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Aprender e ensinar Ciências: do laboratório à sala de aula e vice ...

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corpo humano com maior realismo, e os leguleios porque, ao brilhar a prática<br />

forense, era preciso conhecer sobre crânios, hemorragias e outras <strong>de</strong>lícias). que<br />

maravilha terá si<strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>scobrir os segre<strong>do</strong>s <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> (e das estrelas, já<br />

que estamos) lá pelo século Xvi e afins...<br />

o futuro chegou, há pouco tempo<br />

E logo após esta breve história <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> em quinze linhas e meia, estamos<br />

aqui, ro<strong>de</strong>a<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ciência e <strong>de</strong> sua filha predileta, a tecnologia. mais que ro<strong>de</strong>a<strong>do</strong>s,<br />

somos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>las, como vimos na entrevista <strong>do</strong> livro <strong>de</strong> Michel<br />

houllebecq. mas, além da fabricação <strong>de</strong> salsichas ou telefones, quase nenhum<br />

<strong>de</strong> nós tem i<strong>de</strong>ia a respeito <strong>do</strong>s conceitos que aparecem nos meios como os<br />

gran<strong>de</strong>s avanços da ciência:<br />

• a teoria <strong>de</strong> cordas<br />

• a nanotecnologia<br />

• a energia escura<br />

• as células-mãe<br />

• os organismos geneticamente modifica<strong>do</strong>s<br />

• a mudança climática<br />

... e seguem os temas, embora a esta altura po<strong>de</strong>mos concluir que, certamente,<br />

nos sirvam para ser imbatíveis na hora <strong>do</strong> scrabble. Algo está acontecen<strong>do</strong><br />

nas altas cúpulas, que, <strong>de</strong> repente, nos dirigem linguagens e i<strong>de</strong>ias que nos são<br />

completamente alheias, e nos relegam a ser meros usuários ou contempla<strong>do</strong>res.<br />

um momento: é necessário saber <strong>do</strong> que se trata, e po<strong>de</strong>r tomar <strong>de</strong>cisões<br />

conscientes sobre um ou outro tema, e aqui a responsabilida<strong>de</strong> é <strong>do</strong>brada e<br />

iniludível. Por um la<strong>do</strong>, os cientistas <strong>de</strong>vem prestar contas da maneira mais simples:<br />

contan<strong>do</strong> o que fazem (ao menos por razões impositivas, já que <strong>de</strong> algum<br />

la<strong>do</strong> nos vem o salário) e, por outro, a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria ser insaciável na hora<br />

<strong>de</strong> querer saber mais. Se algo nos fez evoluir como espécie foi a curiosida<strong>de</strong> e,<br />

como afirma marcelino cereiji<strong>do</strong>, a angústia diante <strong>do</strong> <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>, que nos<br />

fez querer saber mais para <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter me<strong>do</strong>, inventar máquinas para vencer<br />

a noite, a fome e os fantasmas. <strong>de</strong>ixar morrer essa curiosida<strong>de</strong> e não querer<br />

saber <strong>do</strong> que se trata é claramente não evolutivo, e aí bem valem os exemplos<br />

<strong>do</strong>s meninos com o jogo <strong>de</strong> montar, com o jogo <strong>de</strong> química, com meus tijolos (se<br />

é que ainda existem). Por outro la<strong>do</strong>, conhecer questões sobre buracos negros

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