Os japoneses e a teicultura no município de Registro-SP - PGE/UEM
Os japoneses e a teicultura no município de Registro-SP - PGE/UEM
Os japoneses e a teicultura no município de Registro-SP - PGE/UEM
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Com relação ao quadro <strong>de</strong> funcionários, ainda permanecem casos em que a mão <strong>de</strong><br />
obra é familiar, e os empregados acabam sendo rotativos, e pagos por empreitadas. Apenas o<br />
produtor B registra seus funcionários, porque além da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chá, ainda conta com<br />
serviços <strong>de</strong> mecânica e fabricação <strong>de</strong> maquinários para o chá. <strong>Os</strong> produtores A e C, contratam<br />
diaristas rurais. O produtor B é responsável por 280 toneladas <strong>de</strong> chá preto beneficiado na<br />
fábrica Amaya, que teve nessa safra um total beneficiado <strong>de</strong> 880 toneladas. Sua produção foi<br />
responsável por 32% do total produzido pela fábrica.<br />
3.5. Perspectiva da <strong>teicultura</strong><br />
Quando perguntados sobre as expectativas do chá para o futuro, uma parte dos<br />
produtores preten<strong>de</strong> não continuar, estão <strong>de</strong>sestimulados com os preços. Embora não estejam<br />
muito otimistas, alguns produtores estão buscando se adaptar às exigências da Rainforest<br />
Allliance, para certificar o chá. Algumas áreas sofrerão redução pois estão próximas <strong>de</strong> corpo<br />
d’água. A certificação elevará o valor do preço pago por quilo <strong>de</strong> folha ver<strong>de</strong> (in natura).<br />
<strong>Os</strong> três produtores apresentam em comum as insatisfações com a atual eco<strong>no</strong>mia da<br />
<strong>teicultura</strong>; o mercado não tem reagido, e a <strong>no</strong>va política <strong>de</strong> certificação do chá, com<br />
compensações, não foi suficiente para animar os agricultores. Do contrário, não foi bem vista<br />
por alguns que viam na perda da área <strong>de</strong> produção, na melhoria das condições <strong>de</strong> trabalho, um<br />
empecilho para aumentar a produção e consequentemente o lucro.<br />
O quadro 9, apresenta as condições <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> arrendatários, que continuam na<br />
prática agrícola do chá, segundo eles, como único meio <strong>de</strong> sobrevivência.<br />
95