Jornal de Umbanda Sagrada - Rubens Saraceni
Jornal de Umbanda Sagrada - Rubens Saraceni
Jornal de Umbanda Sagrada - Rubens Saraceni
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 15 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2012. Edição: 36 contato@jornal<strong>de</strong>umbanda.com.br<br />
acabou por <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar uma série <strong>de</strong> acontecimentos que fugiram completamente ao controle tanto do seu “novo amigo”<br />
quanto ao seu próprio controle, se é que alguém alguma vez teve qualquer tipo <strong>de</strong> controle sobre os acontecimentos.<br />
Quando acontece algo <strong>de</strong>ste tipo, você acaba manchando o seu nome, o nome do seu terreiro (claro, porque<br />
quando acontece algo <strong>de</strong> ruim a culpa é do terreiro que não presta, mesmo que o conselho não tenha saído diretamente<br />
lá <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro) e, é aí que vem a pior parte, acaba manchando também o nome da entida<strong>de</strong> pois quando o fulano foi no<br />
terreiro, foi aconselhado por <strong>de</strong>terminada entida<strong>de</strong> e, quando te encontrou no meio da rua e veio lhe pedir conselhos,<br />
na verda<strong>de</strong> estava querendo ouvir um conselho da entida<strong>de</strong> e vai, sem sombra <strong>de</strong> dúvidas, achar que é a entida<strong>de</strong> que a<br />
está aconselhando novamente.<br />
Outro gran<strong>de</strong> perigo para os médiuns é quando, em sua cabeça, ele começa a se confundir com a entida<strong>de</strong> que<br />
está ali trabalhando e começa a achar que ele <strong>de</strong>ve interferir no que está sendo dito. Se você é um médium consciente<br />
(e imagino que muitos sejam) concentre-se ao máximo possível para que você nunca interfira no que a entida<strong>de</strong> está<br />
falando e se você sentir que algo não está certo ou que a entida<strong>de</strong> “se afastou” muito <strong>de</strong> você, é melhor parar a consulta<br />
e falar que a entida<strong>de</strong> foi embora, mesmo que seja no meio <strong>de</strong> uma conversa, vai ser muito melhor para você e para a<br />
pessoa que está ali se consultando.<br />
Volte a se concentrar, peça auxílio para o dirigente da casa ou algum outro médium com mais experiência<br />
para que a entida<strong>de</strong> volte e possa continuar a conversa com o consulente ou apenas para que ela (a entida<strong>de</strong>) fique ali<br />
energizando o seu corpo para que haja novamente o equilíbrio. Nunca tente continuar a conversa caso você sinta que a<br />
entida<strong>de</strong> não está mais ali ou “se afastou” muito.<br />
Há também os que acabam <strong>de</strong>senvolvendo amiza<strong>de</strong> ou contato mais próximo com algum consulente. Não é<br />
nenhum crime ter amiza<strong>de</strong> por alguém, acontece que é muito importante, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, que fique bem claro que uma<br />
coisa é a entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do terreiro, outra coisa é o médium, a pessoa que serve <strong>de</strong> canal para a entida<strong>de</strong>.<br />
Esse assunto é muito <strong>de</strong>licado e <strong>de</strong>ve sempre ser tratado com o máximo <strong>de</strong> serieda<strong>de</strong> e cuidado.<br />
“A vIDA EM MINhA vIDA”.<br />
Por Thiago Paiva Carvalho<br />
Enviado por Andrei Vinicov Kalazans<br />
E-mail: andreivinicov@hotmail.com<br />
Diariamente seguimos um roteiro, esquema, <strong>de</strong>finições já estabelecidas por nós e inevitavelmente pela “Vida”,<br />
isto é, a natureza das coisas, das posturas sociais, políticas, econômicas e do ambiente físico do panorama <strong>de</strong>ste mundo.<br />
Consequentemente nos habituamos a visualizar, perceber ao redor sob o crivo subjetivo, perdurando os aspectos<br />
rudimentares <strong>de</strong> analise, avaliação, sendo tal fato, comum, natural, pois somos humanos e seguimos os sentidos que o<br />
corpo físico oferece para assim conviver, manter-se em constância em nossas realizações triviais. Com essa afirmação<br />
concebe-se que estamos trilhando parâmetros vistos como meios para expressar <strong>de</strong>sejos, gostos, vonta<strong>de</strong>s, metas e etc..<br />
Logo se conclui que vivemos em uma “Vida” pré-moldada e configurada, e todos sob o efeito semelhante a um<br />
magnetismo acompanha esse fluxo, pois compreen<strong>de</strong> que esta é única via apresentada, ou seja, coliga-se com as transformações<br />
incessantes fixadas na socieda<strong>de</strong>.<br />
Essa perspectiva é cultuada, fertilizada e, sobretudo aperfeiçoada pelos céticos, materialista que cogita e sustentam<br />
tão-somente conceitos, critérios <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>fasados, obsoleto e reacionário, pois a sensação <strong>de</strong> estar sob o<br />
controle, dominando, estabelecendo, é um gene do espírito humano que em sua <strong>de</strong>vida aplicabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser tornar<br />
útil, porém, é sabido que nossa realida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>scomedida, colaborando com o fenômeno infantil do obter para si, da<br />
proprieda<strong>de</strong>, portanto, torna-se in<strong>de</strong>vido, colocando o individuo marionete dos sentidos elementares, ofuscando outras<br />
camadas <strong>de</strong> sua natureza, infelizmente velada pela ignorância, vaida<strong>de</strong>, orgulho, medo, ciúmes, inveja entre outros estados<br />
emocionais <strong>de</strong>sproporcionais as belezas, revelações, conquistas que nossa era alçou!<br />
A pauta religião, Deus, universo, vida extracorpórea, em <strong>de</strong>corrência da realida<strong>de</strong> mencionada acima, é frequentemente<br />
refutada com malgrado; esnobado, esquecido, pois assim é o ser humano, partindo da premissa que tudo<br />
gravita <strong>de</strong> acordo com suas impressões, captações, sensações, extraindo com isso, a confirmação que o espírito humano<br />
atualmente acredita, respeita somente sob a ótica <strong>de</strong> suas necessida<strong>de</strong>s e conveniências.<br />
Assistimos em todos meios <strong>de</strong> comunicação à pregação, a disseminação <strong>de</strong> varias correntes interpretativas do<br />
mistério Deus, e nota-se que novamente o ser humano expele seu hálito egocêntrico na leitura do Divino, acentuando a<br />
posição dos materialistas, mas por outra doutrina, outros comportamentos que se filtrá-los resultarão na mesma matéria<br />
paralisante, putrefata e corrosiva para a expansão da consciência do ser: a máxima finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes estagiarem na maquina<br />
rotulada como corpo humano!<br />
<strong>Jornal</strong> Nacional da <strong>Umbanda</strong> ● página 14