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ÁREA TEMÁTICA: GESTÃO SOCIOAMBIENTAL TÍTULO ... - Engema

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desde a segunda metade da década de 80, quando já eram sentidos os efeitos da<br />

globalização de mercados financeiros e o fator ambiental passou a ser considerado um<br />

entrave ao comércio internacional da mesma forma que outras que não tinham caráter<br />

tributário.<br />

Discorrendo sobre o assunto, Borges e Tachibana (2005) sustentam que no bojo<br />

dessas oportunidades estariam algumas medidas ambientalmente úteis como processos<br />

de reciclagem de materiais produtivos e não-produtivos na busca de economizar<br />

recursos.<br />

Os autores destacam ainda o reuso de resíduos em processos de produção ou<br />

comercialização dos mesmos com firmas que possuam interesse na sua compra,<br />

desenvolvimento de tecnologias de Produção Mais Limpa (P+L) e desenvolvimento de<br />

novos negócios na área (consultoria, assessoria, etc.), imersão no “green market” e em<br />

seu potencial latente de consumidores ambientalmente motivados, desenvolvimento em<br />

escala industrial de lodo tóxico para a geração de novos materiais e desenvolvimento de<br />

núcleos de tratamento de resíduos.<br />

Para Sanches (2000), organizações fabris quando atuam no sentido de<br />

desenvolver seus potenciais estratégicos se dão conta de uma nova variável (a<br />

ambiental) nas estruturas de mercado que pode, de acordo com a postura adotada pela<br />

empresa ser um benefício ou um entrave deparam cada vez mais com a exigência de<br />

novas posturas em relação às variáveis ambientais.<br />

Souza (2002) complementa com a visão de que o respeito aos preceitos do<br />

ambientalismo goza de suma importância no ambiente do desenvolvimento de uma<br />

organização atualmente, destacando que a nova geração de gestores e administradores já<br />

está se alinhando às emergentes questões de sustentabilidade nos negócios e já<br />

consideram o fator ambiental em seus processos decisórios.<br />

Avançando na discussão, Lustosa (2004) elicita a existência de duas linhas de<br />

raciocínio no que tange à dicotomia entre fator econômico e fator ambiental no<br />

ambiente das organizações.<br />

Por um lado, em uma perspectiva mais tradicionalista, há um conflito claro de<br />

interesses entre o entendimento das benesses e da urgência da questão ecológica e seu<br />

discurso preservacionista dentro da matriz de desenvolvimento sustentável e o temor do<br />

excesso de regulação tornar-se elemento de atraso em níveis produtivos, comerciais e<br />

estratégicos das firmas (já discutido nesse trabalho quando citou-se Porter e Linde –<br />

1995).<br />

De outro, um amadurecimento do conflito de interesses tem apontado para o uso<br />

da inovação e da criatividade como saídas inteligentes para conciliar posições à primeira<br />

vista díspares (também remete a Porter e Linde – 1995).<br />

Aqui, os processos de controle e avaliação governamentais, não-governamentais<br />

e a regulação formal obrigaram as empresas a procurarem um reposicionamento no<br />

mercado que se ajuste aos novos paradigmas de negócios.<br />

Porter e Linde (1995) resgatam o fato de que o aparecimento de entraves e<br />

regulações na seara ambiental obriga as organizações a aumentarem seu nível de<br />

adaptação ao ambiente.<br />

Essa adaptação é necessária no que diz respeito à busca de práticas inovadoras<br />

na operação para minimizar o impacto enfrentado, seja através da redução de custos ou<br />

em acréscimo do valor dos produtos, de forma a possibilitar um incremento na<br />

competitividade.<br />

2.4 Proatividade ambiental

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