CSP25/4 - The Pan American Health Organization
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CE122/FR (Port.)<br />
Página 13<br />
documento de OEP não deve ser encarado como um documento de programação e,<br />
portanto, não deve conter metas específicas ou cifras orçamentárias. A intenção é<br />
proporcionar orientações gerais para as atividades da Secretaria. Assim, embora as metas<br />
possam ser refinadas e esclarecidas, não devem ser excessivamente específicas. O<br />
Dr. Alleyne expressou sua satisfação aos Estados membros por suas valiosas<br />
contribuições, que ajudaram a produzir um documento que proporciona diretrizes claras<br />
para o programa de cooperação técnica da Organização nos próximos quatro anos.<br />
O Comitê Executivo adotou a Resolução CE122.R4.<br />
População e Saúde Reprodutiva (Documento CE122/11)<br />
A apresentação desse tema foi feita por Carol Collado (Coordenadora do<br />
Programa de Saúde Familiar e População, OPAS), que descreveu a função da OPAS e a<br />
estratégia defendida pela Organização na área da saúde reprodutiva. Como parte essencial<br />
da saúde e desenvolvimento humano, a saúde reprodutiva estava diretamente vinculada à<br />
missão da OPAS. A estrutura para as atividades da Organização nessa área inclui as<br />
diversas políticas e planos de ação sobre população, saúde reprodutiva, planejamento<br />
familiar e mortalidade materna adotados na última década pelos órgãos dirigentes. Além<br />
disso, a OPAS tem o mandato de apoiar e promover as decisões internacionais adotadas<br />
na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (ICPD), a Quarta<br />
Conferência Mundial sobre a Mulher, e outras conferências. Além do mais, a visão global<br />
que a Organização tem da Região e sua longa relação com os países e instituições a<br />
transformam num catalisador ideal para ajudar os países a adotar uma visão integrada da<br />
saúde reprodutiva que promova a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável.<br />
Nos 30 anos em que a OPAS vem atuando na área da saúde reprodutiva,<br />
ocorreram muitas mudanças, tanto em termos práticos quanto conceptuais. Uma das<br />
mudanças mais importantes foi a adoção de uma nova definição de saúde reprodutiva na<br />
ICPD em 1994. De acordo com essa definição, a saúde reprodutiva é um processo<br />
permanente e parte integral do desenvolvimento humano. Essa mudança conceptual, junto<br />
com o surgimento de novos problemas diretamente vinculados a uma saúde reprodutiva<br />
deficiente, exigia uma nova abordagem por parte da OPAS e dos Estados membros para<br />
promover e melhorar a saúde reprodutiva da população da Região.<br />
O enfoque proposto no documento é holístico, multisetorial e orientado para o<br />
desenvolvimento humano e a responsabilidade social. Incorpora um foco biopsicosocial,<br />
uma abordagem de ciclo vital e uma perspectiva de gênero, e leva em conta os fatores<br />
culturais que influenciam as práticas de saúde reprodutiva. O documento propõe várias<br />
estratégias e prioridades para guiar as atividades dos países e as atividades da OPAS com<br />
os países, e descreve os resultados que a Secretaria acredita que seriam obtidos com