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MARY DINSMORE SALTER AINSWORTH - Faculdade de ...

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ESTADIA EM UGANDA<br />

OBRAS PRINCIPAIS<br />

Depois do Leonard Ainsworth ter completado o mestrado em 1953, arranjou um<br />

emprego no Instituto Oeste <strong>de</strong> África <strong>de</strong> Investigação Social em Kampala, Uganda. Isto foi a<br />

oportunida<strong>de</strong> para Mary Ainsworth <strong>de</strong> fazer um estudo <strong>de</strong> observação, mo<strong>de</strong>lado no trabalho<br />

do Robertson com crianças hospitalizadas.<br />

O director do Instituto consegui raspar junto (“scrape together”) alguns fundos para<br />

um estudo sobre a separação maternal na alimentação da mama, quando — tinham dito à<br />

Ainsworth — tradicionalmente crianças eram mandados embora para relativos por alguns dias<br />

para “esquecer a mama”. Depois do estudo ter começado, Ainsworth rapidamente <strong>de</strong>scobriu<br />

que a maioria das mães já não seguia este hábito e que o <strong>de</strong>sign do estudo, por isso, era inútil.<br />

Em vez <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistir, ela <strong>de</strong>cidiu <strong>de</strong> documentar<br />

mudanças <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento normativas e diferenças<br />

individuais nos paternos <strong>de</strong> interacção mãe-criança. As<br />

participantes do estudo eram 26 polígonas,<br />

monógamas, e separadas ‘Cristão’ e ‘Moslim’ mães e<br />

os seus filhos, que viviam nas seis al<strong>de</strong>ias à volta <strong>de</strong><br />

Kampala. Embora que ela, na altura, tinha alguma noção daquilo que estava à procura, ela<br />

estava sobretudo numa missão exploradora, hipótese-gerando. Em adição às frequentes<br />

observações <strong>de</strong> casa, quais na maioria duravam mais que duas horas, ela fazia entrevistas<br />

<strong>de</strong>talhadas, com a ajuda <strong>de</strong> um trabalhador social local, que servia <strong>de</strong> interpretador e<br />

colaborador.<br />

Durante o estudo em Uganda, a Ainsworth re<strong>de</strong>scobriu o fenómeno da base segura,<br />

qual ela já tinha <strong>de</strong>scrito no discurso <strong>de</strong>la ao Blatz, o mentor doutoral da Mary. A paterna <strong>de</strong><br />

comportamento a que Ainsworth já se tinha referido, como ‘usar a mãe como base segura’<br />

acentua o facto que po<strong>de</strong> haver um <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> vinculação ao mesmo<br />

tempo que há um <strong>de</strong>senvolvimento no aumento da competência e in<strong>de</strong>pendência. É a criança<br />

insegura que se a<strong>de</strong>re à mãe e recusa <strong>de</strong> a <strong>de</strong>ixar. A criança segura, afasta-se e mostra que<br />

mantém uma relação <strong>de</strong> vinculação com a mãe pelo o facto que quer saber on<strong>de</strong> ela está e<br />

quer voltar à mãe <strong>de</strong> tempo-em-tempo. Nos olhares <strong>de</strong> relance ocasionais para ela, ou nas<br />

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