CSP25/4 - The Pan American Health Organization
CSP25/4 - The Pan American Health Organization
CSP25/4 - The Pan American Health Organization
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
CE122/FR (Port.)<br />
Página 31<br />
Um número cada vez maior de países da Região está utilizando a vacina contra<br />
sarampo, cachumba e rubéola. A OPAS incentivou todos os países a incorporar a vacina<br />
contra rubéola em seus programas de imunização, visando a eliminar a rubéola e a<br />
síndrome congênita de rubéola como problemas de saúde pública na Região. Do mesmo<br />
modo, a vacina contra hepatite B foi introduzida em áreas de alto risco em vários países<br />
da América Latina e Caribe. Quanto à febre amarela, foram notificados casos<br />
principalmente nos países da bacia amazônica, embora outros países estejam em risco. A<br />
Organização estava trabalhando com esses países para despertar a conscientização acerca<br />
da importância de incorporar a vacina contra febre amarela nos programas de imunização<br />
em áreas de alto risco.<br />
Em conclusão, o Dr. de Quadros assinalou que uma série de novas vacinas estaria<br />
disponível no futuro relativamente próximo. Reconheceu que as novas vacinas certamente<br />
seriam caras, mas recomendou que as autoridades de saúde nos países considerassem os<br />
substanciais benefícios e eficácia em função do custo dos programas de vacinação ao<br />
tomar decisões sobre os recursos financeiros a serem dedicados a esta área.<br />
O Comitê Executivo expressou satisfação com os resultados positivos dos<br />
esforços de vacinação na Região e destacou a necessidade de manter o compromisso com<br />
os programas de vacinação — particularmente em face das tendências à descentralização e<br />
reforma da saúde — para manter os bons resultados obtidos até agora. Vários delegados<br />
informaram sobre os programas de vacinação e outros serviços primários de saúde<br />
destinados a controlar doenças preveníveis por vacinas em seus países. Quanto ao<br />
financiamento dos programas de imunização, um delegado assinalou que o fundo rotativo<br />
da OPAS era “um segredo bem guardado” que deveria ser divulgado. Mencionou-se a<br />
ação conjunta entre a OPAS e organismos multilaterais como o Banco Mundial como<br />
outra possibilidade de preencher as lacunas de financiamento. Sugeriu-se a cooperação<br />
entre países para produzir vacinas a baixo custo como meio de lidar com o crescente custo<br />
das novas vacinas. Vários delegados destacaram que as doenças infecciosas são<br />
transfronteiriças e assinalaram a necessidade de cooperação regional, especialmente em<br />
vigilância, para detectar e controlar os casos importados.<br />
O Dr. de Quadros concordou que uma ação rápida era essencial para interromper a<br />
transmissão de doenças como sarampo quando se detectavam casos importados e reiterou<br />
a necessidade de campanhas de acompanhamento para assegurar a imunização de todas as<br />
pessoas suscetíveis. Quanto aos comentários sobre descentralização e reforma do setor da<br />
saúde, informou que em seis países observou-se um impacto negativo sobre a vigilância<br />
epidemiológica, principalmente devido a falta de controles apropriados no âmbito do<br />
governo central. Também assinalou que se havia sugerido que a cobertura de vacinação e<br />
os indicadores de vigilância fossem utilizados para medir o impacto da descentralização e<br />
reforma da saúde. Concordou que a questão do financiamento das vacinas recombinantes