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Lei da Evolução<br />
O termo “Evolução” já era utilizado pelos filósofos<br />
gregos, entre eles, Sócrates e Platão, os quais, iniciados que<br />
eram conheciam a Ciência Oculta e sabiam que Evolução é o<br />
caminho que o homem percorre na busca do entendimento de<br />
Deus e, mais que isto, do despertar da sua consciência divina.<br />
No estudo da “Cosmogênese”, apreende-se que<br />
Evolução é transformar Vida Energia em Vida Consciência. E<br />
a Vida Energia processa-se nos quatro Veículos: Físico, Vital,<br />
Emocional e Mental Concreto = Quaternário Inferior. O Corpo<br />
Físico compreende os Sistemas: Ósseo, Nervoso, Circulatório,<br />
Respiratório, Glandular. O Corpo Vital é formado pelo Duplo<br />
Etéreo. O Corpo Emocional, nos seus diversos aspectos,<br />
compõe-se dos elementos: sensoriais, instintivos e<br />
emocionais, propriamente ditos. O Corpo Mental Concreto é<br />
formado pela Inteligência Concreta, ou Inteligência em<br />
função das necessidades<br />
fisiológicas.<br />
Para que o homem,<br />
no seu processo evolucional,<br />
atinja a plenitude da<br />
consciência, precisa alcançar,<br />
ou despertar, ou se unir aos<br />
três Princípios Superiores:<br />
Mental Abstrato, Intuitivo e<br />
Crístico.<br />
O que os iniciados<br />
procuram ensinar através<br />
das diversas Escolas e<br />
Colégios Iniciáticos, que<br />
existem desde os primórdios<br />
da raça humana, é que o<br />
homem, tendo uma origem<br />
divina, nem sempre teve essas duas naturezas desligadas.<br />
Ensinam, também, como religá-las.<br />
Como possuímos uma natureza humana (quaternário:<br />
físico, vital, astral e mental concreto), e uma natureza divina<br />
(tríade: Mental Abstrato, Princípio Intuitivo e Princípio<br />
Crístico), elas devem funcionar em equilíbrio e<br />
permanentemente unidas, pois a Evolução se faz entre esses<br />
dois polos: Terreno e Divino.<br />
Lei de Causa e Efeito = Carma<br />
Sendo uma Lei Universal, tem o mesmo princípio<br />
básico existente em todo o universo e demonstrado por<br />
Newton, ou seja, “Para cada ação há uma reação igual e em<br />
sentido contrário”.<br />
Os não-Iniciados confundem a Lei de Carma com o<br />
pecado, ou seja, tudo que fazemos de mal é pecado e,<br />
consequentemente, levar-nos-á <strong>para</strong> o inferno, onde<br />
acertaremos contas com o Diabo. Para os religiosos, o Carma<br />
não existe. Existem, sim, o pecado e o Diabo.<br />
O Bem e o Mal, como comumente pensamos, não<br />
existem. O que existe é o equilíbrio, ou seja, os ajustes, feitos<br />
pela Grande Lei que a tudo e a todos rege. A Lei de Carma<br />
não pode ser interpretada de maneira dogmática. O que de<br />
fato prevalece são as consequências advindas do nosso ato e a<br />
intensidade da dor causada.<br />
A dor (sempre o resultado de qualquer sofrimento<br />
físico ou moral) é a forma de esgotarmos o nosso Carma,<br />
desde que não nos revoltemos contra ele. No entanto, dizer<br />
que a humanidade evolui pela dor é uma meia verdade, pois,<br />
de fato, a dor é, apenas, o<br />
retorno ao equilíbrio.<br />
Somente o Conhecimento e a<br />
Sabedoria nos conduzem ao<br />
equilíbrio.<br />
O Carma não é<br />
castigo, nem prêmio. É uma<br />
Lei Justa e evita que a<br />
humanidade se destrua. É de<br />
ajuste, de equilíbrio, de<br />
harmonia; julga as<br />
circunstâncias. Deus é o<br />
equilíbrio interno do ser<br />
humano. São Paulo, com<br />
referência à Lei do Carma,<br />
disse: “Tudo o que o homem<br />
semeia colherá” (Gálatas).<br />
Lei dos Ciclos ou Lei de Reencarnação<br />
A nossa evolução está toda fundamentada na Lei dos<br />
Ciclos ou Lei de Reencarnação. Em cada vida, adquirimos um<br />
percentual de conhecimento, como também de Carma. Nesse<br />
processo cíclico, existem dois fatores internos que acionam<br />
nossos impulsos, tendências, inclinações: Escandas e Nidanas.<br />
Escandas: tendências positivas, expressas pelo bem,<br />
pelas virtudes, pela moralidade, no seu conjunto. Nidanas:<br />
tendência negativas, expressas pelo mal, pelos vícios, pelos<br />
defeitos morais, no seu conjunto.<br />
O fenômeno da morte faz o ajustamento entre essas<br />
duas energias; ao iniciar-se uma nova vida, ao nascermos de<br />
novo, trazemos impulsos, reações, tendências, resultado desse<br />
ajustamento.<br />
Revista Arte Real 61 6