <strong>de</strong> equipamento automático no aperto das porcas ou<br />
parafusos, <strong>de</strong>vendo os mesmos sempre serem regulados com torque correto.
Recomenda-se efetuar o controle <strong>de</strong> aperto das rodas pelo menos a cada 2000 Km<br />
rodados, utilizando-se o torquímetro.<br />
O ar comprimido utilizado para inflar pneus <strong>de</strong>ve estar isento <strong>de</strong> qualquer umida<strong>de</strong>,<br />
sob pena <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio no conjunto rodante e corrosão. No caso <strong>de</strong> corrosão ou<br />
oxidação acentuada, a roda <strong>de</strong>ve ser retirada <strong>de</strong> uso.<br />
Verificar a existência <strong>de</strong> tampinhas nas válvulas. Provi<strong>de</strong>nciar as que estejam<br />
faltando.<br />
A pressão <strong>de</strong> inflação dos pneus <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a pressão recomendada pelo<br />
fabricante do veículo, para a carga transportada, sob pena <strong>de</strong> comprometer a<br />
segurança da operação e a vida útil da roda e do pneu.<br />
• Avarias dos pneumáticos<br />
É perigoso negligenciar uma ferida em um pneumático.<br />
Se um pneumático apresenta uma ferida visível como uma bolha ou <strong>de</strong>formação, ruptura<br />
ou corte expondo a lona da carcaça ou se é evi<strong>de</strong>nte que o pneu sofreu um impacto<br />
violento contra um obstáculo (por exemplo bordo do meio fio) <strong>de</strong> tal forma que tenha<br />
risco <strong>de</strong> uma ferida interna, o pneu <strong>de</strong>verá, assim que possível, ser <strong>de</strong>smontado e<br />
examinado por um especialista, mesmo se ele estiver intacto exteriormante.<br />
Se a reparação do pneu for necessária e possível, ela <strong>de</strong>verá ser realizada rapidamente<br />
após o inci<strong>de</strong>nte afim <strong>de</strong> evitar <strong>de</strong>terioração suplementar na estrutura do pneu.<br />
Toda reparação <strong>de</strong> um pneumático <strong>de</strong>verá ser confiada à um especialista que <strong>de</strong>verá<br />
assumir a total responsabilida<strong>de</strong>.<br />
A banda <strong>de</strong> rodagem <strong>de</strong> um pneumático é provida <strong>de</strong> um <strong>de</strong>senho em relevo, ou<br />
escultura, on<strong>de</strong> o objetivo é assegurar a a<strong>de</strong>rência otimizada sobre pavimento molhado<br />
ou <strong>de</strong>slizante. Além da escultura da banda <strong>de</strong> rodagem, a estrutura do pneu, a<br />
composição química <strong>de</strong> sua banda <strong>de</strong> rodagem, a composição do revestimento do piso,<br />
as condições meteorológicas, as características mecânicas do veículo, a maneira <strong>de</strong><br />
conduzir e sobretudo a velocida<strong>de</strong>, são importantes fatores <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência do pneu com o<br />
solo. As pesquisas mais recentes confirmam que a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escultura não é o<br />
principal fator <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência.<br />
Esses numerosos fatores e em particular aqueles que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do pneu, torna<br />
praticamente impossível uma <strong>de</strong>finição precisa da profundida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> escultura<br />
compatível com a segurança. Por exemplo, em uma estrada lisa, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação e<br />
em chuva abundante, o motorista <strong>de</strong>ve ter a maior prudência, mesmo se o veículo<br />
estiver equipado com pneus novos. Tudo que po<strong>de</strong> ser afirmado para um dado pneu,<br />
nas condições dadas, é que a a<strong>de</strong>rência sobre um piso diminui progressivamente na<br />
medida em que o pneu se gasta. O motorista <strong>de</strong>ve saber e conseqüentemente reduzir<br />
sua velocida<strong>de</strong> sobre piso molhado. Isso posto, não existe um estado bem <strong>de</strong>finido <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sgaste <strong>de</strong> um pneumático a partir do qual um motorista se encontra diante <strong>de</strong> um<br />
perigo <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrapagem que não existia em um momento anterior.
A « A.L.A.P.A. » estima então que é impossível fixar a priori uma profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
escultura mínima para todos os tipos <strong>de</strong> pneus, profundida<strong>de</strong> mínima abaixo da qual a<br />
condução torna-se perigosa. Os pneus mo<strong>de</strong>rnos são providos <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sgaste na banda <strong>de</strong> rodagem (normalmente 1.6mm.) advertindo o usuário do limite <strong>de</strong><br />
utilização <strong>de</strong> segurança do pneu.<br />
Será entretanto, perigoso que, sob o pretexto que seus pneus não atingiram ainda o<br />
ponto on<strong>de</strong> eles <strong>de</strong>verão ser retirados, o usuário possa pensar em conduzir, sem limitar<br />
sua velocida<strong>de</strong>, com toda segurança, sobre pista molhada. Os condutores <strong>de</strong> veículos<br />
com características esportivas <strong>de</strong>vem estar vigilantes e retirar seus pneus em tempo útil,<br />
tendo em conta as performances possíveis <strong>de</strong>les.<br />
Ressulcagem dos pneumáticos, ranhuras e entalhes suplementares.<br />
• Ranhuras ou lamelisações suplementares.<br />
Essa operação consiste em efetuar ranhuras ou lamelas suplementares na Banda <strong>de</strong><br />
Rodagem do pneu, em geral transversalmente ou em diagonal para dar uma melhor<br />
a<strong>de</strong>rência em solo escorregadio.<br />
Tais ranhuras ou lamelas são aceitáveis à condição que elas não sejam mais profundas<br />
que a escultura original da Banda <strong>de</strong> Rodagem e que o fabricante do pneu tenha dado seu<br />
acordo prévio.<br />
Essa operação <strong>de</strong>verá ser efetuada por especialistas sob sua própria responsabilida<strong>de</strong><br />
tendo em conta as instruções dadas pelos fabricantes <strong>de</strong> pneus em suas documentações<br />
técnicas.<br />
• Ressulcagem ou entalhamento<br />
A ressulcagem ou entalhamento consiste em efetuar, no fundo da escultura, uma escultura<br />
mais profunda que a escultura <strong>de</strong> origem da Banda <strong>de</strong> Rodagem, com o objetivo <strong>de</strong><br />
prolongar a vida do pneu.<br />
A ressulcagem <strong>de</strong> pneus para veículos <strong>de</strong> passeio/turismo não é autorizada.<br />
É necessário ter em conta as legislações nacionais.<br />
Reforma e reparação <strong>de</strong> pneumáticos.<br />
Ao longo <strong>de</strong> sua vida, um pneumático é submetido a uma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> flexões, <strong>de</strong>flexões,<br />
pressões e po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>teriorado <strong>de</strong> diversas maneiras.<br />
Se for previsto reparar ou reformar um pneumático, é essencial que tal trabalho seja<br />
confiado unicamente à empresas competentes.<br />
Após exame cuidadoso, por um especialista, para <strong>de</strong>cidir se a reparação ou a reforma são<br />
possíveis, essas empresas competentes <strong>de</strong>verão tomar a inteira responsabilida<strong>de</strong> do<br />
controle e do trabalho que elas efetuarão no produto.
Envelhecimento dos pneumáticos.<br />
Os pneumáticos envelhecem mesmo se eles não forem utilizados ou forem utilizados<br />
ocasionalmente. Trincas, fissuras da borracha da Banda <strong>de</strong> Rodagem ou dos flancos,<br />
acompanhadas às vezes <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações da carcaça são as manifestações.<br />
Faça verificar seus pneumáticos que apresentam sinais <strong>de</strong> envelhecimento por<br />
especialistas para assegurar que eles estão ainda aptos à rodar.<br />
<strong>Pneus</strong> montados em veículos como trailers, reboques, porta barcos, estacionados<br />
durante longos períodos, terão tendência ao envelhecimento e trincas mais rapidamente que<br />
aqueles que são utilizados e que rodam freqüentemente. De qualquer forma, é importante<br />
aliviar sua carga e protege-los da luz direta.<br />
É necessário ter particular atenção aos pneus estepe. Eles po<strong>de</strong>m ser velhos ou<br />
apresentarem sinais <strong>de</strong> envelhecimento. Nesse caso, é conveniente utilizá-los com<br />
prudência.<br />
Combinações pneus/roda.<br />
Para as combinações pneus/roda autorizadas, consultar o Manual « A.L.A.P.A. »<br />
atualizado.<br />
Para outras combinações pneus/roda, em veículos existentes, consultar os fabricantes<br />
<strong>de</strong> pneus e rodas concernentes.<br />
Consultar os fabricantes <strong>de</strong> aros e rodas para assegurar que eles são resistentes<br />
suficientemente para a utilização visada.<br />
⋙ ⋙ ⋙ Escolha do pneu <strong>de</strong> reposição<br />
Generalida<strong>de</strong>s<br />
Cada veículo possui características mecânicas <strong>de</strong> carga e <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> bem<br />
<strong>de</strong>terminadas e a escolha do pneu está em relação estreita com essas características. Os<br />
construtores <strong>de</strong> veículos e os fabricantes <strong>de</strong> pneus são as únicas autorida<strong>de</strong>s técnicas<br />
competentes nesse domínio. Eles dispõem, em particular, <strong>de</strong> meios, técnicos e<br />
equipamentos que lhes permitem efetuar suas próprias pesquisas e ensaios em numerosas<br />
condições <strong>de</strong> emprego muito variáveis.<br />
Por essa razão, no momento da reposição dos pneumáticos, é indispensável montar<br />
pneus da dimensão e tipo montado no equipamento original ou da dimensão e tipo<br />
recomendado pelos fabricantes <strong>de</strong> pneus e/ou veículos em suas documentações técnicas<br />
oficiais.<br />
Montagens mistas<br />
Todo movimento imprimido ao volante, na condução <strong>de</strong> um veículo, se traduz pela<br />
criação <strong>de</strong> forças laterais que <strong>de</strong>vem ser suportadas pelos pneumáticos. A reação <strong>de</strong> um<br />
pneumático à essas forças laterais varia segundo sua estrutura. Para a intercambiabilida<strong>de</strong>
<strong>de</strong> pneumáticos em um veículo e para evitar modificar as características <strong>de</strong> condução <strong>de</strong>sse<br />
veículo, é necessário ter em conta seu tipo <strong>de</strong> estrutura : radial, diagonal, diagonal cintado.<br />
Por conseguinte, se <strong>de</strong>sejarmos montar pneumáticos <strong>de</strong> estrutura diferente, a<br />
« A.L.A.P.A. » recomenda aplicar a seguinte regra :<br />
Em veículos particulares e seus reboques, NÃO se recomenda montar :<br />
1. Dois pneumáticos <strong>de</strong> estrutura diferente no mesmo eixo.<br />
2. No eixo traseiro pneus diagonais ou diagonais cintados se pneus radiais<br />
estão montados no eixo dianteiro.<br />
3. No eixo traseiro pneus diagonais se pneus diagonais cintados estão<br />
montados no eixo dianteiro.<br />
Po<strong>de</strong>rá contudo ser <strong>de</strong>rrogado temporariamente às disposições acima em caso <strong>de</strong><br />
utilização <strong>de</strong> um pneu estepe. A condução do veículo <strong>de</strong>verá ser então adaptada,<br />
eventualmente, às condições normais em que resultar.<br />
Fica bem claro, que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das recomendações técnicas acima, os<br />
usuários <strong>de</strong>vem, igualmente, estar <strong>de</strong> acordo com suas legislações nacionais.<br />
1. Domínio <strong>de</strong> aplicação<br />
Diretiva A.L.A.P.A. Referente a<br />
Reparação <strong>de</strong> Pneumáticos<br />
Essa diretiva visa estabelecer uma uniformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> reparação <strong>de</strong><br />
pneumáticos e está à disposição das empresas especializadas em reparações <strong>de</strong><br />
pneumáticos e aos técnicos especialistas que efetuam essas reparações.<br />
Essa diretiva não se aplica :<br />
- Aos prudutos selantes*<br />
- Às reparações maiores (com manchão <strong>de</strong> reparação reforçado)<br />
* « Líquidos selantes são produtos que permitem uma reparação temporária em caso <strong>de</strong><br />
perfuração »<br />
Para todo e qualquer tipo <strong>de</strong> reparação em pneumáticos e câmaras <strong>de</strong> ar, consultar<br />
as recomendações que constam nas Normas ABNT e/ou as recomendações do<br />
fabricante dos produtos. (NM 224 e NM 225)
2. Definições<br />
• Manutenção do pneumático<br />
A manutenção do pneumático inclui a reparação e a recolocação em estado <strong>de</strong><br />
rodagem <strong>de</strong> um pneumático, assegurando sua utilização.<br />
• Reparação <strong>de</strong> pneumático<br />
A reparação <strong>de</strong> um pneumático é a eliminação <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> uma ferida ou dano,<br />
com a ajuda <strong>de</strong> materiais e métodos apropriados, visando a utilização sem restrições<br />
do pneumático, tal como previsto na <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> utilização gravada no pneumático.<br />
• Vulcanização a quente<br />
Procedimento <strong>de</strong> aplicação e <strong>de</strong> vulcanização do material <strong>de</strong> reparação por<br />
temperatura e pressão, com temperaturas recomendadas pelo fabricante ou o<br />
fornecedor do material <strong>de</strong> reparação.<br />
• Autovulcanização<br />
Procedimento <strong>de</strong> aplicação e <strong>de</strong> vulcanização do meterial <strong>de</strong> reparação com a<br />
ajuda <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> ligação à temperatura ambiente, conforme recomendações<br />
do fabricante ou do fornecedor do material <strong>de</strong> reparação.<br />
• Material vulcanizável para reparação<br />
Combinação agente principal (haste) – manchão (Plug)<br />
Elemento pré formado, inteiramente em borracha, pré-vulcanizada para<br />
reparação, constituido <strong>de</strong> uma haste <strong>de</strong> preenchimento e <strong>de</strong> uma base.<br />
Manchão <strong>de</strong> reparação<br />
Elemento <strong>de</strong> reparação plana com material reforçado a ser preparado em função<br />
das dimensões e utilizações previstas (utilizado principalmente para reparações<br />
maiores)<br />
Manchão <strong>de</strong> reparação para câmara <strong>de</strong> ar<br />
Elemento <strong>de</strong> reparação plana elástica, inteiramente em borracha.<br />
• Perfuração<br />
Furo ou introdução causado por um objeto pontiagudo, em um pneumático.
3. Diretivas Gerais<br />
3.1 É essencial que o pneumático seja <strong>de</strong>smontado do aro para permitir a inspeção<br />
interior e exterior, assim como a avaliação do dano ou ferida.<br />
3.2 Antes da reparação é necessário <strong>de</strong>cidir se a reparação é conveniente e se o<br />
pneumático po<strong>de</strong>rá novamente ser utilizado sem restrições. É também<br />
importante julgar o estado geral do pneumático fora da zona a reparar. As<br />
recomendações do fabricante do pneumático <strong>de</strong>verão ser levadas em conta.<br />
3.3 Os métodos e materiais a serem utilizados <strong>de</strong>verão ser escolhidos em função da<br />
dimensão e da natureza da ferida ou dano. As recomendações do fabricante do<br />
material <strong>de</strong> reparação <strong>de</strong>verão ser respeitadas, assim como as recomendações<br />
concernentes à compatibilida<strong>de</strong> dos materiais utilizados <strong>de</strong>verão ser levadas em<br />
conta.<br />
3.4 A superfície a ser reparada <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>scoberta e limpa com a ajuda <strong>de</strong><br />
ferramentas apropriadas.<br />
3.5 Um pneumático sem câmara <strong>de</strong> ar (tubeless) não po<strong>de</strong>rá ser consi<strong>de</strong>rado<br />
« reparado » se nele for colocado uma câmara <strong>de</strong> ar. Nesse caso, somente a<br />
utilização <strong>de</strong> uma câmara <strong>de</strong> ar não é autorizado.<br />
3.6 Após a reparação <strong>de</strong> um pneumático com câmara <strong>de</strong> ar, cuidar para que a<br />
superfície reparada em contato com a câmara <strong>de</strong> ar esteja lisa.<br />
4. Reparação <strong>de</strong> um pneumático próximo da Banda <strong>de</strong> Rodagem, dos ombros ou do flanco.<br />
As recomendações do fabricante do pneumático <strong>de</strong>vem ser levadas em consi<strong>de</strong>ração.<br />
Para os métodos <strong>de</strong> reparação, estar conforme as instruções do fabricante do<br />
material <strong>de</strong> reparação.<br />
Levar em conta as circunstâncias particulares seguintes :<br />
• Pneumáticos para veículos Passeio<br />
Reparar as perfurações na Banda <strong>de</strong> Rodagem utilizando <strong>de</strong> preferência uma<br />
combinação PLUG (Haste, base). Salvo autorização do fabricante do pneumático, o<br />
diâmetro máximo autorizado na base da ferida, após preparação para reparação é <strong>de</strong><br />
4mm.<br />
Toda reparação <strong>de</strong> perfuração na região dos ombros, flancos ou talões são críticas.<br />
Consultar as instruções do fabricante do pneumático concernente. As reparações <strong>de</strong><br />
borracha não são permitidas na região do talão se a ferida tornar exposta a estrutura<br />
do pneumático. As reparações na zona dos talões dos pneumáticos sem câmara <strong>de</strong><br />
ar (tubeless) não são autorizadas.
• Pneumáticos para veículos utilitários leves ; Li ≤ 121<br />
Reparar as perfurações na Banda <strong>de</strong> Rodagem utilizando <strong>de</strong> preferência uma<br />
combinação PLUG (haste, base). Salvo autorização do fabricante do pneumático, o<br />
diâmetro máximo autorizado na base da ferida, após preparação para reparação é <strong>de</strong><br />
6mm.<br />
Toda reparação <strong>de</strong> perfuração na região dos ombros, flancos ou talões são críticas.<br />
Consultar as instruções do fabricante do pneumático concernente. As reparações <strong>de</strong><br />
borracha não são permitidas na região dos talão se a ferida tornar exposta a<br />
estrutura do pneumático. As reparações na zona dos talões dos pneumáticos sem<br />
câmara <strong>de</strong> ar (tubeless) não são autorizadas.<br />
RODÍZIO DE PNEUS<br />
OBJETIVO : Igualar a velocida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>sgaste dos pneus em relação aos eixos<br />
on<strong>de</strong> foram montados maximizando sua vida útil e não corrigir formas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sgastes irregulares. Consulte o fabricante do pneumático e do veículo para<br />
esclarecimentos <strong>de</strong> como efetuar o rodízio.
Principais Causas dos<br />
Danos<br />
Desgastes e<br />
Deteriorações<br />
Prematuras dos <strong>Pneus</strong> <strong>de</strong><br />
Passeio e Camionetas
Desgaste Regular Rápido<br />
Dizemos que um <strong>de</strong>sgaste é “REGULAR RÁPIDO” quando o<br />
rendimento quilométrico do pneumático é consi<strong>de</strong>rado baixo, tendo como causa<br />
principal as condições <strong>de</strong> utilização e não as anomalias mecânicas do veículo.<br />
As causas <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>sgaste po<strong>de</strong>m ser:<br />
◊ Estado, perfil e traçado das rodovias, em circuitos sinuosos como serra, o<br />
<strong>de</strong>sgaste po<strong>de</strong> ser duas vezes mais rápido;<br />
◊ Velocida<strong>de</strong> e estilo <strong>de</strong> condução;<br />
◊ Potência do veículo;<br />
◊ Pneu adaptado ao tipo <strong>de</strong> utilização.
Desgaste Anormal Rápido<br />
Causas mais freqüentes:<br />
Paralelismo incorreto das rodas dianteiras ou traseiras.<br />
Esse <strong>de</strong>sgaste é i<strong>de</strong>ntificado pelas estrias visíveis na totalida<strong>de</strong> da Banda <strong>de</strong><br />
Rodagem e rebarbas mais ou menos pronunciadas em um dos lados das arestas da<br />
escultura, provocadas pelo arrasto do pneu sobre o solo.<br />
Geralmente se manifesta por um <strong>de</strong>sgaste mais rápido dos pneus, mais<br />
acentuado em um <strong>de</strong>les.<br />
Conselhos:<br />
Controlar e corrigir o paralelismo entre rodas. Nessa correção, consi<strong>de</strong>rar tanto a<br />
forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste dos pneus quanto as características próprias do veículo,<br />
obe<strong>de</strong>cendo as especificações do fabricante do veículo.<br />
paralelismo incorreto dos pneumáticos, dianteiros ou traseiros.<br />
paralelismo incorreto entre eixos.<br />
Caracterizado por REBARBAS
Desgaste crescente <strong>de</strong> um lado a outro<br />
Causas mais freqüentes::<br />
Po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>:<br />
Uma cambagem excessiva, positiva ou negativa;<br />
Uma flexão exagerada do eixo provocada por sobrecarga.<br />
Conselhos:<br />
Corrigir as anomalias mecânicas <strong>de</strong>tectadas;<br />
Evitar sobrecargas.<br />
CAMBER NEGATIVO CAMBER POSITIVO<br />
Não apresenta rebarbas
Causas mais freqüentes:<br />
Desgaste arredondado nas bordas<br />
◊ Pressão <strong>de</strong> inflação não adaptada às condições <strong>de</strong> utilização.<br />
◊ Pressão insuficiente.<br />
Desgaste acentuado nos ombros
Causas mais freqüentes:<br />
Desgaste central<br />
◊ Pressão <strong>de</strong> inflação não adaptada às condições <strong>de</strong> utilização.<br />
◊ Pressão excessiva.<br />
Desgaste acentuado no centro
Desgaste localizado provocado por bloqueio do pneumático (Frenagem)<br />
Esse <strong>de</strong>sgaste po<strong>de</strong> se localizar em uma ou várias zonas, po<strong>de</strong>ndo se<br />
apresentar com aspecto liso, com arrancamentos <strong>de</strong> borracha ou uma superfície<br />
com sinais <strong>de</strong> agressão no sentido <strong>de</strong> rodagem.<br />
Causas mais freqüentes:<br />
◊ Anomalias no sistema <strong>de</strong> freios.<br />
◊ Ponto duro no tambor <strong>de</strong> freio.<br />
◊ Travamento das rodas durante uma frenagem.<br />
Conselhos:<br />
◊ Verificar e caso necessite, reparar o mecanismo <strong>de</strong> freio.<br />
◊ Evitar bloqueio das rodas durante a frenagem.<br />
Observação:<br />
Essas avarias são <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamentos dos pneumáticos sobre o<br />
piso, tendo como causa o bloqueio das rodas.<br />
Esse <strong>de</strong>sgaste é mais acentuado nos pneus montados em eixos que suportam<br />
menos carga no momento da frenagem (transferência <strong>de</strong> carga), nas rodas dianteiras<br />
<strong>de</strong> veículos que possuem “ABS” somente nas rodas traseiras ou em veículos<br />
apresentando avarias do sistema <strong>de</strong> freios.<br />
Aspecto liso ou com arrancamentos <strong>de</strong> borracha.<br />
Sinais <strong>de</strong> arrastamento no sentido <strong>de</strong> rodagem
Desgaste em ondas, oblíquos, facetas, etc...<br />
Esses <strong>de</strong>sgastes, em princípio, difíceis <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>finidos, po<strong>de</strong>m ter suas<br />
origens na flutuação do pneumático em conseqüência <strong>de</strong>:<br />
◊ Desregulagens ou folgas nos órgãos da suspensão ou direção;<br />
◊ Desequilibragem dos conjuntos rodantes;<br />
◊ Montagens incorretas;<br />
◊ Paralelismo entre rodas incorreto;<br />
◊ Anomalias no funcionamento <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> freios;<br />
◊ Pressão <strong>de</strong> inflação baixa.<br />
◊ Geminados ( rodado duplo) incorretos em caminhonetas.<br />
Conselhos:<br />
◊ Verificar e eventualmente reparar os sistemas <strong>de</strong> suspensão, direção e<br />
freios;<br />
◊ Verificar a montagem e equilibragem;<br />
◊ Respeitar a pressão recomendada;<br />
◊ Efetuar o rodízio dos pneus para evitar que os <strong>de</strong>sgastes se agravem.<br />
Desgastes difíceis <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>finidos
Separação entre lonas no topo (Banda <strong>de</strong> Rodagem)<br />
Essas separações, localizadas ou generalizadas, têm normalmente como<br />
causa um aquecimento excessivo.<br />
As principais causas são:<br />
◊ Rodagem com pressões insuficientes ou sobrecarga;<br />
◊ Pneumático não adaptado às condições <strong>de</strong> utilização.<br />
◊ Cortes, feridas ou danos aci<strong>de</strong>ntais atingindo as lonas <strong>de</strong> topo<br />
Uma utilização com pressão baixa ou sobrecarga, produz flexões anormais<br />
importantes e irreversíveis, provocando um aquecimento excessivo da<br />
Banda <strong>de</strong> Rodagem do pneumático, dando origem a separações entre as<br />
lonas <strong>de</strong> topo e seus componentes.<br />
Conselhos:<br />
◊ Utilizar dimensão e tipo <strong>de</strong> pneumático a<strong>de</strong>quado à condição <strong>de</strong> utilização;<br />
◊ Jamais retirar pressão <strong>de</strong> um pneumático quente;<br />
◊ Respeitar a pressão a<strong>de</strong>quada em função da carga e velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
utilização, aten<strong>de</strong>ndo as recomendações dos fabricantes do veículo e<br />
pneumático.
DETERIORAÇÃO DA BORRACHA<br />
Os hidrocarbonetos, solventes, óleos combustíveis e lubrificantes , ácidos<br />
graxos, graxas lubrificantes e outros ácidos, em contato mais ou menos<br />
prolongado com a borracha, facilitam a modificação <strong>de</strong> sua natureza. A<br />
borracha po<strong>de</strong>rá inchar, esbranquiçar, tornar-se pegajosa, viscosa etc...<br />
Conselhos:<br />
◊ Evitar contato com lubrificantes, solventes, etc.; assim como estacionar em<br />
solos impregnados com poluentes tais como: graxa, gasolina, óleo diesel,<br />
etc...<br />
◊ Na montagem, utilizar exclusivamente o lubrificante aconselhado pelo<br />
fabricante do pneumático.
Deterioração da Borracha<br />
Bolsa <strong>de</strong> Ar Aberta ou Não – Flanco ou Talão<br />
Trata-se <strong>de</strong> uma infiltração <strong>de</strong> ar, sob pressão, que atravessa o<br />
estanque/liner interno do pneumático, alojando-se entre a borracha pós liner e a<br />
lona carcaça, tendo como causa:<br />
◊ Montagem em “Tubeless” (sem câmara <strong>de</strong> ar) <strong>de</strong> um pneumático<br />
construído para ser montado obrigatoriamente com câmara “Tube Type”;<br />
◊ Degeneração do revestimento interno (liner) do pneumático “Tubeless”<br />
ocasionado na montagem, provocado por golpe <strong>de</strong> alavanca ou máquina<br />
<strong>de</strong> montagem ou durante a rodagem (perfuração aci<strong>de</strong>ntal, reparação em<br />
mau estado, etc...)<br />
◊ Respeitar as consignas <strong>de</strong> reparação<br />
Essas perfurações permitem que o ar, sob pressão, penetre até os cabos da<br />
carcaça, sendo canalizado até a extremida<strong>de</strong> do retorno da lona carcaça,<br />
flanco ou região dos ombros. O ar, sob pressão, se acumula, ocasionando<br />
uma separação pontual ou generalizada que se traduz por bolhas,<br />
inicialmente ou por rupturas, posteriormente.<br />
Conselhos:<br />
◊ Evitar danos nos talões durante a montagem;<br />
◊ Não provocar danos no revestimento interno (liner) do pneumático durante<br />
a montagem ou rodagem;<br />
◊ Respeitar o tipo <strong>de</strong> montagem, com ou sem câmara. (TUBELESS ou<br />
TUBE TYPE).<br />
◊ Reparações ou quaisquer outras intervenções externa ou interna no<br />
pneumático <strong>de</strong>verá ser confiada à profissionais competentes.
Corte no Flanco<br />
Um corte no flanco po<strong>de</strong> não ter conseqüências imediatas, porém é<br />
possível que se agrave progressivamente até a ruptura da carcaça.<br />
Conselho:<br />
Reparar todos os cortes para evitar sua progressão.
Ruptura por Choque<br />
Uma flexão excessiva, provocada pela <strong>de</strong>formação do pneumático, ao se<br />
chocar contra um obstáculo, po<strong>de</strong> ocasionar rupturas localizadas da lona<br />
carcaça. As conseqüências <strong>de</strong> um choque po<strong>de</strong>m não se manifestar <strong>de</strong> forma<br />
imediata, tampouco serem visíveis externamente. As constantes flexões da<br />
carcaça, durante a rodagem, agravam o dano que po<strong>de</strong>rá se manifestar<br />
externamente por uma <strong>de</strong>formação localizada e internamente por uma ou mais<br />
rupturas ou cortes da lona carcaça po<strong>de</strong>ndo ocasionar perda lenta ou súbita <strong>de</strong><br />
pressão. A compressão do pneumático po<strong>de</strong> ser tal que o flanco é espremido<br />
entre o obstáculo e a borda do aro<br />
Aro<br />
Obstáculo
Deterioração da Carcaça<br />
Em toda rodagem, a pressão insuficiente produz flexões exageradas do<br />
pneu e como conseqüência um aquecimento anormal.<br />
Esse aquecimento po<strong>de</strong> ser causado entre outros motivos por <strong>de</strong>teriorações que<br />
variam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> atritos ou <strong>de</strong>sagregamentos do revestimento interior (liner) até o<br />
<strong>de</strong>slocamento total da carcaça.<br />
Conselhos:<br />
◊ Na montagem “Tubeless” (sem câmara), assegurar-se da perfeita<br />
estanqueida<strong>de</strong> do conjunto pneumático (pneu, válvula e roda)<br />
◊ Na montagem “Tube type” (com câmara) , verificar:<br />
- que a câmara correspon<strong>de</strong> à dimensão do pneu;<br />
- o posicionamento correto da câmara;<br />
- a ausência <strong>de</strong> ar entre a câmara <strong>de</strong> ar e o pneu;<br />
◊ Verificar com regularida<strong>de</strong> a pressão dos pneus.<br />
Atenção:<br />
Uma pressão insuficiente po<strong>de</strong> passar <strong>de</strong>sapercebida pelo motorista. As<br />
anomalias <strong>de</strong> comportamento resultantes po<strong>de</strong>m agravar-se pelas condições<br />
<strong>de</strong> utilização (perfil da estrada, estado do piso, etc.) ou as características do<br />
veículo.<br />
Ex.: Uma direção hidráulica impe<strong>de</strong>, na maioria das vezes, que um pneu<br />
dianteiro com baixa pressão em um dos lados do veículo seja notado pelo<br />
motorista.
Deterioração dos talões durante a montagem ou <strong>de</strong>smontagem<br />
As dificulda<strong>de</strong>s que surgem durante a montagem ou <strong>de</strong>smontagem estão<br />
principalmente ligadas a um método ou ferramentas ina<strong>de</strong>quadas.<br />
Ferramentas ou máquinas não apropriadas ou mal utilizadas po<strong>de</strong>m<br />
provocar:<br />
- Deformações ou ruptura dos aros;<br />
- Deterioração dos talões originando infiltrações ou perdas <strong>de</strong> pressão.<br />
Uma pressão elevada po<strong>de</strong> provocar a ruptura do aro do talão.<br />
A montagem <strong>de</strong> um pneu em uma roda não apropriada à dimensão po<strong>de</strong><br />
originar também rupturas do aro do talão.<br />
Conselhos:<br />
◊ Assegurar-se <strong>de</strong> que os elementos a montar (pneu, roda e câmara) se<br />
correspon<strong>de</strong>m;<br />
◊ Realizar a montagem e/ou a <strong>de</strong>smontagem seguindo métodos<br />
aconselhados pelo fabricante;<br />
◊ Utilizar material (alavancas, máquinas, etc.) em bom estado e adaptado ao<br />
trabalho a efetuar.