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O QUE O IMPERIALISMO QUER? - PCO

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27 DE JUNHO DE 2010 CAUSA OPERÁRIA POLÍTICA A6<br />

NOVO ÍDOLO DOS ESCRAVAGISTAS, ASSSASSINOS E TORTURADORES<br />

PCdoB, um partido a serviço direto dos<br />

latifundiários e do imperialismo<br />

O deputado do PCdoB de São Paulo, Aldo Rebelo, relator<br />

da Comissão Especial do Congresso Nacional sobre o<br />

Código Florestal tornou-se o principal representante da<br />

bancada ruralista, ou seja, da bancada do latifúndio, em<br />

plena ofensiva da direita contra os militantes da luta pela<br />

terra<br />

No dia 24 de junho, uma das<br />

líderes da bancada ruralista no<br />

Congresso Nacional, a senadora<br />

Kátia Abreu (DEM-TO), publicou<br />

um artigo com elogios rasgados ao<br />

deputado do PCdoB, Aldo Rebelo.<br />

O título da matéria da principal<br />

porta-voz do latifúndio no Congresso<br />

era “A coragem moral de<br />

Aldo Rebelo”.<br />

O motivo de tanto amor e apreço<br />

é a relatoria do deputado “comunista”<br />

do projeto de alterações<br />

do Novo Código Florestal. O líder<br />

do PCdoB na câmara é efetivamente<br />

o principal representante dos<br />

interesses da bancada ruralista na<br />

comissão do Congresso que discute<br />

o projeto. A proposta defendida<br />

por Rebelo é um ataque à população<br />

brasileira e um “presente”<br />

aos latifundiários.<br />

PCdoB em defesa<br />

dos latifundiários<br />

As modificações propostas<br />

pelo relator da Comissão Especial<br />

do Congresso – composta por<br />

uma maioria ruralista – ao Código<br />

Florestal Brasileiro de 1965 são<br />

uma verdadeira declaração de amor<br />

ENCHENTE EM PERNAMBUCO E ALAGOAS<br />

Uma tragédia anunciada<br />

Em um dos piores desastres<br />

da história do Nordeste,<br />

57 pessoas morreram e centenas<br />

estão desaparecidas devido<br />

as chuvas que atingiram<br />

Alagoas e Pernambuco.<br />

As mortes foram causadas<br />

principalmente pelo transbordamento<br />

do rio Mundaú que<br />

levou ao rompimento da barragem<br />

Bom Conselho, em<br />

Pernambuco, o que inundou<br />

diversas cidades alagoanas e<br />

pernambucanas.<br />

Boletim da Defesa Civil do<br />

Estado de Alagoas chegou a<br />

computar 57.673 pessoas desabrigadas<br />

e desalojas e 4.508<br />

deslocados em 21 cidades.<br />

O estado contabiliza estragos<br />

causados por enchentes e<br />

deslizamentos desde o fim da<br />

semana passada. No total, 177<br />

Kátia Abreu (DEM) e Aldo Rebelo (PCdoB).<br />

ao mais retrógrado setor da sociedade<br />

brasileira: os latifundiários.<br />

As alterações propostas por<br />

Aldo Rebelo e apoiadas de maneira<br />

delirantemente entusiástica pela<br />

bancada ruralista são cuidadosamente<br />

feitas de acordo com os<br />

interesses dos latifundiários. Essencialmente<br />

as modificações institucionalizam<br />

a perseguição aos<br />

pequenos proprietários e o favorecimento<br />

dos latifundiários.<br />

A começar pela proposta escandalosa<br />

e verdadeiramente criminosa<br />

que anistia os latifundiários<br />

condenados por desmatamentos<br />

cometidos até julho de 2008.<br />

A aprovação dessa proposta vai<br />

favorecer diretamente a senadora<br />

do DEM, presidente da Confederação<br />

de Agricultura e Pecuária do<br />

Brasil e líder da bancada ruralista<br />

no Congresso Nacional. A senadora<br />

recebeu multa de R$ 77 mil<br />

por desmatamento ilegal de 776<br />

hectares sem autorização do IBA-<br />

MA em Tocantins. A multa, recebida<br />

em 2004, está hoje em R$ 120<br />

mil. Eis um dos motivos dos elogios<br />

da latifundiária ao deputado do<br />

PCdoB.<br />

Está claro que a anistia proposta<br />

pelo relatório de Aldo Rebelo<br />

favorece os latifundiários, que são<br />

O governo não quer se responsabilizar pela catástrofe que provocou.<br />

os maiores devastadores do País.<br />

Na prática, o que ocorre é que os<br />

ruralistas poderão continuar usufruindo<br />

das enormes extensões de<br />

terra, ou seja, o projeto de Aldo<br />

Rebelo favorece a manutenção do<br />

latifúndio, ainda que a terra tenha<br />

sido obtida através do crime ambiental.<br />

O projeto passa por cima<br />

até mesmo da reforma agrária<br />

branda prevista pela Constituição,<br />

que destinaria terras que “não cumprem<br />

com sua função social”,<br />

como é o caso, para a reforma<br />

agrária.<br />

O projeto do deputado do<br />

PCdoB é uma proposta abertamente<br />

anti-reforma agrária e, portanto,<br />

contra todo o povo pobre do<br />

campo brasileiro em favor de uma<br />

minoria de latifundiários escravagistas,<br />

ladrões de terras e assassinos<br />

de camponeses.<br />

É preciso ter<br />

“coragem”<br />

A senadora do DEM e presidente<br />

da CNA (Confederação da<br />

Agricultura e Pecuária do Brasil)<br />

afirma no título de seu artigo que<br />

Aldo Rebelo tem a “coragem<br />

moral” por defender o Novo Código<br />

Florestal. Temos que concordar<br />

em parte com a latifundiária. O<br />

deputado do PCdoB, partido que<br />

leva a palavra “comunista” no<br />

nome e se intitula como de “esquerda”,<br />

teve que ter muita coragem e<br />

mil pessoas foram atingidas. mal conservada.<br />

Pelo menos 15 municípios A população deve exigir a<br />

estão em situação de calami- realização de uma operação de<br />

dade pública.<br />

emergência para atender às<br />

No estado de Pernambuco, centenas de milhares de pes-<br />

de acordo com a coordenadosoas atingidas e uma ampla inria<br />

de Defesa Civil (Codecivestigação sobre a negligência<br />

pe), 54 municípios foram das autoridades responsáveis.<br />

atingidos e registraram estra- Além disto, a população deve<br />

gos, sendo que nove deles exigir o controle sobre estas<br />

decretaram calamidade públi- operações, contra o descaso<br />

ca. Em todo o estado, 44 mil do governo que é comum a<br />

pessoas ficaram desabriga- todas as operações de resgadas.te,<br />

como as que ocorreram<br />

Este é, assim como todos nos deslizamentos do Rio de<br />

os desastres que ocorrem Janeiro e nas enchentes em<br />

com a população pobre em Santa Catarina, onde os capi-<br />

função de problemas da infratalistas procuraram se aproestrutura<br />

de saneamento, reveitar da situação para lucrar<br />

sultado de problemas que são com a crise e para expulsar fa-<br />

de conhecimento das autorimílias de suas casas a pretexdades,<br />

como sobre a estrututo de acomodá-las em outros<br />

ra da barragem, que estava locais.<br />

Mais de 600 pessoas estão desaparecidas devido às enchentes em Alagoas e Pernambuco.<br />

ENCHENTE EM PERNAMBUCO E ALAGOAS 2<br />

Governo economizou na<br />

prevenção e agora quer<br />

economizar na ajuda às vítimas<br />

Além de não gastar o suficiente<br />

para prevenir desastres<br />

como a enchente ocorrida no<br />

último fim de semana em Pernambuco<br />

e Alagoas, o governo<br />

federal está economizando com<br />

as vítimas.<br />

O governo repassou R$ 50<br />

milhões (R$ 25 milhões) para os<br />

dois estados graças à crise, mas<br />

verbas para reconstrução do que<br />

foi destruído em termos de infra-<br />

ousadia para defender a direita<br />

mais retrógrada, aqueles que nesse<br />

momento estão assassinando<br />

camponeses em todo o País. Mais<br />

que coragem, é preciso ter uma<br />

cara-de-pau sem limites.<br />

As alterações no Código Florestal<br />

defendidas por Aldo Rebelo, que<br />

agradam tanto à senadora do DEM<br />

fazem parte da ofensiva geral dos<br />

latifundiários contra os sem-terra<br />

e os camponeses pobres em geral.<br />

Aldo Rebelo decidiu mostrar sua<br />

“coragem moral” no momento de<br />

maior repressão no campo.<br />

Para começar, no Congresso<br />

Nacional está em vigor a CPI do<br />

MST, cuja principal propositora<br />

e defensora foi nada mais nada<br />

menos do que a própria Kátia<br />

Abreu. A CPI faz parte do ataque<br />

dos latifundiários às organizações<br />

dos sem-terra. Nos últimos anos,<br />

intensificou-se as prisões e perseguições<br />

aos militantes do movimento<br />

camponês. Com a desculpa<br />

de que o MST estaria usando<br />

indevidamente recursos da<br />

União, os latifundiários conseguiram<br />

aprovar a CPI para perseguir<br />

o movimento, atacar a organização<br />

dos camponeses e reprimir<br />

os militantes.<br />

Os mesmos latifundiários que<br />

estão de namoro com o deputado<br />

do PCdoB são os responsáveis<br />

pelos maiores ataques contra os<br />

camponeses. Em 2008, a revista<br />

Istoé publicou uma matéria acusando<br />

os companheiros da Liga<br />

dos Camponeses Pobres de Rondônia<br />

de ser um grupo “narcoguerrilheiro”,<br />

com ligações com as<br />

FARC colombianas., uma história<br />

mentirosa financiada pelos latifundiários<br />

da região para abrir caminho<br />

para a repressão contra os<br />

companheiros.<br />

Tanto que, na época, jagunços<br />

invadiram um acampamento, assassinando,<br />

torturando e incendiando<br />

os barracos dos companheiros.<br />

Foi nessa época que jagunços,<br />

apoiados pela polícia militar, assassinaram<br />

o companheiro Betão,<br />

com dezenas de tiros calibre 12 à<br />

queima roupa.<br />

Em 2009, em Pernambuco, três<br />

companheiros do MST, Alceu<br />

Ferreira dos Santos, Paulo Alves<br />

Cursino e Severino Alves da Silva,<br />

da cidade de São Joaquim do<br />

Monte, que participaram de ação<br />

em que os sem-terra se defenderam<br />

de jagunços armados na entrada<br />

de um acampamento, atirando<br />

nestes em defesa de suas famí-<br />

estrutura (pontes, redes de energia,<br />

estradas, prédios públicos e<br />

habitações) dos municípios só<br />

será repassado em um mês, pois<br />

a liberação das verbas depende de<br />

um balanço detalhado do que foi<br />

destruído, informou a Secretaria<br />

nacional de Defesa Civil.<br />

Além disso, outras ajudas às<br />

famílias são negadas em um curto<br />

prazo como a liberação do<br />

FGTS (Fundo de Garantia do<br />

lias, foram presos em um processo<br />

draconiano, provando que a<br />

justiça não dá aos trabalhadores o<br />

que é um direito fundamental a<br />

qualquer cidadão: o direito à autodefesa.<br />

Também no ano passado, no<br />

Pará, jagunços assassinaram de<br />

maneira covarde o companheiro<br />

Luíz Lopes. O companheiro, líder<br />

da LCP do Pará, foi brutalmente<br />

assassinado pelas costas e até<br />

agora nada foi feito para punir os<br />

responsáveis. Luíz Lopes era uma<br />

liderança histórica do movimento<br />

camponês no Pará e esteve presente<br />

no ato de Primeiro de maio independente<br />

e socialista, organizado<br />

pelo <strong>PCO</strong> e outras organizações<br />

como a própria LCP, em 2008<br />

para defender os sem-terra dos<br />

ataques dos latifundiários.<br />

Em 2009 também o companheiro<br />

Pelé, um dos fundadores da<br />

LCP de Rondônia, escapou por<br />

pouco de um atentado cometido<br />

por jagunços. Ele levou dois tiros<br />

e só não perdeu a vida porque<br />

conseguiu fugir para o mato.<br />

Esses são apenas alguns casos<br />

de muitos ataques cometidos contra<br />

as organizações da luta pela<br />

terra. A lista de ataques contra os<br />

camponeses, particularmente<br />

aqueles cometidos contra os militantes,<br />

é extensa. Segundo a<br />

Comissão Pastoral da Terra, calcula-se<br />

que nos últimos 13 anos,<br />

aproximadamente 400 trabalhadores<br />

rurais foram assassinados.<br />

É nesse quadro que atua o<br />

PCdoB, o representante dos latifundiários<br />

assassinos no Congresso<br />

Nacional. Não há limites para a<br />

política direitista desses mafiosos,<br />

que usam o nome de comunista<br />

para defender as maiores atrocidades<br />

contra os trabalhadores. Realmente<br />

é preciso ter coragem.<br />

Por que o PCdoB?<br />

Não é por acaso que a direita<br />

mais reacionária da política brasileira<br />

escolheu justamente o PCdoB<br />

(Partido Comunista do Brasil) para<br />

realizar este ataque contra a população.<br />

Para a direita, completamente<br />

desmoralizada diante da população,<br />

nada melhor que um “esquerdista”<br />

para fazer o trabalho<br />

sujo e servir como testa-de-ferro.<br />

O PCdoB prova mais uma vez<br />

que está a serviço dos maiores inimigos<br />

do povo. Esse é e sempre foi<br />

o seu papel político. Quando a direita<br />

não tem forças para atacar os<br />

trabalhadores, vêm socorrê-la. Por<br />

isso, enquanto os trabalhadores<br />

sem-terra são assassinados, torturados<br />

e presos, o deputado Aldo<br />

Rebelo se transforma no maior<br />

defensor dos latifundiários responsáveis<br />

por esses crimes.<br />

Essa é a função do PCdoB<br />

Tempo de Serviço). Atualmente<br />

previsto na Lei nº 8.036, o FGTS<br />

é um amparo aos trabalhadores<br />

que percam o emprego e que<br />

pode ser destinado a investimentos<br />

em habitação, saneamento e<br />

infra-estrutura.<br />

Por lei este pode ser repassado<br />

quando é decretada calamidade<br />

pública nos municípios. A ajuda,<br />

no entanto, esbarra em processos<br />

como a delimitação da<br />

dentro dos movimentos de luta dos<br />

trabalhadores: servem como cobertura<br />

de “esquerda” para os ataques<br />

da burguesia. Foi assim nos<br />

anos 80, quando servia como uma<br />

verdadeira tropa de choque para<br />

barrar o desenvolvimento das<br />

oposições sindicais que estavam<br />

em luta contra o peleguismo oficial<br />

da ditadura militar. O PCdoB<br />

era o capanga dos patrões contra<br />

a luta independente dos trabalhadores.<br />

O mesmo quadro é visto nos<br />

Correios, onde o PCdoB foi colocado<br />

pela direção da empresa nos<br />

principais sindicatos da categoria<br />

para defender a privatização da<br />

ECT (Empresa Brasileira de Correios<br />

e Telégrafos).<br />

No Sindicato dos Trabalhadores<br />

dos Correios de São Paulo, nas<br />

duas últimas eleições, apesar de<br />

terem sido derrotados, foram<br />

colocados na direção por meio de<br />

fraudes e golpes. Na última eleição,<br />

em 2008, contaram com a ajuda<br />

de uma junta interventora da justiça<br />

para garantir, que controlou as<br />

eleições. Tudo isso porque os capitalistas<br />

precisam da ajuda de traidores<br />

dentro do movimento sindical<br />

para aprovar o projeto do governo<br />

de Correios do Brasil S.A.<br />

que privatiza a maior empresa estatal<br />

brasileira.<br />

A direção da empresa está financiando<br />

e corrompendo sindicalistas<br />

para intimidar os trabalhadores,<br />

que estão em luta contra a<br />

privatização. Em Minas Gerais,<br />

principal sindicato dirigido pela<br />

oposição Ecetistas em Luta, que<br />

trava uma luta contra a privatização<br />

e os desmandos da empresa,<br />

tentaram repetir o golpe que deram<br />

em São Paulo.<br />

Um grupo financiado pela<br />

empresa tentou utilizar a justiça e<br />

o Estado para intervir na organização<br />

dos trabalhadores e controlar<br />

as eleições. Repudiados pela categoria,<br />

esses elementos do PCdoB/<br />

CTB S.A. partiram para a violência<br />

extrema. Esfaquearam dois<br />

companheiros da Corrente Ecetistas<br />

em Luta. Avelar Viana, secretário<br />

geral do Sintect-ES e Edson<br />

Dorta, carteiro de Campinas e exsecretário<br />

geral da Fentect.<br />

O criminoso, chamado Orozimbo<br />

Roberto dos Santos, partiu<br />

para cima dos companheiros que<br />

estavam ajudando nas eleições<br />

para a direção do Sintect-MG.<br />

Essa é a face desse grupo de<br />

fascínoras. Os trabalhadores devem<br />

expulsar esses corruptos e assassinos<br />

de dentro dos movimentos<br />

populares. Sua única função é<br />

intimidar a luta dos trabalhadores.<br />

Esse é o motivo da aliança de<br />

Aldo Rebelo com os assassinos e<br />

torturadores dos sem-terra. O<br />

PCdoB é a tropa de choque dos<br />

patrões e dos latifundiários contra<br />

os trabalhadores.<br />

área afetada, documentos que<br />

devem ser apresentados à Caixa<br />

Econômica, comprovação da<br />

residência no local, etc.<br />

Supostamente para agilizar o<br />

repasse de verbas, o governo enviará<br />

em 45 dias um projeto de<br />

lei ao Congresso para “desburocratizar”<br />

o repasse.<br />

As vítimas de Pernambuco e<br />

Alagoas poderão sofrer muito<br />

mais com as conseqüências da<br />

tragédia do que sofrem hoje graças<br />

à política criminosa dos governos<br />

burgueses de economia<br />

no gasto de resgate às vítimas.<br />

Contra o descaso do governo,<br />

são as vítimas que devem controlar<br />

as verbas e exigir o repasse<br />

imediato do dinheiro destinado<br />

a toda reconstrução do que foi<br />

destruído pela chuva e para a sobrevivência<br />

destas famílias.

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