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MARY DINSMORE SALTER AINSWORTH - Faculdade de ...

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Tavistock do Bowlby, em Londres. A recepção do trabalho <strong>de</strong>la pelos participantes –<br />

<strong>de</strong>senvolvimentistas distinguidos e etólogos da Britânica, França e dos Estados Unidos – foi<br />

um pouco morna. Como resultado, Ainsworth mais tar<strong>de</strong> construíu um catálogo <strong>de</strong><br />

comportamentos, que podiam servir como um conjunto <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> vinculação, quando<br />

mostrado à um indivíduo específico. Este catálogo e outras introspecções durante o estudo <strong>de</strong><br />

Uganda criaram i<strong>de</strong>ias para um segundo estudo <strong>de</strong> observação <strong>de</strong> relações <strong>de</strong> vinculação entre<br />

mãe e bebé, durante o primeiro ano <strong>de</strong> vida, mas <strong>de</strong>sta vez numa socieda<strong>de</strong> industrializada.<br />

Depois <strong>de</strong> obter fundos da Fundação <strong>de</strong> William T. Grant, o estudo teve o começo em 1963.<br />

Foi em 1962 então que Ainsworth começou o conhecido estudo <strong>de</strong> Baltimore sobre a<br />

relação <strong>de</strong> vinculação entre cuidador e criança, usando a ‘Situação Estranha’ e observando<br />

mães a crianças num ambiente natural. Ainsworth visitava as casas das mães frequentemente<br />

e aproximadamente 72 horas <strong>de</strong> observação eram feitas a cada criança. Como nos estudos em<br />

Uganda, Ainsworth encontrou que crianças usam as figuras <strong>de</strong> vinculação como base segura,<br />

a partir da qual vão explorando o mundo. O estudo <strong>de</strong> Baltimore leva, mundialmente, a<br />

gran<strong>de</strong>s mudanças na maneira como pais, psicólogos, psiquiatras, pediatras, educadores e<br />

políticos pensavam sobre criar filhos e crianças na primeira infância.<br />

John Bowlby e Ainsworth continuam a trabalhar como colegas em investigações e<br />

teorias sobre a relação <strong>de</strong> vinculação. Ainsworth fez parte do Grupo <strong>de</strong> Estudo <strong>de</strong> Interacção<br />

mãe-bebé <strong>de</strong> Tavistock, qual comunica com vários cientistas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

diferentes nacionalida<strong>de</strong>s e disciplinas.<br />

Ainsworth mudou para a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Virgínia, em 1974, primeiro como<br />

professora visitante, <strong>de</strong>pois como professora <strong>de</strong> ‘Commonwealth’, on<strong>de</strong> ficou <strong>de</strong> 1975 a 1984,<br />

porque outros colegas <strong>de</strong>la do John Hopkins tinham mudado para lá e porque haviam muitos<br />

psicólogos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento em Virgínia. Durante este tempo ela continuava o ensino da<br />

Psicologia do Desenvolvimento, supervisionado imensas investigações <strong>de</strong> estudantes<br />

mestrados, e publicando os resultados dos próprios estudos. Ela também teve uma parte<br />

essencial no <strong>de</strong>senvolvimento do programa <strong>de</strong> treino <strong>de</strong> psicologia clínica na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Virgínia.<br />

Ainsworth era membro da Associação Psicológica Americana <strong>de</strong> 1972 a 1977, da<br />

Associação Psicológica Britânica, da Associação Psicológica do Oriental, da Associação<br />

Psicológica da Virgínia e serviu <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Investigação em<br />

Desenvolvimento Infantil <strong>de</strong> 1977 a 1979.<br />

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