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Guia do Servidor Linux

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Capítulo 5. Redes Mistas<br />

através <strong>do</strong> arquivo /etc/passwd ou <strong>do</strong> /etc/sha<strong>do</strong>w, mas sim através <strong>do</strong> arquivo<br />

/etc/nwserv.conf.<br />

Como os trustees não são honra<strong>do</strong>s pelo Mars, é necessário estabelecer as permissões<br />

no próprio <strong>Linux</strong> através <strong>do</strong>s coman<strong>do</strong>s chmod, chgrp e chown.<br />

Já vimos que o arquivo de configuração <strong>do</strong> Mars estabelece uma relação entre<br />

usuários Netware® e usuários UNIX. Os coman<strong>do</strong>s cita<strong>do</strong>s acima trabalham apenas<br />

com usuários UNIX, portanto as permissões têm de ser “pensadas” em termos<br />

de usuários UNIX. É certo que se os usuários UNIX tiverem os mesmos nomes<br />

<strong>do</strong>s usuários Netware®, fica tu<strong>do</strong> mais fácil.<br />

O usuário UNIX associa<strong>do</strong> ao “supervisor” pode ser o root, ou um usuário comum.<br />

Se for um usuário comum, ele deve ter um grupo primário só seu, e também<br />

deve participar de to<strong>do</strong>s os grupos onde haja usuários UNIX associa<strong>do</strong>s com usuários<br />

Netware®. Isso garante que o supervisor possa de fato ler e gravar qualquer<br />

arquivo <strong>do</strong>s volumes exporta<strong>do</strong>s.<br />

Associar o root ao supervisor economiza bastante tempo. No entanto, se o servi<strong>do</strong>r<br />

estiver num ambiente inseguro (exposto à Internet, ou com usuários desconheci<strong>do</strong>s,<br />

etc.) é melhor associar o supervisor a um usuário Unix comum.<br />

Basicamente, os seguintes pontos têm de ser observa<strong>do</strong>s:<br />

• Os diretórios e arquivos SYS:SYSTEM, SYS:PUBLIC e SYS:LOGIN devem ser possuí<strong>do</strong>s por<br />

root:root, e com permissões de leitura para to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>;<br />

• O diretório SYS:MAIL deve ser possuí<strong>do</strong> por root:root (ou pelo usuário e grupo associa<strong>do</strong><br />

ao supervisor), mas com permissão de leitura para to<strong>do</strong>s;<br />

• Os demais diretórios e arquivos devem ser possuí<strong>do</strong>s pelos respectivos usuários e grupos;<br />

• As permissões de to<strong>do</strong>s os diretórios devem ser 2775, se legíveis a to<strong>do</strong>s os usuários,<br />

e 2770 se legíveis apenas aos usuários <strong>do</strong> grupo. O dígito "2" aciona o bit SGID<br />

<strong>do</strong> diretório; assim, quaisquer arquivos e diretórios novos cria<strong>do</strong>s dentro <strong>do</strong> diretório<br />

serão possuí<strong>do</strong>s pelos usuários que os criaram, mas o grupo será sempre o mesmo <strong>do</strong><br />

diretório-mãe. Assim, os demais usuários <strong>do</strong> grupo também terão acesso garanti<strong>do</strong> aos<br />

novos arquivos e diretórios. Note que isso complementa a configuração das máscaras<br />

de permissão <strong>do</strong> arquivo /etc/nwserv.conf;<br />

• O diretório-raiz de cada volume (como no arquivo-exemplo, o diretório /home/netware/sys)<br />

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