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Língua portuguesa 5º ano do ensino Fundamental - SAERJ ...

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Leia o texto abaixo.<br />

5<br />

10<br />

15<br />

A menina Cecília<br />

Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de novembro de 1901. Era filha<br />

de Carlos Alberto de Carvalho Meireles e Matilde Benevides. O pai morreu antes <strong>do</strong><br />

nascimento de Cecília; e a mãe, aos três <strong>ano</strong>s de idade da filhota. Os três irmãos também<br />

faleceram. Por isso, passou a vida na chácara da avó Jacinta Garcia Benevides.<br />

Quan<strong>do</strong> criança, Cecilinha tinha olhos azuis-esverdea<strong>do</strong>s, era curiosa e a<strong>do</strong>rava usar<br />

um vesti<strong>do</strong> de baba<strong>do</strong> branco cheio de rendas. Na infância, era muito sozinha. As crianças<br />

a chamavam para brincar, mas a avó nunca deixava. A vovó Jacinta morria de me<strong>do</strong> de<br />

sua menina ficar <strong>do</strong>ente, sabe?<br />

Naquele tempo, tu<strong>do</strong> era diferente, muito calmo, sem carros, sem aviões, nem prédios,<br />

nem supermerca<strong>do</strong>s e muito menos shopping center. Os vende<strong>do</strong>res andavam nas ruas<br />

venden<strong>do</strong> merca<strong>do</strong>rias. O fogão era a lenha, não havia televisão, nem computa<strong>do</strong>r.<br />

Por isso, sabe o que a menina fazia para se divertir? Cecília ficava um tempão<br />

imaginan<strong>do</strong> histórias no chão, olhan<strong>do</strong> os desenhos na madeira e pensan<strong>do</strong> que eram<br />

florestas, praias, montanhas, sol, rio... Gostava, também, de ficar olhan<strong>do</strong> livros, mesmo<br />

sem saber ler. Ela via as figuras e imaginava que de dentro <strong>do</strong>s livros saía uma voz que<br />

contava histórias.<br />

Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2010. (P060033B1_SUP)<br />

(P060034B1) Nesse texto, o trecho que apresenta uma expressão que indica lugar é:<br />

A) “O pai morreu antes <strong>do</strong> nascimento de Cecília;...”. ( . 2-3)<br />

B) “Por isso, passou a vida na chácara da avó Jacinta Garcia Benevides.”. ( . 4)<br />

C) “Quan<strong>do</strong> criança, Cecilinha tinha olhos azuis-esverdea<strong>do</strong>s,...”. ( . 5)<br />

D) “Ela via as figuras e imaginava que de dentro <strong>do</strong>s livros saía uma voz...”. ( . 15)<br />

A 28,6% B 31,5% C 13,4% D 24,7%<br />

este item avalia a habilidade de estabelecer<br />

relações lógico-discursivas presentes no<br />

texto, marcadas, nesse caso, pela presença<br />

de advérbio indicativo de lugar.<br />

o suporte deste item é um texto biográfico –<br />

no qual é narrada parte da infância de cecília<br />

meireles – veicula<strong>do</strong> em um sítio da internet<br />

direciona<strong>do</strong> ao público infantil. a característica<br />

discursiva desse gênero é a de relatar informações<br />

pessoais. Nesse caso, foram escolhidas<br />

as informações vivenciadas pela poetisa<br />

desde o seu nascimento, passan<strong>do</strong> pelos laços<br />

afetivos instituí<strong>do</strong>s com a avó materna até o<br />

seu encontro com o imaginário na infância.<br />

a realização dessa tarefa exige que os estudantes<br />

identifiquem os elementos coesivos<br />

que promovem o senti<strong>do</strong> entre as informações<br />

dentro <strong>do</strong> texto, selecionan<strong>do</strong>, dentre as alternativas,<br />

qual das expressões destacadas<br />

exprime ideia de lugar.<br />

ao marcarem a letra d (24,7%), o gabarito,<br />

os estudantes demonstraram ter desenvol-<br />

vi<strong>do</strong> a habilidade avaliada pelo item, pois<br />

perceberam que a locução “de dentro” é o<br />

lugar <strong>do</strong> qual saía a voz que cecília imaginava<br />

ouvir.<br />

os estudantes que escolheram a alternativa<br />

a (28,6%), possivelmente, confundiram-se<br />

com a noção de espaço que o advérbio aNteS<br />

também pode denotar em outros contextos;<br />

porém, no trecho destaca<strong>do</strong>, o termo apresenta<br />

ideia de tempo.<br />

os estudantes que marcaram a letra B<br />

(31,5%), provavelmente, basearam-se na<br />

indicação explícita de lugar na frase...”Na<br />

cHÁcaRa da avó JaciNta gaRcia BeNevideS”<br />

e desconsideraram a conjunção causal<br />

grifada na alternativa.<br />

aqueles que optaram pela alternativa c<br />

(13,4%), por conta de ainda não terem <strong>do</strong>mínio<br />

dessa habilidade, podem ter confundi<strong>do</strong><br />

o advérbio interrogativo de tempo QuaN<strong>do</strong><br />

com o advérbio de lugar.<br />

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