clique aqui para baixar - Entre Irmãos
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Disse John Kennedy ao povo americano: “Não<br />
perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que<br />
tu podes fazer por ela”. “Mutatis mutandis”, tal citação nos<br />
permitirá profunda reflexão.<br />
Precisamos otimizar o tempo que roubamos de nossas<br />
famílias semanalmente, abolindo a ensurdecedora “sinfonia<br />
do bater de malhetes” em nossas sessões e nos dedicarmos ao<br />
estudo da doutrina maçônica. E, quando estivermos atuando<br />
na vida profana, coloquemos em prática seus ensinamentos.<br />
Não precisamos mudar, pontualmente, o político corrupto, o<br />
policial desonesto, o mau profissional; temos que mudar a<br />
nós mesmos e servirmos de exemplo <strong>para</strong> o mundo. Toda<br />
modificação começa de dentro <strong>para</strong> fora. Em outras palavras:<br />
temos que transformar a Iniciação Simbólica recebida em<br />
Iniciação Real!<br />
Falando desta edição e colaborando <strong>para</strong> melhor<br />
conhecermos nossa Ordem, destacamos alguns temas e<br />
apresentamo-los, como Matéria de Capa, “A Expressão Era<br />
Matéria da Capa<br />
Vulgar e o Calendário Maçônico”, trabalho de autoria do<br />
Irmão Marcelo Alegrucci; dentro do escopo de conhecer a si<br />
mesmo e o universo que nos envolve, apresentamos a matéria<br />
“As Leis Básicas do Universo”, carinhosamente, enviada pelo<br />
Irmão Galuzzi, extraída de Apostilas da Sociedade Brasileira<br />
de Eubiose; a matéria “A Mulher na Maçonaria” é um tema<br />
polêmico e até mal compreendido por muitos, isso, até a<br />
leitura da excelente matéria do renomado maçonólogo Irmão<br />
Jo<strong>aqui</strong>m Gervásio de Figueiredo.<br />
Agradecendo suas prestimosas tolerâncias por nos<br />
permitir estar aproveitando este Editorial <strong>para</strong> chamá-los à<br />
razão sobre temas que, jamais, deverão ser desconsiderados,<br />
peço uma profunda reflexão de todos, em especial, sobre a<br />
frase de John Kennedy. Se a entenderem pertinente, levem-na<br />
<strong>para</strong> suas Lojas, a fim de que possamos melhorar nossa<br />
postura diante da triste realidade da Maçonaria atual e,<br />
consequentemente, fazê-la retomar o papel que lhe cabe,<br />
como Escola de Iniciação. Afinal, a Maçonaria somos todos<br />
nós! ?<br />
A EXPRESSÃO ERA VULGAR E O CALENDÁRIO MAÇÔNICO<br />
Desde os idos mais antigos, a humanidade utiliza-se<br />
de certos referenciais <strong>para</strong> delimitar um<br />
determinado espaço de tempo. Os astrônomos<br />
servem-se de acontecimentos naturais ou fenômenos a que se<br />
referem os seus cálculos, como as revoluções da Lua, os<br />
equinócios e solstícios, os eclipses e a passagem dos cometas.<br />
Os cronologistas e historiadores servem-se, também, de certos<br />
acontecimentos que tiveram influência sobre o gênero<br />
humano. Designam-se as épocas enunciando os fatos notáveis<br />
a que se referem: Criação do Mundo, Fundação de Roma e o<br />
Nascimento de Cristo, entre outros.<br />
Primitivamente, os tempos eram calculados em<br />
gerações: a Bíblia, por exemplo, conta dez gerações antes do<br />
Dilúvio e outras dez depois do Dilúvio. Já, segundo Heródoto<br />
(grego, considerado o Pai da História) e a maior parte dos<br />
autores da época, três gerações correspondiam a cem anos.<br />
Posteriormente, no século VIII, possivelmente ,introduziu-se<br />
o uso das Eras, que consistiam no número de anos civis de<br />
um povo, decorridos desde uma época notável, tomada como<br />
ponto de referência, dando o nome à era adotada.<br />
Rogério Alegrucci<br />
Quanto à etimologia da palavra “Era”, é um tanto<br />
controversa. Alguns indícios apontam que teve sua origem na<br />
Espanha, acreditando-se ser a contração das iniciais A.E.R.A.,<br />
encontradas nos monumentos antigos: “Annus Erat Regni<br />
Revista Arte Real 61 3