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seu ouvido.<br />
Conduzi a moça até a porta do ônibus.<br />
Com a respiração tão descompassada quanto a minha, e as pernas,<br />
provavelmente, ainda mais trôpegas, abrimos espaço até a porta de descida, saltando<br />
assim que o ônibus parou.<br />
Ao descer, abracei-a fortemente e lhe tasquei um beijo apaixonado. Beijei-a<br />
novamente, dessa vez longa e delicadamente colando o meu corpo ao dela. Percebi<br />
um táxi se aproximando e fiz sinal. Entramos no carro e chegamos rapidamente ao<br />
apartamento alugado; ainda era bem cedo, tínhamos tempo.<br />
Quando entramos agarrei a gostosa, beijando-a avidamente, apalpando seu<br />
corpo, sua cintura, suas costas, seus seios. Beijei seu pescoço, seu ombro, sua boca.<br />
Enfiei minha mão sob sua blusa enquanto a beijava, apalpando-a quase<br />
alvoroçadamente. A respiração da jovem descompassava fortemente, me induzindo a<br />
apalpá-la ainda mais sofregamente.<br />
Júlia era ainda mais bela pessoalmente, um mulherão enorme, alta e fornida,<br />
peitudinha e com uma bunda francamente polpuda. O rosto de menina mantinha a<br />
suavidade juvenil apesar da atribulação em que a jovem se via, aturdida por uma<br />
respiração sonora e desritmada. Levei a bela para o quarto, para a cama de casal.<br />
Comecei a desabotoar sua camisa revelando peitinhos graúdos pulsando ao ritmo<br />
intenso da respiração; pareciam querer escapar do sutiã que os continha. Sob o meu<br />
olhar guloso, Júlia os enfunou ainda mais, fazendo-os forçar decididamente a peça de<br />
roupa que os oprimia. A visão me inebriava; desabotoei o restante da camisa,<br />
contemplei a bela menina exposta à minha frente. Tirei sua calça e a virei de bruços.<br />
— Júlia, fecha os olhos, vou fazer uma mágica. Você não deve se mexer e nem<br />
falar; mas fique fazendo, continuamente, o som: hmm...<br />
Passei então a aplicar na moça uma sucessão de estímulos sutis. Não buscava<br />
atingir regiões especialmente erógenas, ao contrário, pretendia começar lentamente,<br />
revelando sensações mais leves alcançadas em regiões menos sensuais, com toques<br />
difíceis de serem interpretados. Por um longo tempo permaneci em silêncio,<br />
aplicando a ponta de meus dedos no corpo da jovem, aqui e ali. Com os olhos<br />
fechados, e o corpo imóvel, Júlia ficava impossibilitada de discernir, de decodificar<br />
os estímulos aplicados em seu corpo. Recebia uma enxurrada de sensações novas e<br />
indiscerníveis, em uma torrente de emoções e impressões inauditas, fortíssimas, que a<br />
inundavam de prazer sem que pudesse adivinhar o que lhe acontecia. Enquanto isso<br />
eu ouvia o murmúrio constante que fazia, acrescidos dos gemidos de prazer surgidos<br />
em resposta aos meus toques em seu corpo, e matizado pela respiração fortemente<br />
alterada. Os sons que ela fazia me informavam com precisão a eficiência de meus<br />
toques, guiando meus dedos nas ações seguintes.<br />
Eu apalpava a bela menina desnuda à minha frente como se afinasse um<br />
instrumento, tocava-a como se fosse um órgão sonoro, sensual. Virei-a de frente,<br />
continuando a estimular seu corpo, mas evitando tocar as partes mais erógenas.<br />
Quando a respiração da jovem parecia já haver atingido um limiar máximo de<br />
sonoridade e descompasso, acrescentei aos toques os meus lábios, o queixo, e as<br />
mãos inteiras que passaram a agarrar a moça voluptuosamente, sorvendo sua pele<br />
tanto quanto a língua a percorrer seu corpo. Beijei o pescoço da moça longa e<br />
intensamente, comprimindo meu queixo em seu ombro, arranhando a menina,<br />
fazendo-a estremecer, ao mesmo tempo em que minha mão a apalpava inteira,