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geração de médicos portugueses.<br />
Portugal tem meios humanos,<br />
hoje, para tratar seja o que for.<br />
<strong>Lux</strong> – Fez há dias uma ressonância<br />
magnética e está completamente<br />
curado...<br />
F.C. – Estou sem sinal de doença,<br />
o que não é comum. Em oito<br />
meses isto foi-se embora. Julgo<br />
que não voltará atrás, porque o<br />
cancro de pulmão dá sinais precoces<br />
de invasão de outros órgãos...<br />
E não há absolutamente nada.<br />
Portanto, aquilo que se pretende<br />
fazer do cancro, hoje em dia,<br />
é torná-lo uma doença crónica.<br />
Não sei se vou entrar nesse grupo<br />
dos doentes crónicos mas, para<br />
já, há ausência total da doença.<br />
E não creio que ela volte a aparecer.<br />
Portanto, estou aqui feliz,<br />
fresco e com força, e vou continuar<br />
a minha vida normalmente,<br />
a partir de agora.<br />
<strong>Lux</strong> – Queixa-se de que teve uma<br />
quebra de pacientes. Acha que é<br />
uma consequência deste problema<br />
de saúde por que passou?<br />
F.C. – Tive uma queda substancial<br />
no número de doentes,<br />
o que é natural. As más notícias<br />
são imediatamente espalhadas;<br />
as boas, como é a minha cura<br />
total, já não. Tenho a certeza<br />
“Foi um divórcio sem nenhum litígio,<br />
e mantém-se uma amizade sólida.<br />
Essa amizade irá perdurar„<br />
Oito meses depois de lhe ter sido diagnosticado o cancro,<br />
Francisco Campos, de 60 anos, está completamente curado
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