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Constituições e Regulamentos da Maçonaria<br />

Operativa, foi introduzida pelo presbítero James Anderson no<br />

artigo 18º, de sua Constituição de 1723, após a transformação<br />

da Maçonaria Operativa em 1717.<br />

É justo, porém, ressaltar que tal transformação já<br />

havia sido empreendida nos anos 1648-49 pelo célebre e culto<br />

Alquimista e Rosa-Cruz Elias Ashmole (1617-1692), em cujo<br />

nome a Universidade de Oxford conserva, um museu de<br />

raridades, e é bem sabido que os verdadeiros Rosa-Cruzes<br />

jamais nutriram preconceito de sexo e, por princípio, nunca o<br />

aprovariam.<br />

Sobre a reforma de 1717, comenta o famoso maçom<br />

Miguel André Ramsey (1686-1743), contemporâneo dos<br />

reformadores: “Muito de nossos ritos e costumes contrários<br />

aos preconceitos dos reformadores<br />

foram mudados, disfarçados e<br />

suprimidos, e, assim, muitos irmãos<br />

lhes esqueceram o espírito e lhes<br />

retiveram, apenas, a casca externa,<br />

porém, no futuro, a Maçonaria será<br />

restaurada em sua prístina glória”(C.<br />

W. Leadbeater, Glimpses of Masonics<br />

History, p. 309). Por sua vez, o erudito<br />

e alto Maçom e Rosa-Cruz Charles<br />

Sotseran, 32º, escreve em 11 de janeiro<br />

de 1877: “As Constituições de 1723 e<br />

1738, do falso Maçom Anderson,<br />

foram adaptadas <strong>para</strong> a recémemplumada<br />

primeira Grande Loja de<br />

Livres e Aceitos Maçons da Inglaterra,<br />

e daí derivaram todas as demais do<br />

mundo atual. Anderson compilou<br />

estas adulteradas Constituições e, a<br />

fim de contestar a chamada ‘história<br />

de lixo’ da Ordem, teve a audácia de<br />

declarar que quase todos os<br />

documentos relativos à Maçonaria, na<br />

Inglaterra, haviam sido destruídos<br />

pelos reformadores de 1717.<br />

Felizmente, no Museu Britânico, na Biblioteca<br />

Boldeiana e em outras instituições públicas, Rebold, Hughan<br />

e outros descobriram provas suficientes ao molde das antigas<br />

Observâncias Maçônicas Operativas, <strong>para</strong> refutar a assertiva”.<br />

Depois de salientar que, graças à Maçonaria Especulativa, os<br />

Estados Unidos lograram obter sua independência política –<br />

são inquestionáveis as atuações dos Maçons Washington,<br />

Lafayette, Franklin, Jefferson e Hamilton - e a Itália obteve sua<br />

unidade através do braço executor do Maçom 33º Garibaldi,<br />

continua: “A Maçonaria especulativa tem muitas tarefas a<br />

executar. Uma delas é a de admitir a mulher como<br />

colaboradora do homem nas atuações da vida, segundo o<br />

fizeram, recentemente, Maçons húngaros ao iniciarem a<br />

condessa Haiderk.<br />

Outra importante tarefa é o reconhecimento prático<br />

da fraternidade humana, de modo que nacionalidade, cor,<br />

crença e posição social não sejam obstáculos ao ingresso na<br />

Maçonaria. O negro não há de ser irmão do branco, apenas,<br />

teoricamente, pois Maçons da raça negra não são admitidos<br />

nas Lojas norte-americanas.<br />

É preciso persuadir a América do Sul a participar dos<br />

deveres com a humanidade. Se a Maçonaria há de ser, como<br />

se pretende, uma escola de ciência e religião progressivas,<br />

deve ir na vanguarda e não na<br />

retaguarda da civilização” (H. P.<br />

Blavatsky, Isis Unveilled, Vol. II, p.<br />

389, ed. 1931). Nas investigações<br />

empreendidas nesse setor, o primeiro<br />

escrito com o nome Freemason, que<br />

aparece, é um ato do Parlamento, do<br />

ano de 1530, 25º ano do reinado de<br />

Eduardo I, regulamentando a<br />

profissão de pedreiro; é minucioso em<br />

suas normas e omisso em relação à<br />

mulher. Depois, vem o chamado<br />

“Manuscrito Régio” ou de “Halliwel”,<br />

descoberto por um antiquário nãomaçom,<br />

no Museu Britânico de<br />

Dnodez, escrito em 1390 e publicado<br />

no Magazine Freemason, de junho de<br />

1815, porém, segundo alguns autores,<br />

era cópia de um escrito mais antigo.<br />

Trata-se de um pequeno livro em<br />

papel de vitela, com 794 versos em<br />

inglês arcaico.<br />

A primeira parte trata da<br />

tradição da Corporação, e a segunda,<br />

dos versos 97 a 794, é de estrito teor legal maçônico, mas nada<br />

se consigna ali de ser a Maçonaria privativa só <strong>para</strong> homens.<br />

Ao contrário, de<strong>para</strong>m-se provas, da presença e colaboração<br />

femininas. Com efeito, em seu artigo 10º, versos 203 e 204, lêse:<br />

“que nenhum Mestre suplante outro, senão que procedam<br />

todos entre si como irmão e irmã”. No ponto 9º, versos 351 e<br />

352, diz-se: “Amavelmente, servindo-nos a todos, como se<br />

fôssemos irmão e irmã”. Em todo esse histórico documento,<br />

básico <strong>para</strong> uma autêntica enumeração dos “Antigos Limites”<br />

Revista Arte Real 61 12

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