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O QUE O IMPERIALISMO QUER? - PCO

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27 DE JUNHO DE 2010 CAUSA OPERÁRIA ELEIÇÕES A13<br />

ELEIÇÕES 2010<br />

O <strong>PCO</strong> lança candidaturas para<br />

organizar a luta por um partido<br />

operário e socialista<br />

O Partido da Causa Operária lançou no último dia 26 sua<br />

candidatura à presidência e as candidaturas ao governo<br />

de diversos estados. Estas candidaturas expressam a<br />

reorganização da luta do movimento operário e fazem<br />

um chamado à organização dos trabalhadores em um<br />

partido para defender seus interesses de classe<br />

O <strong>PCO</strong> realizou no último dia 26<br />

sua XIX Conferência Nacional e<br />

um ato nacional em São Paulo para<br />

lançar suas candidaturas para as<br />

eleições presidenciais.<br />

O partido lançou o companheiro<br />

Rui Costa Pimenta, presidente<br />

nacional do <strong>PCO</strong>, como candidato<br />

à presidência. Foram lançadas<br />

outras oito candidaturas nos estados<br />

de São Paulo, Minas Gerais,<br />

Paraíba, Rio de Janeiro, Piauí,<br />

Espírito Santo, Distrito Federal e<br />

Roraima.<br />

O partido participa das eleições<br />

para levantar um programa de luta<br />

para a classe operária, em defesa<br />

de seus próprios interesses e para<br />

organizar a classe operária independente<br />

dos patrões e seus partidos.<br />

Candidaturas<br />

operárias e<br />

socialistas<br />

Os candidatos do <strong>PCO</strong> militan-<br />

tes do movimento operário, estiveram<br />

à frente de parte das principais<br />

luta dos trabalhadores no<br />

último período. Estas candidaturas<br />

adquirem ainda maior importância<br />

diante da retomada das lutas<br />

da classe trabalhadora impulsionada<br />

pelo aprofundamento da<br />

crise e da atuação do partido na luta<br />

sindical e popular.<br />

Este é o caso da principal frente<br />

de atuação do <strong>PCO</strong> no movimento<br />

sindical, da qual participam<br />

quatro dos oito candidatos do <strong>PCO</strong><br />

aos governos estaduais.<br />

Nos Correios o <strong>PCO</strong> leva à<br />

frente uma luta sem tréguas contra<br />

a burocracia sindical e contra<br />

a direção da empresa, que pretendem<br />

entregar a segunda maior<br />

estatal do País para as mãos dos<br />

abutres capitalistas internacionais<br />

e atacar os trabalhadores impondo<br />

profundos ataques aos seus<br />

direitos trabalhistas como ocorre<br />

na tentativa de impor o PCCS<br />

(Plano de Cargos Carreira e Salário)<br />

e o acordo bianual.<br />

O <strong>PCO</strong> esteve à frente da luta<br />

RUI COSTA PIMENTA<br />

A única candidatura<br />

operária e socialista<br />

à presidência<br />

A candidatura do <strong>PCO</strong> à<br />

presidência, de Rui Costa Pimenta,<br />

é a única candidatura<br />

operária e socialista nas eleições<br />

em defesa dos interesses<br />

da classe operária.<br />

A candidatura de Rui Costa<br />

Pimenta representa a sequência<br />

da luta pela construção<br />

do <strong>PCO</strong> e em defesa de sua<br />

participação nas eleições e. A<br />

candidatura do <strong>PCO</strong> à presidência<br />

foi atacada nas eleições<br />

de 2006, com a impugnação<br />

da candidatura de Rui Costa<br />

Pimenta pelo Tribunal Supe-<br />

O companheiro Rui Costa<br />

Pimenta é atualmente presidente<br />

nacional do <strong>PCO</strong> e editor e<br />

jornalista responsável pelo jornal<br />

Causa Operária.<br />

Nascido em 25 de junho de<br />

1957, no Estado de São Paulo,<br />

Capital, iniciou a sua atividade<br />

política ainda sob o regime<br />

militar, a partir de 1976. Ao<br />

ingressar na universidade começou<br />

a militar ativamente no<br />

movimento estudantil, tendo<br />

participado do Congresso de<br />

Refundação da UNE, em Salvador,<br />

em 1980 e sendo diretor do<br />

Centro Acadêmico de Estudos<br />

Literários e Linguísticas (CA-<br />

ELL) da Faculdade de Letras<br />

da USP.<br />

Em 1980 participou do Congresso<br />

de Fundação da Organização<br />

IV Internacional, que<br />

daria origem à Tendência Causa<br />

Operária do Partido dos<br />

Trabalhadores, baseada no<br />

nome do jornal da organização.<br />

A partir do final de 1979 participa<br />

do processo de fundação<br />

do Partido dos Trabalhadores,<br />

tendo contribuído para construir<br />

o PT em São Paulo e no ABC.<br />

Na década de 80, participa<br />

das grandes lutas sindicais da<br />

época do governo Sarney. Em<br />

1985, ano de maior crescimen-<br />

rior Eleitoral. Em um processo<br />

draconiano, o TSE rejeitou<br />

as contas do <strong>PCO</strong> de 2002<br />

com base em uma lei aprovada<br />

em 2004, de caráter retroativo.<br />

A aberração jurídica,<br />

voltada contra a principal liderança<br />

do <strong>PCO</strong>, foi uma<br />

evidente tentativa da burguesia<br />

de cassar o partido e sua<br />

participação política.<br />

O <strong>PCO</strong> nas eleições terá,<br />

por meio da candidatura de Rui<br />

Costa Pimenta, a oportunidade<br />

de denunciar amplamente<br />

o caráter antidemocrático e<br />

to do movimento grevista, é eleito<br />

diretor da Central Única dos<br />

Trabalhadores na região da Grande<br />

São Paulo.<br />

No Interior da CUT impulsiona<br />

com outros militantes operários<br />

a construção da maior<br />

oposição classista que existiu<br />

dentro da CUT, chamada CUT<br />

Pela Base. Como assessor de<br />

imprensa e militante na CUT<br />

participa da formação e organização<br />

de dezenas de oposições<br />

sindicais nos mais diversos sindicatos<br />

em São Paulo e outros<br />

estados do país.<br />

Em 1989, a Tendência Causa<br />

Operária opõe-se à política da<br />

direção do Partido dos Trabalhadores<br />

de lançar como vice de Lula<br />

para a eleição presidencial o latifundiário<br />

gaúcho e então senador<br />

pelo PMDB, eleito no estelionato<br />

eleitoral do Plano Cruzado,<br />

José Paulo Bisol, lançando uma<br />

campanha por uma chapa independente<br />

do PT.<br />

Esta campanha resulta na intervenção<br />

da direção petista nos<br />

diretórios dirigidos pela Tendência<br />

Causa Operária e na destituição<br />

das suas direções eleitas pela<br />

base. Ao final da eleição, a direção<br />

do PT iniciou o processo de<br />

expulsão da tendência Causa<br />

Operária, a qual foi colocada na<br />

dos trabalhadores dos Correios<br />

não apenas nas greves, mas cotidianamente<br />

através de sua corrente,<br />

Ecetistas em Luta. Por meio de<br />

sua imprensa regular e sem concorrência<br />

na categoria o <strong>PCO</strong><br />

denuncia os desmandos dos patrões<br />

e a criminosa burocracia<br />

sindical do Bando dos Quatro (PT-<br />

PCdoB-Psol-PSTU). Neste momento<br />

o <strong>PCO</strong> nos Correios enfrenta<br />

diversos ataques por impulsionar<br />

a organização de um bloco<br />

de sindicatos nacionalmente contra<br />

a política da ala patronal do<br />

PcdoB e do PT que apóiam abertamente<br />

a política da direção da<br />

empresa.<br />

O <strong>PCO</strong> também esteve à frente<br />

da luta dos professores estaduais<br />

em São Paulo, e por meio de sua<br />

corrente Educadores em Luta interveio<br />

para impulsionar a luta de<br />

dezenas de milhares de professores<br />

que ocuparam a paulista e lutaram<br />

contra o governador do<br />

PSDB e atual candidato à presidência,<br />

José Serra.<br />

O <strong>PCO</strong> esteve à frente também<br />

da denúncia em todo o País contra<br />

os ataques dos trabalhadores<br />

sem-terra e os pequenos agricultores<br />

no campo, pelas milícias dos<br />

latifundiários. O partido utilizará,<br />

portanto, suas candidaturas para<br />

tratar da questão da terra e levantar<br />

a necessidade de organizar os<br />

antioperário das eleições.<br />

A candidatura de Rui Costa<br />

Pimenta, que terá novamente<br />

como palavra-de-ordem de<br />

“salário, trabalho e terra” será,<br />

assim como o foi em 2006, o<br />

centro da propaganda do partido<br />

nas eleições, a luta em torno<br />

de um programa de atendimento<br />

dos interesses mais sentidos<br />

da classe operária e de<br />

toda a população. A candidatura<br />

do <strong>PCO</strong> às eleições, ao contrário<br />

dos partidos burgueses e<br />

pequeno-burgueses é a candidatura<br />

do partido em defesa de<br />

seu programa. Defenderemos<br />

nestas eleições novamente o<br />

salário mínimo vital, a luta pela<br />

redução da jornada de trabalho<br />

para 35 horas semanais,<br />

contra a rivatização dos Correios,<br />

contra a ditadura das reitorias<br />

das universidades, por<br />

um programa de luta das mulheres<br />

e dos negros e pela<br />

construção de um partido operário<br />

e socialista.<br />

ilegalidade dentro do partido<br />

como tendência política.<br />

Em 1995, após um trabalho<br />

preparatório de três anos, enfrentando<br />

as dificuldades da<br />

situação, foi lançado o Partido<br />

da Causa Operária, que obteve<br />

um registro provisório<br />

como partido legal. Em 1996,<br />

após uma campanha nacional<br />

de filiações, o partido obteve<br />

registro defintivo.<br />

Para tornar o partido conhecido<br />

e divulgar o seu programa<br />

o mais amplamente possível, o<br />

partido decidiu participar das<br />

eleições de 1996 com alguns<br />

candidatos. Nas eleições seguintes,<br />

o companheiro Rui<br />

Costa Pimenta foi candidato a<br />

vereador, a deputado federal e<br />

a prefeito de São Paulo pelo<br />

<strong>PCO</strong>, trabalhando para superar<br />

as debilidades financeiras e o<br />

pouco tempo na televisão.<br />

Continuando a luta pela<br />

construção do partido e pela organização<br />

política da classe<br />

operária, o companheiro Rui<br />

Costa Pimenta foi o candidato<br />

presidencial do partido nas eleições<br />

de 2002 e 2006, quando<br />

teve sua candidatura cassada de<br />

maneira completamente arbitrária<br />

e antidemocrática pelo<br />

TSE.<br />

trabalhadores do campo pelo seu<br />

direito a autodefesa.<br />

O objetivo do <strong>PCO</strong> ao participar<br />

das eleições é organizar os<br />

trabalhadores, estudantes, camponeses<br />

e diversos outros setores<br />

para aprofundar a organização<br />

política nos sindicatos, nas organizações<br />

de luta dos trabalhadores<br />

e organizar sua luta.<br />

Construir um<br />

partido operário,<br />

socialista e<br />

revolucionário<br />

O <strong>PCO</strong> é um agrupamento<br />

real, de vanguarda da classe operária.<br />

Este é um fator de desenvolvimento<br />

político e de organização<br />

da classe operária que fica evidente<br />

na organização da luta cotidiana<br />

da classe operária em sua<br />

luta. Esta luta mais acabada se dá<br />

na forma de um partido político<br />

operário, única organização capaz<br />

de defender os interesses de classe<br />

dos trabalhadores e de lutar<br />

contra a burguesia.<br />

Diante da retomada das lutas da<br />

classe operária e da crise sem<br />

precedentes da burguesia e de<br />

suas organizações políticas o<br />

<strong>PCO</strong> tem sido atacado no movimento<br />

sindical por uma política<br />

direitista, contra a organização<br />

dos trabalhadores em partido, que<br />

se expressa na tentativa da burocracia<br />

sindical em cassar seu direito<br />

de intervir no movimento<br />

operário, o que vemos claramente<br />

nos Correios, mas de uma<br />

maneira geral em todas as categorias.<br />

Isto ocorre porque a construção<br />

de um partido operário e socialista,<br />

está colocada na ordemdo-dia,<br />

não apenas graças à crise<br />

da burocracia sindical lulista, mas<br />

pela crise dos partidos burgueses<br />

nacionalmente<br />

Os partidos burgueses tradicionais,<br />

derivados da ditadura militar,<br />

como PSDB e e DEM, que<br />

sustentaram o regime burguês<br />

estão em um verdadeiro processo<br />

de falência.<br />

Na medida em que os partidos<br />

burgueses entram em crise abrese<br />

a possibilidade para que a classe<br />

operária organize a derrubada<br />

deste regime e isto só pode se dar<br />

de maneira acabada pela construção<br />

de um partido próprio.<br />

Esta luta, que foi paralisada pela<br />

tomada do PT pela burguesia, tende<br />

a se expressar no próximo<br />

período no rompimento completo<br />

com este partido e com toda a<br />

frente popular e na contrução de<br />

um partido socialista e independente.<br />

Este tende a se expressar<br />

de maneira cada vez mais profunda<br />

diante das lutas da classe operária<br />

e da crise.<br />

Uma outra expressão desta<br />

crise é o fato que o regime eleitoral<br />

brasileiro, tem estabelecido<br />

uma verdadeira ditadura totalitária<br />

nas eleições. Esta ditadura se<br />

volta contra a organização da classe<br />

operária em partido e seu direito<br />

de defender um programa nas<br />

eleições seja por meio do monopólio<br />

dos candidatos da burgue-<br />

sia na imprensa burguesa, da<br />

campanha pela cassação do partido<br />

realizada por esta imprensa e<br />

os tribunais, pela rejeição da prestação<br />

de contas do partido na<br />

justiça eleitoral etc.<br />

Este cerco ao <strong>PCO</strong> nas eleições<br />

é uma demonstração evidente de<br />

que junto com a crise do regime<br />

político abre-se uma crise eleitoral<br />

e que a burguesia teme que a<br />

classe operária organizada em<br />

partido coloque abaixo este regime<br />

eleitoral.<br />

É preciso denunciar a tentativa<br />

da burguesia de proscrever o<br />

<strong>PCO</strong> e que esta tentativa não pode<br />

se dar nas eleições, pois o <strong>PCO</strong><br />

não atua, ao contrário da esquerda<br />

burguesa e pequeno-burguesa,<br />

subordinado às eleições.<br />

Neste sentido, o <strong>PCO</strong> participa<br />

das eleições para levantar necessidade<br />

de organização de um<br />

partido operário e revolucionário,<br />

não apenas para impulsionar uma<br />

ou outra categoria, um ou outra<br />

luta, que não são suficientes para<br />

derrotar o governo dos capitalistas.<br />

As lutas econômicas, por reivindicações<br />

parciais ou mesmo de<br />

certas categorias podem agregar<br />

uma massa de trabalhadores e ser<br />

um fator de grande experiência<br />

para os trabalhadores, mas se esta<br />

não se expressa em uma organização<br />

própria dos trabalhadores<br />

tende a refluir e se dispersar.<br />

O <strong>PCO</strong> participa das eleições<br />

para lutar pela unificação e organização<br />

de toda a classe trabalhadora<br />

em torno de seus interesses,<br />

para levar até a última consequência<br />

a luta contra o regime de exploração<br />

capitalista e lutar pela<br />

única forma de organização social<br />

que atende aos interesses da imensa<br />

maioria explorada, o governo<br />

dos trabalhadores da cidade e do<br />

campo e o socialismo.<br />

ELEIÇÕES 2010<br />

Veja aqui o perfil dos candidatos<br />

As conferências estaduais do<br />

Partido da Causa Operária indicaram<br />

na última semana as candidaturas do<br />

partido ao governo em oito estados.<br />

Seguindo uma tradição de lançar<br />

candidaturas operárias, ligadas às<br />

lutas dos trabalhadores, o partido<br />

reuniu nas chapas estaduais trabalhadores<br />

e sindicalistas que participaram<br />

e dirigiram as principais lutas de suas<br />

categorias nos últimos anos:<br />

São Paulo: Anaí<br />

Caproni<br />

Nascida em São Bernardo do<br />

Campo, no Grande ABC, iniciaria em<br />

1983 sua atuação política no movimento<br />

estudantil, participando da<br />

União Municipal dos Estudantes Secundaristas<br />

de São Bernardo do<br />

Campo. Militou na Voz Estudantil,<br />

grupo estudantil da tendência Causa<br />

Operária. Como metalúrgica atuou<br />

no movimento sindical sendo membro<br />

da Coordenação da Oposição<br />

Metalúrgica de São Paulo de 1987 a<br />

1991.<br />

Hoje, como trabalhadora da Empresa<br />

Brasileira de Correios e Telégra-<br />

fos na função de operadora de triagem<br />

e transbordo, tem uma atuação<br />

ativa no movimento sindical com a<br />

corrente nacional Ecetistas em Luta.<br />

Anaí é diretora da Federação Nacional<br />

dos Trabalhadores dos Correios<br />

(Fentect) e da corrente sindical de<br />

oposição nacional na categoria, Ecetistas<br />

em Luta, de trabalhadores e<br />

simpatizantes do <strong>PCO</strong>.<br />

Como diretora da Fentect, Anaí é<br />

responsável pela luta contra a política<br />

da empresa e da burocracia sindical<br />

do PT e PCdoB de privatização<br />

da empresa, sendo uma das principais<br />

organizadoras da corrente.<br />

Participou ativamente na construção<br />

e legalização do Partido da Causa<br />

Operária, sendo hoje membro da Direção<br />

Nacional e do Comitê Central do<br />

partido. Coordena também o Coletivo<br />

de Mulheres Rosa Luxemburgo,<br />

organismo do <strong>PCO</strong> voltado à organização<br />

política das mulheres.<br />

Foi candidata pelo <strong>PCO</strong> nas últimas<br />

cinco eleições estaduais e municipais<br />

desde o ano de 2000.<br />

Minas Gerais:<br />

Pedro Paulo<br />

Pinheiro<br />

Foi um dos pioneiros do movimento<br />

sindical dos Correios. Em 1984<br />

formou junto a outros companheiros<br />

as associações de trabalhadores de<br />

Correios, e em seguida fundou a<br />

Unact, União Nacional de Trabalhadores<br />

da ECT que geraria a Fentect em<br />

1990. Foi demitido na primeira greve<br />

realizada pelos trabalhadores da ECT<br />

e novamente em 86, quando foi en-<br />

quadrado na Lei de Segurança Nancional.<br />

Criou com outros companheiros<br />

o Sintect-MG, do qual foi o primeiro<br />

presidente em 1990.<br />

Hoje mantém-se como presidente<br />

do sindicato dos Correios de Minas<br />

Gerais e é membro da corrente<br />

sindical Causa Operária e da oposição<br />

Ecetistas em Luta, dos trabalhadores<br />

dos Correios e membro da direção<br />

do Partido da Causa Operária.<br />

Foi candidato a vice-presidente na<br />

chapa do partido encabeçada pelo<br />

companheiro Rui Costa Pimenta nas<br />

duas últimas eleições presidenciais.<br />

Rio de Janeiro:<br />

Antônio Carlos<br />

Silva<br />

Antônio Carlos Silva acompanhou<br />

a expulsão da tendência Causa<br />

Operária do PT no final dos anos 80.<br />

Antônio Carlos participou da campanha<br />

pela legalização do <strong>PCO</strong> e é hoje<br />

membro da direção nacional do partido.<br />

Como professor do ensino básico,<br />

é membro da corrente sindical de<br />

oposição nacional Educadores em<br />

Luta. Foi a principal liderança da principal<br />

mobilização dos professores<br />

estaduais de São Paulo nos últimos<br />

anos, a greve dos professores de<br />

março deste ano na qual centenas de<br />

milhares de professores participaram<br />

ativamente.<br />

Antônio Carlos foi candidato a<br />

prefeito da capital carioca pelo <strong>PCO</strong><br />

em 2008<br />

Espírito Santo:<br />

Avelar Viana<br />

Carteiro, secretário geral do Sindicato<br />

dos Trabalhadores dos Correios<br />

do Espírito Santo (Sintect-ES).<br />

Avelar Viana, membro da corrente<br />

Ecetistas em Luta, de trabalhadores<br />

dos Correios do <strong>PCO</strong>, sofreu há<br />

um mês atentado cometido por um<br />

membro da CTB, central do PCdoB,<br />

no qual o companheiro foi esfaqueado<br />

por denunciar a política de privatização<br />

da empresa e de apoio do<br />

PCdoB a esta política.<br />

O atentado ocorreu em Minas<br />

Gerais durante uma campanha realizada<br />

por Avelar e outros companheiros<br />

nas portas dos setores de trabalho<br />

contra os ataques e a tentativa de<br />

intervenção do PCdoB no Sintect-<br />

MG, que é o maior controlado hoje<br />

pela oposição nos Correios.<br />

Avelar foi candidato pelo partido<br />

à prefeitura de Vitória, capital do estado,<br />

em 2008.<br />

Distrito Federal:<br />

Ricardo Machado<br />

Bancário do Banco do Brasil, Ri-<br />

cardo é membro da corrente sindical<br />

de oposição Bancários em Luta. É<br />

responsável pela organização desta<br />

oposição no Distrito Federal contra<br />

a burocracia do Bando dos Quatro<br />

(PT-PCdoB-Psol-PSTU). Participou<br />

da formação da chapa 2 - Bancário em<br />

Luta nas eleições para o Sindicato dos<br />

Bancários de Brasília.<br />

Paraíba: Lourdes<br />

Sarmento<br />

Ingressou na militância no movimento<br />

estudantil da década de 70<br />

fazendo parte da corrente estudantil<br />

nacional Liberdade e Luta. Foi uma das<br />

fundadoras do Partido dos Trabalhadores<br />

na Paraíba, participou da luta<br />

pela Reforma agrária em assentamentos<br />

dos trabalhadores sem-terra e com<br />

movimentos populares em bairros<br />

periféricos de João Pessoa.<br />

Ingressou na corrente Causa<br />

Operária dentro do PT e participou da<br />

campanha contra a expulsão de seus<br />

membros do partido e pela legalização<br />

do <strong>PCO</strong>.<br />

Atualmente é membro da direção<br />

nacional do partido, professora da<br />

UEPB é membro da corrente sindical<br />

nacional de oposição Docentes em<br />

Luta.<br />

Foi candidata a Prefeita de João<br />

Pessoa e ao Governo do estado da<br />

Paraíba nas últimas eleições.<br />

Piauí: Lourdes<br />

Mello<br />

Professora da rede estadual de<br />

ensino, sindicalista da corrente nacional<br />

de oposição Educadores em<br />

Luta, foi candidata pelo partido à<br />

prefeitura de Teresina em 2008<br />

Roraima: Ariomar<br />

Farias<br />

Carteiro, secretário geral do Sindicato<br />

dos Trabalhadores dos Correios<br />

de Roraima (Sintect-RR), foi candidato<br />

pelo partido à prefeitura de Boa<br />

Vista em 2008 e ao governo do estado<br />

em 2006.

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