dimensão física, mas, também, espiritual. Deus To<strong>do</strong>-Poderoso, por meio <strong>do</strong> <strong>Alcorão</strong> Sagra<strong>do</strong>, dirigiu-se à sociedade <strong>do</strong>s árabes da época, de maneira veemente, condenan<strong>do</strong>-os e exortan<strong>do</strong>-os a rejeitar seus costumes e suas posturas: “Quan<strong>do</strong> a algum deles é anuncia<strong>do</strong> o nascimento de uma filha, o seu semblante se entristece e fica angustia<strong>do</strong>. Oculta-se <strong>do</strong> seu povo, pela má notícia que lhe foi anunciada: deixá-la-á viver, envergonha<strong>do</strong>, ou a enterrará viva? Que péssimo é o que julgam!” (16; 58-59). Em outro trecho, mais adiante, o <strong>Alcorão</strong> Sagra<strong>do</strong> ergue-se para defender o aspecto humano da mulher e sua dignidade: “Quan<strong>do</strong> a filha, sepultada viva, for interrogada: Por que delito foi assassinada? (...) então cada alma saberá o que tiver produzi<strong>do</strong>.” (81, 8-14). A degradação da posição da mulher nessa sociedade néscia e corrupta fez dela uma merca<strong>do</strong>ria e mero elemento de satisfação sexual, propagan<strong>do</strong> a prostituição e um comportamento nefasto. A mulher tinha que escolher um homem dentre os quais teve relações sexuais para atribuirlhe a paternidade de seu filho. A corrupção e a degradação moral, contu<strong>do</strong>, não terminava aqui. Havia bairros específicos sinaliza<strong>do</strong>s com bandeiras vermelhas onde se praticava a prostituição homossexual como profissão. Os árabes desta época denominavam estes bairros de “os bairros das bandeiras”. Alguns tinham como profissão o ganho com a prostituição. Compravam escravas e as obrigavam a trabalhar como prostitutas, obten<strong>do</strong> lucros com isto. Curioso notar que este fenômeno imoral e amoral está difundi<strong>do</strong> nas sociedades materialistas e pagãs <strong>do</strong>s dias de hoje. Ele pode ser verifica<strong>do</strong> em muitos locais <strong>do</strong> Ocidente, como Europa e Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, onde a influência <strong>do</strong> consumismo e <strong>do</strong> marxismo – irmãs gêmeas que induzem ao culto <strong>do</strong> materialismo – leva um grande contingente de pessoas a a<strong>do</strong>tar um pensamento e um comportamento degrada<strong>do</strong>. Isso nos faz questionar: até que ponto “modernidade” é sinônimo de “progresso”? O <strong>Alcorão</strong> Sagra<strong>do</strong> menciona e denuncia estes comportamentos corrompi<strong>do</strong>s, proibin<strong>do</strong>-os explicitamente em muitos versículos e estabelece uma punição incisiva aos seus praticantes. Estes crimes, que voltam a ser pratica<strong>do</strong>s atualmente em muitos locais <strong>do</strong> planeta, tendem a conduzir a humanidade, até mesmo hoje em dia, - Evidências Islâmica a uma situação de catástrofe, que ameaça a estabilidade de toda a vida. Exemplos claros disso são a propagação de <strong>do</strong>enças sexualmente transmissíveis, como a sífilis e a AIDS, que representam, de acor<strong>do</strong> com alguns cientistas, um perigo maior <strong>do</strong> que a bomba atômica. O <strong>Alcorão</strong> Sagra<strong>do</strong> menciona esta situação em vários versículos. Disse o Altíssimo: “... está-vos permiti<strong>do</strong> procurar, muni<strong>do</strong>s de vossos bens, esposas castas e não para cometerdes licenciosidades...” (4; 24); “... O adúltero não poderá casar-se, senão com uma adúltera ...”(24; 3).; “... e não tenham amantes...” (4; 25); “Não inciteis as vossas escravas à prostituição, se elas querem viver castamente ...” (24; 33). Os exegetas esclareceram as causas da revelação destes versículos, afirman<strong>do</strong> que explicitam para nós a situação social degradante daquela época e a situação da degradação e <strong>do</strong> tratamento selvagem da<strong>do</strong> à mulher. Servem, ainda, de analogia em relação à situação atual <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, orientan<strong>do</strong>-nos sobre o correto caminho a seguir, com vistas a evitar a degradação espiritual, moral e material. Assim era a natureza daquela sociedade desvirtuada. Esta situação foi qualificada por Já‘far Ibn Abi Táleb, em seu relato a Najashi, o rei da Abissínia. Disse ele: “Ó rei! Éramos gente néscia, a<strong>do</strong>rávamos os í<strong>do</strong>los, comíamos carne ilícita8, praticávamos a depravação, rompíamos os vínculos de parentesco, prejudicávamos os vizinhos; o forte se aproveitava <strong>do</strong> fraco, até que Deus nos enviou um Mensageiro de nós mesmos, conhecemos sua origem, sua retidão, sua confiabilidade e seu amor. Exortou-nos à unicidade de Deus e a não associarmos ninguém a Ele e aban<strong>do</strong>nar a a<strong>do</strong>ração <strong>do</strong>s í<strong>do</strong>los; ordenou-nos a falar a verdade, zelar por aquilo que nos fosse confia<strong>do</strong>, ter vínculos com os parentes, ter bom relacionamento com os vizinhos, abster-se <strong>do</strong> que é proibi<strong>do</strong> e <strong>do</strong>s crimes. Também nos advertiu sobre a prática das monstruosidades, o falso testemunho, a usurpação <strong>do</strong>s bens <strong>do</strong>s órfãos e nos ordenou à prática da oração e <strong>do</strong> jejum.”. Esses fatos tornaram evidentes para as atuais gerações os perigos da vida néscia, em todas suas dimensões, revelan<strong>do</strong> o risco ofereci<strong>do</strong> pela degradação moral, econômica, <strong>do</strong>utrinária, política, de segurança, social, entre outras. Cientes desta realidade, podemos entender o Islã e a grandiosidade <strong>do</strong> seu Profeta, Muhammad (s.a.a.a.s.) que, encaminha<strong>do</strong> por Deus e por sua delicadeza, conseguiu resgatar a humanidade, levan<strong>do</strong>-a ao caminho da civilização e da retidão da conduta. Iniciou pelos que estavam próximos a ele, isto é, seus parentes e amigos, estenden<strong>do</strong> sua mensagem à humanidade, levada a acabo por seus segui<strong>do</strong>res. Com esta mensagem, o Profeta (s.a.a.a.s) exortou em to<strong>do</strong>s os lugares para que se invoque a Deus, Louva<strong>do</strong> seja. Há catorze séculos, a mensagem <strong>do</strong> Profeta (s.a.a.a.s.) é uma força civilizatória, uma exortação clara para o ser humano ávi<strong>do</strong> e para o intelecto lúci<strong>do</strong>, que queira se ver livre <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio econômico e da concupiscência desencaminhada. É, também, reduto <strong>do</strong> ser humano e norte para seu projeto esperançoso de civilização. Deus Altíssimo disse ao descrever Seu Profeta: “Já 8 - Ilícita (haram): termo utiliza<strong>do</strong> para dizer que o animal não foi abati<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com o ritual islâmico de abate.
vos chegou de Allah uma Luz e um Livro esclarece<strong>do</strong>r, pelo qual Allah conduzirá aos caminhos da salvação aqueles que procurarem a Sua complacência e, por Sua vontade, tirá-los-á das trevas e os levará para a luz, encaminhan<strong>do</strong>os para a senda reta.” (5; 15-16); “... alivia-os <strong>do</strong>s seus far<strong>do</strong>s e livra-os <strong>do</strong>s grilhões que os deprimem” (7; 157); “ ... Ó crentes, atendei a Allah e ao Mensageiro, quan<strong>do</strong> ele vos convocar à salvação.” (8; 24). CAPiTAN TRADEMARK wear them with pride and know that what we intended for them. be good rua maria marcolina, 851 - brás - cep 03011-001 - fone: 3229-1669 - fone/fax: 3229-3913 e-mail: captankopico@terra.com.br Evidências Islâmica -
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