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Projeto Arara-azul - Viva Marajó

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<strong>Arara</strong>-<strong>azul</strong>-grande.<br />

A arara-<strong>azul</strong>-grande é encontrada no Pantanal, na Região Sul-amazônica,<br />

no oeste da Bahia, Tocantins, Piauí e sul do Maranhão, habitando áreas de matas<br />

ciliares e cerrado, além de buritizais6. Hoje, a população é pequena devido principalmente<br />

à destruição dos seus habitats, ao tráfico de animais e ao seu baixo<br />

sucesso reprodutivo em cativeiro.<br />

As maiores populações conhecidas estão relacionadas à existência de árvores<br />

grandes para nidificação, uma vez que elas fazem seus ninhos em troncos<br />

ocos de árvores e aos frutos de algumas espécies de palmáceas, que constituem<br />

sua preferência alimentar. Comumente vivem em famílias, pares ou bandos, que<br />

podem atingir até 60 indivíduos.<br />

Como é a vida da arara-<strong>azul</strong><br />

A existência da espécie é hoje ameaçada por vários fatores, alguns dos quais<br />

já comentados anteriormente, comuns à maioria das espécies ameaçadas de extinção.<br />

Nas regiões onde a agricultura e a pecuária são as atividades principais, a<br />

situação das araras é ainda mais grave, ameaçada pelas queimadas constantes e<br />

pelo pisoteio do gado. As queimadas, muito utilizadas para o manejo do pasto e<br />

para a limpeza da roça, acabam se espalhando e alcançando as partes com vegetação<br />

mais alta, incluindo os capões onde estão os ninhos e os alimentos para as<br />

araras. Já o pisoteio do gado impede a germinação e o desenvolvimento de muitas<br />

espécies vegetais, incluindo aquelas que fazem parte da vida das araras, seja como<br />

alimento, seja como local de nidificação.<br />

No Pantanal, as araras-azuis usam espécies de árvores como a ximbuca<br />

(Enterolobium contortisiliquun) e o angico-branco (Albizia niopoides). Mas é o<br />

manduvi (Sterculia apetala) a predileta desses animais; cerca de 90% dos ninhos<br />

encontra-se em árvores desta espécie.<br />

Wikipedia<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Arara</strong>-<strong>azul</strong><br />

Buritizais: formações onde<br />

6o buriti, uma palmeira de<br />

nome científico Mauritia flexuosa,<br />

é a espécie mais típica.<br />

Em geral ocorrem em áreas<br />

úmidas, como em nascentes de<br />

rios e brejos permanentes, na<br />

região Centro Oeste e Nordeste<br />

do Brasil.<br />

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