ItinerárioRomânicoBeneditino - Rota do Românico
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Itinerário <strong>Românico</strong> Beneditino<br />
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XVIII, dan<strong>do</strong>lhe o aspecto de hoje, onde reconstruíram a rosácea, a capelamor e demoliram a<br />
torre, o coro alto e altares em talha <strong>do</strong>urada que se encontravam no interior.<br />
Escultura: A escultura, como acontece nos monumentos românicos surge nos tímpanos <strong>do</strong><br />
portal principal e laterais bem como nos capitéis e modilhões da igreja. No tímpano <strong>do</strong> portal<br />
principal está representa<strong>do</strong> o Cristo Pantocrator, na man<strong>do</strong>rla ladea<strong>do</strong> por 4 evangelistas que<br />
sob os pés pisa 2 homens nus. O portal tem ainda o tetramorfo S. João, S. Mateus, S. Marcos e<br />
S. Lucas. No tímpano <strong>do</strong> portal lateral um Agnus Dei, o cordeiro que sustenta uma cruz, está<br />
também presente no interior <strong>do</strong> tímpano <strong>do</strong> portal principal, como guardiões <strong>do</strong> templo. Um<br />
<strong>do</strong>s capitéis da nave central apresenta uma curiosa imagem de 2 homens tocan<strong>do</strong> uma trompa,<br />
a restante temática baseiase no Antigo Testamento como o castigo <strong>do</strong>s peca<strong>do</strong>res ou Daniel na<br />
cova com os leões.<br />
4.2.1.2 – Igreja de S. Pedro de Roriz<br />
Envolvente: Ocupan<strong>do</strong> uma área rural e habitacional, a igreja de Roriz encontrase implantada<br />
na freguesia com o mesmo nome a cerca de 8km da sede <strong>do</strong> concelho, onde no século X foi<br />
funda<strong>do</strong> o mosteiro Beneditino de S. Bento que apesar de aparentemente não apresentar<br />
vestígios românicos e não integrar este itinerário aconselhamos uma visita.<br />
Caracterização histórica: Em concreto não se sabe da comunidade que existia no templo desde<br />
a sua fundação atribuin<strong>do</strong>se aos Beneditinos. Em 1173 D. Afonso Henriques <strong>do</strong>a o mosteiro<br />
aos cónegos regrantes de Santa Cruz de Coimbra, que transformam o edifício arruinan<strong>do</strong><br />
também o claustro primitivo <strong>do</strong> qual subsiste o terreiro. Nos finais <strong>do</strong> século XII deuse início<br />
à construção da capelamor e abertura <strong>do</strong>s alicerces. A consolidação das paredes da capelamor<br />
e reconstrução da abóbada, devi<strong>do</strong> a uma provável derrocada cujo motivo aponta<strong>do</strong> terá si<strong>do</strong> a<br />
prolongada interrupção <strong>do</strong>s trabalhos, bem como a elevação <strong>do</strong>s muros laterais da nave iniciou<br />
no século XIII. Só no final <strong>do</strong> século XIII terminam as obras com os acabamentos da empena<br />
sobre o arco triunfal, a elevação da fachada oeste e a construção da torre sineira. Entre 1936 e<br />
1971 recorreram obras de restauro com a demolição de quase to<strong>do</strong> o muro norte da nave e<br />
consolidação da parte superior <strong>do</strong> muro sul, eliminação de 2 portas no muro sul e<br />
reconstituição das frestas.<br />
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