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Mapeamento Espectral de Discos de Acréscimo em Variáveis ...

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Capítulo 2. Revisão bibliográfica 37<br />

Fig. 2.15: Simulações numéricas mostrando braços <strong>em</strong> diferentes graus <strong>de</strong> espirilação. De Makita<br />

et al. 2000.<br />

on<strong>de</strong> a última aproximação é uma relação válida para discos finos. A dissipação <strong>em</strong><br />

choques ocasiona a perda <strong>de</strong> momento angular no disco, permitindo que o acréscimo <strong>de</strong><br />

matéria ocorra.<br />

O ângulo <strong>de</strong> abertura dos braços espirais estará diretamente relacionado com a t<strong>em</strong>-<br />

peratura do disco. Quando o choque é apenas <strong>de</strong> força mo<strong>de</strong>rada, ele se propagará<br />

aproximadamente na velocida<strong>de</strong> do som. De uma forma geral, o ângulo entre a superfície<br />

<strong>de</strong> choque e a direção <strong>de</strong> propagação do gás no disco será da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> θ = cs/vφ = 1/M,<br />

on<strong>de</strong> M é o número <strong>de</strong> Mach. Em uma aproximação <strong>de</strong> uma equação <strong>de</strong> estado adiabática<br />

(geralmente utilizada <strong>em</strong> simulações numéricas), on<strong>de</strong> a t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong>ve alcançar um<br />

valor dado por T = 0, 5(γ − 1)Tvir, on<strong>de</strong> Tvir é a t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> virial, o ângulo <strong>de</strong> aber-<br />

tura dos braços será dado por 0, 5γ(γ − 1). Então, discos com baixo γ terão estruturas<br />

mais espiraladas que discos com alto γ. Mo<strong>de</strong>los numéricos propostos por Sato et al.<br />

(2003), que inclu<strong>em</strong> fontes <strong>de</strong> resfriamento no disco, indicam que o ângulo <strong>de</strong> abertura<br />

dos braços espirais diminui com a t<strong>em</strong>peratura, no sentido <strong>de</strong> espiralar os braços no disco.<br />

A Fig.2.15, <strong>de</strong> Makita et al. 2000, apresenta mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> braços espirais <strong>em</strong> diferentes<br />

graus <strong>de</strong> espiralação para diferentes valores <strong>de</strong> γ.<br />

Estruturas espirais foram observadas pela primeira vez por Steeghs et al. (1997)

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