Dezembro de 2001 - Eb1 + Jardim de Infancia

No dia 1 de Outubro comemorouse
o dia da água. A nossa escola
escolheu de propósito esse dia para
visitar o rio que passa na nossa terra -
o Rio Neiva.
Nesse dia, água não faltou! Até
choveu!
Toda a escola - professores, alunos
e funcionários - participou na
descoberta do percurso do rio.
Saímos felizes, de manhãzinha,
mochila às costas e farnel no saco.
Apesar do dia estar cinzento e
chuvoso, todos partiram bem
dispostos à descoberta do Neiva.
Iniciámos o percurso fazendo a
primeira paragem na ponte do
Amedo. Aí, o Senhor Aníbal, que era
o nosso guia, através do megafone,
começou a dar explicações sobre as
águas do rio. Aprendemos que o rio
nasce no Monte do Oural, local de
difícil acesso. Não fomos até lá
porque o percurso é perigoso.
Continuámos a descer e parámos
de novo num local muito bonito da
freguesia de Panque, onde o rio tinha
uma pequena queda de água. Neste
sítio, ouvia-se a água a correr e havia
O rato,
que era primo afastado do pato,
fez ninho
na despensa, lá num cantinho.
Nesse sítio fez a sua casinha
para se abrigar.
De tanto queijo comer
começou logo a engordar.
Este bicho matreiro
Repetia riic-riic
o dia inteiro.
- Que alarido! - disse
o gato aborrecido.
- Que confusão! - disse
o velho cão.
FLORESCER 3 DO NEIVA
Visita de estudo
“Da Nascente até à foz do Rio Neiva”
muitas plantas verdinhas e moinhos
recuperados, que hoje são casas
particulares.
Continuámos a nossa viagem,
sempre com o rio a acompanhar-nos.
Parámos, de seguida, em Durrães
para ver de novo o rio, agora num
local bastante plano, onde o rio corria
devagarinho. A
água era límpida
e até parecia que
o local era uma
pequena praia
fluvial.
Daí, dirigimonos
à localidade
de Barroselas.
Havia uma
ponte, da qual se
- Não aguento este bicho barulhento!
- disse
o galo do capoeiro,
que estava a namorar
no galinheiro.
Os seus vizinhos não
estavam nada contentes
com aquela barulheira
que o rato fazia com os dentes,
de serra afiada,
por onde entravam
não deixavam nada.
- Riic riic, riic
Era de mais aquela barulheira.
Os vizinhos,
via uma bonita queda de água do Rio
Neiva. Não podemos esquecer que o
nosso guia, em todas as paragens, nos
ia dando explicações, sempre com
muito interesse.
Interrompemos a
nossa viagem para
almoçar, pois já todos
estavam esfomeados. Foi
muito agradável
podermos almoçar numa
escola diferente da nossa.
Já satisfeitos, partimos de
novo em direcção à foz
do rio. Era a nossa última
paragem.
Aí pudemos apreciar a beleza da
junção da água do Rio com as águas
do mar. Ficámos
surpreendidos com a
largura do rio neste
local. Foi realmente
um espectáculo
muito bonito.
Aí, em Castelo do
Neiva, brincámos na
praia, durante algum
tempo. Depois,
partimos de regresso
O RATINHO DESDENTADO
então,
decidiram fazer-lhe uma
brincadeira.
Pintaram uma esfera de ferro
da cor do queijo.
O rato, sem dar por ela,
foi lá
e deu-lhe uma grande trincadela.
Deu uma dentada
na bola de ferro.
Partiu os dentes todos
e deu um grande berro.
- Aaaiiiii!!
E então,
o gato,
o velho cão
à escola.
Ficámos, assim, a conhecer melhor
e de mais perto o nosso Rio Neiva.
Aprendemos mais coisas acerca dele e
vimos que ele passa por várias
localidades até chegar ao mar.
Também vimos que o rio se vai
alargando conforme se aproxima da
foz. O Sr. Aníbal, o nosso guia,
mostrou-nos que se tem feito muito
por este rio, mas que ainda há muito
a fazer para o preservar.
Foi uma visita muito agradável.
Trabalho colectivo
da turma B do 6.º ano
e o galo que estava a namorar
no galinheiro, cantaram:
- Acabou o barulho
deste bicho roedor!
Ficou desdentado, coitadinho!
Nhau, nhau, nhau!
E agora...
só toma leitinho
(Carla Sofia, Manuel, Marlene e
Filipe - 6º A)
Texto paralelo ao poema:
”A TRAÇA, BICHO MARAU, SÓ
COME FARINHA DE PAU”
Jornal “Florescer do Neiva” Dezembro de 2001