plano de governo - Fabio Feldmann
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6<br />
uM PlEBISCItO PArA<br />
DECIDIr SOBrE A<br />
INStAlAçãO DE uSINAS<br />
NuClEArES EM SãO<br />
PAulO.<br />
As usinas nucleares<br />
no mundo todo<br />
produzem menos<br />
energia do que as<br />
formas renováveis e<br />
sua participação na<br />
matriz energética<br />
mundial irá <strong>de</strong>cair na<br />
próxima década.<br />
DIRETRIZES PARA PRogRAmA DE govERno DA cAnDIDATuRA DE FAbIo FElDmAnn PARA o ESTADo DE São PAulo<br />
Defen<strong>de</strong>mos igualmente um plebiscito para <strong>de</strong>cidir sobre a instala-<br />
ção <strong>de</strong> usinas nucleares em São Paulo. Precisamos <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />
produção <strong>de</strong> energia que seja capaz <strong>de</strong> atuar contra as mudanças climáticas,<br />
baseado em energia renovável e que seja eficiente. Atualmente, as usinas nucleares<br />
no mundo todo produzem menos energia do que as formas renováveis<br />
e sua participação na matriz energética mundial irá <strong>de</strong>cair na próxima década.<br />
Construir novas usinas nucleares não irá contribuir <strong>de</strong> forma significativa para<br />
reduzir as emissões <strong>de</strong> gases <strong>de</strong> efeito estufa: usinas nucleares custam caro,<br />
produzem lixo radioativo e apresentam riscos reais <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte. O investimento<br />
em novas usinas nucleares no Brasil significará um <strong>de</strong>sperdício dos recursos<br />
que serão necessários para <strong>de</strong>senvolver novas fontes <strong>de</strong> energia que po<strong>de</strong>rão<br />
contribuir para diminuir o ritmo das mudanças climáticas.<br />
Exempo 3: alternativas ao rodoviarismo<br />
O PT e o PSDB disputam críticas atrasadas sobre o sistema rodoviário. O PT diz que as estradas foram<br />
privatizadas e que o pedágio está caro. Sugerem que o uso das estradas <strong>de</strong>ve ser bancado pela<br />
maioria dos contribuintes que não as usam. O PSDB respon<strong>de</strong> que as estradas fe<strong>de</strong>rais estão mal<br />
conservadas e inseguras. Todos favorecem o aumento da produção <strong>de</strong> automóveis como mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento. É essa a solução?<br />
Há alternativas inteligentes para isso. Para o transporte, somos favoráveis a outros modais,<br />
como o ferroviário e hidroviário. Somos favoráveis ao transporte coletivo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />
e ao transporte não motorizado (como bicicletas) com segurança e conforto.<br />
Para o transporte rodoviário, somos favoráveis ao princípio do usuário pagador, mas vamos renegociar<br />
legalmente os contratos <strong>de</strong> concessão e os valores dos pedágios. Precisamos aprimorar o sistema <strong>de</strong><br />
cobrança com o objetivo <strong>de</strong> tarifar por quilômetro rodado. Não <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos quebras <strong>de</strong> contrato, mas<br />
as novas concessões e privatizações <strong>de</strong> rodovias feitas pelo nosso <strong>governo</strong> adotarão novas bases <strong>de</strong><br />
cálculo e novas tecnologias <strong>de</strong> tarifação que permitam cobrar proporcionalmente ao uso. Esse mesmo<br />
critério adotaremos na revisão do Imposto sobre a Proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Veículos Automotores, o IPVA. Tributar<br />
a proprieda<strong>de</strong> nos parece menos importante do que tributar o uso do automóvel, o que hoje é possível<br />
<strong>de</strong>vido às novas tecnologias <strong>de</strong> monitoramento do trânsito. Vamos nos empenhar para modificar a<br />
Legislação Fe<strong>de</strong>ral e o sistema atual <strong>de</strong> tributação <strong>de</strong> veículos. Além <strong>de</strong> melhorar o sistema <strong>de</strong> cobrança<br />
pelo uso das estradas teremos coragem <strong>de</strong> quebrar o mo<strong>de</strong>lo baseado no transporte rodoviário.