Dezembro de 2001 - Eb1 + Jardim de Infancia

FLORESCER
1.º de Dezembro
João IV não era um
rebelde mas sim o
legítimo herdeiro do
trono, que havia sido
usurpado por Filipe II de
Espanha. D. João IV
assume-se como o
herdeiro de Catarina de
Bragança, candidata ao
trono e afastada por
Filipe II em 1580.
Numa primeira fase,
os confrontos militares
não tiveram grande
significado. Os exércitos utilizados na
guerra contra Portugal eram de
qualidade inferior, o que permitiu a
Portugal organizar e aperfeiçoar o seu
exército com a chegada de novos
efectivos e a utilização de oficiais e
técnicos estrangeiros de qualidade.
A guerra durou quase três décadas
e terminou, já com D. Pedro II,
através da assinatura de um tratado
de paz, em 1668, no qual a Espanha
reconheceu a independência de
Portugal.
Ou seja, agora já sabes qual o
motivo que existir um feriado no dia
1 de Dezembro, foi o dia da
restauração da independência de
Portugal.
Viajando pelas histórias da História
O Natal que veio do Norte
A 9 de Abril de 1836, a rainha
D. Maria II casou na sede de Lisboa
com o príncipe D. Fernando de Saxe
Coburgo Gotha, chegado a Portugal
no dia anterior e depois de uma
longa e tormentosa viagem por mar.
Tal como todos os casamentos
reais, também este era um assunto
de Estado. Casar e ter filhos era mais
das obrigações da rainha, senão a
principal. E, no entanto, em 1836,
ela era ainda tão nova. Uma jovem
de dezasseis anos cuja vida privada
era um assunto de Estado.
D. Fernando é uma lufada de
ar fresco na corte portuguesa.
Seduzido pelo património
artístico português, D. Fernando
protege artistas, salva peças da
destruição e compra, logo em 1838,
dois anos depois de ter chegado, as
ruínas do Convento da Pena, em
Sintra. Aí edificará o seu castelo
romântico, trinta anos antes de o seu
primo Luís os mandar construir na
Baviera.
A Pena vai tornar-se o refúgio
da família real portuguesa, o espaço
onde descontraidamente vivem a
sua privacidade em contacto com a
natureza. Talvez Sintra recordasse a D.
Fernando a sua Baviera, Verde, fresca
e por vezes brumosa.
A rainha e os príncipes
festejaram aí vários Natais, devendose
a D. Fernando o «toque» nórdico
introduzido nas celebrações desta
data.
É curioso sabermos que as
árvores enfeitadas, as coroas de
azevinho, as mesas decoradas...todas
essas coisas que nos habituamos a
identificar com o Natal foram
introduzidas em Portugal pelo marido
de D. Maria II.
Por esta ocasião, o príncipe com
sorte gostava de se vestir de S. Nicolau
(o pai Natal do Norte da Europa) e
distribuía presentes previamente
encomendados na loja do Gregório
Labordeta: Cavalos de pau, bonecas,
tambores fizeram as delicias dos
pequenos infantes.
Como ainda hoje enchem de
contentamento as crianças que, no
Natal que continuamos a celebrar, se
transformaram em pequenos
príncipes.
Noticia tirada por:
Jael Correia 6º C
7
DO NEIVA
Na semana de 26 de
Novembro a 5 de
Dezembro comemorámos o
feriado histórico do 1º de
Dezembro. Na biblioteca da
escola E.B.2 e 3 da Ribeira
do Neiva, houve livros
expostos, “ Livro da
semana”, um vídeo e
actividades lúdicas (Jogos)
sobre o 1º de Dezembro de 1640.
No dia 28 de Novembro, pelas
Na rádio
Jogos
10h00, um grupo de alunos do 6º C
- Zé Miguel, Inês, Sara, Jael e Raquel
- foram à rádio voz do Neiva
interpretar um diálogo sobre o feriado
Nacional do 1º de Dezembro. A
seguir alguns alunos das turmas todas
do 6º ano que eram:
6º A - Carla Sofia e Cristina.
6º B - Rosa, Matilde e Sandra.
6º C - Jael, Artur, Zé Miguel e
Tiago Agostinho.
Cantaram a música de “El Rei D.
Sebastião” de José Cid.
No dia 5 de Dezembro, no ginásio,
pelas 10h00, as turmas do 6º ano
realizaram um teatro de fantoches “
1º de Dezembro de 1640” que será
novamente posto em cena na festa de
Natal.
No último dia da semana foi a
entrega dos desdobráveis sobre a
restauração da Independência.
Esta foi a forma que nós achamos
melhor para informar a população do
que foi a restauração.
Noticia elaborada por:
Jael e Raquel da turma do 6º C.
Jornal “Florescer do Neiva” Dezembro de 2001
e
passatempos