da Nova Exposição Anteprojeto - PPGAS

Era Mesozóica (248 a 65 milhões de anos)
Este módulo compreende 13 elementos. Obedece a um certo gradiente de
aprofundamento temporal: faixas transversais imaginárias correspondem aos períodos
geológicos, onde se procurou concentrar as peças contemporâneas de cada período.
Quanto mais o visitante adentra o ambiente, mais antiga é a época exposta. No limite,
ao alcançar a porta ao fim da sala, depara-se com a vitrine da era paleozóica.
Para marcar a descontinuidade geológica entre este módulo e o ambiente de acolhida
da sala, dominado pelo set dos megatérios, criou-se um leve estrangulamento na
circulação, constituído pelo painel de entrada do mesozóico [1A] e um acabamento
brusco do painel do set das peguiças-gigantes, em rebarba rompida [2D]. Esta rebarba
serve, na face voltada para o ambiente mesozóico, como suporte para um painel sobre
a transição K-T [3B] e os eventos da grande extinção do final do cretáceo.
A paleontologia do mesozóico brasileiro caracteriza-se, por um lado, pela riqueza
de grandes fósseis derivados dos períodos Cretáceo e Triássico, e, por outro, pela
raridade de peças do período intermediário, o Jurássico. A exposição concentra-se
na apresentação de grandes vertebrados encontrados em território brasileiro e uma
amostra de invertebrados e vegetais fossilizados.
No extremo direito da sala encontra-se uma porta, que não se pretende bloquear
totalmente, mas apenas parcialmente, de modo a inibir a circulação, induzindo o
visitante a retornar e prosseguir para o módulo do Cenozóico. Neste umbral será
erguida uma vitrine tematizando a Era Paleozóica.
Anteprojeto da Nova Exposição do Museu Nacional
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