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8. Estudo da não-idealidade da fase líquida

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<strong>8.</strong>4 <strong>Estudo</strong> <strong>da</strong> <strong>não</strong>-ideali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>fase</strong> líqui<strong>da</strong><br />

fˆ<br />

a i = ( 8-10 )<br />

f<br />

i<br />

ref<br />

i<br />

O estado de referência mais comumente adotado é o composto puro nas mesmas<br />

condições de pressão e temperatura e no mesmo estado de agregação, mas existem<br />

outros estados de referência possíveis e, em alguns momentos, pode ser necessário<br />

adotá-los.<br />

<strong>8.</strong>2.2. A convenção simétrica<br />

Denomina-se convenção simétrica a utilização do estado de referência para ca<strong>da</strong><br />

composto como o composto puro no mesmo estado de agregação, temperatura e pressão<br />

<strong>da</strong> mistura. Essa convenção é útil quando todos os componentes podem estar presentes<br />

em to<strong>da</strong> faixa de concentrações, como ocorre em quase to<strong>da</strong>s as misturas líqui<strong>da</strong>s<br />

estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s anteriormente. Nesse caso, a ativi<strong>da</strong>de relaciona-se ao potencial químico por<br />

meio de:<br />

ln a<br />

i<br />

µ ˆ i(<br />

T , P,<br />

x ) − µ i(<br />

T , P )<br />

=<br />

RT<br />

( 8-11 )<br />

Se for proposta uma expressão para a variação <strong>da</strong> energia de Gibbs devi<strong>da</strong> à<br />

mistura, a ativi<strong>da</strong>de poderá ser obti<strong>da</strong> simplesmente por meio de:<br />

ln a<br />

i<br />

⎛ ∂∆<br />

mis G ⎞<br />

=<br />

RT ⎜<br />

n ⎟<br />

⎝ ∂ i ⎠<br />

1<br />

T , P , n j ≠i<br />

Pela definição de energia de Gibbs, tem-se que:<br />

( 8-12 )<br />

∆ = ∆ H − T∆<br />

S<br />

( 8-13 )<br />

misG<br />

mis<br />

mis<br />

Pode-se observar que variações na energia de Gibbs devi<strong>da</strong>s à mistura podem ser<br />

devi<strong>da</strong>s a dois principais fatores: fatores entálpicos (ou energéticos) e fatores entrópicos.<br />

Fatores entálpicos são usualmente relacionados à energia libera<strong>da</strong> ou absorvi<strong>da</strong> pelas<br />

moléculas devido à diferença entre as interações intermoleculares (forças de van der<br />

Waals, ligações de hidrogênio). Fatores entrópicos se ligam à maneira como as<br />

moléculas se organizam nos compostos puros e na mistura: quanto mais aleatoriamente<br />

as moléculas se distribuem, maior é a entropia. Também a variação na entropia está<br />

liga<strong>da</strong> às ligações intermoleculares: uma diminuição nas interações intermoleculares<br />

comumente leva a uma maior dispersão <strong>da</strong>s moléculas, e, portanto, a uma maior<br />

entropia. Desse modo, uma mistura entre etanol e n-hexano é entalpicamente

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