AT 15 port P/ PDF.qxd - Rockwell Automation - Brasil
AT 15 port P/ PDF.qxd - Rockwell Automation - Brasil
AT 15 port P/ PDF.qxd - Rockwell Automation - Brasil
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Na CST, a Manutenção<br />
Elétrica e de Instrumentação<br />
se chama Manutenção<br />
de Controle de Processo. Pode<br />
parecer detalhe mudar o nome de<br />
uma área se, afinal, ela continuar a<br />
desempenhar as mesmas atividades.<br />
Mas, tratando-se de CST, o nome<br />
condiz com o papel da área, que é<br />
vista como integrante do processo<br />
produtivo. “Temos a obrigação de<br />
permitir que os equipamentos, além<br />
de disponíveis e confiáveis, tenham<br />
segurança e previsibilidade”, explica<br />
Evandro de Figueiredo Neto, gerente<br />
da Divisão de Manut. de Controle<br />
de Processo da Aciaria e Laminação.<br />
A visão moderna do papel<br />
estratégico da manutenção é um dos<br />
fatores que tem permitido à CST<br />
utilizar ao máximo sua capacidade<br />
instalada. “São raras as indústrias<br />
no <strong>Brasil</strong> com o nível de otimização<br />
conseguido aqui”, destaca. E é com<br />
base nessa visão que a CST deu uma<br />
guinada, que começou em 2001, na<br />
forma de capacitar seus técnicos,<br />
engenheiros e supervisores para enfrentar<br />
e vencer o desafio de dar um<br />
salto produtivo já em 2006.<br />
Evandro, Mirella e Servino: trabalho em conjunto<br />
com todos os clientes internos, para integrar os<br />
planos de treinamento e, assim, levar as áreas a<br />
perceber tudo o que a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> podia<br />
oferecer, e propiciar à <strong>Rockwell</strong> a percepção<br />
de como ajudar a CST a chegar aonde ela almeja<br />
Capacitação forja sucesso da Cia. Siderúrgica Tubarão<br />
Em 2003, 4,5 milhões. Em 2004, 5,1 milhões. Em 2006, serão 7,5 milhões<br />
de toneladas de aço processadas pela CST, em Vitória (ES). Um incremento<br />
de produção dessa ordem – 66% – e nesse intervalo de tempo – 3 anos – não<br />
se consegue unicamente com investimentos em máquinas e equipamentos<br />
Guinada de 180 o<br />
Em toda a CST, vários equipamentos<br />
Allen-Bradley, da <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong>, compõem a base instalada,<br />
afetando diretamente o processo.<br />
José Servino, gerente da Divisão<br />
de Recursos Humanos, lembra<br />
que “havia iniciativas independentes<br />
de treinamento pela empresa”.<br />
Segundo ele, essa dispersão de<br />
cursos trazia muitas desvantagens.<br />
“Perdíamos o poder de negociação<br />
e o alvo final que se desejava acertar,<br />
sem falar que a prestadora do<br />
serviço de treinamento não enxergava<br />
o objetivo final da CST.” Para<br />
romper esse círculo vicioso, Servino<br />
reuniu todos os clientes internos<br />
de treinamento técnico, cada<br />
um expôs seus objetivos e estes foram<br />
alinhados com a meta final da<br />
CST. A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> foi,<br />
então, colocada a par disso. “A<br />
<strong>Rockwell</strong> pôde ver aonde queríamos<br />
chegar, assumiu o papel de<br />
consultor, passou a viver nossos<br />
problemas e a ser um ponto de solução”,<br />
ele explica. “Quando integramos<br />
os planos de treinamento,<br />
as áreas puderam perceber tudo o<br />
que a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> podia<br />
oferecer, assim como a <strong>Rockwell</strong><br />
pôde avaliar o que oferecer para ajudar-nos<br />
a chegar aonde almejamos”,<br />
destaca. O treinamento integrado<br />
trouxe, ainda, maior intercambiabilidade<br />
de equipamentos e de pessoas<br />
e uma visão mais ampla aos<br />
treinandos, que passaram a ver onde<br />
o treinamento está inserido, como<br />
vai influenciar o resultado e o que<br />
esperar do parceiro tecnológico.<br />
Traçando a estratégia<br />
Para lograr o aumento de capacidade<br />
para 7,5 milhões de t/ano já<br />
em 2006, a CST começou a prepa-<br />
rar seu time ainda em 2001, quando<br />
a etapa inicial do programa capacitou<br />
550 treinandos. “Foi um sucesso,<br />
aprimoramos uma série de<br />
conhecimentos e aprendemos a usar<br />
todos os recursos disponíveis dos<br />
sistemas que possuíamos”, lembra<br />
Evandro. Em 2003, nova etapa e<br />
mais 200 profissionais treinados.<br />
O programa deste ano capacitará<br />
cerca de 750 pessoas ao longo<br />
de 18 meses, com conclusão prevista<br />
para setembro/2005. “O planejamento<br />
é muito im<strong>port</strong>ante<br />
para conseguirmos o melhor aproveitamento<br />
do treinamento, sem<br />
parar a produção. A <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> nos facilita ao atender<br />
nossas demandas por datas e disponibilizando<br />
os instrutores mais<br />
experientes, porque eles sabem que<br />
o nível do nosso corpo técnico é<br />
alto”, ressalta Evandro. “Os cursos<br />
não são monólogos em que o<br />
instrutor fala para a turma. Há<br />
muitos debates, e isso exige um<br />
alto nível dos instrutores”, frisa<br />
Mirella Perez, consultora de RH”.<br />
Garantia<br />
“Embora o material didático<br />
oferecido pela <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
seja muito rico, o profissional<br />
pode ter dúvidas quando precisar<br />
colocar em prática o que foi aprendido,<br />
caso não vivencie no dia-adia.”<br />
Essa impressão, passada por<br />
Evandro e compartilhada pela CST,<br />
Para ratificar a im<strong>port</strong>ância dessa estratégia<br />
de capacitação, os alunos da primeira turma<br />
(foto), iniciada em 1º de março, foram convidados<br />
a participar da solenidade de inauguração<br />
do programa, conduzida por gestores da<br />
CST e da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>, representando<br />
todos os 755 treinandos. Os 14 cursos diferentes<br />
serão ministrados ao longo de <strong>15</strong>3 dias<br />
Application Stories<br />
levou a empresa a negociar com a<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> a aquisição<br />
de um laboratório para testes e simulações,<br />
que permite aos treinandos<br />
se exercitar constantemente. “A<br />
falta de prática pode comprometer<br />
o desempenho na hora de fazer uma<br />
intervenção, o que comprometerá a<br />
nossa produtividade. O laboratório<br />
permite que o treinando se mantenha<br />
atualizado e sedimente o aprendizado”,<br />
conclui ele.<br />
Quanto à assimilação do conteúdo,<br />
é Mirella quem explica como<br />
a CST e a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
atuam: “Cada participante faz uma<br />
avaliação diagnóstica inicial, para<br />
medir seus conhecimentos antes do<br />
treinamento, e uma final, para garantir<br />
que o conhecimento foi assimilado.<br />
Esse procedimento é praxe<br />
tanto na <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
quanto na CST e os conceitos finais<br />
têm sido superiores a 90% de aproveitamento”<br />
ressalta ela.<br />
Evandro conclui resumindo a<br />
fórmula que tem trazido ótimos resultados<br />
à CST e na qual a empresa<br />
apóia sua estratégia de aumento<br />
de produção: “a qualidade do<br />
treinamento, a parceria <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong>/CST, os investimentos<br />
da CST em capacitação, o interesse<br />
dos treinandos e o comprometimento<br />
dos gestores. Isso torna<br />
o processo de treinamento integrado<br />
não apenas viável mas,<br />
também, um sucesso”.<br />
Março 2005 9