Marisa Valladares - Uninove
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No início de 1974 a 1988, em média eram 20 alunos, pois houve ano em que haviam<br />
32 alunos (1975, 1977) por turma. Até a contratação de outro professor, eu atendia<br />
as duas práticas I e II [...] simultaneamente, por semestre [...] depois da contratação<br />
do outro professor, os alunos passavam por ele na Prática I e vinham para mim na<br />
Prática II. Depois passaram a ficar comigo na Prática I e II. A partir de 1989 até<br />
1996, passamos a ter 12 alunos por turma.<br />
(Professor A – Estágio Supervisionado – UFES)<br />
Nos anos iniciais da organização acadêmica em regime de créditos nas disciplinas,<br />
ocorreu um aumento de alunos nas turmas de Prática de Ensino, uma vez que não<br />
havia nenhum pré-requisito para ingresso dos alunos nas disciplinas pedagógicas.<br />
Assim, os alunos, estimulados pela carência de professores na educação básica,<br />
ainda nos primeiros períodos do curso, matriculavam-se na Prática de Ensino, sem<br />
nenhuma base do conhecimento geográfico e por isso causavam dificuldades no<br />
desenvolvimento da prática. Isso se tornava um fator complicador porque o espaço<br />
do estágio era o mesmo no qual havia trabalhado com alunos do ginásio e eles,<br />
muitas vezes, confrontavam o que os licenciandos desenvolviam em suas aulas com o<br />
que havia sido ensinado quando era professora do ginásio ou do ensino médio,<br />
percebendo o despreparo dos estagiários.<br />
Após afastamento para qualificação regras novas valiam para funcionamento da<br />
Prática de Ensino: as turmas já estavam estabelecidas em doze alunos; havia um<br />
convênio com a Secretaria Municipal de Vitória que propiciava como espaço de<br />
estágio as escolas da rede de ensino, em especial na Escola criada no antigo espaço<br />
da Faculdade de Engenharia, em Maruípe. À esta época, as escolas municipais e<br />
estaduais disputavam o „privilégio‟ de receber estagiários da UFES – coisa que<br />
perdurou por tempos, até a década de noventa.<br />
(Professora B – ECL – ES)<br />
Como havia um número reduzido de cursos superiores no Estado e o acesso à<br />
universidade, pelos alunos, era mais restrito, numericamente, do que é hoje, era possível<br />
acomodar, sem dificuldades, todo o grupo do ECL (licenciandos e alunos da série<br />
escolar), em um só espaço. É bom lembrar, também, que as salas de aulas, das escolas<br />
eram espaçosas, com uma média de vinte alunos por turma.<br />
Na disciplina Prática de Ensino, dividia-se o estágio na escola em três momentos<br />
distintos: observação (registros do cotidiano da turma observada), participação<br />
(desenvolvimento de atividades indicadas pela professora da turma) e regência (aulas<br />
em que o licenciando assumia a docência da turma). Esta organização ainda persiste em<br />
estágios, em várias licenciaturas, em arranjos que se coadunam com as disposições