Guia de Correção - Secretaria Municipal de Educação
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GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Correção</strong><br />
LINGUA PORTUGUESA<br />
PROVA 4<br />
2ª PROVA DA CIDADE 2011<br />
SÃO PAULO - SP<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 1
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Prefeito do Município <strong>de</strong> São Paulo<br />
Gilberto Kassab<br />
Secretário <strong>de</strong> <strong>Educação</strong><br />
Alexandre Alves Schnei<strong>de</strong>r<br />
Secretária Adjunta <strong>de</strong> <strong>Educação</strong><br />
Célia Regina Guidon Falótico<br />
Chefe <strong>de</strong> Gabinete<br />
Lilian Dal Molin<br />
Chefe <strong>de</strong> Assessoria Técnica e <strong>de</strong> Planejamento<br />
Fatima Elisabete Pereira Thimoteo<br />
Coor<strong>de</strong>nadora do Núcleo <strong>de</strong> Avaliação Educacional<br />
Érica Maria Toledo Catalani<br />
Diretora <strong>de</strong> Orientação Técnica – DOT<br />
Regina Célia Lico Suzuki<br />
Organização da base <strong>de</strong> dados e tratamento estatístico<br />
Fernando Gonsales<br />
Elaboração do <strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Correção</strong><br />
Ailton Carlos Santos – Supervisor Técnico II em Língua Portuguesa<br />
Cleuza Pelá – Consultora em Língua Portuguesa<br />
Edda Curi – Consultora em Matemática<br />
Fábio Oliveira Silva – Assistente Técnico em Matemática<br />
Marcela Cristina Evaristo – Assessora Técnica em Língua Portuguesa<br />
Colaboração<br />
Em Língua Portuguesa<br />
Cristhiane <strong>de</strong> Souza – DOT<br />
Leila <strong>de</strong> Cássia Jose Men<strong>de</strong>s da Silva – DOT<br />
Caio Sousa Silva - Estagiário<br />
Em Matemática<br />
Humberto Luis <strong>de</strong> Jesus – DOT<br />
Leika Watabe – DOT<br />
Misael Orlando <strong>de</strong> Brito - Estagiário<br />
Formatação Geral<br />
Claudio Maroja – Assistente Técnico em Ciências<br />
Equipe Administrativa do NAE<br />
Jair Fonseca dos Santos<br />
Sidnei Santos <strong>de</strong> Macedo<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 2
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Este é o <strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Correção</strong> da 2ª Prova da Cida<strong>de</strong> 2011 – Língua<br />
Portuguesa – PROVA 4. Preten<strong>de</strong>-se oferecer com ele:<br />
• as habilida<strong>de</strong>s que nortearam a construção dos itens da 2ª Prova da<br />
Cida<strong>de</strong> 2011;<br />
• os itens <strong>de</strong> múltipla escolha, com as justificativas para as alternativas e<br />
a indicação das respostas corretas;<br />
• os itens <strong>de</strong> resposta construída (abertos), com as gra<strong>de</strong>s <strong>de</strong> correção<br />
organizadas em grupos.<br />
Para a construção dos itens <strong>de</strong>ssa prova, foram consi<strong>de</strong>radas habilida<strong>de</strong>s que<br />
<strong>de</strong>veriam ter sido <strong>de</strong>senvolvidas até o primeiro semestre do ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> da<br />
turma avaliada e nos anos anteriores. Para isso, verificaram-se as habilida<strong>de</strong>s<br />
presentes nas Matrizes <strong>de</strong> Referência para Avaliação do Rendimento Escolar, os<br />
Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Apoio e Aprendizagem e o disposto nos documentos <strong>de</strong> Orientação<br />
Curricular da SME.<br />
Foram elaboradas provas diferentes para as seguintes turmas do ensino<br />
fundamental <strong>de</strong> nove anos: 3º ano do Ciclo I (ensino <strong>de</strong> 9 anos), 2º ano do Ciclo II e<br />
4º anos dos Ciclos I e II (ensino <strong>de</strong> 8 anos). Para as <strong>de</strong>mais turmas avaliadas (1º<br />
anos do Ciclo II, 3º anos do Ciclo I e II e turmas <strong>de</strong> 3º e 4º PIC), os ca<strong>de</strong>rnos foram<br />
replicados. Em síntese, as provas foram elaboradas e aplicadas da seguinte forma:<br />
• a Prova 1 foi elaborada para o 3º ano do Ciclo I (ensino <strong>de</strong> 9 anos) e<br />
aplicada também no 3º ano do Ciclo I (ensino <strong>de</strong> 8 anos) e no 3º ano do<br />
Ciclo I – PIC;<br />
• a Prova 2 foi elaborada para o 4º ano do Ciclo I e aplicada também no 4º<br />
ano do Ciclo I – PIC e no 1º ano do Ciclo II (ensino <strong>de</strong> 8 anos);<br />
• a Prova 3 foi elaborada para o 2º ano do Ciclo II e aplicada também no 3º<br />
ano do Ciclo II (ensino <strong>de</strong> 8 anos);<br />
• a Prova 4 foi elaborada para o 4º ano do Ciclo II (ensino <strong>de</strong> 8 anos) e<br />
aplicada somente para as turmas <strong>de</strong>sse ano.<br />
A Prova da Cida<strong>de</strong>, assim como outras avaliações em forma <strong>de</strong> testes <strong>de</strong><br />
múltipla escolha, tem limitações. Uma <strong>de</strong>las caracteriza-se por não permitir a<br />
avaliação <strong>de</strong> todos os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais<br />
<strong>de</strong>senvolvidos pelos professores em sala <strong>de</strong> aula e indicados em Matrizes<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 3
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Curriculares da SME. Contudo, consi<strong>de</strong>ra-se que ela po<strong>de</strong> fornecer informações<br />
muito úteis para as equipes escolares, porque:<br />
1. permite avaliar a realização <strong>de</strong> tarefas que exigem habilida<strong>de</strong>s<br />
cognitivas que po<strong>de</strong>m ser reveladas por meio <strong>de</strong> lápis e papel;<br />
2. possibilita critérios comuns para avaliação <strong>de</strong> conhecimentos<br />
<strong>de</strong>senvolvidos por turmas e classes diferentes.<br />
Desse modo, os resultados da 2ª Prova da Cida<strong>de</strong> 2011 oferecem um<br />
diagnóstico das aprendizagens que po<strong>de</strong> contribuir para o replanejamento <strong>de</strong> rotinas<br />
e ativida<strong>de</strong>s para o <strong>de</strong>correr do ano letivo.<br />
Fica sob responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong> escolar sua utilização, inclusive<br />
articuladamente a outras modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> avaliação, importantes e complementares<br />
para o sucesso das aprendizagens.<br />
Em breve, será apresentado o Relatório Pedagógico dos resultados da 2ª<br />
Prova da Cida<strong>de</strong> 2011, contendo dados estatísticos e análise das questões <strong>de</strong><br />
múltipla escolha e <strong>de</strong> resposta construída da Re<strong>de</strong>.<br />
Núcleo <strong>de</strong> Avaliação Educacional – SME/ATP<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 4
As habilida<strong>de</strong>s avaliadas nesta prova<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Para elaboração <strong>de</strong> provas padronizadas, como é o caso da Prova da<br />
Cida<strong>de</strong>, o ponto <strong>de</strong> partida <strong>de</strong>ve ser a seleção das habilida<strong>de</strong>s da área <strong>de</strong><br />
conhecimento, consi<strong>de</strong>radas essenciais para o ano/momento <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>.<br />
A 2ª Prova da Cida<strong>de</strong> 2011 é um instrumento padronizado que apresenta:<br />
duração <strong>de</strong>limitada, questões <strong>de</strong> múltipla escolha, redução do número <strong>de</strong> questões<br />
para não tornar o teste muito extenso, controle da mediação do professor/aplicador,<br />
entre outros aspectos. Por isso, foi necessário selecionar habilida<strong>de</strong>s para construir<br />
as questões.<br />
As habilida<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>radas nas questões da prova foram escolhidas a partir<br />
dos seguintes documentos:<br />
• a Matriz <strong>de</strong> Referência para a Avaliação do Rendimento Escolar 1 ;<br />
• os Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> apoio e aprendizagem do Ciclo I 2 ;<br />
• as Orientações Curriculares e Proposição <strong>de</strong> Expectativas <strong>de</strong><br />
Aprendizagem para o Ciclo I 3 .<br />
As habilida<strong>de</strong>s consistem em <strong>de</strong>scrições <strong>de</strong> tarefas cognitivas que orientam a<br />
elaboração das questões, <strong>de</strong>nominadas itens, tendo em vista as peculiarida<strong>de</strong>s<br />
exigidas para sua elaboração.<br />
Este <strong>Guia</strong> apresenta, para cada item da prova, a indicação da habilida<strong>de</strong> que<br />
norteou sua elaboração.<br />
1 SÃO PAULO (SP). <strong>Secretaria</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Educação</strong>. Matrizes <strong>de</strong> referência para Avaliação do<br />
Rendimento Escolar. <strong>Secretaria</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> – São Paulo: SME, 2007.<br />
2 CADERNOS DE APOIO E APRENDIZAGEM: LÍNGUA PORTUGUESA. SÃO PAULO: FUNDAÇÃO<br />
PADRE ANCHIETA, 2010. PRIMEIRO ANO, VOL.1 e 2.<br />
3 SÃO PAULO (SP). <strong>Secretaria</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Educação</strong>. Orientações curriculares e proposição <strong>de</strong><br />
expectativas <strong>de</strong> aprendizagem para o Ensino Fundamental: Ciclo I. <strong>Secretaria</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Educação</strong> – São Paulo: SME / DOT, 2007.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 5
O item<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Itens são questões elaboradas para provas padronizadas, segundo certas<br />
normas técnicas. Existem inúmeros tipos <strong>de</strong> itens. Nessa avaliação, foram utilizados<br />
itens <strong>de</strong> múltipla escolha e <strong>de</strong> resposta construída. Tanto um quanto o outro são<br />
compostos <strong>de</strong> um texto-base e um enunciado, que po<strong>de</strong> ser uma frase a ser<br />
complementada ou uma pergunta; somente o item <strong>de</strong> múltipla escolha é composto<br />
também por alternativas.<br />
O texto-base e o enunciado <strong>de</strong> um item precisam ser claros e mínimos,<br />
envolvendo contextos integrados à situação apresentada. Somente po<strong>de</strong>m ser<br />
utilizados figuras, <strong>de</strong>senhos e esquemas em um item, se forem consi<strong>de</strong>rados<br />
necessários para a resolução do mesmo. Os textos-base po<strong>de</strong>m envolver gráficos,<br />
tabelas ou imagens, ou serem mais diretos, com textos breves. Outra norma na<br />
elaboração <strong>de</strong> um item é a <strong>de</strong> não conter qualquer referência discriminadora quanto<br />
a etnias, religião ou gênero.<br />
Consi<strong>de</strong>rando o item como a proposição <strong>de</strong> uma tarefa a ser realizada por<br />
aqueles que <strong>de</strong>senvolveram dada habilida<strong>de</strong>, a sua resolução não po<strong>de</strong> ser obtida<br />
apenas com base no senso comum, mas exigir que o aluno domine um<br />
conhecimento escolar específico. Por isso, o texto-base e o enunciado <strong>de</strong>vem conter<br />
todas as informações necessárias para a solução do item.<br />
No item <strong>de</strong> múltipla escolha, a alternativa correta é chamada <strong>de</strong> gabarito e as<br />
<strong>de</strong>mais são <strong>de</strong>nominadas distratores. O gabarito é a alternativa consi<strong>de</strong>rada como<br />
resposta a<strong>de</strong>quada para o item e <strong>de</strong>ve ser único.<br />
Os distratores são alternativas que focalizam erros comuns na etapa <strong>de</strong><br />
escolarização em análise e <strong>de</strong>vem ser capazes <strong>de</strong> dar informações acerca do<br />
raciocínio <strong>de</strong>senvolvido pelo estudante na busca da solução para a tarefa proposta.<br />
Para tanto, não <strong>de</strong>vem ser elimináveis <strong>de</strong> imediato por um aluno que tenha pouca<br />
proficiência em relação àquela requerida para acertar o item. Os distratores não são<br />
pegadinhas, eles <strong>de</strong>vem atrair apenas os alunos que não dominam o conteúdo,<br />
dando, <strong>de</strong>ssa forma, pistas quanto ao recurso cognitivo realizado para solucionar o<br />
item.<br />
Veja a seguir um exemplo <strong>de</strong> item <strong>de</strong> múltipla escolha.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 6
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
HABILIDADE - I<strong>de</strong>ntificar a sequência lógica dos fatos, em textos.<br />
TEXTO-BASE<br />
ENUNCIADO<br />
ALTERNATIVAS<br />
Leia o texto a seguir para respon<strong>de</strong>r a questão.<br />
Circuito fechado (I)<br />
Chinelo, vaso, <strong>de</strong>scarga. Pia, sabonete. Água. Escova,<br />
creme <strong>de</strong>ntal, água, espuma, creme <strong>de</strong> barbear, pincel,<br />
espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água<br />
quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca,<br />
camisa, abotoaduras, calça, meias, sapato, gravata,<br />
paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves (...)<br />
Fonte: Ramos, Ricardo. Contos brasileiros contemporâneos. São<br />
Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 1994. Com cortes.<br />
As ações narradas ocorrem na seguinte sequência<br />
(A) o personagem acorda, lava as mãos, bebe água,<br />
barbeia-se e toma banho. DISTRATOR<br />
(B) o personagem acorda, barbeia-se, toma banho,<br />
bebe água, veste-se e pega os documentos.<br />
DISTRATOR<br />
(C) o personagem lava as mãos, escova os <strong>de</strong>ntes,<br />
barbeia-se, toma banho, passa creme nos cabelos e<br />
veste-se. GABARITO<br />
(D) o personagem lava as mãos, bebe água, escova os<br />
<strong>de</strong>ntes, barbeia-se, toma banho, lava os cabelos e<br />
veste-se. DISTRATOR<br />
Fonte: Prova da Cida<strong>de</strong> 2010.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 7
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Este <strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Correção</strong> apresenta também justificativas para cada alternativa,<br />
que revelam as hipóteses dos alunos ao errarem o item, sendo, assim, importantes<br />
como indicadores das conquistas cognitivas do aluno, bem como das necessida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> intervenção pedagógica para avanços.<br />
Na sequência, você encontra todos os itens da 2ª Prova da Cida<strong>de</strong> 2011 –<br />
Língua Portuguesa – PROVA 4, juntamente com as habilida<strong>de</strong>s que os geraram, as<br />
justificativas para as alternativas e a indicação do gabarito. Para o item <strong>de</strong> resposta<br />
construída, é apresentada também a gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> correção.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 8
QUESTÃO 1<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
2ª AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA 2011 – PROVA 4<br />
HABILIDADE - Justificar o uso <strong>de</strong> recursos expressivos, <strong>de</strong> efeito sonoro, como<br />
assonâncias, aliterações, repetições, onomatopeias etc., em textos.<br />
Leia o poema concreto a seguir.<br />
tempo<br />
passatempo<br />
passa<br />
Fonte: Grünewald, José Lino em Ban<strong>de</strong>ira, M.; Ayala, W. (orgs.) Antologia dos poetas brasileiros: fase<br />
mo<strong>de</strong>rna. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Nova Fronteira, 1996.<br />
No poema, a palavra “passa” é repetida porque<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) tem cinco letras, assim<br />
como “tempo”.<br />
(B) sugere a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
passagem do tempo.<br />
(C) é a melhor palavra para<br />
ser combinada com<br />
“tempo”.<br />
(D) houve falta <strong>de</strong><br />
imaginação do poeta<br />
na escolha <strong>de</strong> palavras.<br />
QUESTÃO 2<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a repetição das<br />
expressões não está relacionada ao número <strong>de</strong><br />
letras/fonemas, mas sim à conotação que essas<br />
ganham no poema: “o tempo se esvai...”.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a repetição do verbo<br />
“passar” sugere a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> passagem do tempo.<br />
Assim, ao acertar a alternativa, o estudante<br />
<strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada<br />
no item, que é justificar o uso <strong>de</strong> recursos<br />
expressivos, <strong>de</strong> efeito sonoro, como repetições, em<br />
textos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o verbo “passa” não<br />
rima com o substantivo “tempo”. Assim, a primeira<br />
palavra não combinada exatamente com a segunda.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois é <strong>de</strong> senso comum que<br />
um texto, poético ou não, exige ações como<br />
planejamento e lapidação. Assim, não houve falta <strong>de</strong><br />
imaginação do poeta na escolha <strong>de</strong> palavras.<br />
HABILIDADE - Selecionar um título ou uma legenda para uma imagem, uma foto,<br />
uma figura, um texto escrito, consi<strong>de</strong>rando o contexto situacional.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 9
Observe a imagem a seguir.<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Fonte: Disponível em: http://larissanaty.blogspot.com. Acesso em: 20/05/2011.<br />
A legenda mais a<strong>de</strong>quada para a imagem é<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) “As amiza<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem<br />
sempre ser<br />
preservadas”.<br />
(B) “As novas tatuagens<br />
disponíveis no<br />
mercado”.<br />
(C) “A união entre<br />
diferentes é tema <strong>de</strong><br />
encontro”.<br />
(D) “Os avanços<br />
tecnológicos e o ser<br />
humano”.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada porque, embora, em muitas<br />
culturas, o aperto <strong>de</strong> mãos indique relação <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong>,<br />
nessa fotografia há outros elementos que precisam ser<br />
consi<strong>de</strong>rados, como a representação <strong>de</strong> mãos e a <strong>de</strong><br />
circuitos, a <strong>de</strong> código <strong>de</strong> barras etc., para se chegar a<br />
uma conclusão.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada porque, embora o aperto <strong>de</strong><br />
mãos esteja sombreado por imagens que se<br />
assemelham a tatuagens, a intenção <strong>de</strong> quem produziu<br />
esse texto misto (verbal e não verbal) foi mostrar que<br />
os avanços tecnológicos, na área da imagem e da<br />
informática, estão praticamente incorporados pelos<br />
seres humanos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, porque, embora o aperto <strong>de</strong><br />
mãos e a tonalida<strong>de</strong> diferente das cores levem o leitor<br />
a pensar na união entre pessoas distintas, a intenção<br />
<strong>de</strong> quem produziu esse texto misto foi mostrar que os<br />
avanços tecnológicos, na área da imagem e da<br />
informática, estão praticamente incorporados pelos<br />
seres humanos.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, porque a representação do<br />
código <strong>de</strong> barras, dos circuitos, das plaquetas<br />
(peças do mundo da informática) e da palavra<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 10
Leia o texto a seguir para respon<strong>de</strong>r as questões 3 a 5.<br />
O sapo com medo dӇgua<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
shutterstock (que faz referência ao maior banco <strong>de</strong><br />
imagens digitais por assinatura do mundo) a<strong>de</strong>re às<br />
mãos humanas que se apertam. Como a<br />
representação dos símbolos está em primeiro<br />
plano, percebe-se que a intenção <strong>de</strong> quem fez essa<br />
composição era mostrar que os avanços<br />
tecnológicos, na área da imagem e da informática,<br />
estão praticamente incorporados pelos seres<br />
humanos.<br />
O sapo é esperto. Uma feita o homem agarrou o sapo e levou-o para os filhos<br />
brincarem. Os meninos judiaram <strong>de</strong>le muito tempo e, quando se fartaram,<br />
resolveram matar o sapo. Como haviam <strong>de</strong> fazer?<br />
- Vamos jogar o sapo nos espinhos!<br />
- Espinho não fura meu couro – dizia o sapo.<br />
- Vamos queimar o sapo!<br />
- Eu no fogo estou em casa!<br />
- Vamos sacudir ele nas pedras!<br />
- Pedra não mata sapo!<br />
- Vamos furar <strong>de</strong> faca!<br />
- Faca não atravessa!<br />
- Vamos botar o sapo <strong>de</strong>ntro da lagoa!<br />
Aí o sapo ficou triste e começou a pedir, com voz <strong>de</strong> choro:<br />
- Me bote no fogo! Me bote no fogo! Na água eu me afogo! N”água eu me<br />
afogo!<br />
- Vamos para a lagoa – gritaram os meninos.<br />
Foram, pegaram o sapo por uma perna e, t”xim bum, rebolaram lá no meio. O<br />
sapo mergulhou, veio em cima dӇgua, gritando, satisfeito:<br />
- Eu sou o bicho dӇgua! Eu sou bicho dӇgua!<br />
Por isso, quando vemos alguém recusar o que mais gosta, dizemos:<br />
- É sapo com medo d”água...<br />
Fonte: CASCUDO, Luís da Câmara. Contos Tradicionais do Brasil. 8ªed. São Paulo: Global, 2000.<br />
QUESTÃO 3<br />
HABILIDADE - I<strong>de</strong>ntificar a voz do narrador e modos <strong>de</strong> narrar (1ª e 3ª pessoa) em<br />
textos.<br />
No primeiro parágrafo, a pergunta “Como haviam <strong>de</strong> fazer?” é feita<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) pelo sapo, que era<br />
muito esperto.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a pergunta <strong>de</strong> cunho<br />
retórico foi formulada pelo narrador para indicar os<br />
pensamentos e ações seguintes das personagens e, ao<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 11
(B) pelos meninos, que<br />
<strong>de</strong>sejavam <strong>de</strong>struir o<br />
sapo.<br />
(C) pelo narrador, que<br />
sabia o que os<br />
meninos estavam<br />
pensando.<br />
(D) pelos filhos do<br />
homem, que agarraram<br />
o sapo e o levaram para<br />
brincar.<br />
QUESTÃO 4<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
mesmo tempo, estabelecer contato com o leitor, por meio<br />
<strong>de</strong>ssa estratégia <strong>de</strong> indagação que não espera resposta.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a pergunta <strong>de</strong> cunho<br />
retórico foi formulada pelo narrador para indicar os<br />
pensamentos e ações seguintes das personagens e, ao<br />
mesmo tempo, estabelecer contato com o leitor, por meio<br />
<strong>de</strong>ssa estratégia <strong>de</strong> indagação que não espera resposta.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois o narrador sabia o que<br />
os meninos estavam pensando e, <strong>de</strong>sse modo, fez a<br />
exposição <strong>de</strong>sse pensamento, em um discurso<br />
indireto livre. Esse discurso surge em uma pergunta<br />
retórica, na qual o discurso dos meninos e o do<br />
narrador acabam se mesclando. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com<br />
a habilida<strong>de</strong> focada no item, que é i<strong>de</strong>ntificar a voz do<br />
narrador e modos <strong>de</strong> narrar (1ª e 3ª pessoa) em<br />
textos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a pergunta <strong>de</strong> cunho<br />
retórico foi formulada pelo narrador para indicar os<br />
pensamentos e ações seguintes das personagens e, ao<br />
mesmo tempo, estabelecer contato com o leitor, por meio<br />
<strong>de</strong>ssa estratégia <strong>de</strong> indagação que não espera resposta.<br />
Além do mais, “filhos” e “meninos” têm a mesma<br />
referência no texto.<br />
HABILIDADE - Aplicar o conhecimento sobre períodos, sentenças e sintagmas<br />
como estratégia para solução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
No penúltimo parágrafo, em “Foram, pegaram...”, as vírgulas foram utilizadas para<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) indicar uma<br />
circunstância <strong>de</strong><br />
lugar, como a lagoa.<br />
(B) separar as várias<br />
ações realizadas<br />
pelos meninos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, no trecho, tem-se um<br />
período composto por coor<strong>de</strong>nação e o uso das vírgulas<br />
indica a “separação” das orações que traduzem as ações<br />
realizadas pelos meninos.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois em “Foram, pegaram...”<br />
há um período composto por coor<strong>de</strong>nação e, <strong>de</strong>sse<br />
modo, a vírgula separa as orações coor<strong>de</strong>nadas que<br />
traduzem as ações dos meninos. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com<br />
a habilida<strong>de</strong> focada no item, que é aplicar o<br />
conhecimento sobre períodos, sentenças e sintagmas<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 12
(C) intercalar uma<br />
expressão<br />
<strong>de</strong>sconhecida, como<br />
“t”xim bum”.<br />
(D) isolar orações que<br />
introduzem falas <strong>de</strong><br />
personagens. No<br />
caso, a dos meninos.<br />
QUESTÃO 5<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
como estratégia para solução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong><br />
pontuação.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, no trecho, tem-se um<br />
período composto por coor<strong>de</strong>nação e o uso das vírgulas<br />
indica a “separação” das orações que traduzem as ações<br />
realizadas pelos meninos; além disso, a onomatopéia<br />
“t”xim bum” não é uma expressão <strong>de</strong>sconhecida, mas um<br />
indicador do som produzido por algum “corpo” quando cai<br />
na água.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o trecho não contém “falas<br />
<strong>de</strong> personagens”.<br />
HABILIDADE - Inferir o sentido <strong>de</strong> palavras ou expressões, consi<strong>de</strong>rando o contexto<br />
linguístico e extralinguístico.<br />
No último parágrafo, a expressão “sapo com medo d’água” significa que alguém é<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) triste, porque chora<br />
quando fala.<br />
(B) maldoso, porque<br />
maltrata os outros.<br />
(C) brincalhão, porque<br />
brinca até enjoar.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, porque, embora a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
tristeza e <strong>de</strong> choro estejam presentes no texto, a expressão<br />
”sapo com medo d’água” significa que alguém “finge” que<br />
tem medo <strong>de</strong> alguma coisa para se salvar <strong>de</strong> uma dada<br />
situação. Assim, esse alguém po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado<br />
esperto, porque afirma o contrário do que <strong>de</strong>seja, conforme<br />
o exemplo narrado no conto tradicional.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, porque, embora a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
malda<strong>de</strong> (por parte dos meninos) esteja presente no texto,<br />
a expressão “sapo com medo d’água” significa que alguém<br />
“finge” que tem medo <strong>de</strong> alguma coisa para se salvar <strong>de</strong><br />
uma dada situação. Assim, esse alguém po<strong>de</strong> ser<br />
consi<strong>de</strong>rado esperto, porque afirma o contrário do que<br />
<strong>de</strong>seja, conforme o exemplo narrado no conto tradicional.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, porque, embora a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />
brincar até enjoar esteja presente no texto, a expressão<br />
“sapo com medo d’água” significa que alguém “finge” que<br />
tem medo <strong>de</strong> alguma coisa para se salvar <strong>de</strong> uma dada<br />
situação. Assim, esse alguém po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado<br />
esperto, porque afirma o contrário do que <strong>de</strong>seja, conforme<br />
o exemplo narrado no conto tradicional.<br />
(D) esperto, porque A resposta é a<strong>de</strong>quada, porque a expressão “sapo com<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 13
afirma o contrário do<br />
que <strong>de</strong>seja.<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
medo d’água” significa que alguém “finge” que tem<br />
medo <strong>de</strong> alguma coisa para se salvar <strong>de</strong> uma dada<br />
situação. Assim, esse alguém po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado<br />
esperto, porque afirma o contrário do que <strong>de</strong>seja,<br />
conforme o exemplo narrado no conto tradicional.<br />
Portanto, ao acertar a alternativa, o estudante<br />
<strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no<br />
item, que é inferir o sentido <strong>de</strong> palavras ou expressões,<br />
consi<strong>de</strong>rando o contexto linguístico e extralinguístico.<br />
Leia dois comentários sobre a falha técnica que levou à queda do voo 447.<br />
Comentário 01<br />
28 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2011 | 12h39<br />
Apesar <strong>de</strong> ser leigo, na minha mo<strong>de</strong>sta opinião não se <strong>de</strong>ve confiar cem por cento<br />
na tecnologia. Nada substitui os humanos nos comandos <strong>de</strong>stas po<strong>de</strong>rosas e<br />
sofisticadas máquinas voadoras, mesmo com tantos avanços conquistados no<br />
mundo da aviação. Já se sabe que as mudanças climáticas estão aí, e se tornaram<br />
imprevisíveis. É mais um agravante para equipamentos tão sensíveis.<br />
A. J. D. Domingues<br />
Comentário 02<br />
28 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2011 | 12h35<br />
A "falha" técnica mais evi<strong>de</strong>nte, até o momento, é o congelamento dos sensores<br />
externos, o que no entanto ocorreu no interior <strong>de</strong> uma severa tempesta<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />
extrema turbulência e impraticável à navegação aérea, da qual outros aviões em<br />
rotas próximas haviam conseguido se <strong>de</strong>sviar a tempo. Por que então o voo 447 não<br />
se <strong>de</strong>sviou a tempo, sabendo-se da fatalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se voar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma tempesta<strong>de</strong><br />
daquelas? Existem muitas coisas que ainda precisam ser apuradas.<br />
S. Wesler<br />
QUESTÃO 6<br />
Fonte: O Estado <strong>de</strong> S. Paulo. Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadao<strong>de</strong>hoje/<br />
20110528/not_imp725007,0.php. Acesso em: maio.2011. Adaptado<br />
HABILIDADE - I<strong>de</strong>ntificar posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas a<br />
um mesmo fato ou a um mesmo tema.<br />
A opinião <strong>de</strong> S. Wesler sobre a falha técnica que levou à queda do voo 447 é que<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) a tecnologia não é<br />
confiável.<br />
(B) as mudanças<br />
climáticas tornaram-se<br />
imprevisíveis.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois quem diz que “a tecnologia<br />
não é confiável” é o sr. Domingues, nas linhas um e dois,<br />
do comentário 1.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois quem diz que “as<br />
mudanças climáticas tornaram-se imprevisíveis” é o sr.<br />
Domingues, nas linhas quatro e cinco, do comentário 1.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 14
(C) o avião <strong>de</strong>veria ter<br />
sido <strong>de</strong>sviado a<br />
tempo da rota com<br />
turbulência, como<br />
aconteceu com<br />
outras aeronaves.<br />
(D) os seres humanos<br />
nunca <strong>de</strong>veriam ser<br />
substituídos no<br />
comando das<br />
po<strong>de</strong>rosas e<br />
sofisticadas máquinas<br />
voadoras.<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois o argumento “<strong>de</strong>svio <strong>de</strong><br />
rota – estratégia pertinente à situação” po<strong>de</strong> ser<br />
localizado no comentário dois, nas linhas três, quatro<br />
e cinco, pertencente ao Sr. Wesler. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a<br />
habilida<strong>de</strong> focada no item, que é i<strong>de</strong>ntificar posições<br />
distintas entre duas ou mais opiniões relativas a um<br />
mesmo fato ou a um mesmo tema.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois quem alega que “os seres<br />
humanos nunca <strong>de</strong>veriam ser substituídos no comando<br />
das po<strong>de</strong>rosas e sofisticadas máquinas voadoras” é o sr.<br />
Domingues”, nas linhas dois e três, do comentário 1.<br />
Leia a cena da peça teatral para respon<strong>de</strong>r as questões 7 a 9.<br />
CENA I<br />
(...)<br />
MIRÓTEIA: ― O que???Quem ousaria ser mais bela do que eu?<br />
ESPELHO: ― Um momento, por favor!!!<br />
(Enquanto o espelho consulta seu notebook, a madrasta anda <strong>de</strong> um lado para<br />
o outro apreensiva)<br />
MIROTÉIA: ― Depressa espelho, você está fazendo eu cansar minha beleza,<br />
quero tudo, RG, CPF, en<strong>de</strong>reço e até teste do pezinho se for possível!<br />
ESPELHO: ― Seria rápido se a porcaria do meu notebook não estivesse até o bico<br />
<strong>de</strong> vírus.<br />
MIROTÉIA: ― Em que mundo você vive? Não conhece a era MacBook, não? Não<br />
entra vírus!<br />
ESPELHO: ― Calma, já estou conseguindo!!!<br />
(Imprime o papel e entrega a Mirotéia).<br />
ESPELHO: ― Está aqui...<br />
Fonte: AMAZONAS, Lívea. Que História é Essa? Disponível em: http://static.recantodas<br />
letras.com.br/arquivos/2742940.pdf. Acesso em: maio.2011. Adaptado.<br />
QUESTÃO 7<br />
HABILIDADE - Justificar efeitos <strong>de</strong> ironia e humor em textos.<br />
As falas <strong>de</strong>stacadas no texto po<strong>de</strong>m causar o riso no leitor porque a autora<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) personifica o<br />
espelho, dando-lhe o<br />
dom <strong>de</strong> falar.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois na história original <strong>de</strong><br />
“Branca <strong>de</strong> Neve e os Sete anões” já havia a personificação<br />
do espelho. Assim, esse aspecto não é novida<strong>de</strong> para o<br />
leitor conhecedor <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas nem provoca seu riso.<br />
(B) usa personagens A resposta ina<strong>de</strong>quada, pois o fato <strong>de</strong> o autor usar<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 15
<strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fada<br />
conhecidos.<br />
(C) apresenta uma<br />
situação <strong>de</strong><br />
frustração, a fim <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ixar a madrasta<br />
nervosa.<br />
(D) mostra o espelho<br />
fazendo uma<br />
pesquisa na Internet<br />
em seu notebook.<br />
QUESTÃO 8<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
personagens conhecidos <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas não causa<br />
estranheza nem <strong>de</strong>sperta o riso do leitor.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a situação <strong>de</strong> frustração<br />
apresentada na peça, que <strong>de</strong>ixa a madrasta nervosa, já<br />
existia no conto <strong>de</strong> fadas original. Assim, esse não é um<br />
motivo para <strong>de</strong>spertar o riso do leitor.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, porque, na história original, o<br />
espelho não tem notebook, nem Internet. Assim, o fato<br />
<strong>de</strong> ele buscar dados na Internet para resolver o<br />
problema da madrasta é engraçado. Há, na trama,<br />
novos instrumentos, da era da informática, e o choque<br />
entre os elementos <strong>de</strong>sses dois universos <strong>de</strong>sperta o<br />
riso do leitor.<br />
HABILIDADE - I<strong>de</strong>ntificar a voz do narrador e modos <strong>de</strong> narrar (1ª e 3ª pessoa) em<br />
textos.<br />
Na Cena 1, a voz do narrador<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) fica subentendida<br />
nas ações das<br />
personagens.<br />
(B) aparece entre<br />
parênteses.<br />
(C) está após os<br />
travessões.<br />
(D) <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser<br />
utilizada.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a voz do narrador não fica<br />
subentendida nas ações das personagens. Essas ações<br />
são construídas pelo diálogo que elas mantêm entre si e<br />
pelas dicas registradas nas rubricas dadas pelo autor, ao<br />
longo do texto.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois os trechos entre parênteses<br />
são chamados <strong>de</strong> rubricas e têm por finalida<strong>de</strong> orientar os<br />
atores acerca do jeito como <strong>de</strong>vem proce<strong>de</strong>r no palco. Essa<br />
orientação po<strong>de</strong> ser tanto para a interpretação quanto para<br />
o movimento. No caso em questão, as rubricas são <strong>de</strong><br />
movimento.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois “as falas” que aparecem<br />
após o travessão são das personagens e não <strong>de</strong> um<br />
narrador.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois, em peças teatrais<br />
tradicionais, o discurso do narrador <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser usado<br />
e, por meio <strong>de</strong> um diálogo bem construído, a cena<br />
dramática ganha vida.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 16
QUESTÃO 9<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
HABILIDADE - Justificar marcas <strong>de</strong> variação linguística, consi<strong>de</strong>rando fatores<br />
geográficos, históricos, sociológicos e técnicos; diferenças entre linguagem oral e<br />
linguagem escrita; a seleção <strong>de</strong> um registro em função da situação interlocutiva<br />
(formal, informal) etc.<br />
No trecho sublinhado, a autora usou palavras do universo da informática para indicar<br />
que<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) o Espelho tem um<br />
site.<br />
(B) Miroteia e o<br />
Espelho estão no<br />
Facebook.<br />
(C) o Espelho<br />
pertence à era da<br />
informatização.<br />
(D) Miroteia <strong>de</strong>u <strong>de</strong><br />
presente um<br />
notebook para o<br />
Espelho.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, em nenhum momento, ao<br />
longo do texto, é mencionado que uma das personagens<br />
possui um site.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, em nenhum momento, ao<br />
longo do texto, é mencionado o site <strong>de</strong> relacionamento<br />
Facebook.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois, ao criar um Espelho que<br />
possui um notebook, faz pesquisa na Internet e sabe da<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> entrar vírus no computador, a autora<br />
da peça indica que a personagem se vale da tecnologia<br />
mo<strong>de</strong>rna para melhor <strong>de</strong>senvolver seu papel na<br />
história; assim, justifica-se o uso <strong>de</strong> palavras do<br />
relacionadas à informática. Portanto, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a<br />
habilida<strong>de</strong> focada no item, que é justificar marcas <strong>de</strong><br />
variação linguística, consi<strong>de</strong>rando fatores geográficos,<br />
históricos, sociológicos e técnicos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, em nenhum momento, ao<br />
longo do texto, é mencionado que o notebook do Espelho<br />
foi dado por Miroteia.<br />
Leia o texto a seguir para respon<strong>de</strong>r as questões 10 a 13.<br />
Segundo relatos da Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>, o adoecimento e a morte por<br />
câncer e outras doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares,<br />
têm ocorrido em faixas etárias cada vez mais jovens, em todo o mundo, <strong>de</strong>vido à<br />
exposição precoce aos fatores <strong>de</strong> risco, entre eles: o tabaco, a alimentação<br />
ina<strong>de</strong>quada, o álcool, as radiações solares, o estresse, a vida se<strong>de</strong>ntária, os fatores<br />
ocupacionais e infecções por alguns tipos <strong>de</strong> vírus, como o HPV.<br />
Fonte: Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/162207Sabersau<strong>de</strong>.pdf. Acesso em: 17/05/2011.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 17
QUESTÃO 10<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
HABILIDADE - Inferir o sentido <strong>de</strong> palavras ou expressões, consi<strong>de</strong>rando o contexto<br />
linguístico e extralinguístico.<br />
Na 4ª linha, o sentido <strong>de</strong> “precoce” refere-se a uma exposição a fatores <strong>de</strong> risco<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) muito intensa. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois em “exposição precoce aos<br />
fatores <strong>de</strong> risco”, o sentido da palavra <strong>de</strong>stacada é “antes<br />
do tempo”, o que se confirma no trecho “doenças crônicas<br />
(...) têm ocorrido em faixas etárias cada vez mais jovens”, e<br />
não “muito intensa”.<br />
(B) durante a vida. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois em “exposição precoce aos<br />
fatores <strong>de</strong> risco”, o sentido da palavra <strong>de</strong>stacada é “antes<br />
do tempo”, o que se confirma no trecho “doenças crônicas<br />
(...) têm ocorrido em faixas etárias cada vez mais jovens”, e<br />
não “durante a vida”.<br />
(C) antes do tempo. A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois em “exposição precoce<br />
aos fatores <strong>de</strong> risco”, o sentido da palavra <strong>de</strong>stacada é<br />
“antes do tempo”, o que se confirma no trecho<br />
“doenças crônicas (...) têm ocorrido em faixas etárias<br />
cada vez mais jovens”. Assim, ao acertar a alternativa,<br />
o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong><br />
focada no item, que é inferir o sentido <strong>de</strong> palavras ou<br />
expressões, consi<strong>de</strong>rando o contexto linguístico e<br />
extralinguístico.<br />
(D) no momento A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois em “exposição precoce aos<br />
a<strong>de</strong>quado. fatores <strong>de</strong> risco”, o sentido da palavra <strong>de</strong>stacada é “antes<br />
do tempo”, o que se confirma no trecho “doenças crônicas<br />
(...) têm ocorrido em faixas etárias cada vez mais jovens”, e<br />
não “no momento a<strong>de</strong>quado”.<br />
QUESTÃO 11<br />
HABILIDADE - Selecionar um título ou uma legenda para uma imagem, uma foto,<br />
uma figura, um texto escrito, consi<strong>de</strong>rando o contexto situacional.<br />
O título mais a<strong>de</strong>quado para o texto é<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) “As causas <strong>de</strong><br />
morte em idosos”.<br />
(B) “A saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
jovens e<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o foco da notícia são as<br />
doenças que têm atacado os jovens mais cedo, e não os<br />
idosos.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois o foco da notícia é a saú<strong>de</strong><br />
dos jovens, o que se confirma no trecho “o<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 18
adolescentes”.<br />
(C) “Fatores <strong>de</strong> risco<br />
das doenças não<br />
transmissíveis”.<br />
(D) “O aumento do<br />
número <strong>de</strong><br />
doenças<br />
no Brasil”.<br />
crônicas<br />
QUESTÃO 12<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
adoecimento e a morte por câncer e outras doenças<br />
crônicas não transmissíveis (...) têm ocorrido em faixas<br />
etárias cada vez mais jovens em todo o mundo, <strong>de</strong>vido<br />
à exposição precoce aos fatores <strong>de</strong> risco (...)”.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora na notícia sejam<br />
mencionados os fatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> doenças não<br />
transmissíveis, esse não é o seu foco.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o foco da notícia é a saú<strong>de</strong><br />
dos jovens, em todo o mundo, e não “o número <strong>de</strong> doenças<br />
crônicas no Brasil”, o que se confirma com o trecho “têm<br />
ocorrido em faixas etárias cada vez mais jovens em todo o<br />
mundo, <strong>de</strong>vido à exposição precoce aos fatores <strong>de</strong> risco<br />
(...)”.<br />
HABILIDADE - Justificar marcas <strong>de</strong> variação linguística, consi<strong>de</strong>rando fatores<br />
geográficos, históricos, sociológicos e técnicos; diferenças entre linguagem oral e<br />
linguagem escrita; a seleção <strong>de</strong> um registro em função da situação interlocutiva<br />
(formal, informal) etc.<br />
A expressão “Segundo relatos da Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>” mostra um uso <strong>de</strong><br />
linguagem<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) literária, para<br />
relatar fatos reais.<br />
(B) oral, própria dos<br />
diálogos<br />
cotidianos.<br />
(C) jovem, para se<br />
aproximar do<br />
público-alvo do<br />
texto.<br />
(D) formal, <strong>de</strong> acordo<br />
com o utilizado<br />
em textos <strong>de</strong><br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão “segundo” é<br />
própria <strong>de</strong> textos não literários (notícias, artigos,<br />
monografias etc.) e é usada para introduzir argumentos<br />
citando autorida<strong>de</strong>s, o que caracteriza um uso <strong>de</strong> linguagem<br />
mais formal.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão “segundo” é<br />
própria <strong>de</strong> textos não literários (notícias, artigos,<br />
monografias etc.) e é usada para introduzir argumentos<br />
citando autorida<strong>de</strong>s, o que caracteriza um uso <strong>de</strong> linguagem<br />
mais formal, geralmente escrita.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão “segundo” é<br />
própria <strong>de</strong> textos não literários (notícias, artigos,<br />
monografias etc.) e é usada para introduzir argumentos<br />
citando autorida<strong>de</strong>s, o que caracteriza um uso <strong>de</strong> linguagem<br />
mais formal, geralmente escrita, não relacionada<br />
necessariamente aos jovens.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão “segundo” é<br />
própria <strong>de</strong> textos não literários (notícias, artigos,<br />
monografias etc.) e é usada para introduzir argumentos<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 19
divulgação<br />
científica.<br />
QUESTÃO 13<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
citando autorida<strong>de</strong>s, o que caracteriza um uso <strong>de</strong><br />
linguagem mais formal. Assim, ao acertar a alternativa,<br />
o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong><br />
focada no item, que é justificar marcas <strong>de</strong> variação<br />
linguística, consi<strong>de</strong>rando fatores geográficos,<br />
históricos, sociológicos e técnicos; diferenças entre<br />
linguagem oral e linguagem escrita; a seleção <strong>de</strong> um<br />
registro em função da situação interlocutiva (formal,<br />
informal) etc.<br />
HABILIDADE - Aplicar o conhecimento sobre períodos, sentenças e sintagmas<br />
como estratégia para solução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
Na 2ª linha, “como as cardiovasculares” está entre vírgulas porque<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) faz parte <strong>de</strong> uma<br />
enumeração das<br />
doenças<br />
transmissíveis.<br />
não<br />
(B) é sujeito da oração<br />
“têm ocorrido em<br />
faixas etárias cada<br />
vez mais jovens”.<br />
(C) é um exemplo,<br />
por isso po<strong>de</strong> ser<br />
retirado sem<br />
problemas <strong>de</strong><br />
compreensão do<br />
enunciado.<br />
(D) indica o modo<br />
como as doenças<br />
transmissíveis<br />
ocorrem, por isso é<br />
uma expressão<br />
acessória.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a oração é introduzida pelo<br />
conectivo “como”, que tem por finalida<strong>de</strong> exemplificar, e não<br />
enumerar doenças.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a oração é introduzida pelo<br />
conectivo “como”, que tem por finalida<strong>de</strong> exemplificar<br />
doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, o sujeito<br />
da oração “têm ocorrido em faixas etárias cada vez mais<br />
jovens” é “o adoecimento e a morte por câncer e outras<br />
doenças crônicas não transmissíveis”.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a oração é introduzida pelo<br />
conectivo “como”, que tem por finalida<strong>de</strong> exemplificar<br />
doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, se<br />
for retirada do texto, não gerará problemas <strong>de</strong><br />
compreensão. Assim, ao acertar a alternativa, o<br />
estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong><br />
focada no item, que é aplicar o conhecimento sobre<br />
períodos, sentenças e sintagmas como estratégia para<br />
solução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a oração é introduzida pelo<br />
conectivo “como”, que tem por finalida<strong>de</strong> exemplificar<br />
doenças crônicas não transmissíveis, e não indicar o modo<br />
como as doenças transmissíveis ocorrem.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 20
Leia o texto a seguir para respon<strong>de</strong>r as questões 14 e 15.<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Ao ingressar na escola <strong>de</strong> Magia <strong>de</strong> Avalon, Kal Foster <strong>de</strong>scobre que os mistérios ao<br />
redor <strong>de</strong> sua existência mágica vão muito além do presente e têm uma forte ligação<br />
com o passado honroso <strong>de</strong> sua família e com o maior inimigo da comunida<strong>de</strong><br />
mágica. A partir <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>scobertas o jovem mago e seus amigos enfrentam perigos<br />
para proteger o segredo do Livro <strong>de</strong> Merlin e fazem <strong>de</strong> tudo para que ele não caia<br />
nas mãos do meio-vampiro Kricolas.<br />
Fonte: Disponível em: http://ebooksgratis.com.br/category/livros-ebooks-gratis/literatura-nacional/infanto-juvenile-entretenimento.<br />
Acesso em: 18/05/2011.<br />
QUESTÃO 14<br />
HABILIDADE - Classificar os gêneros, consi<strong>de</strong>rando aspectos <strong>de</strong> sua diagramação,<br />
gráficos e textuais.<br />
De acordo com suas características, esse texto po<strong>de</strong> ser classificado como<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) um verbete. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois não há “uma entrada”, nem<br />
“explicações ou notas” acerca <strong>de</strong> um dado tema.<br />
(B) uma reportagem. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois não há um lead, nem<br />
citações textuais, nem <strong>de</strong>poimentos, nem outras<br />
(C) um conto<br />
características próprias <strong>de</strong> uma reportagem.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o resumo <strong>de</strong> episódios <strong>de</strong><br />
fantástico. uma narrativa não caracteriza o gênero conto fantástico.<br />
(D) uma resenha <strong>de</strong> A resposta é a<strong>de</strong>quada, porque o tom <strong>de</strong> comentário<br />
livro.<br />
combinado ao resumo <strong>de</strong> episódios <strong>de</strong> uma narrativa<br />
caracteriza o gênero resenha. Além disso, as<br />
informações na fonte contribuem para essa conclusão.<br />
Assim, ao acertar a alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra<br />
familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no item, que é<br />
classificar os gêneros, consi<strong>de</strong>rando aspectos <strong>de</strong> sua<br />
diagramação, gráficos e textuais.<br />
QUESTÃO 15<br />
HABILIDADE - Estabelecer relações lógico-semânticas <strong>de</strong> finalida<strong>de</strong>, em textos.<br />
A palavra “para”, na penúltima linha, po<strong>de</strong> ser substituída por<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) “assim que”. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão “assim que” tem<br />
valor temporal, e “para” ter valor <strong>de</strong> finalida<strong>de</strong>.<br />
(B) “por causa <strong>de</strong>”. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão “por causa <strong>de</strong>”<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 21
(C) “com o objetivo<br />
<strong>de</strong>”.<br />
(D) “do mesmo modo<br />
que”.<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
tem valor causal, e “para” ter valor <strong>de</strong> finalida<strong>de</strong>.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a expressão “com o<br />
objetivo <strong>de</strong>” tem valor <strong>de</strong> finalida<strong>de</strong>, assim como a<br />
preposição “para”. Ao acertar a alternativa, o estudante<br />
<strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no<br />
item, que é estabelecer relações lógico-semânticas <strong>de</strong><br />
finalida<strong>de</strong>, em textos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão “do mesmo<br />
modo que” tem valor comparativo, e “para” ter valor <strong>de</strong><br />
finalida<strong>de</strong>.<br />
Leia o texto a seguir para respon<strong>de</strong>r as questões 16 a 19.<br />
História engraçada <strong>de</strong> brasileiro no exterior<br />
“Estava passando férias em nova york, minha mãe me mandou para um<br />
acampamento. ai <strong>de</strong>pois todos se levantaram e só eu fiquei sentado, eu não entendo<br />
nada em inglês aí eles ficaram em pé aí me chamaram: Come on! Come on! aí eu<br />
pensando que era pra eu comer a comida da mesa aí eu comecei a comer... e eles<br />
gritaram Come On! aí eu falei: tÔ Comen On! aí eles foram embora. aí <strong>de</strong>pois<br />
perguntei para minha mãe ela disse que era vamos lá ou vamos logo aí eu morri <strong>de</strong><br />
rir!”<br />
Daniel p., Joao Pessoa-PB<br />
Fonte: Aconteceu comigo. Disponível em: http://canguru.info/mural.asp. Acesso em: maio.2011. Adaptado.<br />
QUESTÃO 16<br />
HABILIDADE - Classificar os gêneros, consi<strong>de</strong>rando aspectos <strong>de</strong> sua diagramação,<br />
gráficos e textuais.<br />
As características do texto permitem que ele seja classificado como<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) um conto.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, consi<strong>de</strong>rando o título da<br />
coluna “Aconteceu comigo”, o foco narrativo em primeira<br />
pessoa, os fatos contados pelo narrador-personagem e o<br />
“balãozinho” posto antes do nome “Daniel”, po<strong>de</strong>-se<br />
classificar o texto como um relato veiculado em meio<br />
eletrônico, e não como um conto.<br />
(B) um relato. A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois, consi<strong>de</strong>rando o título da<br />
coluna “Aconteceu comigo”, o foco narrativo em<br />
primeira pessoa, os fatos contados pelo narrador-<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 22
(C) uma piada.<br />
(D) uma notícia.<br />
QUESTÃO 17<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
personagem e o “balãozinho” posto antes do nome<br />
“Daniel”, po<strong>de</strong>-se classificar o texto como um relato<br />
veiculado em meio eletrônico. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a<br />
habilida<strong>de</strong> focada no item, que é classificar os gêneros,<br />
consi<strong>de</strong>rando aspectos <strong>de</strong> sua diagramação, gráficos e<br />
textuais.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora haja elementos no<br />
texto que <strong>de</strong>spertem o riso, o título da coluna “Aconteceu<br />
comigo”, o foco narrativo em primeira pessoa, os fatos<br />
contados pelo narrador-personagem e o “balãozinho” posto<br />
antes do nome “Daniel”, permitem a classificação do texto<br />
como um relato veiculado em meio eletrônico, e não como<br />
uma piada.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, consi<strong>de</strong>rando o título da<br />
coluna “Aconteceu comigo”, o foco narrativo em primeira<br />
pessoa, os fatos contados pelo narrador-personagem e o<br />
“balãozinho” posto antes do nome “Daniel”, po<strong>de</strong>-se<br />
classificar o texto como um relato veiculado em meio<br />
eletrônico, e não como uma notícia.<br />
HABILIDADE - Justificar efeitos <strong>de</strong> ironia e humor em textos.<br />
O humor no texto <strong>de</strong> Daniel P. ocorre porque ele<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) come comida antes<br />
<strong>de</strong> sair com os amigos.<br />
(B) morre <strong>de</strong> rir <strong>de</strong> sua<br />
situação no<br />
acampamento.<br />
(C) repete<br />
constantemente a<br />
palavra “aí” em seu<br />
relato.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora Daniel tenha se<br />
alimentado em função do chamamento dos amigos, esse<br />
não é o motivo que provoca o riso do leitor, mas um malentendido,<br />
por parte <strong>de</strong> Daniel, ao ouvir uma expressão em<br />
inglês que se assemelhava a outra do português (“come<br />
on” < > come(r)).<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora Daniel tenha rido<br />
<strong>de</strong> sua situação no acampamento, esse não é o motivo<br />
que provoca o riso do leitor, mas um mal-entendido, por<br />
parte <strong>de</strong> Daniel, ao ouvir uma expressão em inglês que se<br />
assemelhava a outra do português (“come on” < ><br />
come(r)).<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora Daniel tenha<br />
repetido a palavra “aí” em seu relato, esse não é o motivo<br />
que provoca o riso do leitor, mas um mal-entendido, por<br />
parte <strong>de</strong> Daniel, ao ouvir uma expressão em inglês que se<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 23
(D) <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r<br />
o chamamento do<br />
pessoal do<br />
acampamento.<br />
QUESTÃO 18<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
assemelhava a outra do português (“come on” < ><br />
come(r)).<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois Daniel, ao ouvir uma<br />
expressão em inglês que se assemelhava a uma outra<br />
do português (“come on” < > come(r)) enten<strong>de</strong>u-a <strong>de</strong><br />
modo errado, ou seja, em vez <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r que os<br />
amigos o chamavam para sair (“Vamos”/”Venha”), ele<br />
pensou que a turma pedia para que ele “comesse” a<br />
comida que estava sobre a mesa. E é esse malentendido<br />
que gera humor. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a<br />
habilida<strong>de</strong> focada no item, que é justificar efeitos <strong>de</strong><br />
ironia e humor em textos.<br />
HABILIDADE - I<strong>de</strong>ntificar a voz do narrador e modos <strong>de</strong> narrar (1ª e 3ª pessoa) em<br />
textos.<br />
O modo como a história é contada indica que Daniel o faz<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) em terceira pessoa,<br />
pois é uma situação<br />
observada por ele.<br />
(B) em primeira<br />
pessoa, pois é uma<br />
situação vivenciada<br />
por ele.<br />
(C) em terceira pessoa,<br />
pois é uma história<br />
experimentada por<br />
seus amigos.<br />
(D) em primeira<br />
pessoa, pois é uma<br />
história ouvida por ele<br />
no acampamento.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois há marcas no texto que<br />
indicam que a narração é feita em primeira pessoa, como,<br />
por exemplo: “(eu) Estava passando férias”, “minha mãe<br />
me mandou” e “só eu fiquei sentado (...)”.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois Daniel vivenciou uma<br />
situação fora do Brasil e, <strong>de</strong>pois, ele relatou-a em<br />
primeira pessoa, o que revelam as marcas seguintes:<br />
“(eu) Estava passando férias”, “minha mãe me<br />
mandou” e “só eu fiquei sentado (...)”. Assim, ao<br />
acertar a alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra<br />
familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no item, que é<br />
i<strong>de</strong>ntificar a voz do narrador e modos <strong>de</strong> narrar (1ª e 3ª<br />
pessoa) em textos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora a história também<br />
seja experimentada por amigos mencionados por Daniel, o<br />
foco narrativo adotado é o <strong>de</strong> primeira pessoa. Além disso,<br />
o narrador-personagem é o próprio Daniel.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora o relato seja feito<br />
em primeira pessoa, a história narrada não foi ouvida por<br />
Daniel, mas vivenciada por ele.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 24
QUESTÃO 19<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
HABILIDADE - Aplicar o conhecimento sobre períodos, sentenças e sintagmas<br />
como estratégia para solução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
Daniel escreveu seu texto como se estivesse falando. Isso gerou problemas <strong>de</strong><br />
pontuação e <strong>de</strong> repetição <strong>de</strong> palavras. Se esses problemas fossem revisados na<br />
primeira parte do texto, a nova versão ficaria assim:<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) “Estava passando férias em nova<br />
york, minha mãe me mandou<br />
para um acampamento <strong>de</strong>pois<br />
todos se levantaram e só eu<br />
fiquei sentado, eu não entendo<br />
nada em inglês eles ficaram em<br />
pé me chamaram: (...)<br />
(B) “Estava passando férias em Nova<br />
York e minha mãe me mandou<br />
para um acampamento. Ai <strong>de</strong>pois<br />
todos se levantaram e só eu<br />
fiquei sentado, eu não entendo<br />
nada em inglês. Aí eles ficaram<br />
em pé e aí me chamaram: (...)<br />
(C) “Estava passando férias em<br />
Nova York e minha mãe me<br />
mandou para um<br />
acampamento. Em uma<br />
refeição, todos se levantaram e<br />
só eu fiquei sentado. Como eu<br />
não entendo nada em inglês,<br />
eles ficaram em pé e me<br />
chamaram: (...)<br />
(D) “Estava passando férias em Nova<br />
York, quando minha mãe me<br />
mandou para um acampamento.<br />
Ai <strong>de</strong>pois todos se levantaram e<br />
só eu fiquei sentado. Eu não<br />
entendo nada em inglês! Então,<br />
eles ficaram em pé, aí me<br />
chamaram: (...)<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o trecho<br />
continua com problemas <strong>de</strong> pontuação. Além<br />
disso, há um substantivo próprio escrito com<br />
letra minúscula.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o trecho<br />
continua com problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois as marcas <strong>de</strong><br />
pontuação, como vírgula e ponto final<br />
foram usadas para separar orações e<br />
<strong>de</strong>stacar a expressão adverbial. Além<br />
disso, a letra maiúscula foi usada no<br />
substantivo próprio e no início <strong>de</strong> frase.<br />
Assim, ao acertar a alternativa, o<br />
estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a<br />
habilida<strong>de</strong> focada no item, que é aplicar o<br />
conhecimento sobre períodos, sentenças<br />
e sintagmas como estratégia para solução<br />
<strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o trecho<br />
continua com problemas <strong>de</strong> pontuação. Além<br />
disso, a repetição da expressão “aí” confere<br />
extrema informalida<strong>de</strong> ao texto.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 25
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Leia o poema <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l a seguir para respon<strong>de</strong>r as questões 20 e 21.<br />
Nos Caminhos da <strong>Educação</strong><br />
Autor: Moreira <strong>de</strong> Acopiara<br />
Eu já escrevi cordéis<br />
Falando <strong>de</strong> Lampião,<br />
Frei Damião, padre Cícero<br />
E outros mitos do sertão,<br />
Mas agora os versos meus<br />
Serão sobre educação.<br />
Só que eu não vou fazer isso<br />
Por causa <strong>de</strong> um bom palpite,<br />
Mas porque um professor<br />
Me fez o feliz convite.<br />
E sabendo que na vida<br />
Todos temos um limite.<br />
E esse professor me disse:<br />
Bom Moreira, não se enfeze!<br />
Quero que escreva um cor<strong>de</strong>l<br />
Que não tenha tom <strong>de</strong> tese,<br />
Sobre educação, pra ser<br />
Distribuído no SESI.<br />
Fonte: Aca<strong>de</strong>mia Brasileira <strong>de</strong> Letras. Disponível em:<br />
http://www.ablc.com.br/popups/cor<strong>de</strong>ldavez/cor<strong>de</strong>ldavez019.htm. Acesso em: 05/05/2011. Adaptado.<br />
QUESTÃO 20<br />
HABILIDADE - Inferir o sentido <strong>de</strong> palavras ou expressões, consi<strong>de</strong>rando o contexto<br />
linguístico e extralinguístico.<br />
Na terceira estrofe, a expressão “não se enfeze” significa<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) “não se preocupe”. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão tem o<br />
sentido <strong>de</strong> “não se irrite”, consi<strong>de</strong>rando-se a situação<br />
narrada no poema.<br />
(B) “não se aquiete”. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão tem o<br />
sentido <strong>de</strong> “não se irrite”, consi<strong>de</strong>rando-se a situação<br />
narrada no poema.<br />
(C) “não se atrase”. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a expressão tem o<br />
sentido <strong>de</strong> “não se irrite”, consi<strong>de</strong>rando-se a situação<br />
narrada no poema.<br />
(D) “não se irrite”. A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois, no poema <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l,<br />
consi<strong>de</strong>rando a situação do <strong>de</strong>safio posto ao<br />
trovador, po<strong>de</strong> ser aludido esse sentido à<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 26
QUESTÃO 21<br />
ITEM ANULADO<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
expressão em questão. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong><br />
com a habilida<strong>de</strong> focada no item, que é inferir o<br />
sentido <strong>de</strong> palavras ou expressões, consi<strong>de</strong>rando o<br />
contexto linguístico e extralinguístico.<br />
Leia a entrevista a seguir para respon<strong>de</strong>r as questões 22 a 24.<br />
Folha - Por que você resolveu escrever o livro "Comer Animais"?<br />
Jonathan Safran Foer - A principal razão foi meu filho. Quando <strong>de</strong>scobri que minha<br />
mulher estava grávida e que teríamos a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentar outra pessoa,<br />
eu quis procurar informações para <strong>de</strong>cidir melhor. Todo o mundo concorda que o<br />
sistema <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> alimentos está falido e que precisamos <strong>de</strong> um novo. Afinal,<br />
quem quer apoiar um sistema que é a causa número um do aquecimento global?<br />
Quem quer um sistema que mantém fêmeas <strong>de</strong> animais grávidas em espaços tão<br />
exíguos que elas não conseguem se mexer durante toda a sua vida?<br />
Fonte: Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folhateen/881251. Acesso em: mar.2011. Adaptado.<br />
QUESTÃO 22<br />
HABILIDADE - Inferir o sentido <strong>de</strong> palavras ou expressões, consi<strong>de</strong>rando o contexto<br />
linguístico e extralinguístico.<br />
O sentido da palavra “exíguos” é<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) “novos”.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o sentido <strong>de</strong> “exíguos” é<br />
“reduzidos”, o que po<strong>de</strong> ser inferido a partir da seguinte<br />
pista: “em espaços tão exíguos que elas não conseguem se<br />
mexer”.<br />
(B) “reduzidos”. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o sentido <strong>de</strong> “exíguos” é<br />
“reduzidos”, o que po<strong>de</strong> ser inferido a partir da seguinte<br />
pista: “em espaços tão exíguos que elas não<br />
conseguem se mexer”.Assim, ao acertar a alternativa, o<br />
estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong><br />
focada no item, que é inferir o sentido <strong>de</strong> palavras ou<br />
expressões, consi<strong>de</strong>rando o contexto linguístico e<br />
extralinguístico.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 27
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
(C) “eficientes”. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o sentido <strong>de</strong> “exíguos” é<br />
“reduzidos”, o que po<strong>de</strong> ser inferido a partir da seguinte<br />
pista: “em espaços tão exíguos que elas não conseguem se<br />
mexer”.<br />
(D) “agradáveis”. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o sentido <strong>de</strong> “exíguos” é<br />
“reduzidos”, o que po<strong>de</strong> ser inferido a partir da seguinte<br />
pista: “em espaços tão exíguos que elas não conseguem se<br />
mexer”.<br />
QUESTÃO 23<br />
HABILIDADE - Selecionar um título ou uma legenda para uma imagem, uma foto,<br />
uma figura, um texto escrito, consi<strong>de</strong>rando o contexto situacional.<br />
O título mais a<strong>de</strong>quado para o texto é<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) “Canibais”.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora o<br />
título do livro “Comer animais” possa<br />
suscitar a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> canibalismo, o termo<br />
“Canibais” não é o melhor para intitular a<br />
entrevista, visto que a temática principal é a<br />
alimentação sustentável.<br />
(B) “Aquecimento global”.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora haja<br />
referência ao aquecimento global e a uma<br />
<strong>de</strong> suas causas, a expressão “Aquecimento<br />
global” não é a melhor para a titulação da<br />
entrevista, visto que a temática principal é a<br />
alimentação sustentável.<br />
(C) “Alimentação sustentável”. A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a temática<br />
principal da entrevista é a alimentação<br />
sustentável. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra<br />
(D) “O sistema <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />
familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no<br />
item, que é selecionar um título para um<br />
texto escrito, consi<strong>de</strong>rando o contexto<br />
situacional.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora haja<br />
alimentos está falido”.<br />
referência à falência do sistema <strong>de</strong><br />
produção <strong>de</strong> alimentos, a frase “O sistema<br />
<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> alimentos está falido” não é<br />
a melhor para a titulação da entrevista, visto<br />
que a temática principal é a alimentação<br />
sustentável e não a sua falência.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 28
QUESTÃO 24<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
HABILIDADE - Aplicar o conhecimento sobre períodos, sentenças e sintagmas<br />
como estratégia para solução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
No período “Afinal, quem quer apoiar um sistema que é a causa número um do<br />
aquecimento global?”, a vírgula foi utilizada porque<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) as duas orações são<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes entre si.<br />
(B) “afinal” indica<br />
conclusão e <strong>de</strong>ve ser<br />
separado por vírgulas.<br />
(C) na primeira parte do<br />
período, há duas orações<br />
sem sujeito.<br />
(D) é necessário sempre<br />
separar sujeitos<br />
diferentes, como “afinal” e<br />
“quem”.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a palavra “afinal”, na<br />
situação dada, não caracteriza uma oração.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a palavra “afinal”<br />
indica conclusão e <strong>de</strong>ve ser separada por vírgula<br />
da oração que ela introduz. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong><br />
com a habilida<strong>de</strong> focada no item, que é aplicar o<br />
conhecimento sobre períodos, sentenças e<br />
sintagmas como estratégia para solução <strong>de</strong><br />
problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o termo “afinal” não<br />
constitui oração e, além disso, o sujeito da primeira<br />
oração é “quem” (simples e <strong>de</strong>terminado).<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois o termo “afinal” não<br />
exerce a função <strong>de</strong> sujeito.<br />
Leia o poema a seguir para respon<strong>de</strong>r as questões 25 a 27.<br />
QUADRILHA<br />
João amava Teresa que amava Raimundo<br />
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili<br />
que não amava ninguém.<br />
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,<br />
Raimundo morreu <strong>de</strong> <strong>de</strong>sastre, Maria ficou para tia,<br />
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernan<strong>de</strong>s<br />
que não tinha entrado na história.<br />
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond <strong>de</strong>. Disponível em:<br />
http://pensador.uol.com.br/poesias_<strong>de</strong>_carlos_drumond_<strong>de</strong>_andra<strong>de</strong>. Acesso em: 26/05/2011.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 29
QUESTÃO 25<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
HABILIDADE - Justificar o uso <strong>de</strong> recursos expressivos, <strong>de</strong> efeito sonoro,<br />
como assonâncias, aliterações, repetições, onomatopeias etc., em textos.<br />
A repetição <strong>de</strong> “amava” e “que” marca<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) <strong>de</strong>sencontros<br />
amorosos.<br />
(B) o final dos<br />
relacionamentos<br />
amorosos.<br />
(C) o casamento como<br />
realização <strong>de</strong> um sonho.<br />
(D) as causas para as<br />
relações amorosas,<br />
como morte e viagem.<br />
QUESTÃO 26<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a repetição <strong>de</strong><br />
“amava” e “que” marca sucessivos <strong>de</strong>sencontros<br />
amorosos: João amava Tereza, mas esta (que)<br />
amava outro; este outro também amava outra<br />
pessoa. Além disso, a sonorida<strong>de</strong> do “que”<br />
contribui para a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> truncamento.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, apesar <strong>de</strong><br />
“relacionamentos amorosos” fazerem parte da<br />
temática do poema, o foco não são seus finais, mas<br />
os <strong>de</strong>sencontros dos sentimentos amorosos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, apesar <strong>de</strong><br />
“casamento” ser mencionado no poema, o foco são os<br />
<strong>de</strong>sencontros dos sentimentos amorosos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, apesar <strong>de</strong> “relações<br />
amorosas” e “morte e viagem” fazerem parte do<br />
poema, a repetição das palavras não causam relações<br />
amorosas, nem morte e viagem.<br />
HABILIDADE - I<strong>de</strong>ntificar a voz do narrador e modos <strong>de</strong> narrar (1ª e 3ª pessoa) em<br />
textos.<br />
Nesse poema, a narração é feita<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) em 1ª pessoa.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois os verbos aparecem<br />
na terceira pessoa: “Raimundo morreu <strong>de</strong> <strong>de</strong>sastre,<br />
Maria ficou para tia (...)”, indicando que a narração é<br />
feita por um narrador que não é personagem.<br />
(B) em 3ª pessoa.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois os verbos aparecem<br />
na terceira pessoa: “Raimundo morreu <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sastre, Maria ficou para tia (...)”. Assim, ao<br />
acertar a alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra<br />
familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no item,<br />
que é i<strong>de</strong>ntificar a voz do narrador e modos <strong>de</strong><br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 30
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
narrar (1ª e 3ª pessoa) em textos.<br />
(C) por várias vozes. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora vários nomes<br />
<strong>de</strong> personagens sejam mencionados no poema, a<br />
narração é feita por um eu lírico em terceira pessoa.<br />
(D) por J. Pinto Fernan<strong>de</strong>s. A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora o nome <strong>de</strong> J.<br />
Pinto Fernan<strong>de</strong>s seja mencionado no poema, a<br />
narração é feita por um eu lírico em terceira pessoa.<br />
QUESTÃO 27<br />
HABILIDADE - Justificar efeitos <strong>de</strong> ironia e humor em textos.<br />
A frase “Maria ficou para tia” confere ao poema um tom <strong>de</strong><br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) humor.<br />
(B) tristeza.<br />
(C) alegria.<br />
(D) <strong>de</strong>sespero.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, porque na narração dos finais<br />
<strong>de</strong> cada personagem (viagem, morte, convento...), é<br />
inserida, <strong>de</strong> forma lúdica, a expressão popular “Maria<br />
ficou para tia”, conferindo ao poema um tom <strong>de</strong><br />
humor. Assim, ao acertar a alternativa, o estudante<br />
<strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no<br />
item, que é justificar efeitos <strong>de</strong> ironia e humor em<br />
textos.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, consi<strong>de</strong>rando-se os outros<br />
finais dos personagens (morte por aci<strong>de</strong>nte, suicídio...), a<br />
expressão “Maria ficou para tia” confere um tom <strong>de</strong> humor<br />
e não <strong>de</strong> tristeza.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, consi<strong>de</strong>rando-se os outros<br />
finais dos personagens (morte por aci<strong>de</strong>nte, suicídio...), a<br />
expressão “Maria ficou para tia” confere um tom <strong>de</strong> humor<br />
e não <strong>de</strong> alegria.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, consi<strong>de</strong>rando-se os outros<br />
finais dos personagens (morte por aci<strong>de</strong>nte, suicídio...), a<br />
expressão “Maria ficou para tia” confere um tom <strong>de</strong> humor<br />
e não <strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 31
QUESTÃO 28<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
HABILIDADE - Justificar efeitos <strong>de</strong> ironia e humor em textos.<br />
Leia a tirinha a seguir.<br />
Fonte: GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. Disponível em:<br />
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/quadrin/f30606201105.htm. Acesso em: 06/06/11.<br />
A historinha <strong>de</strong>sperta humor porque<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) o rato andava em ziguezague.<br />
(B) o rato estava confuso e<br />
tonto, e não reconheceu<br />
o outro animal.<br />
(C) o pequeno animal<br />
queria conversar, mas não<br />
sabia dizer “blá-blá-blá”.<br />
(D) o pequeno animal que<br />
andava em zigue-zague<br />
realmente era uma barata<br />
tonta.<br />
QUESTÃO 29<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois quem anda em ziguezague<br />
é a barata e não o rato.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, embora o rato<br />
parecesse confuso, na verda<strong>de</strong>, ele estava surpreso<br />
com o comportamento da baratinha; fato esse que<br />
indica que se conhecem.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a onomatopeia “bléblé-blé”<br />
indica que a baratinha estava tonta mesmo,<br />
mas esse aspecto não é suficiente para se afirmar que<br />
ela não sabia dizer “blá-blá-blá”.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a baratinha Fliti está<br />
“tonta” e isso po<strong>de</strong> ser comprovado pelo seu<br />
andar em zigue-zague e por sua “fala” distorcida.<br />
Portanto, o sentido literal e restrito do termo<br />
“tonto” promove o humor na tira. Assim, ao<br />
acertar a alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra<br />
familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no item, que<br />
é justificar efeitos <strong>de</strong> ironia e humor em textos.<br />
HABILIDADE - Aplicar o conhecimento sobre períodos, sentenças e sintagmas<br />
como estratégia para solução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 32
Leia o texto retirado da página <strong>de</strong> um twitter (diário virtual).<br />
Escolateen<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Brinquedos e vi<strong>de</strong>ogame dos anos 80 são estrelas <strong>de</strong> exposição?<br />
http://bit.jjjly/jRplqnbZ #Escola<br />
23 May via twitterfeed<br />
Fonte: Folha <strong>de</strong> S. Paulo. Disponível em: http://twitter.com/#!/folhateen. Acesso em: maio.2011. Adaptado.<br />
Um estudante resolveu anunciar uma exposição <strong>de</strong> brinquedos e vi<strong>de</strong>ogame dos<br />
anos 80 no twitter. Sua finalida<strong>de</strong> era introduzir, <strong>de</strong>pois da frase, um en<strong>de</strong>reço<br />
eletrônico. Seu professor leu e disse que houve um engano na escolha da<br />
pontuação. Após a revisão, como <strong>de</strong>ve ficar o texto?<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) Brinquedos e<br />
vi<strong>de</strong>ogame dos anos 80 são<br />
estrelas <strong>de</strong> exposição:<br />
http://bit.jjjly/jRplqnbZ<br />
#Escola<br />
(B) Brinquedos e vi<strong>de</strong>ogame<br />
dos anos 80 são estrelas <strong>de</strong><br />
exposição?!<br />
http://bit.jjjly/jRplqnbZ #Escola<br />
(C) Brinquedos e vi<strong>de</strong>ogame<br />
dos anos 80 são estrelas <strong>de</strong><br />
exposição...<br />
http://bit.jjjly/jRplqnbZ #Escola<br />
(D) Brinquedos e vi<strong>de</strong>ogame<br />
dos anos 80 são estrelas <strong>de</strong><br />
exposição?<br />
(http://bit.jjjly/jRplqnbZ<br />
#Escola)<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a finalida<strong>de</strong> do<br />
estudante era introduzir, <strong>de</strong>pois da frase, um<br />
en<strong>de</strong>reço eletrônico, portanto a pontuação a ser<br />
usada <strong>de</strong>veria ser os dois pontos. Assim, ao<br />
acertar a alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra<br />
familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no item,<br />
que é aplicar o conhecimento sobre períodos,<br />
sentenças e sintagmas como estratégia para<br />
solução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> pontuação.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a finalida<strong>de</strong> do<br />
estudante era introduzir, <strong>de</strong>pois da frase, um<br />
en<strong>de</strong>reço eletrônico, portanto a pontuação a ser<br />
usada <strong>de</strong>veria ser os dois pontos e não o ponto <strong>de</strong><br />
interrogação, seguido <strong>de</strong> exclamação.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a finalida<strong>de</strong> do<br />
estudante era introduzir, <strong>de</strong>pois da frase, um<br />
en<strong>de</strong>reço eletrônico, portanto a pontuação a ser<br />
usada <strong>de</strong>veria ser os dois pontos e não reticências.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a finalida<strong>de</strong> do<br />
estudante era introduzir, <strong>de</strong>pois da frase, um<br />
en<strong>de</strong>reço eletrônico, portanto a pontuação a ser<br />
usada <strong>de</strong>veria ser os dois pontos e não o ponto <strong>de</strong><br />
interrogação, seguido do en<strong>de</strong>reço eletrônico entre<br />
parênteses.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 33
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Leia a reportagem a seguir para respon<strong>de</strong>r as questões 30 e 31.<br />
06/06/2011 - 09h43<br />
Jovens <strong>de</strong> classe média adotam a preguiça como profissão<br />
CARLOS MINUANO -<br />
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA<br />
(...)<br />
Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual.<br />
"Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo<br />
das cobertas."<br />
Andréa está entre os 3,4 milhões <strong>de</strong> brasileiros com menos <strong>de</strong> 24 anos que não<br />
estão nas salas <strong>de</strong> aula e nem atuando no mercado formal <strong>de</strong> trabalho. A maioria<br />
<strong>de</strong>sses jovens, porém, não está longe do mercado <strong>de</strong> trabalho por preguiça. Há todo<br />
tipo <strong>de</strong> razão: rapazes fora do mercado por causa do serviço militar, jovens mães,<br />
portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência física ou mental, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes químicos e, é claro, gente<br />
que procura emprego e não acha.<br />
Para Bruno Wolfsdorf, 21, por exemplo, as férias também duram o ano inteiro. Ele<br />
também estudou gastronomia e fala inglês, espanhol e hebraico. Diz não querer ficar<br />
muito tempo sem fazer nada, mas não reclama. "Não está ruim, o que pega mesmo<br />
é na hora da grana."<br />
Segundo a psicóloga Kênia Piacentini, esse estilo <strong>de</strong> vida po<strong>de</strong> ser consequência do<br />
comportamento dos pais dos jovens.<br />
"São geralmente pessoas com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se verem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes dos filhos,<br />
gerando uma proteção exagerada que faz com que esses jovens se acomo<strong>de</strong>m,<br />
criam <strong>de</strong>pendência."<br />
Fonte: Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folhateen. Acesso em: 07/06/2011. Adaptado.<br />
QUESTÃO 30<br />
HABILIDADE - I<strong>de</strong>ntificar posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas a<br />
um mesmo fato ou a um mesmo tema.<br />
A opinião da psicóloga sobre a preguiça dos jovens é que esta<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) po<strong>de</strong> comprometer o<br />
futuro profissional, se<br />
houver exagero, já que<br />
as empresas preferem<br />
jovens que começam a<br />
trabalhar mais cedo.<br />
(B) ocorre por causa do<br />
comportamento dos<br />
pais que protegem<br />
excessivamente<br />
filhos.<br />
seus<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois não é mencionado no<br />
texto o que pensam nas empresas acerca dos jovens.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois, no último parágrafo<br />
do texto, em "São geralmente pessoas com<br />
dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se verem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes dos filhos,<br />
gerando uma proteção exagerada que faz com que<br />
esses jovens se acomo<strong>de</strong>m, criam <strong>de</strong>pendência",<br />
é apresentada a opinião da psicóloga. Assim, ao<br />
acertar a alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra<br />
familiarida<strong>de</strong> com a habilida<strong>de</strong> focada no item, que<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 34
(C) só existe porque, no<br />
inverno, é preferível<br />
ficar embaixo das<br />
cobertas.<br />
(D) não é prejudicial,<br />
comprometendo apenas<br />
a situação financeira.<br />
QUESTÃO 31<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
é i<strong>de</strong>ntificar posições distintas entre duas ou mais<br />
opiniões relativas a um mesmo fato ou a um<br />
mesmo tema.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois essa não é a opinião<br />
da psicóloga sobre a preguiça dos jovens, mas da<br />
jovem Andréa.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois essa não é a opinião<br />
da psicóloga sobre a preguiça dos jovens, mas do<br />
jovem Bruno.<br />
HABILIDADE - Justificar marcas <strong>de</strong> variação linguística, consi<strong>de</strong>rando fatores<br />
geográficos, históricos, sociológicos e técnicos; diferenças entre linguagem oral e<br />
linguagem escrita; a seleção <strong>de</strong> um registro em função da situação interlocutiva<br />
(formal, informal) etc.<br />
Na reportagem, justifica-se o uso <strong>de</strong> "o que pega mesmo é na hora da grana" porque<br />
ALTERNATIVAS JUSTIFICATIVAS<br />
(A) ironiza o modo <strong>de</strong> se<br />
expressar dos jovens.<br />
(B) indica que os jovens<br />
conhecem a linguagem<br />
<strong>de</strong> prestígio.<br />
(C) é uma linguagem<br />
popular e coloquial,<br />
própria <strong>de</strong> um jovem.<br />
(D) ajusta o discurso do<br />
autor ao <strong>de</strong> seus<br />
interlocutores: os<br />
leitores do jornal.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois a variante adotada pelo<br />
jovem é popular, com vocabulário gírio, próprio <strong>de</strong> sua<br />
ida<strong>de</strong>, e não há motivo para ironia.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois, apesar <strong>de</strong> ser provável<br />
que os jovens conheçam a variante <strong>de</strong> prestígio, visto<br />
terem frequentado a escola, na situação em questão,<br />
foi usada variante popular com vocabulário gírio.<br />
A resposta é a<strong>de</strong>quada, pois a variante adotada<br />
pelo jovem é popular, com vocabulário gírio,<br />
próprio <strong>de</strong> sua ida<strong>de</strong>. Assim, ao acertar a<br />
alternativa, o estudante <strong>de</strong>monstra familiarida<strong>de</strong><br />
com a habilida<strong>de</strong> focada no item, que é justificar<br />
marcas <strong>de</strong> variação linguística, consi<strong>de</strong>rando<br />
fatores geográficos, históricos, sociológicos e<br />
técnicos; diferenças entre linguagem oral e<br />
linguagem escrita; a seleção <strong>de</strong> um registro em<br />
função da situação interlocutiva (formal, informal)<br />
etc.<br />
A resposta é ina<strong>de</strong>quada, pois é dado que a variante<br />
linguística dos leitores <strong>de</strong> um jornal como a Folha <strong>de</strong><br />
S. Paulo é a formal culta relaxada e a variante<br />
adotada pelo jovem é popular, com vocabulário gírio,<br />
próprio <strong>de</strong> sua ida<strong>de</strong>.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 35
QUESTÃO 32<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
HABILIDADE - Produzir uma carta ou um artigo <strong>de</strong> opinião, a partir <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada<br />
proposta, consi<strong>de</strong>rando o tema, a estrutura do gênero, a linguagem, a finalida<strong>de</strong> e o<br />
possível interlocutor do texto.<br />
PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO<br />
Leia os dois textos a seguir para refletir sobre o tema “os limites da amiza<strong>de</strong> entre<br />
professores e alunos em re<strong>de</strong>s sociais”. Em seguida, <strong>de</strong>fina sua posição: favorável<br />
ou contrária ao tema apresentado. Depois, elabore uma carta <strong>de</strong> leitor para um<br />
jornal, apresentando sua posição.<br />
TEXTO 1<br />
Professores e alunos po<strong>de</strong>m ser amigos no Facebook e Orkut?<br />
O conselho escolar da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Norton, em Massachusetts (EUA), <strong>de</strong>cidiu que,<br />
pelo menos virtualmente, professores e alunos não <strong>de</strong>vem ser amigos. Segundo a<br />
imprensa local, os professores foram severamente instruídos a evitar fazer amiza<strong>de</strong>s<br />
com alunos no Facebook e em outras re<strong>de</strong>s sociais, e também a não postar fotos<br />
que possam, <strong>de</strong> alguma forma, comprometer a relação com os estudantes.<br />
Fonte: Folha Online. Disponível em: http://forum.educacao.blog.uol.com.br/arch2010-10-24_2010-10-<br />
30.html#2010_10-29_16_00_43-8953204-0. Acesso em: maio.2011. Adaptado.<br />
TEXTO 2<br />
Alunos e professores nas re<strong>de</strong>s sociais: qual é o limite da amiza<strong>de</strong>?<br />
Uma forma <strong>de</strong> contato que po<strong>de</strong> extrapolar os limites da sala <strong>de</strong> aula são as re<strong>de</strong>s<br />
sociais. Os alunos po<strong>de</strong>m ser “amigos” dos professores no Orkut e Facebook e<br />
po<strong>de</strong>m seguir seus comentários no Twitter, conhecendo muitas vezes um lado mais<br />
pessoal do docente.<br />
Segundo Sônia Bertocchi, educadora, que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o uso pedagógico das re<strong>de</strong>s<br />
sociais, “a regra que vale é a do bom senso”. “O professor tem que cuidar da<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 36
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
reputação como profissional [nas re<strong>de</strong>s sociais]”, diz a consultora que tem forte<br />
atuação no Twitter. Sônia dá algumas dicas básicas para chegar a esse equilíbrio:<br />
“Se você não expõe seu telefone na rua, você não <strong>de</strong>ve colocá-lo no Facebook. Se<br />
você não usa uma roupa mais ousada no serviço, você não vai postar uma foto com<br />
uma roupa assim. Essas coisas não se apagam, o que hoje po<strong>de</strong> ser muito legal,<br />
daqui cinco anos po<strong>de</strong> não ser mais tão legal”. Para a educadora, o professor <strong>de</strong>ve<br />
investir em um contato com os alunos pela internet se isso pu<strong>de</strong>r contribuir para as<br />
aulas. “Se o Twitter <strong>de</strong>le [do professor] é so para falar que ele acordou, dormiu, foi à<br />
praia, não vale adicionar aluno. Mas, se tiver uma intencionalida<strong>de</strong> pedagógica é<br />
muito válido”, explicou.<br />
Fonte: Uol <strong>Educação</strong>. Disponível em: http://www.bm.edu.br/np/2011/05/17/alunos-e-professores-nas-re<strong>de</strong>ssociais-qual-e-o-limite-da-amiza<strong>de</strong>/.<br />
Acesso em: maio.2011. Adaptado.<br />
ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DO TEXTO<br />
1) Seu texto <strong>de</strong>ve ser escrito utilizando linguagem formal.<br />
2) O texto não <strong>de</strong>ve ser escrito em forma <strong>de</strong> versos ou como narração.<br />
3) Faça o rascunho na parte reservada para isso e, <strong>de</strong>pois, passe seu texto a limpo,<br />
escrito a tinta, na página intitulada “versão final”.<br />
4) Lembre-se <strong>de</strong> dar título ao seu texto.<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 37
Professor (a):<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
GRADE DE CORREÇÃO DA RESPOSTA CONSTRUÍDA<br />
PROVA 4<br />
Durante o processo <strong>de</strong> correção da produção <strong>de</strong> texto, a escola <strong>de</strong>ve<br />
organizar um registro <strong>de</strong> observações para o acompanhamento mais sistematizado<br />
das intervenções que serão realizadas no <strong>de</strong>correr do ano letivo para cada aluno e<br />
turma.<br />
Esta proposta <strong>de</strong> correção visa a um diagnóstico acerca <strong>de</strong> duas questões<br />
básicas: a a<strong>de</strong>quação ao gênero proposto e a aplicação das convenções e normas<br />
do sistema da escrita.<br />
Em relação ao gênero, a proposta <strong>de</strong>ve revelar, pela formulação do texto,<br />
como se compõem suas diferentes partes, como se organizam e como estão<br />
articuladas, <strong>de</strong> modo a construir o sentido pretendido.<br />
Na aplicação das convenções do sistema da escrita, o professor <strong>de</strong>ve analisar<br />
como ocorreu o registro do texto em relação à ortografia, à segmentação <strong>de</strong><br />
palavras, frases e parágrafos, à concordância e à pontuação.<br />
Dessa forma, <strong>de</strong>vem ser utilizados os critérios apresentados no quadro<br />
seguinte para apreciação dos textos dos alunos, pois a intenção é i<strong>de</strong>ntificar suas<br />
principais dificulda<strong>de</strong>s e não apenas hierarquizar conceitos.<br />
Assim, o professor verificará a produção <strong>de</strong> texto do aluno, segundo os<br />
critérios estabelecidos, proce<strong>de</strong>rá à análise quanto ao atendimento <strong>de</strong>sses critérios<br />
e estabelecerá o resultado (<strong>de</strong> A a E).<br />
Em seguida, preencherá a folha <strong>de</strong> respostas do aluno no campo reservado<br />
ao professor, referente à questão 1C <strong>de</strong> resposta construída.<br />
ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TEXTO RESULTADOS<br />
O (a) estudante recupera e respeita os elementos constitutivos da<br />
organização interna do gênero solicitado ao produzir a carta, pois,<br />
em seu texto, foi possível i<strong>de</strong>ntificar:<br />
- local / data;<br />
- vocativo (<strong>de</strong>stinatário)/cumprimento;<br />
- texto composto <strong>de</strong> uma introdução, na qual são apresentados o<br />
tema proposto e o(s) objetivo(s) do texto; <strong>de</strong> um <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
em que argumentos são arrolados para convencer o <strong>de</strong>stinatário (o<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 38<br />
A
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
editor do jornal e, por extensão, os leitores <strong>de</strong>sse periódico) sobre<br />
“os limites da amiza<strong>de</strong> entre professores e alunos em re<strong>de</strong>s<br />
sociais”; e <strong>de</strong> uma conclusão, em que há a retomada do tema e<br />
do(s) objetivo(s) do texto;<br />
- <strong>de</strong>spedida e assinatura.<br />
O (a) estudante recupera e respeita alguns dos elementos<br />
constitutivos da organização interna do gênero solicitado, pois, em<br />
seu texto, foi possível i<strong>de</strong>ntificar, por exemplo, ou vocativo<br />
(<strong>de</strong>stinatário), ou cumprimento; texto “incompleto” (introdução e<br />
<strong>de</strong>senvolvimento e conclusão incompletos, pouco <strong>de</strong>senvolvidos),<br />
com ou sem <strong>de</strong>spedida e assinatura.<br />
B<br />
O (a) estudante recupera somente uma parte mínima dos C<br />
elementos constitutivos da organização interna do gênero<br />
solicitado, no caso, a carta <strong>de</strong> leitor, pois, em seu texto, foi possível<br />
i<strong>de</strong>ntificar, por exemplo, somente um bloco <strong>de</strong> informações mal<br />
organizado, que se configura como um texto curto, sem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento, sem progressão temática, sem argumentos.<br />
Domínio restrito do sistema <strong>de</strong> escrita, composto <strong>de</strong> letras isoladas<br />
ou frases inacabadas; com uma ou duas linhas; com transcrições<br />
<strong>de</strong> textos da prova; ou simplesmente com <strong>de</strong>senhos/ grafismos.<br />
D<br />
Ausência <strong>de</strong> escrita. E<br />
DETALHAMENTO DOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO<br />
DA PRODUÇÃO DE TEXTO - CARTA DE RECLAMAÇÃO<br />
I – O aluno <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>monstrar, no <strong>de</strong>senvolvimento do texto, as <strong>de</strong>terminações<br />
situacionais da proposta <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> texto.<br />
• O estudante apresenta e mantém o tema oferecido na proposta?<br />
• Produz um texto composto <strong>de</strong> uma introdução, na qual se apresentam o tema<br />
proposto e o(s) objetivo(s) do texto; <strong>de</strong> um <strong>de</strong>senvolvimento, em que argumentos<br />
são arrolados para convencer o <strong>de</strong>stinatário (o editor do jornal e, por extensão,<br />
os leitores <strong>de</strong>sse periódico) sobre “os limites da amiza<strong>de</strong> entre professores e<br />
alunos em re<strong>de</strong>s sociais”; e <strong>de</strong> uma conclusão, em que há a retomada do tema e<br />
do(s) objetivo(s) do texto?<br />
• Retoma as i<strong>de</strong>ias, <strong>de</strong> modo a apresentar unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sentido e progressão<br />
temática?<br />
• Desenvolve o texto, articulando os argumentos e estabelecendo as relações <strong>de</strong><br />
oposição, comparação, <strong>de</strong> tempo, e/ou lógicas <strong>de</strong> forma coerente?<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 39
• Usa uma linguagem formal?<br />
GUIA DE CORREÇÃO<br />
AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA 4<br />
Consi<strong>de</strong>rando-se a proposta, espera-se que o estudante conheça a<br />
organização do gênero textual “carta <strong>de</strong> leitor” e que, após ler a proposta, escreva<br />
seu texto, pensando em argumentos e em fatos que lhe permitam atingir seu<br />
objetivo: <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r sua opinião acerca do tema proposto.<br />
A proposta exige do estudante a retomada <strong>de</strong> seus conhecimentos escolares<br />
acerca da organização da sequência textual argumentativa, pois terá que convencer<br />
o <strong>de</strong>stinatário e apresentar argumentos consistentes em relação à temática. Esses<br />
argumentos po<strong>de</strong>m ser organizados em função das i<strong>de</strong>ias apresentadas nos textos-<br />
base e do próprio conhecimento que o leitor possa ter sobre o assunto.<br />
Já em relação ao tipo <strong>de</strong> linguagem a ser usado para convencer o<br />
<strong>de</strong>stinatário, com o qual ele não tem intimida<strong>de</strong>, é indicado que seja usada uma<br />
linguagem mais formal. Espera-se, assim, que o estudante <strong>de</strong>monstre o domínio que<br />
tem <strong>de</strong>ssa variante, em uma situação específica: a <strong>de</strong> produzir uma carta <strong>de</strong> leitor.<br />
II - O aluno <strong>de</strong>ve mobilizar, no texto produzido, os conhecimentos relativos aos<br />
elementos organizacionais do gênero, utilizando os mecanismos linguísticos e<br />
textuais necessários para sua construção.<br />
• O estudante recupera e respeita os elementos constitutivos da organização<br />
interna do gênero solicitado, como local / data, vocativo (<strong>de</strong>stinatário),<br />
cumprimento, texto (introdução, <strong>de</strong>senvolvimento e conclusão), <strong>de</strong>spedida e<br />
assinatura?<br />
III – O aluno <strong>de</strong>ve apresentar o registro da produção <strong>de</strong> acordo com os padrões<br />
convencionais do sistema <strong>de</strong> representação da escrita.<br />
• O estudante formata graficamente o texto no papel, consi<strong>de</strong>rando as<br />
características próprias do gênero em foco?<br />
• Segmenta as palavras?<br />
• Segmenta o texto em frases, usando letras maiúsculas e pontuação<br />
a<strong>de</strong>quada?<br />
• Segmenta o texto em parágrafos?<br />
• Respeita as regras básicas <strong>de</strong> concordância?<br />
• Grafa as palavras, respeitando as convenções ortográficas?<br />
PROVA DA CIDADE – AVALIAÇÃO 2° BIMESTRE 2011 40