A INCRÍVEL FUGA DA CEBOLA - Início - Ser

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7. Durante a leitura do Livro Na leitura compartilhada, faça algumas interrupções em momentos estratégicos do texto, formulando perguntas que ajudem o leitor a compreender melhor a obra e as questões ali propostas que abram a possibilidade de a criança fazer relações com sua vida e com outras histórias. O professor poderá também confeccionar um quadro em cartolina, ou qualquer outro material que preferir, para fazer os registros coletivos e deixar expostos na sala. Desta forma, os alunos poderão acompanhar os desafios que ainda terão que superar para finalmente conseguirem libertar a Cebola. Este “quadro de leitura” pode servir ainda para lembrar a turma dos desafios e conversas já percorridas, de modo que torne visíveis para a classe a leitura e reflexões feitas em relação a cada bloco temático. Neste sentido, sugerimos que o quadro de leitura tenha todos os blocos temáticos ( veja abaixo quais são eles) com título de cada um e um espaço embaixo para a turma poder completar coletivamente. Bloco 1: Quem sou eu? Identidade - Páginas: 1- 21 a) Nas pp. 2-3, aparece a frase “Quem sou eu?”. Quem vocês acham que faz essa pergunta? Como descobriram? > Alguma vez vocês se fizeram essa pergunta? b) Das pp. 1 a 9, vemos a cebola como se houvesse uma lente que parte de uma grande abertura e vai fechando e revelando a “face” da cebola, com olhos de menina. Vamos percebendo a textura 4 da cebola, a cor, o formato, até ela virar, nas pp. 10-11, quase toda um desenho. Pergunte: > O que sobrou na cebola que parece foto e não desenho? Qual terá sido a intenção da autora? > <strong>Ser</strong>á que toda criança ou jovem, assim como a jovem cebola, tem ânsia de aprender? c) Na p. 12, a cebola fala de seu terrível destino: a Grande Fritura. Estimule os questionamentos com perguntas como: > Nas pp. 14-15, ela diz “Por isso preciso da sua ajuda”. Com quem vocês acham que ela está falando? > Sim, ela está falando com vocês. Querem participar dessa aventura e ajudar a cebola a escapar da Grande Fritura? Para isso, leiam e observem cada página. Cada uma pode ser uma etapa vencida no socorro à personagem. > Vocês acham que a cebola vai conseguir escapar da Grande Fritura? Como ela pode escapar se esse é o destino dela? > No centro das pp. 14-15, há a frase “Pense! Imagine! Escreva!”. Por que a cebola propõe isso a vocês? d) Peça que cada aluno responda à pergunta central das pp. 16-17: > ”Quem é você?” Estimule os alunos a se apresentarem de maneira semelhante à da cebola: como se veem, o que desejam… Some as perguntas das pp. 18 a 21: > Quem acha que o seu jeito de ser não combina com o nome que tem? Por quê? > Além de usar nomes diferentes, o que mais vocês percebem nas pessoas quando estão bravas ou contentes com vocês?
Sentimentos e emoções são notados não apenas por meio do significado das palavras pronunciadas, mas também pela entonação da voz, pela expressão facial, pelo movimento e pela posição do corpo. Estimule as crianças a observar as pessoas, busque exemplos na própria turma. e) Estimule os alunos, sugerindo: > Na p. 20, a cebola pergunta “Quantos anos você sente que tem?”. É diferente “ter” e sentir” alguma coisa? > Sigam a ideia da cebola na p. 21: cada um escreve uma qualidade que julga ter para cada letra do seu nome. > Ainda na p. 21, um texto fala de Teseu e sua nau, o que ele terá feito para ser herói? O que vocês sabem sobre a Grécia antiga e sua mitologia? Revoltado com a situação em Creta – anualmente a vida de catorze jovens era sacrificada para alimentar Minotauro, o monstro do labirinto –, Teseu decidiu acabar com a fera. E combinou com o rei Egeu, seu pai, que, tendo sucesso, retornaria com velas brancas hasteadas, em vez das negras com as quais partia sua nau. Chegando a Creta, Ariadne, a filha do rei, ajudou Teseu com a espada que matou o Minotauro e com os fios, que o auxiliaram a escapar do labirinto. Vitorioso, o herói volta para sua terra. Próximo ao porto, porém, esquece de hastear as velas brancas como prometera, deixando seu pai pensar que havia perdido o único filho nas garras do Minotauro. Desesperado, o pai se joga ao mar, que recebeu o nome de Egeu em sua homenagem. 5 Bloco 2: Realidade e medo - Páginas: 22- 25 a) Nas pp. 22-23, a cebola tem medo da Grande Fritura e não entende por que o medo a faz tremer tanto se ele é invisível e não pode ser tocado. O momento é oportuno para conversar com as crianças sobre seus medos. Sugestão de perguntas: > Vocês têm medo do quê? > Esse medo pode ser visto, tocado? > Se pudesse ser visto, que forma e cor teria? b) Sugira aos alunos que desenhem o seu medo e depois pergunte: > Agora que cada um pode ver o seu medo desenhado no papel, será que ele ficou mais real do que era antes? > Além do medo, o que mais vocês sentem e consideram reais que não podem ver nem tocar? Real, realidade, significa tudo aquilo que existe, seja virtual, visível ou não. Acontece que cada um de nós percebe a realidade de modo diferente. Procure exemplificar com ideias, situações do universo infantil, vivenciadas por pessoas diferentes que as entenderam de modo diverso. Por exemplo: o último jogo de futebol na escola, será que todos o viram com o mesmo olhar? Bloco 3: Tempo e lembranças - Páginas: 26-35 a) Leia com os alunos as pp. 26 a 29. Chame a atenção deles para o fato de que o tempo e sua duração é uma convenção que serve de referência par a contagem do tempo, dependendo da situação que vivemos ele pode parecer fugaz ou eterno. As sensações podem nos enganar e muito!
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Page 7 and 8: indicações à mitologia grega em

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