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MARY DINSMORE SALTER AINSWORTH - Faculdade de ...

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Love’), <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se juntar à faculda<strong>de</strong> da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> John Hopkins em Baltimore. Além<br />

das relações <strong>de</strong> vinculação, no primeiro ano <strong>de</strong> vida, ela teve a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudar<br />

diferenças culturais no <strong>de</strong>senvolvimento da relação <strong>de</strong> vinculação entre bebé e mãe, no estudo<br />

<strong>de</strong> Uganda.<br />

Nos fins <strong>de</strong> 1955, Mary Ainsworth mudou para Baltimore, Maryland, on<strong>de</strong> o Leonard<br />

tinha encontrado uma posição como psicólogo forense. Mary Ainsworth explorou<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> emprego na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> John Hopkins e foi aceito como professora.<br />

Além <strong>de</strong> ser professora na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> John Hopkins, Ainsworth fornecia serviço<br />

psicológico durante dois dias da semana no Hospital Psiquiátrico <strong>de</strong> Sheppard e Enoch Pratt e<br />

conduzia uma pequena prática privada na avaliação diagnóstica <strong>de</strong> crianças com problemas<br />

emocionais. Esta experiência e as perícias que tinha obtido mais cedo, provaram <strong>de</strong> ser inútil<br />

para a metodologia <strong>de</strong> investigação mais tar<strong>de</strong> e fizeram um atraso <strong>de</strong> alguns anos às análises<br />

das observações em Uganda. Em 1958, foi lhe oferecido uma posição permanente à<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> John Hopkin, como professora associada em psicologia do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e em 1963 como professora completa.<br />

O John Bowlby mandou uma pré-impressão do documento seminal na teoria da<br />

vinculação à Ainsworth em 1958, “The Nature of the Child’s Tie to His Mother” (Bowlby,<br />

1958) e em 1960, o Bowlby teve a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visitar a Ainsworth em Baltimore, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> ele ter passado o ano no Instituto para Estudos Avançados na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Stanford.<br />

Agora a Ainsworth tinha a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fornecer <strong>de</strong>talhes sobre o estudo <strong>de</strong>la nas relações<br />

<strong>de</strong> vinculação em Uganda ao Bowlby, e foi aqui que começou a segunda fase da colaboração<br />

entre Ainsworth e Bowlby. Enquanto que a Ainsworth era um membro da equipa <strong>de</strong><br />

investigação do Bowlby em Londres, Bowlby tinha, principalmente, o papel <strong>de</strong> mentor, mas<br />

durante esta segunda fase do trabalho que eles fizeram juntos, eles ficaram sócios, e<br />

profundamente influenciavam a mente um ao outro, através <strong>de</strong> correspondência frequente, e<br />

troca <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> artigos e capítulos <strong>de</strong> livros para comentos <strong>de</strong>talhados e críticos, assim<br />

como encontros transatlânticos periódicos.<br />

Na faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> John Hopkins, Ainsworth marcou o início do in<strong>de</strong>licado impacto que<br />

ela teve e ainda tem nos estudantes (<strong>de</strong>la). Ainsworth e o marido divorciaram em 1960, o que<br />

foi muito doloroso para a Mary. Ela ficou <strong>de</strong>primida e procurou terapia psicanalítica. Este tipo<br />

<strong>de</strong> terapia teve uma gran<strong>de</strong> influencia no trabalho <strong>de</strong>la. Ela começou a ficar muito interessada<br />

na literatura psicanalítica, especialmente a do Freud.<br />

Em 1961, um ano <strong>de</strong>pois do divórcio, Mary Ainsworth fez as primeiras apresentações<br />

públicas dos resultados do estudo <strong>de</strong> Uganda num encontro com o Grupo <strong>de</strong> Estudo <strong>de</strong><br />

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