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MARY DINSMORE SALTER AINSWORTH - Faculdade de ...

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estritas, e a óbvia aflição das crianças na separação era mal reconhecido. Uma das tarefas da<br />

Ainsworth era <strong>de</strong> dar assistência ao Robertson na análise das notas <strong>de</strong>talhadas que ele tinha<br />

tirado. Ela estava tão impressionada com a qualida<strong>de</strong> da data do Robertson, que pensou em<br />

adoptar o método <strong>de</strong>le no caso <strong>de</strong> ela alguma vez ter a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer um estudo<br />

próprio. Interessantemente, o Robertson obteve o treinamento em observar enquanto que<br />

estava a trabalhar na residência <strong>de</strong> berçário da Anna Freud, para crianças evacuadas durante a<br />

guerra, on<strong>de</strong> todos os membros da equipa <strong>de</strong> funcionários, não interessando a <strong>de</strong>scrição dos<br />

seus empregos, eram requeridos <strong>de</strong> escrever as suas observações em cartões, para ser usado<br />

em subsequente discussões sobre o <strong>de</strong>senvolvimento das crianças.<br />

Em adição <strong>de</strong> ganhar experiência na análise <strong>de</strong> data <strong>de</strong> observação, Ainsworth ficou<br />

intrigue com o pedido do Bowlby, para encontrarem uma explicação mais compelida para a<br />

aflição das crianças na primeira infância em resposta à separação parental, que a vista<br />

corrente. Esta vista, partilhado por psicanalistas e igualmente por teoréticos <strong>de</strong> aprendizagem,<br />

era que bebés se tornam vinculados às mães porque elas os alimentam e cumpram as suas<br />

outras necessida<strong>de</strong>s básicas.<br />

Ainsworth, que própria tinha esta vista, ficou bastante inquieta quando o Bowlby veio<br />

com explicações etológicas e evolucionárias para enten<strong>de</strong>r assuntos <strong>de</strong> vinculação, separação<br />

e perda, inspirados pelos estudos <strong>de</strong> ‘imprinting’ do Konrad Lorenz. Ela até mesmo avisou-o<br />

que ao publicar estas i<strong>de</strong>ias, a reputação <strong>de</strong>le po<strong>de</strong>ria ser <strong>de</strong>struída.<br />

Mas foi nesta altura que a Ainsworth e o Bowlby, se perceberam do facto <strong>de</strong> que<br />

precisavam <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r o <strong>de</strong>senvolvimento normal da relação <strong>de</strong> vinculação entre bebé e mãe<br />

antes que avaliassem os efeitos <strong>de</strong> rompimento nesse <strong>de</strong>senvolvimento. Comparações<br />

seguintes <strong>de</strong> relações <strong>de</strong> vinculação entre o bebé e a mãe interrompidos com relações <strong>de</strong><br />

vinculação entre o bebé e a mãe normais mostravam que a falta da figura da mãe levava a<br />

“efeitos adversos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento” na criança. O trabalho <strong>de</strong>la com o Bowlby, levou-a<br />

cedo e com certeza ao interesse no reino do <strong>de</strong>senvolvimento e, nesta altura, planeou para<br />

fazer um estudo longitudinal na troca interactiva entre mãe e bebé, num ambiente natural,<br />

assim que podia.<br />

Esta oportunida<strong>de</strong> veio quando o marido da Ainsworth aceitou uma posição no<br />

Instituto Oeste <strong>de</strong> África <strong>de</strong> Investigação Social em Kampala, Uganda. Ainsworth <strong>de</strong>ixou o<br />

consultório <strong>de</strong> Tavistock em 1954. Foi em Uganda que Ainsworth, sócio Superior <strong>de</strong><br />

Investigação num estudo <strong>de</strong> campo longitudinal, estudou mães e bebés no seu ambiente<br />

natural, observando e gravando o mais que podia, e analisando e publicando a data anos<br />

<strong>de</strong>pois (num monografo importante: ‘Infancy in Uganda: Infant Care and the Growth of<br />

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