MARY DINSMORE SALTER AINSWORTH - Faculdade de ...
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Ainsworth foi para a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Toronto no Outono <strong>de</strong> 1929. Na Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Toronto, Ainsworth fazia parte <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> honores <strong>de</strong> psicologia. Ela tirou a<br />
Licenciatura (BA) em 1935, o Mestrado (MA) em 1936 e o Doutoramento (PhD) em<br />
Psicologia do Desenvolvimento em 1939, tudo pela a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Toronto. Ainsworth<br />
começou a carreira <strong>de</strong> ensino (posição <strong>de</strong> leitora) na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Toronto, antes <strong>de</strong><br />
participar a ‘Canadian Women's Army Corp’ em 1942 durante a Segunda Guerra Mundial.<br />
Depois <strong>de</strong> um período breve <strong>de</strong> serviço post-guerreia para o governo, como ‘superinten<strong>de</strong>nt of<br />
Women’s Rehabilitation’ (consultante para o director da selecção pessoal) no <strong>de</strong>partamento<br />
Canadiano <strong>de</strong> casos veteranos – on<strong>de</strong> ela obteve o grau <strong>de</strong> Major em 1945 – Ainsworth<br />
regressa para a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Toronto, para trabalhar como professora assistente <strong>de</strong><br />
Psicologia da Personalida<strong>de</strong> em 1946 e on<strong>de</strong> escreveu um livro com influência, em<br />
colaboração com o Klopfer, sobre o teste <strong>de</strong> Rorschach. Além <strong>de</strong> ter sido professora, ela fazia<br />
investigação em comportamento, na avaliação <strong>de</strong> segurança. Mary era co-directora <strong>de</strong> uma<br />
equipa <strong>de</strong> investigação dirigida pelo Blatz. Membros <strong>de</strong>sta equipa <strong>de</strong>senvolveram uma<br />
varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> escalas <strong>de</strong> lápis-e-papel para avaliar aspectos familiares e extrafamiliares da<br />
segurança adulta.<br />
Em 1950, Mary casou-se com o Leonard Ainsworth, um veterano da Segunda Guerra<br />
Mundial e membro <strong>de</strong>sta equipa, que estava a acabar o mestrado. Depois <strong>de</strong> algum tempo, o<br />
casal <strong>de</strong>cidiu mudar-se para Londres, Inglaterra para que o marido pô<strong>de</strong> fazer uma pósgraduação<br />
na Universida<strong>de</strong> Colégio. A Mary não tinha sido capaz <strong>de</strong> encontrar um emprego<br />
na Inglaterra, antes <strong>de</strong> sair <strong>de</strong> Canada, mas quando estava em Londres uma amiga, que<br />
Ainsworth conhecia do tempo da guerra, mostrou-lhe um anuncio no ‘Times’ que perguntava<br />
por um investigador com habilida<strong>de</strong>s diagnosticas, que po<strong>de</strong>ria dar assistência num estudo no<br />
cedo <strong>de</strong>senvolvimento da personalida<strong>de</strong>, especialmente tomando conta com os efeitos da<br />
separação da mãe * na primeira infância. Esta equipa <strong>de</strong> investigação era dirigido pelo<br />
psicanalítico e psiquiatra <strong>de</strong> crianças, John Bowlby no consultório <strong>de</strong> Tavistock. O colega<br />
parceiro da Ainsworth no consultório <strong>de</strong> Tavistock era o James Robertson, que foi empregado<br />
pelo Bowlby, para observar crianças novas antes, na altura, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> serem hospitalizadas<br />
ou institucionalizadas. Nestes dias, as visitas parentais em hospitais eram severamente<br />
*<br />
Deve ser dito que o Bowlby acredita que a mãe é a primeira figura <strong>de</strong> vinculação na vida da criança, mas investigações subsequentes têm<br />
confirmado que a criança forma uma relação <strong>de</strong> vinculação tanto com a mãe, como com o pai. Bowlby, assim como muitos outros<br />
investigadores <strong>de</strong>ssa altura, infundiu as normas <strong>de</strong> sexo <strong>de</strong>ssa altura para a investigação científica, que <strong>de</strong> outro modo teria sido ‘unbiased’.<br />
Portanto, on<strong>de</strong> é referido à relação entre a mãe e o bebé/ a criança, po<strong>de</strong> ser lido também a relação entre o bebé/ a criança e outra figura <strong>de</strong><br />
vinculação.<br />
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