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Ata da reunião do dia 07 de agosto - Câmara Municipal de Valongo

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CMV.00 046.A<br />

ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA<br />

CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO<br />

REALIZADA NO DIA SETE DO MÊS DE<br />

AGOSTO DO ANO DOIS MIL E OITO<br />

No <strong>dia</strong> sete <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> Agosto <strong>do</strong> ano <strong>do</strong>is mil e oito, nesta ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, Edifício <strong>do</strong>s Paços <strong>do</strong><br />

Concelho e Sala <strong>da</strong>s Reuniões <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, reuniram os Excelentíssimos Senhores:<br />

Presi<strong>de</strong>nte Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte João António <strong>de</strong> Castro e Paiva Queirós<br />

Verea<strong>do</strong>res Dr. Paulo Miguel <strong>da</strong> Silva Santos<br />

Engº. José Luís Gonçalves <strong>de</strong> Sousa Pinto<br />

Engº. Mário Arman<strong>do</strong> Martins Duarte<br />

Drª. Maria José Baptista <strong>de</strong> Moura Azeve<strong>do</strong><br />

Engº. António Augusto <strong>de</strong> Magalhães Gomes<br />

Jorge Manuel Gonçalves Vi<strong>de</strong>ira<br />

Engª. Susana Maria Ferreira <strong>de</strong> Aguiar Sampaio Gandra<br />

Foi <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> aberta a <strong>reunião</strong> pelo Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> quan<strong>do</strong> eram <strong>de</strong>z horas.<br />

Pelo Senhor Presi<strong>de</strong>nte foi justifica<strong>da</strong> a falta <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Dr. Agostinho Silvestre.<br />

RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> o resumo diário <strong>da</strong> tesouraria <strong>do</strong> <strong>dia</strong> anterior que acusa um total <strong>de</strong><br />

disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s um milhão cento e sessenta e seis mil trezentos e trinta euros e quarenta e <strong>do</strong>is<br />

cêntimos.<br />

Foram aprova<strong>da</strong>s as actas <strong>de</strong> 05.06.2008 e 19.06.2008.<br />

APROVAÇÃO DAS ACTAS<br />

1


INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DA CÂMARA<br />

Pelo Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> foi <strong>da</strong><strong>da</strong> a palavra a ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s Senhores Verea<strong>do</strong>res.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Dr.ª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, solicitan<strong>do</strong> informação relativamente à<br />

situação <strong>do</strong>s <strong>de</strong>zassete técnicos que se encontravam a recibos ver<strong>de</strong>s.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, perguntan<strong>do</strong> se se tratavam <strong>do</strong>s<br />

técnicos <strong>de</strong> natação.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Dr.ª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, confirman<strong>do</strong> que se tratavam <strong>do</strong>s técnicos<br />

<strong>de</strong> natação, perguntan<strong>do</strong> qual era o ponto <strong>de</strong> situação <strong>do</strong> processo e o que estava a ser feito no<br />

senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se resolver a situação, quer ao nível <strong>do</strong> funcionamento <strong>do</strong>s equipamentos, quer em<br />

relação às pessoas que tinham si<strong>do</strong> dispensa<strong>da</strong>s.<br />

Disse, ain<strong>da</strong>, a Senhora Verea<strong>do</strong>ra não ter percebi<strong>do</strong> algumas coisas relativamente ao processo <strong>de</strong><br />

contratação a termo <strong>de</strong> um técnico para a Agência <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> Local, nomea<strong>da</strong>mente porque razão tinha<br />

que ser um técnico especificamente licencia<strong>do</strong> em psicope<strong>da</strong>gogia, porque lhe parecia que, ten<strong>do</strong> em<br />

conta o conteú<strong>do</strong> funcional, o concurso po<strong>de</strong>ria ter si<strong>do</strong> alarga<strong>do</strong> a outras áreas <strong>de</strong> formação. Mais<br />

disse que o técnico tinha si<strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> por um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ano e o financiamento <strong>do</strong> projecto ao<br />

qual ficaria afecto terminaria em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>da</strong>quele mesmo ano.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Eng.º. António Gomes, dizen<strong>do</strong> que a postura municipal relativa aos<br />

reclamos estava a surtir efeito e o concelho parecia muito mais limpo, no entanto, notava-se que, <strong>de</strong><br />

vez em quan<strong>do</strong>, as ruas ficavam completamente sujas por camiões que transportavam terras <strong>de</strong><br />

aterros, ten<strong>do</strong>-se verifica<strong>do</strong> no <strong>dia</strong> anterior, que a estra<strong>da</strong> nacional 15 estava completamente suja.<br />

Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que havia uma postura municipal que previa coimas para aquelas situações<br />

e que a polícia tinha e <strong>de</strong>via actuar, porque convinha que concelho aparecesse com uma cara mais<br />

limpa, pois as pessoas tinham que saber que havia regulamentos a cumprir e situações que tinham<br />

que ser altera<strong>da</strong>s.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Jorge Vi<strong>de</strong>ira, dizen<strong>do</strong> que a sinalização <strong>do</strong> trânsito nas escolas <strong>da</strong><br />

Bela e <strong>de</strong> Sampaio era <strong>de</strong>ficiente, pois havia pouca sinalização vertical, acrescentan<strong>do</strong> o Senhor<br />

Verea<strong>do</strong>r que relativamente à sinalização horizontal, nomea<strong>da</strong>mente passa<strong>de</strong>iras na zona <strong>da</strong> Bela, já<br />

era altura <strong>de</strong> haver passa<strong>de</strong>iras eleva<strong>da</strong>s, conforme se verificava noutros locais próximos <strong>da</strong>s<br />

escolas. Mu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> assunto, disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que os maus cheiros no edifício Dr. Faria<br />

Sampaio se mantinham, ten<strong>do</strong> ele referi<strong>do</strong> aquela situação numa <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>. Referiu o<br />

senhor Verea<strong>do</strong>r que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, na altura, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a acta que tinham<br />

acaba<strong>do</strong> <strong>de</strong> assinar, tinha dito que já tinha <strong>da</strong><strong>do</strong> or<strong>de</strong>ns aos senhores funcionários para que<br />

facultassem a garagem aos funcionários <strong>da</strong> câmara e aos autarcas, no entanto, a situação<br />

continuava na mesma, perguntan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r quem é que estava erra<strong>do</strong>, se o Senhor<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, que era o licencia<strong>do</strong>, ou se eram os senhores funcionários <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> que<br />

não sen<strong>do</strong> licencia<strong>do</strong>s, lhe tinham dito que ain<strong>da</strong> não tinham nenhumas instruções. Acrescentou o<br />

Senhor Verea<strong>do</strong>r que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> lhe tinha dito que tinha <strong>da</strong><strong>do</strong> instruções e os<br />

funcionários diziam que ain<strong>da</strong> não tinham instruções nenhumas para facultarem as garagens.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que o processo <strong>da</strong>s garagens<br />

não era fácil, porque se tratava <strong>de</strong> uma garagem com portas muito compri<strong>da</strong>s, haven<strong>do</strong> um problema<br />

complica<strong>do</strong>, pois quan<strong>do</strong> a porta abria, <strong>de</strong>morava muito tempo a fechar, estan<strong>do</strong> a ser estu<strong>da</strong><strong>do</strong> um<br />

processo para se resolver a situação, pois po<strong>dia</strong> <strong>da</strong>r-se o caso <strong>de</strong>, à noite, alguém entrar nas<br />

instalações, acrescentan<strong>do</strong> o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> que se estava a estu<strong>da</strong>r uma forma <strong>de</strong><br />

resolver a situação e que um engenheiro estava a resolver o problema que era complica<strong>do</strong>.<br />

Em relação à contratação <strong>do</strong> técnico <strong>de</strong> psicope<strong>da</strong>gogia para a Agência para a Vi<strong>da</strong> Local, perguntou<br />

o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> à Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Dr.ª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, porque não po<strong>de</strong>ria<br />

ser contrata<strong>do</strong> um licencia<strong>do</strong> nessa área.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que o concurso po<strong>dia</strong> ter si<strong>do</strong><br />

alarga<strong>do</strong> a outras áreas em que havia competência para <strong>de</strong>sempenhar a mesma função, evitan<strong>do</strong>-se<br />

que tivesse havi<strong>do</strong> só um candi<strong>da</strong>to.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que normalmente não<br />

tomava posição e que os serviços tinham resolvi<strong>do</strong>, o que, por ele, estava bem.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que não era a pessoa que estava<br />

em causa, mas que a pessoa que tinha si<strong>do</strong> admiti<strong>da</strong> era familiar <strong>da</strong> funcionária que tinha proposto a<br />

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2


abertura <strong>do</strong> concurso, pelo que quanto mais se afunilasse aquele tipo <strong>de</strong> situações, mais <strong>de</strong>pressa tal<br />

acontecia.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que quem tinha consegui<strong>do</strong><br />

aquele projecto tinha si<strong>do</strong> a técnica e, como tal, ele tinha <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong>, porque, os fun<strong>do</strong>s tinham si<strong>do</strong><br />

consegui<strong>do</strong>s por ela e provavelmente, a <strong>Câmara</strong> não os conseguiria.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> não pôr em dúvi<strong>da</strong> o que tinha<br />

si<strong>do</strong> dito pelo Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, que era evi<strong>de</strong>nte que a técnica tinha consegui<strong>do</strong> os<br />

fun<strong>do</strong>s e ain<strong>da</strong> bem, porque a técnica era funcionária <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> e tinha-o feito ao abrigo <strong>da</strong> função<br />

que <strong>de</strong>sempenhava, ten<strong>do</strong>-o feito muito bem, <strong>de</strong>sempenhan<strong>do</strong> o seu trabalho, mas a <strong>Câmara</strong> é que<br />

era parceira no projecto, por isso, não havia nenhum mérito pessoal.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que a técnica tinha<br />

organiza<strong>do</strong> o processo e recolhi<strong>do</strong>s os auxílios, ten<strong>do</strong> ele fica<strong>do</strong> <strong>de</strong> fora <strong>do</strong> processo. Disse o Senhor<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> que se a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, enten<strong>de</strong>sse que<br />

alguma coisa estava mal, po<strong>dia</strong> requerer que o processo fosse revisto por quem <strong>de</strong> direito.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que a técnica o tinha feito ao<br />

serviço <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, o que não justificava por si só que, por exemplo, fosse escolhi<strong>do</strong> um<br />

seu familiar, além <strong>de</strong> que o financiamento <strong>do</strong> projecto seria até 31 <strong>de</strong> Dezembro, ten<strong>do</strong> o técnico si<strong>do</strong><br />

contrata<strong>do</strong> por um ano, haven<strong>do</strong> assim seis meses que não iriam ser cobertos por aquele<br />

financiamento, ten<strong>do</strong> <strong>de</strong> ser financia<strong>do</strong>s pela <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que o técnico iria continuar a<br />

trabalhar na Agencia para a Vi<strong>da</strong> Local, na continuação <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que tinham si<strong>do</strong> estabeleci<strong>da</strong>s<br />

e <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s. Disse o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> que muitas <strong>da</strong>s questões coloca<strong>da</strong>s pela<br />

Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Dr.ª Maria José Azeve<strong>do</strong>, careciam <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentação e po<strong>de</strong>riam e <strong>de</strong>veriam<br />

ser fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s, pois ele tinha recebi<strong>do</strong> <strong>da</strong> Procura<strong>do</strong>ria-Geral <strong>da</strong> República um ofício<br />

relativamente à participação apresenta<strong>da</strong> por Maria José Batista <strong>de</strong> Moura Azeve<strong>do</strong>, em que o<br />

Senhor Procura<strong>do</strong>r tinha man<strong>da</strong><strong>do</strong> arquivar os autos, nos seguintes termos: “Originou este processoparticipação<br />

apresenta<strong>da</strong> por Maria José Batista <strong>de</strong> Moura Azeve<strong>do</strong>, Verea<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, na qual se questiona a vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação toma<strong>da</strong> por aquele órgão autárquico na<br />

<strong>reunião</strong> <strong>de</strong> 27/03 <strong>do</strong> corrente ano, referente à matéria que constituía o ponto 3.7 <strong>da</strong> agen<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

trabalhos e através <strong>da</strong> qual se consi<strong>de</strong>rou inegável interesse social um empreendimento a construir<br />

em área <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no Regulamento <strong>do</strong> PDM como espaço/área florestal <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a servir como Lar<br />

<strong>de</strong> I<strong>do</strong>sos. Nos termos <strong>do</strong> disposto no artº. 45º. nº 6 <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> PDM <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, só a título<br />

excepcional e por <strong>de</strong>liberação expressa <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> po<strong>de</strong>rá admitir-se naqueles<br />

espaços/áreas a instalação <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s industriais ou <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> inegável interesse<br />

económico, social ou cultural.<br />

Segun<strong>do</strong> a participante, a sobredita <strong>de</strong>liberação seria inváli<strong>da</strong> por duas razões - a saber:<br />

1ª) Ausência <strong>de</strong> parecer prévio concor<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> CCDRN;<br />

2 ª) Deficiente/insuficiente fun<strong>da</strong>mentação.<br />

Salvo o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> respeito, assim não o enten<strong>de</strong>mos.<br />

Quanto ao primeiro <strong>do</strong>s assinala<strong>do</strong>s vícios porque, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, o mesmo não existe.<br />

Isto aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que a previsão <strong>do</strong> parecer em causa constante <strong>da</strong> re<strong>da</strong>cção <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> <strong>do</strong> RPDM, foi<br />

expressamente excluí<strong>da</strong> <strong>da</strong> ratificação governamental <strong>da</strong>quele instrumento <strong>de</strong> gestão territorial, “por<br />

total ausência <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mento legal”, conforme se vê <strong>da</strong> nota introdutória <strong>da</strong> resolução respectiva (cfr<br />

fls 63).<br />

E no que concerne ao segun<strong>do</strong>, porquanto em face <strong>da</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> inegável interesse<br />

social, por um la<strong>do</strong>, e <strong>da</strong> margem <strong>de</strong> discricionarie<strong>da</strong><strong>de</strong> atribuí<strong>da</strong> à autarquia para a sua<br />

concretização/<strong>de</strong>nsificação, por outro, consi<strong>de</strong>ramos que as razões objectiva<strong>da</strong>s para o efeito nos<br />

pareceres que sustentaram a questiona<strong>da</strong> <strong>de</strong>liberação (maxime o <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Educação,<br />

Acção Social, Juventu<strong>de</strong> e Desportos <strong>do</strong> município) – eleva<strong>do</strong> nível <strong>de</strong> carência no âmbito concelhio<br />

<strong>de</strong> equipamentos/valências <strong>de</strong> apoio à 3ª i<strong>da</strong><strong>de</strong>/existência no concelho <strong>de</strong> apenas 3 lares para i<strong>do</strong>sos,<br />

correspon<strong>de</strong>nte a uma taxa <strong>de</strong> cobertura, em 2004, <strong>de</strong> 2,5% existência, em 20<strong>07</strong>, <strong>de</strong> lista <strong>de</strong> espera<br />

<strong>de</strong> 300 i<strong>do</strong>sos para admissão/acolhimento no único lar situa<strong>do</strong> na freguesia <strong>de</strong> Ermesin<strong>de</strong>, com<br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para 56 utentes (cfr fls 48/49) – são <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a preenchê-lo, com um grau <strong>de</strong> suficiência<br />

que, em nosso enten<strong>de</strong>r, não justifica a sua sindicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> judicial.<br />

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3


Sen<strong>do</strong> certo que o pertinente projecto <strong>de</strong> arquitectura e a subsequente autorização <strong>do</strong><br />

empreendimento em causa terão, naturalmente, <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar-se e correspon<strong>de</strong>r à finali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

subjacente à emissão <strong>da</strong> sobredita <strong>de</strong>liberação.<br />

Neste entendimento,<br />

Determino se arquivem os autos.<br />

Comunique (participante e <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>).”<br />

Disse o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> julgar que, havia alguma precipitação e, por falta <strong>de</strong><br />

fun<strong>da</strong>mentação, <strong>de</strong>veriam evitar-se situações que prejudicavam o concelho.<br />

Referiu o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> ter também recebi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Serviços <strong>do</strong> Ministério Público <strong>de</strong><br />

<strong>Valongo</strong> uma nota em relação a vários arquitectos funcionários <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, em que tinha<br />

si<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> que não havia qualquer razão para uma queixa anónima, e tal não tinha na<strong>da</strong> a ver<br />

com a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, porque havia queixas anónimas que se sabia <strong>de</strong> quem eram, faltan<strong>do</strong> às<br />

vezes a assinatura <strong>de</strong> quem tinha feito a queixa, o que na reali<strong>da</strong><strong>de</strong> traduzia que as pessoas se<br />

escon<strong>dia</strong>m e eram cobar<strong>de</strong>s, ten<strong>do</strong> o Tribunal feito justiça aqueles funcionários.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que não conhecia o processo, <strong>da</strong>í<br />

não se pronunciar sobre o mesmo, mas que ficava satisfeita que os funcionários tivessem si<strong>do</strong><br />

iliba<strong>do</strong>s, e que se as acusações anónimas não se justificavam, era óptimo que tal acontecesse<br />

relativamente aos funcionários.<br />

Relativamente ao processo que tramitara no Tribunal Administrativo <strong>de</strong> Penafiel, disse a Senhora<br />

Verea<strong>do</strong>ra que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista legal, colhia-se <strong>da</strong>quela <strong>de</strong>cisão o que tinha<br />

si<strong>do</strong> chama<strong>do</strong> <strong>de</strong> “elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> inegável interesse social” e a discricionarie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong>quelas qualificações. Disse a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que nos últimos meses haviam si<strong>do</strong> abertas<br />

cinco excepções ao PDM, invocan<strong>do</strong> precisamente aquela quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e outras <strong>de</strong> diversos<br />

empreendimentos em concreto e que a questão que os Verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista tinham<br />

levanta<strong>do</strong> e ela continuaria a levantar sempre, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> processo que fosse, era que a<br />

<strong>Câmara</strong> salvaguar<strong>da</strong>sse sempre, em termos <strong>de</strong> futuro, que a excepção que tinha si<strong>do</strong> aberta<br />

relativamente aos equipamentos e relativamente aquela alteração <strong>do</strong> PDM, a <strong>Câmara</strong> se<br />

salvaguar<strong>da</strong>sse, como não se tinha salvaguar<strong>da</strong><strong>do</strong> naquele processo e em outros. Interveio o Senhor<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que não era aquela a opinião <strong>do</strong> Senhor<br />

Procura<strong>do</strong>r que tinha consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> que a queixa não estava <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que sabia o que dizia o<br />

<strong>do</strong>cumento <strong>do</strong> Senhor Procura<strong>do</strong>r, que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> o tinha li<strong>do</strong> e ela também, e o<br />

que ela tinha feito tinha si<strong>do</strong> expressar a sua opinião, o que faria sempre naquelas circunstâncias.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que aquele assunto tinha<br />

si<strong>do</strong> levanta<strong>do</strong> numa sessão <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>, ten<strong>do</strong> entendi<strong>do</strong> que o <strong>do</strong>cumento em que o Senhor<br />

Procura<strong>do</strong>r-Geral <strong>da</strong> Republica tinha entendi<strong>do</strong> que não estava <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> a tese <strong>da</strong><br />

Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, <strong>de</strong>veria ser apresenta<strong>do</strong> e li<strong>do</strong> numa <strong>reunião</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Câmara</strong>.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que o Senhor Procura<strong>do</strong>r tinha<br />

entendi<strong>do</strong> que havia uma elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> discricionarie<strong>da</strong><strong>de</strong> naquela situação, e que era<br />

contra aquela discricionarie<strong>da</strong><strong>de</strong> que os Verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista tinham protesta<strong>do</strong> nos<br />

diversos casos que tinham si<strong>do</strong> presentes à <strong>Câmara</strong>, e que continuariam a fazê-lo se viessem novos<br />

casos e continuassem a ser informa<strong>do</strong>s <strong>da</strong> mesma forma.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que <strong>de</strong>veriam também tentar<br />

que fosse mu<strong>da</strong><strong>da</strong> a legislação.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. Mário Duarte, dizen<strong>do</strong> que as passa<strong>de</strong>iras eleva<strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s<br />

pelo Senhor Verea<strong>do</strong>r, Jorge Vi<strong>de</strong>ira estavam previstas, não sabia se to<strong>da</strong>s as que tinham si<strong>do</strong><br />

referi<strong>da</strong>s pelo Senhor Verea<strong>do</strong>r, estan<strong>do</strong> previsto serem também executa<strong>da</strong>s junto às escolas <strong>da</strong><br />

Bela. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que <strong>de</strong>pois informaria quais os locais exactos <strong>da</strong> sua localização.<br />

Apresentou o Senhor Verea<strong>do</strong>r um voto <strong>de</strong> felicitação pela participação nos jogos olímpicos <strong>do</strong>s<br />

atletas oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, nomea<strong>da</strong>mente Nuno Ribeiro (ciclismo), Augusto Car<strong>do</strong>so<br />

e António Pereira (atletismo). Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que era um orgulho ter atletas oriun<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

<strong>Valongo</strong> nos jogos olímpicos e que associa<strong>do</strong> ao voto <strong>de</strong> felicitação, estavam também os <strong>de</strong>sejos <strong>do</strong>s<br />

maiores sucessos na sua participação.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, sugerin<strong>do</strong> que se votasse a proposta para<br />

<strong>de</strong>pois a <strong>Câmara</strong> oficiar o atleta.<br />

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4


Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. José Luís Pinto, dizen<strong>do</strong> querer referir três questões que vinham<br />

a propósito <strong>de</strong> uma entrevista que a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, tinha <strong>da</strong><strong>do</strong> à “Voz<br />

<strong>de</strong> Ermesin<strong>de</strong>”, e que lhe tinham mereci<strong>do</strong> imensos comentários pessoais, nomea<strong>da</strong>mente um<br />

relevante, e que se tratava <strong>da</strong> resposta à pergunta “que comentário faz ao projecto requalificação <strong>do</strong><br />

Rio Leça que tem si<strong>do</strong> leva<strong>do</strong> por esta <strong>Câmara</strong>,” ten<strong>do</strong> a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José<br />

Azeve<strong>do</strong>, respondi<strong>do</strong> que aquele projecto tinha si<strong>do</strong> fun<strong>da</strong>mentalmente consegui<strong>do</strong> através <strong>da</strong><br />

associação <strong>da</strong> Lipor com a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que tal não era ver<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

não saben<strong>do</strong> se a Senhora Verea<strong>do</strong>ra teria dito mesmo aquilo que o jornal transcrevera.<br />

Interveio a Senhor Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, que até se percebia que era transcrição<br />

directa <strong>do</strong> que dissera.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. José Luís Pinto, dizen<strong>do</strong> também lhe ter pareci<strong>do</strong>, não obstante<br />

a Senhora Verea<strong>do</strong>ra ter reconheci<strong>do</strong>, na parte final <strong>da</strong> pergunta, que o projecto tinha começa<strong>do</strong><br />

bem.<br />

Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que o projecto tinha si<strong>do</strong> consegui<strong>do</strong> pela <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> que tinha ti<strong>do</strong><br />

a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> associar as Juntas <strong>de</strong> Freguesia e as Águas <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, e que aquele núcleo duro tinha a<br />

gran<strong>de</strong> parte <strong>do</strong> volume <strong>de</strong> trabalho e os restantes parceiros, como a Lipor, a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto,<br />

a Quercus e os outros parceiros tinham fun<strong>da</strong>mentalmente um trabalho qualitativo importante, não se<br />

distinguin<strong>do</strong> pelo volume <strong>de</strong> trabalho, mas sim pela quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A Deco, a proteger os consumi<strong>do</strong>res, a<br />

Quercus a proteger o Ambiente, e a Lipor tinha também um papel muito qualitativo, mas estava longe<br />

<strong>de</strong> ser responsável pelo projecto, até porque a Lipor não estava a cumprir o que estava<br />

contratualiza<strong>do</strong>, porque a Lipor não tinha qualquer obrigação no Rio Leça, nem no Concelho <strong>de</strong><br />

<strong>Valongo</strong> ou outro Concelho qualquer.<br />

Informou o Senhor Verea<strong>do</strong>r que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, em parceria com a Lipor, estava a<br />

promover uma série <strong>de</strong> iniciativas para incentivar a reciclagem entre a população e que, em mea<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> mês <strong>de</strong> Maio, tinha ti<strong>do</strong> início a “Restauração 5 estrelas”, uma operação estendi<strong>da</strong> a to<strong>do</strong>s os<br />

concelhos que faziam parte <strong>da</strong> Lipor e que consistia na recolha por parte <strong>da</strong>quela enti<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong><br />

<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> resíduos orgânicos em estabelecimentos <strong>de</strong> restauração, estan<strong>do</strong> aquela<br />

recolha a ser feita em cerca <strong>de</strong> trinta restaurantes <strong>do</strong> concelho, haven<strong>do</strong> intenção <strong>de</strong> aumentar<br />

aquele número e alargar aquela recolha a to<strong>do</strong> o concelho.<br />

Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que nos primeiros meses tinham consegui<strong>do</strong> recolher cerca <strong>de</strong> 40<br />

tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> resíduos orgânicos, o que era muito importante para a <strong>Câmara</strong>, não só financeiramente,<br />

porque eram resíduos que <strong>de</strong>ixava <strong>de</strong> pagar e produzia receita para a Lipor, pagan<strong>do</strong> a <strong>Câmara</strong><br />

menos pelos seus serviços.<br />

Informou também o Senhor Verea<strong>do</strong>r que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> estava a <strong>de</strong>senvolver um projecto que<br />

já estava no terreno, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “terra a terra”, <strong>de</strong>stinan<strong>do</strong>-se a to<strong>do</strong>s os resi<strong>de</strong>ntes com i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

superior a 18 anos que tivessem um jardim na sua habitação, os quais po<strong>dia</strong>m candi<strong>da</strong>tar-se a ter um<br />

compostor para criar o seu próprio composto orgânico, obrigan<strong>do</strong>, no entanto, a uma formação <strong>de</strong><br />

três horas.<br />

Mu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> <strong>de</strong> assunto, disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> referir a questão que tinha<br />

si<strong>do</strong> levanta<strong>da</strong> pelo Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> e, sobre um outro ponto <strong>de</strong> vista e muito<br />

concretamente dirigi<strong>do</strong> à Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que<br />

não era somente a questão legal que estava em causa, mas também outras questões.<br />

Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que não achava a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> que se utilizassem termos como “violação <strong>do</strong><br />

PDM”, para <strong>de</strong>screver o que se estava a passar e que nas entrevistas que a Senhora Verea<strong>do</strong>ra tinha<br />

<strong>da</strong><strong>do</strong> relativamente ao assunto referia frequentemente as palavras “violações <strong>do</strong> PDM”, quan<strong>do</strong><br />

estava muito longe <strong>de</strong> ser uma violação <strong>do</strong> PDM. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que isso era um absur<strong>do</strong>,<br />

até porque a violação <strong>do</strong> PDM <strong>da</strong>va ca<strong>de</strong>ia e se houvesse violação <strong>do</strong> PDM alguns elementos <strong>da</strong><br />

<strong>Câmara</strong>, particularmente ele, iriam para a ca<strong>de</strong>ia, acrescentan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r que, <strong>de</strong> certeza,<br />

ele não iria para a ca<strong>de</strong>ia por causa <strong>da</strong>quela questão, e nem sequer o termo “excepção ao PDM” era<br />

algo que não estava previsto no regulamento. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que se po<strong>dia</strong> construir uma<br />

habitação com um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> índice, mas também po<strong>dia</strong> <strong>da</strong>r-se o caso <strong>da</strong>s cérceas <strong>da</strong>s habitações<br />

envolventes serem diferentes <strong>da</strong>quele índice, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aplicar-se as cérceas, não constituin<strong>do</strong> isso<br />

uma excepção, em termos <strong>de</strong> português, porque excepcionalmente po<strong>de</strong>r-se-ia fazer aquilo, mas não<br />

era uma excepção ao PDM. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que também não gostava que na <strong>de</strong>claração<br />

<strong>de</strong> voto que tinha si<strong>do</strong> apresenta<strong>da</strong> pelo Parti<strong>do</strong> Socialista tivesse si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> o termo “obscuro”<br />

para <strong>de</strong>screver o acto administrativo que a <strong>Câmara</strong> queria praticar, pois era um acto completamente<br />

CMV.00 046.A<br />

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legal e não era obscuro, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> a i<strong>de</strong>ia que, <strong>de</strong> forma escondi<strong>da</strong>, se an<strong>da</strong>va a aprovar algo mau para<br />

o concelho. Disse o senhor Verea<strong>do</strong>r que não era obscuramente que o queria fazer e que os termos<br />

que tinham si<strong>do</strong> usa<strong>do</strong>s para discutir aquele acto eram para si muito importantes, não gostan<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

ficar associa<strong>do</strong> a eles.<br />

Interveio a Senhor Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que relativamente ao projecto <strong>de</strong><br />

limpeza <strong>do</strong> Rio Leça, dissera o que tinha saí<strong>do</strong> no jornal, mas que a i<strong>de</strong>ia, até prova em contrário, era<br />

que aquele tinha si<strong>do</strong> um bom projecto <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o envolvimento <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

como a LIPOR e as Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s era uma mais-valia que tinha permiti<strong>do</strong> que aquele processo<br />

avançasse com outra quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Disse a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que se a interpretação não foi essa, o<br />

senti<strong>do</strong> que tinha era rigorosamente aquele.<br />

Disse a Senhora Verea<strong>do</strong>ra ter a i<strong>de</strong>ia que a pergunta tinha si<strong>do</strong> feita havia muito tempo e que<br />

quan<strong>do</strong> lhe tinham pergunta<strong>do</strong> que projectos ela consi<strong>de</strong>rava que na <strong>Câmara</strong> eram bons projectos,<br />

tinha referi<strong>do</strong> concretamente o <strong>do</strong> Rio Leça, não saben<strong>do</strong> se o jornalista tinha coloca<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> o que<br />

dissera ou se, <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>quilo que ela tinha dito, apenas tinha referi<strong>do</strong> uma parte. Acrescentou a<br />

Senhora Verea<strong>do</strong>ra que o senti<strong>do</strong> que queria atribuir era que o projecto <strong>do</strong> Rio Leça era<br />

efectivamente um bom projecto <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> e que era uma mais-valia o envolvimento com as outras<br />

instituições, nomea<strong>da</strong>mente a Lipor e a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Disse a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que tinha cópia <strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>cumento <strong>da</strong> LIPOR a que se tinha referi<strong>do</strong> na entrevista, pensan<strong>do</strong> que tinha si<strong>do</strong> <strong>da</strong> altura em que<br />

o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> era Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Lipor, e havia o problema em Ermesin<strong>de</strong>, em que<br />

a Lipor se comprometia a financiar a <strong>de</strong>spoluição <strong>do</strong> rio Leça como consequência <strong>do</strong>s prejuízos que o<br />

concelho tinha ti<strong>do</strong>.<br />

Relativamente ao que tinha si<strong>do</strong> dito pelo Senhor Verea<strong>do</strong>r, Eng.º José Luís Pinto, nomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong><br />

violação <strong>do</strong> PDM, disse a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que eram interpretações e que ela era livre <strong>de</strong> fazer a<br />

interpretação que enten<strong>de</strong>sse, sen<strong>do</strong> que, por exemplo, o processo <strong>do</strong> “Sonho Lin<strong>do</strong>”, relativamente<br />

ao qual tinha si<strong>do</strong> atribuí<strong>do</strong> o interesse público municipal, tinha to<strong>do</strong> cresci<strong>do</strong> em flagrante violação<br />

<strong>do</strong> PDM. Disse a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que relativamente ao outro processo, tanto quanto sabia, não<br />

era possível construir em zona florestal, e que era preferível que a revisão <strong>do</strong> PDM tivesse si<strong>do</strong> feita,<br />

porque efectivamente não fazia senti<strong>do</strong> que em Ermesin<strong>de</strong> houvesse zona florestal em que não se<br />

po<strong>dia</strong> construir.<br />

Referiu a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que se a revisão <strong>do</strong> PDM tivesse si<strong>do</strong> feita no tempo em que <strong>de</strong>via ter<br />

si<strong>do</strong>, aquelas excepções não tinham si<strong>do</strong> necessárias, <strong>da</strong>í ela não se ter <strong>de</strong>svia<strong>do</strong> <strong>do</strong> assunto, tinha<br />

fala<strong>do</strong> <strong>da</strong> violação e <strong>da</strong><strong>do</strong> um exemplo.<br />

Acrescentou a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que não fazia gran<strong>de</strong> senti<strong>do</strong> haver zona florestal em Ermesin<strong>de</strong>,<br />

po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> aquela questão já estar ultrapassa<strong>da</strong>, e não dispensar excepções em to<strong>da</strong>s as reuniões se o<br />

PDM tivesse si<strong>do</strong> revisto, como já <strong>de</strong>veria te si<strong>do</strong>.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que naquele aspecto <strong>da</strong>va<br />

to<strong>da</strong> a razão à Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Dr.ª Maria José Azeve<strong>do</strong>, mas que tinha si<strong>do</strong> precisamente por<br />

aquela razão que se tinha substituí<strong>do</strong> o técnico que estava com o PDM, que se tinha revela<strong>do</strong><br />

francamente lento, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> contrata<strong>do</strong> aquele que era consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o melhor técnico a nível<br />

nacional naquele sector, o Professor Paulo Pinho. Disse o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> que<br />

esperava que o Professor Paulo Pinho conseguisse corrigir o que o técnico anterior tinha feito, porque<br />

ele não era técnico e não sabia.<br />

Relativamente aos técnicos <strong>de</strong> natação avença<strong>do</strong>s, disse o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> que era<br />

um problema que estava a ser discuti<strong>do</strong> na Área Metropolitana <strong>do</strong> Porto, pois atingia to<strong>do</strong>s os<br />

municípios, ten<strong>do</strong> saí<strong>do</strong> legislação no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> acabar com as avenças, haven<strong>do</strong> situações<br />

complica<strong>da</strong>s, como era o caso <strong>do</strong>s professores <strong>de</strong> natação, na medi<strong>da</strong> em que se tornava muito<br />

complica<strong>do</strong> estabelecer um contrato. Disse o Senhor Presi<strong>de</strong>nte que os gabinetes jurídicos <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s<br />

as <strong>Câmara</strong>s estavam a estu<strong>da</strong>r aquele processo, assim como o Gabinete Jurídico <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong><br />

<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, para juntamente com o <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> educação e <strong>de</strong>sporto resolver a<br />

situação <strong>de</strong> forma legal. Referiu o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> que aquele problema atingia to<strong>da</strong>s<br />

as <strong>Câmara</strong>s <strong>do</strong> país e que era um processo que estava a ser trata<strong>do</strong> na Área Metropolitana <strong>do</strong> Porto.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. António Gomes, dizen<strong>do</strong> que o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Eng.º José<br />

Luis Pinto, e o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> tinham focaliza<strong>do</strong> o seu ataque político na pessoa <strong>da</strong><br />

Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Dr.ª Maria José Azeve<strong>do</strong>, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a motivação, no entanto, queria<br />

chamar a atenção <strong>de</strong> que não tinha si<strong>do</strong> somente a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Dr. Maria José Azeve<strong>do</strong>,<br />

mas sim os quatro verea<strong>do</strong>res eleitos pelo Parti<strong>do</strong> Socialista.<br />

CMV.00 046.A<br />

6


Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que o processo tinha vin<strong>do</strong><br />

dirigi<strong>do</strong> à Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Dr.ª Maria José Azeve<strong>do</strong>.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. António Gomes, dizen<strong>do</strong> que alguém tinha <strong>de</strong> o encabeçar,<br />

ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> a Dr.ª Maria José Azeve<strong>do</strong> e muito bem.<br />

Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que o não gostar <strong>da</strong> posição <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista iria continuar, porque os<br />

Verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista iriam continuar com aquela postura. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que a<br />

Senhora Verea<strong>do</strong>ra tinha volta<strong>do</strong> a pôr o <strong>de</strong><strong>do</strong> na feri<strong>da</strong>, pois, efectivamente, <strong>de</strong>z anos para rever um<br />

PDM era muito tempo, e que to<strong>do</strong>s estavam <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> que em Ermesin<strong>de</strong>, com 7 km2 e quase 60 mil<br />

pessoas, não havia justificação para haver zona ecológicas, zonas florestais e zonas agrícolas, e se o<br />

PDM tivesse si<strong>do</strong> revisto aquelas questões já não se colocavam. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que as<br />

toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> posição <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> pareciam enviesa<strong>da</strong>s porque, para a opinião pública, havia outros<br />

locais on<strong>de</strong> se po<strong>dia</strong> construir, como era, por exemplo, o caso <strong>da</strong> “Staples”, que iria ser coloca<strong>do</strong> num<br />

local on<strong>de</strong> ele nunca <strong>de</strong>ixaria.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que tinham opiniões<br />

diferentes.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. António Gomes, dizen<strong>do</strong> que havia outros locais on<strong>de</strong> aqueles<br />

estabelecimentos <strong>de</strong>viam ser coloca<strong>do</strong>s. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que compreen<strong>de</strong>ra a motivação<br />

<strong>da</strong>s pessoas e que se ele fosse <strong>da</strong> administração <strong>da</strong> “Staples” também gostaria <strong>de</strong> colocar o edifício<br />

no local on<strong>de</strong> se encontrava, mas se ele tivesse directamente a ver com a <strong>de</strong>cisão não o permitiria e<br />

o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> sabia exactamente porquê.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que estava muito satisfeito e<br />

que queria que a fábrica que estava localiza<strong>da</strong> na Formiga e que estava <strong>de</strong>teriora<strong>da</strong> <strong>de</strong>saparecesse<br />

<strong>do</strong> local, porque era uma situação horrorosa.<br />

Pelo Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> foi posto à votação o voto <strong>de</strong> felicitação aos atletas pela<br />

participação nos Jogos Olímpicos – Aprova<strong>do</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. Antonio Gomes, propon<strong>do</strong> que o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário<br />

Duarte, tentasse entrar em contacto com os atletas, <strong>de</strong> forma a, em tempo útil, informa-los <strong>da</strong>quele<br />

voto para ver se os motivava.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que lhe <strong>de</strong>veria ser dito que o<br />

voto tinha si<strong>do</strong> vota<strong>do</strong> em bloco.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. Mário Duarte, dizen<strong>do</strong> que o programa exige esforço financeiro<br />

próprio que nem sempre é comportável pelas famílias.<br />

Aprova<strong>do</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

ASSUNTO: ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO DE TRANSPORTE A ALUNOS COMPULSIVOS<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> o processo referente ao assunto versa<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto<br />

<strong>da</strong> informação n.º 109/SASE/2008 cujo teor se transcreve: ----------------------------------------------------------<br />

Na sequência <strong>da</strong> reclamação apresenta<strong>da</strong> e parecer jurídico emiti<strong>do</strong>, informa-se:---------------------------<br />

1. Que <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com Plano <strong>de</strong> Transportes Escolares em vigor para o ano lectivo 20<strong>07</strong>/2008<br />

(anexo), alínea b) <strong>do</strong> n.º 3 <strong>do</strong> art. 2 <strong>do</strong> D.L. 299/84 <strong>de</strong> 05 <strong>de</strong> Setembro, são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s alunos<br />

compulsivos “os alunos que hajam si<strong>do</strong> matricula<strong>do</strong>s compulsivamente em estabelecimentos <strong>de</strong><br />

ensino situa<strong>do</strong>s fora <strong>da</strong> área <strong>de</strong> residência”; ------------------------------------------------------------------------<br />

2. Os alunos a frequentarem o ensino secundário têm direito à comparticipação <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> valor total<br />

<strong>do</strong> transporte; ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

3. O aluno, José Manuel <strong>da</strong> Costa Pereira, a frequentar o 12.º ano no Instituto Profissional <strong>de</strong><br />

Tecnologias Avança<strong>da</strong>s, enquadra-se nos alunos compulsivos. -----------------------------------------------<br />

Aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> instrução <strong>do</strong> processo para atribuição <strong>do</strong> subsídio <strong>de</strong> transporte, foi informa<strong>do</strong> <strong>de</strong> que<br />

não teria direito ao referi<strong>do</strong> subsídio uma vez que já usufruía <strong>de</strong> subsídio <strong>de</strong> transporte no valor <strong>de</strong><br />

50% <strong>do</strong> seu custo total, pago pelo Instituto que frequenta; ------------------------------------------------------<br />

4. Na sequência <strong>da</strong> reclamação apresenta<strong>da</strong> pela encarrega<strong>da</strong> <strong>de</strong> educação, efectuou-se pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

emissão <strong>de</strong> parecer ao Sector <strong>de</strong> Apoio Jurídico, Contencioso e Execuções Fiscais, quanto à<br />

legali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong>; -------------------------------------------------------------------------------------<br />

5. De acor<strong>do</strong> com parecer jurídico emiti<strong>do</strong>, o aluno tem direito à atribuição <strong>de</strong> subsídio <strong>de</strong> transporte<br />

por parte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, pelo que se propõe: ---------------------------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

7


A atribuição <strong>do</strong> subsídio no valor total <strong>de</strong> 121,95€, referentes aos meses <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 20<strong>07</strong> a Junho<br />

<strong>de</strong> 2008. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre o assunto a Exma. <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>da</strong> alínea d) <strong>do</strong><br />

n.º 4 <strong>do</strong> art. 64.º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pela Lei n.º 5-<br />

A/2002, <strong>de</strong> 11 Janeiro”. --------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em 2008/<strong>07</strong>/02 a Exma. Senhora Directora emitiu a seguinte informação:” À consi<strong>de</strong>ração <strong>do</strong> Sr.<br />

Presi<strong>de</strong>nte. Concor<strong>do</strong> com o proposto, ten<strong>do</strong> em atenção o parecer <strong>do</strong> gabinete jurídico. A<br />

competência é <strong>da</strong> Ex.ma <strong>Câmara</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em 2008.<strong>07</strong>.03 o Ex.mo Senhor Presi<strong>de</strong>nte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho que se transcreve:<br />

”Concor<strong>do</strong>. Elabore-se minuta para ser presente a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”.----------------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente analisa<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, atribuir o subsídio no<br />

valor total <strong>de</strong> 121,95 nos termos e para os efeitos propostos. --------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. ------------------------<br />

PLANO DOS TRANSPORTES ESCOLARES<br />

ANO LECTIVO 2008/2009<br />

CMV.00 046.A<br />

A. TRANSPORTE ESCOLAR GRATUITO - O Decreto Lei 299/84 <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Setembro refere<br />

que:<br />

1. Os alunos <strong>do</strong> ensino Básico (1.º, 2.º e 3.º Ciclo) que resi<strong>da</strong>m a mais <strong>de</strong> 3 ou 4 km <strong>do</strong><br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino que frequentam, com ou sem cantina respectivamente, têm direito a<br />

transporte gratuito.<br />

2. Listagem <strong>da</strong>s escolas:<br />

Escola E.B. 1 <strong>da</strong> Azenha<br />

Têm direito a transporte escolar gratuito os alunos que resi<strong>da</strong>m no Lugar <strong>de</strong> Couce.<br />

Escola Básica 2.3 Padre Américo<br />

Têm direito a transporte escolar gratuito os alunos <strong>do</strong>s 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos, que resi<strong>de</strong>m:<br />

Lugar <strong>de</strong> Couce, Rua <strong>da</strong>s Póvoas, Travessa <strong>da</strong>s Póvoas, Rua <strong>de</strong> Baixo, Rua <strong>da</strong> Moirama e Rua<br />

Central <strong>da</strong> Fervença, a partir <strong>do</strong> numero 945.<br />

Escola Básica 2.3 <strong>de</strong> Sobra<strong>do</strong><br />

Têm direito a transporte escolar gratuito os alunos <strong>do</strong>s 5º, 6º, 7º, 8º e 9ºs anos, que resi<strong>de</strong>m nos<br />

seguintes locais:<br />

Alexandre Braga Rua e Trav.<br />

Andra<strong>de</strong> Corvo Rua<br />

Azevi<strong>do</strong> Rua<br />

Balsa Rua<br />

Carreiro Rua<br />

Central <strong>da</strong> Pinguela Rua e Trav.<br />

Chão <strong>da</strong> Vinha Rua<br />

Devesa Rua (a partir <strong>do</strong> n.º 195)<br />

Filipa <strong>de</strong> Lencastre Rua e Trav.<br />

Fontiela Rua<br />

Gandra Rua e Trav.<br />

Infante D. Pedro Rua e Trav.<br />

Maria <strong>da</strong> Fonte Rua e Trav.<br />

Martins Sarmento Rua e Trav.<br />

Nova Quinta <strong>do</strong>s Muros Trav.<br />

8


CMV.00 046.A<br />

Ponte <strong>da</strong> Balsa Rua<br />

Ponte <strong>do</strong> Açu<strong>de</strong> Rua<br />

Prior <strong>do</strong> Crato Rua<br />

Quinta <strong>do</strong>s Muros Rua e Trav.<br />

Quintela Rua<br />

Ramalhão Rua<br />

Refojo Rua<br />

S. João <strong>de</strong> Sobra<strong>do</strong> Rua (até ao cruzamento <strong>da</strong> Rua Teixeira <strong>de</strong> Pascoais)<br />

S. João <strong>de</strong> Sobra<strong>do</strong> Rua (a partir n.º 4260 – Sobra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cima)<br />

Teixeira Pascoais Rua<br />

Trás Rua<br />

Vitorino Nemésio Rua<br />

Escola Básica 2.3 <strong>de</strong> Alfena<br />

Têm direito a transporte escolar gratuito os alunos <strong>do</strong>s 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos, resi<strong>de</strong>ntes:<br />

31 <strong>de</strong> Janeiro Rua, Trav. e Viela<br />

Airosa Rua<br />

Al<strong>de</strong>ia Nova Rua e Trav.<br />

Alto Rua, Trav. e Largo<br />

Alto <strong>da</strong> Bela Rua<br />

Alto <strong>do</strong> Reguengo Rua<br />

Apea<strong>de</strong>iro Rua<br />

Barreira Rua<br />

Boavista Rua<br />

Bouça Rua<br />

Bouça <strong>da</strong> Fonte Rua<br />

Bouça <strong>da</strong>s Escolas Rua<br />

Boucinha Rua<br />

Briosa Rua<br />

Cabe<strong>da</strong> Rua (a partir <strong>da</strong> Rua Castro Moutinho) e Trav.<br />

Cabo Rua<br />

Calvário Rua<br />

Casas Novas Rua e Trav.<br />

Castanhal Rua e Trav.<br />

Castro Moutinho Rua<br />

Clari<strong>da</strong><strong>de</strong> Rua e Trav.<br />

Central Reguengo Rua<br />

Corgo Rua<br />

Costa <strong>do</strong> Reguengo Rua<br />

Curpilheira Rua e Trav.<br />

Ermi<strong>da</strong> Rua e Trav.<br />

Escolas Rua<br />

Forno Rua<br />

Monte Rua e Largo<br />

N.ª Sr.ª <strong>da</strong> Conceição Rua<br />

N.ª Sra. Paz Rua e Trav.<br />

Nova <strong>de</strong> Gens Rua e Largo<br />

Nova <strong>do</strong> Monte Rua<br />

Oliveiras Rua<br />

9


CMV.00 046.A<br />

Paz Rua<br />

Pinhal Rua<br />

Poças / Bouça Rua<br />

Ponte <strong>do</strong> Arquinho Rua<br />

Ponte <strong>do</strong>s Sete Arcos Rua<br />

Ribeira Rua<br />

S. Bartolomeu Rua<br />

S. Vicente Rua (<strong>do</strong> n.º 2 ao n.º 680) e Trav.<br />

Seara Rua e Trav.<br />

Sobreira Rua<br />

Vasco Santana Rua<br />

Vale Gens Rua<br />

Valongueira Rua<br />

Vinha Rua<br />

Vitória Rua<br />

Escola <strong>do</strong> 3.º Ciclo e Ensino Secundário <strong>de</strong> Alfena<br />

Têm direito a transporte escolar gratuito os alunos <strong>do</strong>s 7.º, 8.º e 9.º anos, resi<strong>de</strong>ntes:<br />

1.º Maio Rua (a partir <strong>do</strong> Largo <strong>da</strong> Codiceira)<br />

31 <strong>de</strong> Janeiro Rua, Trav. e Viela<br />

Apea<strong>de</strong>iro Rua<br />

Airosa Rua<br />

Al<strong>de</strong>ia Nova Rua e Trav.<br />

Alminhas Rua<br />

Alto Rua, Trav. e Largo<br />

Alto <strong>da</strong> Bela Rua<br />

Alto <strong>do</strong> Reguengo Rua<br />

Areal Rua<br />

Barreira Rua<br />

Bela Vista Rua e Trav.<br />

Bouça Rua<br />

Bouça <strong>da</strong>s Escolas Rua<br />

Bouça <strong>da</strong> Fonte Rua<br />

Boucinha Rua<br />

Briosa Rua<br />

Cabe<strong>da</strong> Rua (a partir <strong>da</strong> R. Castro Moutinho) e Trav.<br />

Carvalhas Rua<br />

Castanhal Rua e Trav.<br />

Cabo Rua<br />

Calvário Rua<br />

Casas Novas Rua e Trav.<br />

Castro Moutinho Rua<br />

Clari<strong>da</strong><strong>de</strong> Rua e Trav.<br />

Central Reguengo Rua<br />

Corgo Rua<br />

Costa <strong>do</strong> Reguengo Rua<br />

Covas Rua e Trav.<br />

Cruzes Rua<br />

Curpilheira Rua e Trav.<br />

Ermi<strong>da</strong> Rua e Trav.<br />

Escolas Rua<br />

10


CMV.00 046.A<br />

Ferraria Rua e Trav.<br />

Fontanário Rua e Trav.<br />

Forno Rua<br />

Gandra Rua<br />

Infante D. Henrique Rua<br />

Lagoa Rua<br />

Mimosas Rua<br />

Monte Rua e Largo<br />

Monte Cativo Rua<br />

N.ª Sra. <strong>do</strong> Amparo Rua, Trav. e Largo<br />

N.ª Sra. <strong>da</strong> Conceição Rua<br />

N.ª Sra. <strong>da</strong> Paz Rua e Trav.<br />

Nova <strong>do</strong> Monte Rua<br />

Nova <strong>de</strong> Gens Rua e Largo<br />

Oliveiras Rua<br />

Ougueiros Rua<br />

Outeirinho Rua e Trav.<br />

Particular Quinta <strong>da</strong> Ribeira Rua<br />

(Baixo)<br />

Paz Rua<br />

Pinhal Rua<br />

Poças / Bouça Rua<br />

Ponte <strong>do</strong> Arquinho Rua<br />

Ponte <strong>do</strong>s Setes Arcos Rua<br />

Quinta Rua, Trav. e Viela<br />

Ribeira Rua<br />

Ribeiro Rua<br />

S. Bartolomeu Rua<br />

S. Roque Rua<br />

S. Tomé Rua<br />

S. Vicente Rua (n.º 2 a n.º 680) e Trav.<br />

Seara Rua e Trav.<br />

Serrinha Rua<br />

Sobreira Rua<br />

Transleça Rua<br />

Vale Gens Rua<br />

Valongueira Rua<br />

Vasco <strong>da</strong> Gama Rua, Trav. e Largo<br />

Vasco Santana Rua<br />

Vitória Rua<br />

Vinha Rua<br />

Xisto Rua e Trav.<br />

3. Compete a ca<strong>da</strong> estabelecimento <strong>de</strong> ensino a organização <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> acesso ao transporte<br />

escolar por parte <strong>do</strong>s seus alunos, no prazo previamente estipula<strong>do</strong>.<br />

B. ALUNOS COMPULSIVOS<br />

1. Os alunos que frequentam a escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> obrigatória (até ao 9.º ano inclusive) e tenham si<strong>do</strong><br />

matricula<strong>do</strong>s compulsivamente em estabelecimentos <strong>de</strong> ensino situa<strong>do</strong>s fora <strong>da</strong> sua área <strong>de</strong><br />

residência, têm direito à comparticipação na totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> transporte.<br />

11


2. No ensino secundário, os alunos têm direito a 50% <strong>do</strong> valor total <strong>do</strong> transporte nos casos <strong>de</strong><br />

inexistência <strong>do</strong> curso pretendi<strong>do</strong> ou vaga nas escolas secundárias <strong>da</strong> área <strong>de</strong> residência.<br />

3. O processo <strong>do</strong>s alunos que se enquadram no n.º 1 e n.º 2 Ponto B, <strong>de</strong>verá ser trata<strong>do</strong> na<br />

Secretaria <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Educação, Acção Social e Desporto <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Valongo</strong>, até ao <strong>dia</strong> 31 <strong>de</strong> Outubro.<br />

CMV.00 046.A<br />

C. ALUNOS SUBSIDIADOS<br />

1. Os alunos que frequentam o ensino secundário (10.º, 11.º e 12.º ano) na Escola Secundária <strong>de</strong><br />

<strong>Valongo</strong>, resi<strong>de</strong>ntes nas freguesias <strong>de</strong> Sobra<strong>do</strong> (a partir <strong>da</strong> fábrica <strong>da</strong> CIFA - n.º 1300) e <strong>de</strong><br />

Campo – Lugar <strong>da</strong>s Póvoas, terão direito a subsídio <strong>de</strong> 50% <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> transporte e me<strong>dia</strong>nte<br />

entrega <strong>de</strong> ficha <strong>de</strong> inscrição para transporte escolar <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo estipula<strong>do</strong>.<br />

2. Compete a ca<strong>da</strong> estabelecimento <strong>de</strong> ensino a organização <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> acesso ao transporte<br />

escolar por parte <strong>do</strong>s seus alunos, no prazo previamente <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>.<br />

ASSUNTO: SUBSÍDIO PONTUAL AO GRUPO ZÉS PEREIRAS LUSITANOS.<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> o processo referente ao assunto versa<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto<br />

<strong>da</strong> informação nº 056/SAC – DC/08, <strong>de</strong> 2008/06/20, cujo teor se transcreve: ----------------------------------<br />

O Grupo Zés Pereiras, “Os Lusitanos”, legalmente constituí<strong>do</strong>s, com estatutos publica<strong>do</strong>s no D.R. Nº<br />

115, III Série, <strong>de</strong> 18/05/2001, vai levar a efeito no próximo <strong>dia</strong> 14 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2008 as<br />

comemorações <strong>do</strong> 10º aniversário <strong>da</strong> respectiva associação.-------------------------------------------------------<br />

Assim e com o intuito <strong>de</strong> minimizar as <strong>de</strong>spesas inerentes ao programa cultural <strong>de</strong>sta festa,<br />

solicitaram um apoio monetário a esta Autarquia, o qual passamos a <strong>de</strong>screver:------------------------------<br />

14h00 – Concentração <strong>do</strong>s Grupos <strong>de</strong> Bombos-------------------------------------------------------------------------<br />

14h30 – Desfile pelas Ruas <strong>do</strong> Lugar--------------------------------------------------------------------------------------<br />

16h00 – Actuação <strong>do</strong>s Grupos em palco e entrega <strong>de</strong> Troféus e lembranças, segui<strong>do</strong> por um lanche<br />

para to<strong>do</strong>s os convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s.-----------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

É <strong>de</strong> salientar que esta iniciativa <strong>da</strong> associação, congrega vários grupos <strong>de</strong> bombos, que efectuam<br />

uma actuação para a população <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, agregan<strong>do</strong> ao local muitas pessoas para assistir ao<br />

espectáculo.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Pelo exposto, e após análise <strong>do</strong> orçamento envia<strong>do</strong> pelo grupo, propõe-se a atribuição <strong>de</strong> um<br />

subsídio <strong>de</strong> 400 € (quatrocentos euros) ao Grupo Zés Pereiras Lusitanos, contribuinte nº 504<br />

777 378, com base no artº 7 <strong>do</strong> Regulamento para a concessão <strong>de</strong> apoios a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e organismos<br />

que prossigam no Concelho fins <strong>de</strong> interesse público, aprova<strong>do</strong> por Deliberação <strong>da</strong> Exmª Assembleia<br />

<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Junho e 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1999, sob proposta <strong>da</strong> Exmª <strong>Câmara</strong>.----------------------<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre o assunto a Exma. <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>do</strong> artº 64, nº 4,<br />

alínea b), <strong>da</strong> Lei nº 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com a nova re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela lei nº 5 – A/2002 <strong>de</strong><br />

11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2002. --------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em 02/<strong>07</strong>/2008 a Senhora Directora <strong>do</strong> Departamento <strong>da</strong> Cultura, Turismo e Património Histórico,<br />

Dra. Isabel Oliveira, prestou a informação que a seguir se transcreve: ------------------------------------------<br />

12


“Ao Exmo. Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>. Concor<strong>do</strong>. Caso a presente proposta mereça a concordância<br />

<strong>de</strong> V. Exa. sugere-se que o processo seja remeti<strong>do</strong> ao Gabinete Jurídico a fim <strong>de</strong> verificar <strong>da</strong> sua<br />

conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> para ser presente a Reunião <strong>da</strong> Exma. <strong>Câmara</strong>”. ---------------------------------------------------<br />

Em 04/<strong>07</strong>/2008, o Exmo. Sr. Presi<strong>de</strong>nte, proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: -----------------------------------------<br />

“Concor<strong>do</strong>. Ao Gabinete Jurídico como se propõe”. -------------------------------------------------------------------<br />

A presente informação teve o parecer <strong>da</strong> Exma. Sra. Dra. Cláu<strong>dia</strong> Dantas em 10/<strong>07</strong>/2008, <strong>do</strong> teor<br />

seguinte: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“À consi<strong>de</strong>ração <strong>do</strong> Exmo. Senhor Presi<strong>de</strong>nte: -------------------------------------------------------------------------<br />

Por conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> legal não se vê inconveniente no <strong>de</strong>ferimento <strong>da</strong> pretensão”. ------------------------------<br />

Em 11/<strong>07</strong>/2008, o Exmo. Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, proferiu o seguinte<br />

<strong>de</strong>spacho: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Concor<strong>do</strong> com o proposto. Elabore-se minuta para ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”. ------------------<br />

Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, proce<strong>de</strong>r à atribuição <strong>de</strong> um subsídio<br />

pontual no valor <strong>de</strong> 400€, (quatrocentos Euros) ao Grupo Zés Pereiras Lusitanos nos termos e para<br />

os efeitos propostos na supracita<strong>da</strong> informação. ----------------------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. ------------------------<br />

ASSUNTO: ALUGUER DE AUTOCARROS PARA O PASSEIO A FÁTIMA PARA A 3.ª IDADE -<br />

CMV.00 046.A<br />

ADJUDICAÇÃO<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> o processo referente ao assunto em epígrafe, o qual foi objecto <strong>da</strong><br />

informação n.º 755/SA.DAI/2008 <strong>da</strong>ta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Julho, <strong>do</strong> seguinte teor:.--------------------------------<br />

“ Relativamente ao processo em apreço, foi submeti<strong>da</strong> à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Abril<br />

<strong>de</strong> 2008 a proposta <strong>de</strong> abertura <strong>do</strong> procedimento por consulta prévia <strong>de</strong> Aluguer <strong>de</strong> Autocarros para o<br />

passeio a Fátima para a 3.ª I<strong>da</strong><strong>de</strong>, ten<strong>do</strong> a referi<strong>da</strong> <strong>de</strong>liberação si<strong>do</strong> aprova<strong>da</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.--------<br />

A consulta Prévia <strong>de</strong>correu <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> nas disposições legais aplicáveis, ten<strong>do</strong><br />

si<strong>do</strong> nesta fase elabora<strong>do</strong> o relatório final, propon<strong>do</strong> a Comissão <strong>de</strong> acompanhamento <strong>do</strong><br />

procedimento a adjudicação <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviços à empresa “Resen<strong>de</strong> Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Turísticas,<br />

S.A.” por ser a que apresenta a proposta economicamente mais vantajosa para a Autarquia, pelo<br />

valor unitário <strong>de</strong> 625,00 € / Autocarro, perfazen<strong>do</strong> o valor <strong>de</strong> 36.250,00 €, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA à taxa <strong>de</strong><br />

5% no montante <strong>de</strong> 1.812,50 €, totalizan<strong>do</strong> o valor <strong>de</strong> 38.062,50 €, para os 58 Autocarros necessários<br />

para a realização <strong>do</strong> transporte, no próximo <strong>dia</strong> 25 <strong>de</strong> Setembro.--------------------------------------------------<br />

A competência para <strong>de</strong>liberar no âmbito <strong>do</strong> apoio a activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> interesse <strong>Municipal</strong> é <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong><br />

<strong>Municipal</strong>, nomea<strong>da</strong>mente no que concerne a “apoiar ou comparticipar, pelos meios a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, no<br />

apoio a activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> interesse municipal, <strong>de</strong> natureza social, cultural, <strong>de</strong>sportiva, recreativa ou<br />

outra” <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a alínea b) <strong>do</strong> n.º 4, <strong>do</strong> art.º 64º <strong>da</strong> Lei 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com a<br />

re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro.”-------------------------------------------------------------<br />

13


Sobre o assunto recaiu a informação <strong>da</strong> Sra. Directora <strong>de</strong> Departamento <strong>de</strong> Finanças, em 2008.<strong>07</strong>.31<br />

que se transcreve:-----------------------------------------------------------------------------------------------“Concor<strong>do</strong><br />

com a proposta <strong>de</strong> adjudicação, que se submete à apreciação <strong>do</strong> Ex.mo Sr. Presi<strong>de</strong>nte Dr.º Fernan<strong>do</strong><br />

Melo, a fim <strong>de</strong> ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”.----------------------------------<br />

O Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, Dr.º Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo, exarou o<br />

seguinte <strong>de</strong>spacho:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Concor<strong>do</strong>.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Elabore-se minuta para ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”.--------------------------------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto, foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> :------------------------------------------------<br />

1. Adjudicar a prestação <strong>de</strong> serviços “Aluguer <strong>de</strong> Autocarros para o passeio a Fátima para a 3.ª<br />

I<strong>da</strong><strong>de</strong>” à enti<strong>da</strong><strong>de</strong> “Resen<strong>de</strong> Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Turísticas, S.A.”, pelo valor <strong>de</strong> 36.250,00 €, acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> IVA<br />

à taxa <strong>de</strong> 5%.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Esta <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. -------------------------<br />

ASSUNTO: PROTOCOLO COM A PORTUCALEA PARA O FUNCIONAMENTO DA EQUIPA DE<br />

SAPADORES FLORESTAIS DE VALONGO EM 2008/2009 – APROVAÇÃO<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> o processo referente ao assunto versa<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto<br />

<strong>da</strong> informação n.º 19/DPA.SGF/2008, <strong>de</strong> 2008.<strong>07</strong>.<strong>07</strong>: ----------------------------------------------------------------<br />

“A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> tem celebra<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, um protocolo <strong>de</strong> colaboração com a<br />

Portucalea para o funcionamento <strong>de</strong> uma equipa <strong>de</strong> sapa<strong>do</strong>res florestais.--------------------------------------<br />

Esta equipa <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Florestais executa acções <strong>de</strong> silvicultura preventiva, nomea<strong>da</strong>mente roça<br />

<strong>de</strong> matos e limpeza <strong>de</strong> povoamentos florestais; realização <strong>de</strong> fogos controla<strong>do</strong>s; manutenção e<br />

beneficiação <strong>da</strong> re<strong>de</strong> divisional, linhas quebra-fogo e outras infra-estruturas; vigilância; apoio ao<br />

combate aos incêndios florestais e às subsequentes operações <strong>de</strong> rescal<strong>do</strong>.---------------------------------<br />

Os seus elementos possuem também formação para efectuar acções <strong>de</strong> sensibilização <strong>do</strong> público<br />

para a conduta a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> em matéria <strong>de</strong> prevenção, uso <strong>do</strong> fogo e <strong>de</strong> limpeza <strong>da</strong> floresta,<br />

executan<strong>do</strong> inclusive a sua <strong>de</strong>monstração.-------------------------------------------------------------------------------<br />

Através <strong>da</strong> Informação n.º 12/DPA.SGF/2008, <strong>de</strong> 08.05.2008, foi proposta a renovação <strong>do</strong> referi<strong>do</strong><br />

protocolo, para o ano <strong>de</strong> 2008/2009, nos mesmos mol<strong>de</strong>s.----------------------------------------------------------<br />

Entretanto, a Portucalea manifestou vonta<strong>de</strong> em renegociar os termos <strong>do</strong> protocolo, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> que a<br />

Autarquia tem manifesta<strong>do</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> em cumprir as obrigações inerentes à reparação <strong>do</strong>s<br />

equipamentos moto manuais (motorroça<strong>do</strong>ura e motos serra) aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a sua reparação por<br />

largos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tempo. Esta situação obriga à utilização <strong>de</strong> ferramentas manuais (enxa<strong>da</strong>s,<br />

foices) reflectin<strong>do</strong>-se na produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> equipa e no cumprimento <strong>do</strong>s objectivos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s,<br />

potencian<strong>do</strong> também o risco <strong>de</strong> incêndio.--------------------------------------------------------------------------------<br />

Por outro la<strong>do</strong>, foi altera<strong>do</strong> o regime <strong>de</strong> apoios ao funcionamento <strong>da</strong>s equipas <strong>de</strong> sapa<strong>do</strong>res<br />

florestais pela DGRF, diminuin<strong>do</strong> a sua comparticipação pon<strong>do</strong> em causa o seu financiamento. -------<br />

Perante tais factos, a Portucalea solicitou a alteração <strong>da</strong> cláusula 2ª e 3ª <strong>do</strong> protocolo, alterações<br />

estas que implicam um aumento <strong>da</strong> comparticipação <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> (<strong>do</strong>s actuais 24.940,00€<br />

para os 30.000,00€), passan<strong>do</strong> a Portucalea a assumir as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong><br />

manutenção <strong>do</strong>s equipamentos moto manuais (motos serras e motorroça<strong>do</strong>uras), tentan<strong>do</strong> <strong>de</strong>ste<br />

mo<strong>do</strong> optimizar o rendimento <strong>da</strong> equipa <strong>de</strong> sapa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>. Consi<strong>de</strong>ramos que o custo<br />

acresci<strong>do</strong> <strong>de</strong> 5.060,00€ anual para a Autarquia é a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> face à inflação, à menor comparticipação<br />

por parte <strong>da</strong> DGRF e à <strong>de</strong>spesa a suportar pela Portucalea com a manutenção <strong>do</strong>s equipamentos.----<br />

Caso seja aceite as alterações propostas ao Protocolo, será necessário proce<strong>de</strong>r ao reforço <strong>da</strong> verba<br />

cabimenta<strong>da</strong>, na informação nº 12/DPA.SGF/2008, <strong>de</strong> 08.05.2008, no valor <strong>de</strong> 5.060.00 €, a retirar <strong>da</strong><br />

rubrica 05.02.02.20.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

14


Face ao exposto, submete-se à Consi<strong>de</strong>ração <strong>da</strong> Exmª. <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> a alteração <strong>do</strong> protocolo<br />

nos termos propostos, cujo texto se anexa.------------------------------------------------------------------------------<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre este assunto, a Exmª <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, ao abrigo <strong>do</strong> Artº 64º,<br />

nº 4 alínea a), <strong>da</strong> Lei nº 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com a nova re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei nº 5-A/2002,<br />

<strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro”----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em 31/<strong>07</strong>/08 a Senhora Directora <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Ambiente e Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong>, Drª. Clara<br />

Castro Poças prestou a seguinte informação: ---------------------------------------------------------------------------<br />

“Ao Exmº Sr. Verea<strong>do</strong>r Engº José Luís Pinto: ---------------------------------------------------------------------------<br />

Concor<strong>do</strong>. Os trabalhos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s pela Equipa <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Florestais representam uma mais<br />

valia para a conservação e função <strong>da</strong> floresta”. ------------------------------------------------------------------------<br />

Em 31/<strong>07</strong>/08 o Sr. Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Ambiente, Engº José Luís Pinto, proferiu o seguinte Despacho:---------<br />

“Face à importância <strong>do</strong> serviço efectua<strong>do</strong> pelos Sapa<strong>do</strong>res Florestais a aos custos e dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

logísticas provoca<strong>do</strong>s pelos atrasos na reparação <strong>da</strong>s máquinas, penso ser a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> renovar o<br />

protocolo com a Portucalea”.-------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Sobre este assunto o Exmº. Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, proferiu o seguinte Despacho:---------------<br />

Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> autorizar a renovação <strong>do</strong> protocolo<br />

celebra<strong>do</strong> com a Portucalea para funcionamento <strong>da</strong> equipa <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Florestais <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> em<br />

2008/2009, com as alterações efectua<strong>da</strong>s que aqui se dão por inteiramente reproduzi<strong>da</strong>s.----------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. ------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

PROTOCOLO<br />

Preâmbulo<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />

• A área <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> apresenta uma ocupação florestal <strong>de</strong> 6.298 hectares<br />

(inventário Florestal – DGF, 1998), aproxima<strong>da</strong>mente 42% <strong>da</strong> superfície total <strong>do</strong> Concelho,<br />

adicionan<strong>do</strong>-se o facto <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 800 hectares <strong>de</strong> área afecta à Re<strong>de</strong> Natura<br />

2000, e ain<strong>da</strong> que to<strong>do</strong>s os anos, os incêndios <strong>de</strong>stroem parcelas <strong>de</strong>sta área;<br />

• A floresta, sen<strong>do</strong> um bem insubstituível, tem necessariamente que ser objecto <strong>de</strong> acções<br />

preventivas, <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa e gestão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s;<br />

• É também <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Autarquias zelar pela protecção e <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong>s áreas<br />

florestais pertencentes ao seu <strong>do</strong>mínio;<br />

• A Portucalea tem como objecto social, entre outros, fomentar a elaboração <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong><br />

beneficiação <strong>da</strong> floresta nos concelhos <strong>da</strong> sua área <strong>de</strong> intervenção, reforçar a cooperação<br />

institucional para assegurar uma efectiva prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> gestão e <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong> floresta<br />

e também apoiar os associa<strong>do</strong>s na valorização <strong>do</strong>s seus recursos florestais;<br />

• E ain<strong>da</strong>, que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> é associa<strong>da</strong> <strong>da</strong> Portucalea <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997,<br />

conforme a Deliberação <strong>da</strong> Ex.ma <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1997.<br />

A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, com o n.º fiscal 501 138 960, com se<strong>de</strong> na Aveni<strong>da</strong> 5 <strong>de</strong> Outubro n.º<br />

160, 4440-503 <strong>Valongo</strong>, aqui representa<strong>da</strong> pelo seu Presi<strong>de</strong>nte, Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira<br />

<strong>de</strong> Melo.<br />

E<br />

A Portucalea – Associação Florestal <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Porto, Pessoa Colectiva n.º 504 160 290, constituí<strong>da</strong><br />

por escritura outorga<strong>da</strong> pelo Cartório Notarial <strong>de</strong> Vila <strong>do</strong> Con<strong>de</strong>, aos vinte <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> mil novecentos<br />

e noventa e sete, aqui representa<strong>da</strong> por José Barros <strong>de</strong> Sousa e Maia e por Manuel Ferreira Marabuto,<br />

com funções <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte e Vice Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Direcção respectivamente,<br />

celebram entre si o presente protocolo <strong>de</strong> cooperação, que se regerá pelas seguintes cláusulas:<br />

15


CMV.00 046.A<br />

1ª<br />

(Objecto)<br />

O objecto <strong>do</strong> presente protocolo é a manutenção <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> equipa <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Florestais n.º<br />

03-114 <strong>Valongo</strong>, que actuará no Concelho <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, em especial na área <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> Natura, no âmbito<br />

<strong>da</strong> preservação <strong>do</strong> património florestal, ao abrigo e para os efeitos <strong>do</strong> disposto no Decreto-Lei n.º<br />

179/99, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Maio, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º 94/2004, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Abril<br />

com a nova re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Decreto – Lei n.º 38/2006, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Fevereiro.<br />

2ª<br />

(Obrigações <strong>da</strong> Portucalea – Associação Florestal <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Porto)<br />

a) Disponibilizar uma equipa <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Florestais com 5 elementos efectivos apoia<strong>do</strong>s por uma<br />

viatura to<strong>do</strong>-o-terreno e <strong>de</strong> um kit <strong>de</strong> primeira intervenção;<br />

b) Coor<strong>de</strong>nar os trabalhos <strong>da</strong> equipa <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Florestais, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Plano <strong>de</strong> Trabalhos a<br />

elaborar em coor<strong>de</strong>nação com a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>;<br />

c) Elaborar e apresentar um relatório anual sobre a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> equipa à Direcção Geral <strong>do</strong>s<br />

Recursos Florestais e à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>;<br />

d) Ministrar a formação complementar necessária à activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> pelos Sapa<strong>do</strong>res<br />

Florestais no Concelho;<br />

e) Orientar tecnicamente os trabalhos <strong>da</strong> equipa, com a colaboração <strong>de</strong> <strong>do</strong>is técnicos <strong>da</strong> Autarquia;<br />

f) Manter operacionais os equipamentos motomanuais (motoserras e motorroça<strong>do</strong>uras).<br />

3ª<br />

(Obrigações <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>)<br />

a) A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> comparticipará com 30.000,00€ para as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong><br />

equipa <strong>do</strong>s Sapa<strong>do</strong>res Florestais e manutenção <strong>do</strong> equipamento motomanual (motoserras e<br />

motorroça<strong>do</strong>uras);<br />

b) Compete à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> proce<strong>de</strong>r, através <strong>da</strong>s suas oficinas, às revisões<br />

periódicas, encargos com consumíveis (óleos lubrificantes, combustíveis, substituição <strong>de</strong> peças) e<br />

seguros <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o material utiliza<strong>do</strong> pela equipa, com excepção <strong>do</strong> equipamento motomanual.<br />

4ª<br />

(Formas <strong>de</strong> pagamento)<br />

A comparticipação referente na alínea a) <strong>da</strong> 3ª cláusula, será efectua<strong>da</strong> em duas partes,<br />

correspon<strong>de</strong>ntes a 50% ca<strong>da</strong> uma, sen<strong>do</strong> a primeira efectua<strong>da</strong> na assinatura <strong>do</strong> presente protocolo, e a<br />

segun<strong>da</strong> seis meses após o primeiro pagamento.<br />

5ª<br />

(Vigência)<br />

Este protocolo é váli<strong>do</strong> pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ano, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser renegocia<strong>do</strong> em perío<strong>do</strong>s subsequentes,<br />

se entretanto, não for <strong>de</strong>nuncia<strong>do</strong> por qualquer <strong>da</strong>s partes, por escrito e com a antecedência mínima <strong>de</strong><br />

60 <strong>dia</strong>s.<br />

<strong>Valongo</strong>, <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2008<br />

<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong><br />

16


CMV.00 046.A<br />

___________________________________________<br />

Portucalea, Associação Florestal <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Porto<br />

____________________________________________<br />

ASSUNTO: FIXAÇÃO DA TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM (TMDP) PARA<br />

VIGORAR NO ANO 2009<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> o assunto em epígrafe, instruí<strong>do</strong> com a Informação n.º 22/DF/2008, <strong>de</strong> 11-<strong>07</strong>-<br />

2008, que se transcreve:--------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“A entra<strong>da</strong> em vigor <strong>da</strong> Lei n.º 5/2004, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Fevereiro – Lei <strong>da</strong>s Comunicações Electrónicas, veio<br />

permitir às Autarquias a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrar uma Taxa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Direitos <strong>de</strong> Passagem<br />

(TMDP), como contraparti<strong>da</strong> <strong>do</strong>s direitos e encargos relativos à implementação, passagem e<br />

atravessamento <strong>de</strong> sistemas, equipamentos e <strong>de</strong>mais recursos <strong>da</strong>s empresas que oferecem re<strong>de</strong>s e<br />

serviços <strong>de</strong> comunicações electrónicas acessíveis ao público, em local fixo, para to<strong>do</strong>s os clientes<br />

finais <strong>do</strong> Município.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Segun<strong>do</strong> o n.º 2 <strong>do</strong> art.º 106º <strong>da</strong> supra menciona<strong>da</strong> Lei, a TMDP é calcula<strong>da</strong> com base na aplicação<br />

<strong>de</strong> um percentual sobre ca<strong>da</strong> factura emiti<strong>da</strong> pelas empresas correspon<strong>de</strong>ntes, para to<strong>do</strong>s os clientes<br />

finais <strong>do</strong> Município e <strong>de</strong>ve ser aprova<strong>da</strong>, anualmente, até 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>do</strong> ano anterior a que se<br />

<strong>de</strong>stina a sua vigência, sen<strong>do</strong> que não po<strong>de</strong> ultrapassar os 0,25%.-----------------------------------<br />

A cobrança e entrega mensal às Autarquias <strong>da</strong>s receitas provenientes <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> TMDP bem<br />

como to<strong>do</strong>s os procedimentos a a<strong>do</strong>ptar pelas empresas presta<strong>do</strong>ras <strong>do</strong>s serviços menciona<strong>do</strong>s<br />

estão <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s no Regulamento n.º 38/2004, publica<strong>do</strong> na II Série <strong>do</strong> Diário <strong>da</strong> República, n.º 230, <strong>de</strong><br />

29 <strong>de</strong> Setembro. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

A Autarquia possui to<strong>da</strong> a legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para proce<strong>de</strong>r à fixação <strong>da</strong> taxa em apreço e uma vez que os<br />

recursos ao dispor <strong>da</strong> Edili<strong>da</strong><strong>de</strong> terão <strong>de</strong> ser rentabiliza<strong>do</strong>s ao máximo <strong>de</strong> forma a garantir uma<br />

eficiente performance económica e financeira, propõe-se, salvo melhor opinião, que seja fixa<strong>do</strong> o<br />

percentual <strong>de</strong> 0,25%, relativo à Taxa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Direitos <strong>de</strong> Passagem, para vigorar no ano 2009”.--<br />

Em 11/<strong>07</strong>/2008, o Exmo. Senhor Vice Presi<strong>de</strong>nte proferiu o seguinte Despacho: “Concor<strong>do</strong>. À<br />

consi<strong>de</strong>ração <strong>do</strong> Exmo. Senhor Presi<strong>de</strong>nte para agen<strong>da</strong>mento para a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>.”-<br />

O Exmo Senhor Presi<strong>de</strong>nte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: “Concor<strong>do</strong>. Elabore-se minuta para ser<br />

presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.”----------------------------------------------------------------------------------------<br />

Na elaboração <strong>do</strong> presente <strong>do</strong>cumento foram cumpri<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as obrigações legais.---------------<br />

Analisa<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente o assunto, foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por maioria fixar a Taxa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Direitos <strong>de</strong><br />

Passagem, para vigorar no ano 2009, em 0,25%, bem como submetê-la à aprovação <strong>da</strong> Assembleia<br />

<strong>Municipal</strong>, nos termos <strong>do</strong> disposto na alínea a) <strong>do</strong> n.º 6 <strong>do</strong> art.º 64º e <strong>da</strong> alínea e) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> art.º 53º,<br />

ambos <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro.-----<br />

Esta <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta.-------------------------<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que os verea<strong>do</strong>res eleitos pelo<br />

Parti<strong>do</strong> Socialista enten<strong>dia</strong>m que a <strong>Câmara</strong> tinha to<strong>do</strong> o direito <strong>de</strong> cobrar a taxa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong><br />

passagem às empresas, mas que não po<strong>dia</strong>m concor<strong>da</strong>r que aquele custo viesse a repercutir-se nos<br />

pagamentos <strong>do</strong>s munícipes. Disse a Senhora Verea<strong>do</strong>ra que, por aquela razão, e como tinham feito<br />

no ano anterior, votariam contra o lançamento <strong>da</strong>quele pagamento, porque enten<strong>dia</strong>m que<br />

efectivamente a <strong>Câmara</strong> tinha aquele direito, era legítimo que a <strong>Câmara</strong> se fizesse pagar por aqueles<br />

serviços, mas não era legitimo que as empresas fizessem <strong>de</strong>pois repercutir aquele custo nos<br />

consumi<strong>do</strong>res, até porque se tratavam <strong>de</strong> empresas rentáveis.<br />

Interveio o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo, dizen<strong>do</strong> que também julgava erra<strong>do</strong><br />

aquele princípio, mas a lei e o Governo assim o tinham <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que quem tinha feito a lei tinha-o<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>, julgan<strong>do</strong> que aquela lei <strong>de</strong>veria ser altera<strong>da</strong> e, por tal razão, os verea<strong>do</strong>res eleitos pelo<br />

Parti<strong>do</strong> Socialista votariam contra, reconhecen<strong>do</strong> embora a legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> em pedir aquele<br />

17


pagamento, mas não po<strong>dia</strong>m <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter em consi<strong>de</strong>ração que aquele pagamento iria onerar os<br />

munícipes.<br />

Votaram contra os Senhores Verea<strong>do</strong>res, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, Engº. António Gomes, Sr. Jorge<br />

Vi<strong>de</strong>ira e Eng.ª. Susana Gandra, por consi<strong>de</strong>rarem que apesar <strong>de</strong> ser legítima a arreca<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><br />

receita <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> pela cobrança <strong>da</strong> TMDP, por parte <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, è ilegítimo que as<br />

empresas fizessem repercutir aquele custo nos munícipes.<br />

ASSUNTO: PARTICIPAÇÃO VARIÁVEL NO IRS A APLICAR AOS RENDIMENTOS DO ANO 2009<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> o assunto em epígrafe, instruí<strong>do</strong> com a Informação n.º 20/DF/2008, <strong>de</strong> 11-<strong>07</strong>-<br />

2008, que se transcreve:--------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“ A Lei <strong>da</strong>s Finanças Locais (LFL - Lei n.º 2/20<strong>07</strong>, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Janeiro), no seu art.º 19º, n.º 1, alínea c)<br />

preconiza que o Município tem direito a uma participação variável no Imposto sobre o Rendimento<br />

<strong>da</strong>s Pessoas Singulares (IRS), <strong>do</strong>s sujeitos passivos com <strong>do</strong>micilio fiscal na respectiva circunscrição<br />

territorial, calcula<strong>da</strong> sobre a respectiva colecta líqui<strong>da</strong> <strong>da</strong>s <strong>de</strong>duções previstas no n.º 1 <strong>do</strong> art.º 78º <strong>do</strong><br />

Código <strong>do</strong> IRS.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Conforme menciona<strong>do</strong> no art.º 20º, n.º 1 <strong>da</strong> LFL, a participação variável po<strong>de</strong>rá ir até ao máximo <strong>de</strong><br />

5%, sen<strong>do</strong> que o n.º 2 <strong>do</strong> mesmo artigo dispõe que a participação <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong><br />

Assembleia <strong>Municipal</strong> sobre a percentagem <strong>de</strong> IRS pretendi<strong>da</strong> pela Autarquia e que a mesma <strong>de</strong>verá<br />

ser comunica<strong>da</strong> por via electrónica pela respectiva <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> à Direcção Geral <strong>do</strong>s Impostos,<br />

até 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>do</strong> ano anterior àquele a que respeitam os rendimentos.--------------------------------<br />

Deste mo<strong>do</strong>, a taxa a incidir sobre os rendimentos <strong>de</strong> 2009, que correspon<strong>de</strong>rá à receita a arreca<strong>da</strong>r<br />

pelo Município em 2010, terá <strong>de</strong> ser fixa<strong>da</strong> e posteriormente comunica<strong>da</strong> até 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong><br />

2008.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

O n.º 3 <strong>do</strong> artigo supra menciona<strong>do</strong> refere que a ausência <strong>da</strong> comunicação ou a sua recepção para<br />

além <strong>do</strong> prazo estabeleci<strong>do</strong> equivale à falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação.--------------------------------------------------<br />

Caso a percentagem <strong>de</strong>libera<strong>da</strong> pelo Município seja inferior à taxa máxima <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no n.º 1, o<br />

produto <strong>da</strong> diferença <strong>de</strong> taxas e a colecta líqui<strong>da</strong> é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como <strong>de</strong>dução à colecta <strong>de</strong> IRS, a<br />

favor <strong>do</strong> sujeito passivo, relativo aos rendimentos <strong>do</strong> ano ime<strong>dia</strong>tamente anterior àquele a que<br />

respeita a participação variável, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a respectiva liqui<strong>da</strong>ção tenha si<strong>do</strong> feita com base em<br />

<strong>de</strong>claração apresenta<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo legal e com os elementos nela constantes, conforme<br />

disposto no n.º 4.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Preconizan<strong>do</strong> a consoli<strong>da</strong>ção orçamental e na perspectiva <strong>da</strong> estabilização ao nível orçamental e<br />

financeiro, não po<strong>de</strong>rá o Município prescindir <strong>de</strong> uma parcela <strong>da</strong> taxa agora em apreço, uma vez que<br />

a sua possível redução implicaria um <strong>de</strong>créscimo significativo <strong>da</strong>s receitas a arreca<strong>da</strong>r futuramente.---<br />

De outro mo<strong>do</strong>, embora as <strong>de</strong>spesas sejam constantemente alvo <strong>de</strong> restrições significativas e<br />

severas, as condicionantes externas <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> conjuntura actual não são favoráveis à<br />

manutenção e estabilização <strong>do</strong>s encargos, sen<strong>do</strong> que o fraco crescimento <strong>da</strong>s receitas tem vin<strong>do</strong> a<br />

ser ca<strong>da</strong> vez mais acentua<strong>do</strong> não acompanhan<strong>do</strong> a evolução <strong>do</strong> primeiro indica<strong>do</strong>r, implican<strong>do</strong> assim<br />

que algumas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e investimentos sejam preteri<strong>do</strong>s para segun<strong>do</strong> plano, muito embora se<br />

enten<strong>da</strong> que são <strong>de</strong> execução prioritária e relevante.------------------------------------------------------------------<br />

Nestes termos e tal como no ano transacto, propõe-se a fixação <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> 5% como participação<br />

variável no IRS, a incidir sobre os rendimentos <strong>de</strong> 2009.”-----------------------------------------------------------<br />

Em 11/<strong>07</strong>/2008, o Exmo. Senhor Vice Presi<strong>de</strong>nte proferiu o seguinte Despacho: “Concor<strong>do</strong>. À<br />

consi<strong>de</strong>ração <strong>do</strong> Exmo. Senhor Presi<strong>de</strong>nte para agen<strong>da</strong>mento para a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>.”-<br />

O Exmo Senhor Presi<strong>de</strong>nte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: “Concor<strong>do</strong>. Elabore-se minuta para ser<br />

presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.”--------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Na elaboração <strong>do</strong> presente <strong>do</strong>cumento foram cumpri<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as obrigações legais.----------------------<br />

Analisa<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente o assunto, foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por maioria aprovar a fixação <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> 5%,<br />

relativa à participação variável no IRS, a aplicar aos rendimentos <strong>de</strong> 2009 e submetê-la à apreciação<br />

<strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>, nos termos <strong>da</strong> alínea h), <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> art.º 53º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />

Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro.----------------------------------------------------<br />

Esta <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta.---------------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

18


Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, perguntan<strong>do</strong> se já havia algum indica<strong>do</strong>r<br />

relativamente ao peso <strong>da</strong>quela participação no orçamento <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, uma vez que aquele era o<br />

segun<strong>do</strong> ano em que as <strong>Câmara</strong>s tinham aquela percentagem <strong>do</strong> IRS.<br />

Interveio o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte, Dr. João Queiroz, dizen<strong>do</strong> que tinha i<strong>de</strong>ia o representava a<br />

percentagem variável em temos <strong>de</strong> IRS. Disse o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte que aquan<strong>do</strong> <strong>do</strong> orçamento<br />

tinha feito essa referência, muito embora se julgasse que era perfeitamente normal que a taxa <strong>do</strong> IRS<br />

viesse a baixar e se a participação <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> fosse menor, os contribuintes/Munícipes com<br />

rendimentos mais baixos <strong>do</strong> IRS não iriam ser beneficia<strong>do</strong>s, pois os valores que po<strong>de</strong>riam vir a ser<br />

ti<strong>do</strong>s em conta para diminuição <strong>de</strong> IRS <strong>da</strong>riam para meia dúzia <strong>de</strong> cafés. Já os rendimentos mais<br />

altos, <strong>do</strong> quarto e quinto escalão <strong>de</strong> IRS, eventualmente po<strong>de</strong>riam ter um maior benefício na baixa <strong>da</strong><br />

taxa. Disse o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte que aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que se estava num perío<strong>do</strong> quase<br />

experimental, enten<strong>dia</strong> que se <strong>de</strong>veria manter aquela taxa e as eventuais correcções que se viessem<br />

a operar fossem feitas quan<strong>do</strong> houvesse <strong>da</strong><strong>do</strong>s mais concretos, a exemplo <strong>do</strong> que estava a ser feito<br />

com o IMI, on<strong>de</strong> havia uma estimativa <strong>do</strong> que representava a baixa <strong>de</strong> taxa <strong>do</strong> IMI, ten<strong>do</strong> essa<br />

estimativa acaba<strong>do</strong> por ser confirma<strong>da</strong> pelos números que já tinha em sua posse. Disse o Senhor<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte que estava em projecto a baixa <strong>da</strong> taxa <strong>do</strong> IMI, quer para efeito <strong>do</strong>s prédios novos e<br />

avalia<strong>do</strong>s, quer para efeito <strong>do</strong>s prédios que não tinham si<strong>do</strong> avalia<strong>do</strong>s, e que os valores intercalares<br />

que estavam a ser fixa<strong>do</strong>s eram inferiores à taxa que a <strong>Câmara</strong> estava a praticar. Disse o Senhor<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte que a proposta era <strong>de</strong> 0.7 para os prédios não avalia<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> 0,4 para os prédios<br />

avalia<strong>do</strong>s ou prédios novos, o que iria acarretar para os Municípios com taxas fixa<strong>da</strong>s acima <strong>da</strong>queles<br />

patamares uma diminuição <strong>da</strong> receita, a exemplo <strong>do</strong> que estava a acontecer com a <strong>de</strong>rrama.<br />

Informou o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte que no <strong>dia</strong> anterior tinha consulta<strong>do</strong> o site <strong>da</strong> Direcção-Geral <strong>de</strong><br />

Impostos, para saber se havia <strong>de</strong>rrama <strong>de</strong>posita<strong>da</strong> nas diversas <strong>Câmara</strong>s, ten<strong>do</strong> confirma<strong>do</strong> que não<br />

tinha si<strong>do</strong> <strong>de</strong>posita<strong>do</strong> um único cêntimo relativamente às cobranças opera<strong>da</strong>s em Maio e Junho.<br />

Acrescentou o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte que se estava a funcionar um pouco no escuro, enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

que seria preferível saber objectivamente os valores que iriam ser atribuí<strong>do</strong>s; para 2008, seriam €<br />

2,174 mil, não saben<strong>do</strong> o que representaria uma alteração <strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong> comparticipação.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que se lembrava <strong>de</strong> ter si<strong>do</strong><br />

aquela a justificação, sen<strong>do</strong> certo que a participação variável era vota<strong>da</strong> anualmente e os verea<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista enten<strong>dia</strong>m que, apesar <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, e corren<strong>do</strong> esse risco conheci<strong>do</strong>, não ficaria mal<br />

à <strong>Câmara</strong> <strong>da</strong>r um sinal aos seus Munícipes <strong>de</strong> que comungava com eles <strong>da</strong>s preocupações <strong>da</strong> crise<br />

que o País atravessava, pelo que apresentava uma contra-proposta para que a participação variável<br />

pu<strong>de</strong>sse ser reduzi<strong>da</strong> para 0,5% .<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. António Gomes, dizen<strong>do</strong> que a preocupação social era<br />

interessante, porque quan<strong>do</strong> se reduziam as taxas <strong>do</strong> IRS, beneficiava-se quem mais ganhava, mas,<br />

por outro la<strong>do</strong>, <strong>da</strong>va-se um sinal <strong>de</strong> que <strong>Valongo</strong> estava receptivo a uma taxa <strong>de</strong> IRS mais baixa, o<br />

que po<strong>dia</strong> fazer com que fosse apelativa a vin<strong>da</strong> para o concelho <strong>de</strong> pessoas com alguma formação,<br />

com IRS,s mais eleva<strong>do</strong>s, motivan<strong>do</strong> um aumento <strong>da</strong> receita. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que aquela<br />

situação po<strong>dia</strong> acarretar, à primeira vista, uma redução <strong>da</strong> receita, mas que com a proposta <strong>da</strong><br />

Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong> era mais significativo o sinal que se po<strong>dia</strong> <strong>da</strong>r para fora<br />

e que po<strong>de</strong>ria ser no futuro recompensa<strong>do</strong> com uma maior arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> receita, motiva<strong>da</strong> pela<br />

apetência que po<strong>de</strong>ria existir no seio <strong>da</strong>s pessoas que ganhavam mais. Sublinhou o Senhor Verea<strong>do</strong>r<br />

que havia uma disputa por concelhos.<br />

Interveio o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte, Dr. João Queiroz, dizen<strong>do</strong> que 0,5% representava no contexto<br />

geral, cem mil euros, perguntan<strong>do</strong> o Senhor Vice- Presi<strong>de</strong>nte se os Senhores Verea<strong>do</strong>res sabiam<br />

quanto representava 0,5% em alguém que pagava mil euros <strong>de</strong> IRS. Disse o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte<br />

que tinha que se analisar o custo/benefício <strong>da</strong>quela medi<strong>da</strong>, perguntan<strong>do</strong> qual seria o benefício que<br />

um simples munícipe, com poucos rendimentos, retirava <strong>de</strong> 0,5% em 100 euros e o que representava<br />

to<strong>do</strong> um conjunto <strong>de</strong>sses munícipes, no total <strong>de</strong> receita <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. António Gomes, dizen<strong>do</strong> que era por aquela razão que uma<br />

redução <strong>de</strong> impostos era uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> direita e a manutenção <strong>de</strong> impostos era uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

esquer<strong>da</strong>.<br />

Votaram contra os Senhores Verea<strong>do</strong>res, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, Engº. António Gomes, Senhor<br />

Jorge Vi<strong>de</strong>ira e Engª. Susana Gandra<br />

CMV.00 046.A<br />

19


ASSUNTO - ALIENAÇÃO DE HABITAÇÕES DOS BLOCOS DE RENDA RESOLÚVEL;<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> a <strong>de</strong>liberação toma<strong>da</strong> em 2008.<strong>07</strong>.29 pelo Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

<strong>da</strong> Empresa <strong>Municipal</strong> Vallis Habita, relativa ao assunto versa<strong>do</strong> em epígrafe cujo teor se transcreve:--<br />

“Presente ao Exm.º Conselho <strong>de</strong> Administração a informação n.º 1/PCA/2008, <strong>da</strong>ta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 16/7/2008 <strong>do</strong><br />

seguinte teor:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“”O Plano e Orçamento para o ano <strong>de</strong> 2008 <strong>da</strong> Vallis Habita prevê a alienação <strong>de</strong> fogos anteriormente<br />

pertencentes ao IGAPHE.------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Nesse senti<strong>do</strong>, foi solicita<strong>do</strong> aos Serviços Administrativos <strong>da</strong> Empresa que fosse efectua<strong>do</strong> o<br />

levantamento <strong>do</strong>s fogos com ren<strong>da</strong>s apoia<strong>da</strong>s existentes nos <strong>do</strong>is blocos habitacionais que<br />

anteriormente eram na sua gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> resolúvel e que são neste momento proprie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

plena <strong>do</strong>s ex-inquilinos.---------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Esta solicitação é justifica<strong>da</strong> pelo facto <strong>de</strong> que a gestão <strong>do</strong> imóvel não po<strong>de</strong> nem <strong>de</strong>ve ser efectua<strong>da</strong><br />

pela Vallis Habita, uma vez que não é <strong>da</strong> sua inteira proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>. A Vallis Habita é nos imóveis em<br />

causa, um condómino, com custos <strong>de</strong> con<strong>do</strong>mínio por vezes superiores ao valor <strong>da</strong>s ren<strong>da</strong>s que<br />

cobra e com responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s partilha<strong>da</strong>s com o con<strong>do</strong>mínio que nem sempre são <strong>do</strong> seu interesse.-<br />

Adicionalmente existe uma certa <strong>de</strong>sresponsabilização <strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s restantes condóminos pelo facto<br />

<strong>de</strong> enten<strong>de</strong>rem que a Empresa <strong>Municipal</strong> tem responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s adicionais que eles próprios não têm,<br />

facto que torna a gestão conjunta ain<strong>da</strong> mais complexa.--------------------------------------------------------------<br />

Assim, foram recolhi<strong>do</strong>s os seguintes elementos:-----------------------------------------------------------------------<br />

Artigo Fracção Tipo Área(m2) Tipologia<br />

O Valor Patrimonial refere-se ao valor atribuí<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> art.º 38.º e seguintes <strong>do</strong> Código <strong>do</strong><br />

Imposto <strong>Municipal</strong> sobre Imóveis (CIMI).----------------------------------------------------------------------------------<br />

O Valor Patrimonial Social refere-se à correcção <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> afectação <strong>de</strong> 1,00 para 0,70, visto<br />

tratar-se <strong>de</strong> uma habitação social sujeita a regimes legais <strong>de</strong> custos controla<strong>do</strong>s.-----------------------------<br />

A ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> imóveis faz parte <strong>da</strong>s competências <strong>da</strong> Vallis Habita, conforme a alínea j), art.º 10, com<br />

autorização <strong>da</strong> tutela, conforme alínea 5-a), art.º 16.-------------------------------------------------------------------<br />

Atento o exposto, propõe-se que se efectue a alienação <strong>da</strong>s fracções anteriormente indica<strong>da</strong>s pelos<br />

seguintes valores:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

1. Valor Patrimonial Social, para os inquilinos ou familiares resi<strong>de</strong>ntes na fracção a alienar;--------<br />

2. Valor Patrimonial, como valor mínimo, para os restantes interessa<strong>do</strong>s.””------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> analisa<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, aprovar a proposta <strong>de</strong><br />

alienação <strong>da</strong>s habitações <strong>de</strong>scritas na informação n.º 1/PCA/2008.-----------------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta.”-------------------------<br />

A competência para <strong>de</strong>cidir sobre este assunto é <strong>da</strong> Exm.ª <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>do</strong> disposto<br />

na alínea a) <strong>do</strong> n.º 5 <strong>do</strong> art.º 16 <strong>do</strong>s Estatutos <strong>da</strong> Empresa <strong>Municipal</strong> Vallis Habita e conforme o<br />

estatuí<strong>do</strong> no art.º 39.º <strong>da</strong> Lei n.º 53-F/2006, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, conjuga<strong>do</strong> com a alínea d) <strong>do</strong> n.º 7<br />

<strong>do</strong> artigo 64.º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong><br />

Janeiro.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Analisa<strong>do</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente o assunto referencia<strong>do</strong> em epígrafe, foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, aprovar<br />

a proposta <strong>de</strong> alienação <strong>da</strong>s habitações <strong>do</strong>s blocos <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> resolúvel, nos termos propostos pela<br />

Empresa <strong>Municipal</strong> Vallis Habita.--------------------------------------------------------------------------------------<br />

A presente informação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta.--------------------------<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, perguntan<strong>do</strong> se havia eventuais<br />

interessa<strong>do</strong>s na aquisição <strong>de</strong> habitações, dizen<strong>do</strong> a Senhora Verea<strong>do</strong>ra ter percebi<strong>do</strong> que havia<br />

dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão entre a <strong>Câmara</strong> e o prédio.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. José Luís Pinto, dizen<strong>do</strong> que a <strong>Câmara</strong> consi<strong>de</strong>rava como<br />

possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> alienar património <strong>do</strong> IGAPE. Relativamente aquele património específico, fazia to<strong>do</strong> o<br />

20<br />

CMV.00 046.A<br />

Valor<br />

Patrimonial (€)<br />

Valor<br />

Patrimonial<br />

Social (€) (70%)<br />

4464 G Urbano 96,50 T3 50.140,00 35.098,00<br />

4465 J Urbano 96,50 T3 50.140,00 35.098,00<br />

4465 K Urbano 96,50 T3 50.140,00 35.098,00<br />

4465 M Urbano 96,50 T3 50.140,00 35.098,00<br />

4466 A Urbano 77,00 T2 38.900,00 27.230,00<br />

4466 H Urbano 77,00 T2 38.900,00 27.230,00<br />

4468 J Urbano 96,50 T3 50.140,00 35.098,00


senti<strong>do</strong> ser aliena<strong>do</strong>, porque a <strong>Câmara</strong> estava representa<strong>da</strong> em <strong>do</strong>is imóveis em que a esmaga<strong>do</strong>ra<br />

maioria eram priva<strong>do</strong>s. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que naquela toma<strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão não se an<strong>da</strong>va à<br />

procura <strong>de</strong> interessa<strong>do</strong>s, iria ser feito um concurso para eventuais interessa<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>rem adquirir as<br />

habitações, acrescentan<strong>do</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r que o interesse era mais estratégico.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> ter percebi<strong>do</strong>, mas que po<strong>dia</strong> ter<br />

si<strong>do</strong> feito previamente um estu<strong>do</strong>.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. José Luís Pinto, dizen<strong>do</strong> que se tratavam <strong>de</strong> sete habitações,<br />

preven<strong>do</strong>-se, em princípio, a saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> três famílias para habitações <strong>de</strong> blocos ao la<strong>do</strong>, fican<strong>do</strong> quatro,<br />

ten<strong>do</strong> três famílias <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> interesse em ficar com as habitações.<br />

ASSUNTO: AMPLIAÇÃO DA ETAR DE CAMPO – PROTOCOLO A CELEBRAR COM A CÂMARA<br />

MUNICIPAL DE PAREDES.<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> o processo versa<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto <strong>da</strong> informação n.º<br />

08/GV/2008 <strong>da</strong>ta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 31.<strong>07</strong>.2008 <strong>do</strong> Sr. Verea<strong>do</strong>r Eng. Mário Arman<strong>do</strong> Martins Duarte, cujo teor<br />

se transcreve: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Exmo. Sr. Presi<strong>de</strong>nte, com o objectivo <strong>de</strong> realizar a mo<strong>de</strong>lação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água no Rio<br />

Ferreira, foi celebra<strong>do</strong> um Protocolo entre a CCDR-N, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, a empresa<br />

“Águas <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> S.A.” e a F.E.U.P. ----------------------------------------------------------------------------------<br />

No âmbito <strong>de</strong>sse trabalho foi efectua<strong>da</strong> uma auditoria às condições <strong>de</strong> funcionamento <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong><br />

Campo, cujo relatório, concluí<strong>do</strong> em 2006, aponta para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> urgente <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r á<br />

ampliação <strong>da</strong> sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento, não só pela quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cau<strong>da</strong>l a tratar mas,<br />

essencialmente, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao facto <strong>de</strong> os parâmetros apresenta<strong>do</strong>s pelo efluente trata<strong>do</strong> serem<br />

insuficientes face aos requisitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga estabeleci<strong>do</strong>s actualmente em vigor. -----------------------<br />

Refira-se que à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> construção <strong>da</strong> ETAR, os requisitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga estabeleci<strong>do</strong>s para o<br />

efluente, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pela Portaria 624/90 e pelo D.L. 74/90, eram substancialmente menos exigentes<br />

<strong>do</strong> que os valores actuais <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s pelo D.L. 152/97 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Junho. -----------------------------------------<br />

Também a dinâmica implementa<strong>da</strong> nos últimos anos na concretização <strong>da</strong> cobertura <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

saneamento <strong>do</strong>s Concelhos, principalmente no Concelho <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, fez antecipar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cau<strong>da</strong>l que aflui à ETAR, verifican<strong>do</strong>-se que em 2006 era atingi<strong>do</strong> com frequência o valor previsto<br />

no projecto para o ano <strong>de</strong> 2016. ------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em consequência foi elabora<strong>do</strong> o projecto <strong>de</strong> ampliação <strong>da</strong>quele equipamento, o qual já se encontra<br />

aprova<strong>do</strong> pela CCDR-N bem como foi objecto <strong>da</strong> Avaliação <strong>de</strong> Impacte Ambiental pelo Ministério <strong>do</strong><br />

Ambiente, <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território e <strong>do</strong> Desenvolvimento Regional.------------------------------------<br />

A estimativa orçamental para a realização <strong>da</strong>s obras aponta para o valor <strong>de</strong> 8 milhões <strong>de</strong> euros. -----<br />

Da<strong>do</strong> que a ETAR trata efluentes <strong>do</strong>s concelhos <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> e <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s, competirá aos <strong>do</strong>is<br />

municípios assumir proporcionalmente, os encargos inerentes com a ampliação, aliás como previsto<br />

no protocolo que serviu <strong>de</strong> base à construção <strong>da</strong> ETAR, celebra<strong>do</strong> em 1996. -------------------------------<br />

O Q.R.E.N., através <strong>do</strong> P.O. – Valorização <strong>do</strong> Território - Eixo II enquadra este tipo <strong>de</strong> investimento<br />

como elegível <strong>de</strong> comparticipação, encontran<strong>do</strong>-se aberta, até 29 <strong>de</strong> Agosto, a respectiva<br />

candi<strong>da</strong>tura, a qual parece ter fortes probabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> êxito uma vez que serão valoriza<strong>do</strong>s os<br />

projectos inter municipais, como é o caso. -----------------------------------------------------------------------------<br />

A aprovação <strong>da</strong> candi<strong>da</strong>tura, como se espera venha a acontecer, contribuirá <strong>de</strong>cisivamente para a<br />

concretização <strong>da</strong> obra, <strong>da</strong><strong>do</strong> o avulta<strong>do</strong> investimento e a incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira <strong>do</strong>s municípios <strong>de</strong><br />

per si assumirem os encargos, pelo menos a curto prazo. --------------------------------------------------------<br />

Deste mo<strong>do</strong> e após conversações enceta<strong>da</strong>s com o Município <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s foram acor<strong>da</strong><strong>do</strong>s os<br />

princípios <strong>da</strong> parceria, a estabelecer me<strong>dia</strong>nte protocolo a outorgar em <strong>da</strong>ta oportuna, nos termos<br />

<strong>da</strong> minuta que se anexa. ----------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Como complemento à presente informação também se anexam: -----------------------------------------------<br />

- Nota Técnica sobre os elementos base <strong>de</strong> dimensionamento <strong>da</strong> ETAR <strong>de</strong> Campo, elabora<strong>da</strong> pela<br />

F.E.U.P. ; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

- Cópia <strong>do</strong> ofício <strong>do</strong> Município <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s; ----------------------------------------------------------------------------<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>do</strong> n.º 4, alínea f) <strong>do</strong> artº. 64º <strong>da</strong> Lei<br />

n.º 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com a re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro.” --------<br />

CMV.00 046.A<br />

21


O Ex.mo Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> exarou o seguinte <strong>de</strong>spacho: “Concor<strong>do</strong>, elabore-se minuta para<br />

ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”. -------------------------------------------------------------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> aprovar a autorização<br />

para a celebração <strong>do</strong> presente protocolo. -----------------------------------------------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. ----------------------<br />

MINUTA DE PROTOCOLO A ESTABELECER ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE PAREDES E A<br />

CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO PARA A EXECUÇÃO DA OBRA DE AMPLIAÇÃO DA<br />

E.T.A.R. DE CAMPO<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />

CMV.00 046.A<br />

1. A E.T.A.R. <strong>de</strong> Campo serve as populações <strong>da</strong>s freguesias <strong>de</strong> Campo, <strong>Valongo</strong> e Sobra<strong>do</strong>, no<br />

Concelho <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> e as freguesias <strong>de</strong> Lor<strong>de</strong>lo, Rebor<strong>do</strong>sa e Gandra, no Concelho <strong>de</strong><br />

Pare<strong>de</strong>s;<br />

2. A actual capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong> E.T.A.R. se encontra esgota<strong>da</strong> bem como carece <strong>de</strong><br />

a<strong>da</strong>ptação e remo<strong>de</strong>lação com vista ao cumprimento <strong>da</strong>s exigências legais <strong>de</strong> natureza<br />

ambiental actualmente em vigor;<br />

3. O respectivo projecto se encontra elabora<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> por to<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<br />

obrigatoriamente se tiveram <strong>de</strong> pronunciar, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente a C.C.D.R.-N no que se refere<br />

ao projecto eo o Ministério <strong>do</strong> Ambiente, <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território e <strong>do</strong> Desenvolvimento<br />

Regional no que se refere à Avaliação <strong>do</strong> Impacte Ambiental;<br />

4. Compete ás duas autarquias assumirem os encargos inerentes á ampliação <strong>da</strong> E.T.A.R.,<br />

proporcionalmente á respectiva quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> efluente trata<strong>do</strong>, conforme o estabeleci<strong>do</strong> na<br />

alínea e) <strong>da</strong> cláusula 3.2 <strong>do</strong> protocolo celebra<strong>do</strong> em 1996;<br />

5. Se encontra aberta a candi<strong>da</strong>tura no âmbito <strong>do</strong> Q.R.E.N., através <strong>do</strong> P.O. Valorização <strong>do</strong><br />

Território- Eixo II, para financiamento <strong>da</strong> execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong>sta natureza e que tal<br />

oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser aproveita<strong>da</strong> como forma <strong>de</strong> minimizar o esforço financeiro, a suportar<br />

pelas autarquias envolvi<strong>da</strong>s, inerente à concretização <strong>de</strong>ste projecto.<br />

As <strong>Câmara</strong>s Municipais <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, aqui representa<strong>da</strong>s pelos seus Presi<strong>de</strong>ntes, Dr.<br />

Celso Ferreira e Dr. Fernan<strong>do</strong> Melo respectivamente, acor<strong>da</strong>m celebrar o presente protocolo que se<br />

rege pelas seguintes cláusulas:<br />

1ª<br />

Objecto<br />

O presente protocolo tem como objecto o estabelecimento <strong>de</strong> uma parceria entre as <strong>Câmara</strong>s<br />

Municipais <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à realização <strong>da</strong> obra <strong>de</strong> “ Ampliação <strong>da</strong> E.T.A.R. <strong>de</strong><br />

Campo- <strong>Valongo</strong> “<br />

2ª<br />

As duas autarquias comprometem-se a apresentar uma candi<strong>da</strong>tura conjunta ao Q.R.E.N., instruin<strong>do</strong><br />

os respectivos serviços a disponibilizar e organizar, em tempo útil, to<strong>da</strong> a <strong>do</strong>cumentação e <strong>de</strong>mais<br />

peças que constituirão o processo <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tura.<br />

3ª<br />

Repartição <strong>de</strong> custos<br />

To<strong>do</strong>s os encargos inerentes à concretização <strong>da</strong> empreita<strong>da</strong> que não sejam objecto <strong>de</strong><br />

comparticipação ao abrigo <strong>do</strong> Q.R.E.N., serão suporta<strong>do</strong>s pelas referi<strong>da</strong>s autarquias, na seguinte<br />

proporção: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> - 60%, <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s – 40%, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

22


com os cau<strong>da</strong>is estima<strong>do</strong>s para o horizonte <strong>do</strong> projecto e expressos na nota técnica elabora<strong>da</strong> pela<br />

FEUP, <strong>de</strong> que se anexa cópia;<br />

4ª<br />

Para efeitos <strong>do</strong> disposto no n.º anterior e após o início <strong>da</strong> execução <strong>da</strong> empreita<strong>da</strong>, a <strong>Câmara</strong><br />

<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> enviará à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s, cópias <strong>do</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes autos <strong>de</strong><br />

medição <strong>de</strong> obra, com a indicação <strong>do</strong> montante a suportar por esta, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o respectivo valor ser<br />

liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> ao Município <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> no prazo <strong>de</strong> 10 ( <strong>de</strong>z) <strong>dia</strong>s.<br />

5ª<br />

Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto na cláusula 3ª po<strong>de</strong>rão as <strong>Câmara</strong>s Municipais vir a <strong>de</strong>signar outras<br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s a quem competirá assegurar os referi<strong>do</strong>s encargos, sem embargo <strong>de</strong> os Municípios<br />

respon<strong>de</strong>rem soli<strong>da</strong>riamente por qualquer possível incumprimento <strong>do</strong>s terceiros que os representem.<br />

6ª<br />

Dono <strong>de</strong> Obra<br />

A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> assumirá a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>no <strong>de</strong> obra, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> iniciar o<br />

procedimento <strong>de</strong> lançamento <strong>do</strong> concurso para a realização <strong>da</strong> empreita<strong>da</strong>, no prazo máximo <strong>de</strong> 10<br />

<strong>dia</strong>s após a comunicação <strong>de</strong> aprovação <strong>da</strong> candi<strong>da</strong>tura.<br />

7ª<br />

Fiscalização<br />

A fiscalização <strong>da</strong> obra será feita por <strong>do</strong>is fiscais <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s um por ca<strong>da</strong> Município, os quais actuarão<br />

em parceria <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente para efeitos <strong>de</strong> aprovação <strong>do</strong>s autos <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> trabalhos<br />

efectua<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> qualquer custo acresci<strong>do</strong> ser assumi<strong>do</strong> na proporção referi<strong>da</strong> na cláusula 3ª.<br />

CMV.00 046.A<br />

8ª<br />

Acompanhamento <strong>do</strong>s trabalhos<br />

Após o início <strong>do</strong>s trabalhos, haverá lugar a uma <strong>reunião</strong> mensal, em <strong>da</strong>ta e local a <strong>de</strong>finir, na qual<br />

estarão representantes <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>s pelas autarquias para efeitos <strong>de</strong> análise e acompanhamento <strong>da</strong><br />

evolução <strong>da</strong> empreita<strong>da</strong>.<br />

9ª<br />

Uma vez concluí<strong>da</strong> a obra aqui em referência <strong>de</strong> ampliação <strong>da</strong> E.T.A.R.. <strong>de</strong> Campo, será a respectiva<br />

utilização efectiva<strong>da</strong>, com as <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s a<strong>da</strong>ptações, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os termos <strong>do</strong> protocolo<br />

celebra<strong>do</strong> entre os <strong>do</strong>is municípios aqui signatários no ano <strong>de</strong> 1996 ( referi<strong>do</strong> no consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> 4) e<br />

que se <strong>de</strong>stinou, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, à <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> direitos e <strong>de</strong>veres recíprocos relativos á construção<br />

<strong>da</strong>quela E.T.A.R..<br />

10ª<br />

O presente Protocolo po<strong>de</strong>rá ser objeto <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong> to<strong>do</strong> ou em parte <strong>do</strong> seu clausula<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

seja entendi<strong>do</strong> como oportuno por acor<strong>do</strong> expresso <strong>de</strong> ambos os Municípios.<br />

Por ser esta a vonta<strong>de</strong> <strong>da</strong>s partes outorgantes, as quais expressam conhecer e aceitar to<strong>do</strong> o<br />

conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> presente protocolo, em especial aqueles que são os seus <strong>de</strong>veres e direitos recíprocos<br />

emergentes, ambas o vão assinar pelos Presi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong>s respectivos órgãos Executivos, passan<strong>do</strong> a<br />

produzir efeitos ime<strong>dia</strong>tamente após a assinatura por estes.<br />

23


Aos …. <strong>dia</strong>s <strong>do</strong> mês <strong>de</strong>……………. <strong>do</strong> ano <strong>de</strong>…….<br />

CMV.00 046.A<br />

MUNICÍPIO DE PAREDES<br />

Celso Manuel Gomes Ferreira, Dr.<br />

MUNICÍPIO DE VALONGO<br />

Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo, Dr.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. Mário Duarte, dizen<strong>do</strong> que com aquela ampliação se preten<strong>dia</strong><br />

respon<strong>de</strong>r às exigências <strong>do</strong> tratamento <strong>de</strong> resíduos. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que era uma obrigação<br />

<strong>da</strong> autarquia fazer a remo<strong>de</strong>lação <strong>da</strong>quele equipamento e que, <strong>da</strong><strong>do</strong> o investimento ser eleva<strong>do</strong>,<br />

cerca <strong>de</strong> 1milhão e seiscentos mil contos, havia necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> procurar o melhor caminho para<br />

realizar as obra com o menor custo possível para o Município. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que tinha<br />

discuti<strong>do</strong> aquela matéria com a CCDR, com as Águas Douro e Paiva e a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />

Pare<strong>de</strong>s, porque aquela autarquia estava no processo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são <strong>de</strong> saneamento em alta às Águas<br />

Douro e Paiva.<br />

Referiu o Senhor Verea<strong>do</strong>r que estava aberta uma candi<strong>da</strong>tura no âmbito <strong>do</strong> QREN, mais<br />

concretamente ao programa operacional <strong>de</strong> valorização <strong>do</strong> território, julgan<strong>do</strong> que era obrigação <strong>da</strong><br />

<strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> e <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s aproveitarem aquela candi<strong>da</strong>tura para que a realização <strong>da</strong> obra<br />

fosse menos custosa para as duas autarquias. Informou o Senhor Verea<strong>do</strong>r que a gestão <strong>do</strong><br />

programa ain<strong>da</strong> não tinha respondi<strong>do</strong> qual seria o melhor mo<strong>de</strong>lo para o enquadramento <strong>da</strong>quela<br />

candi<strong>da</strong>tura, uma vez que estava a ser interpreta<strong>do</strong> pelo gestor <strong>do</strong> programa que o financiamento<br />

<strong>de</strong>veria ser canaliza<strong>do</strong> para as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que estavam no processo <strong>de</strong> gestão verticaliza<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

saneamento, ou seja, as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que geriam o saneamento em alta e em baixa. Disse o Senhor<br />

Verea<strong>do</strong>r que, à parti<strong>da</strong>, as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s que iriam candi<strong>da</strong>tar-se aquele programa seriam aquelas, mas<br />

como ain<strong>da</strong> não havia a resposta formal <strong>do</strong> gestor <strong>do</strong> programa e a candi<strong>da</strong>tura estava aberta até<br />

vinte e nove <strong>de</strong> Agosto, tinha julga<strong>do</strong> por bem submeter aquele protocolo como uma intenção,<br />

tencionan<strong>do</strong> produzir um <strong>do</strong>cumento oficial para o caso <strong>de</strong> a candi<strong>da</strong>tura po<strong>de</strong>r ser apresenta<strong>da</strong> pelas<br />

<strong>Câmara</strong>s Municipais, sen<strong>do</strong> certo que se fosse aquele o caminho, apresentaria à <strong>Câmara</strong> um<br />

protocolo mais específico e mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> que também teria <strong>de</strong> ser aprova<strong>do</strong> pela Assembleia<br />

<strong>Municipal</strong>. Explicou o Senhor Verea<strong>do</strong>r que a <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s estava a aprovar o mesmo<br />

protocolo.<br />

ASSUNTO- CONSTRUÇÕES E PAVIMENTAÇÕES – ERMESINDE<br />

PASSAGEM INFERIOR NA RUA MIGUEL BOMBARDA E ACESSOS<br />

RECTIFICAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES TOMADAS SOBRE ESTE ASSUNTO EM<br />

2008.02.21 E 2008.04.03<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> o processo referente ao assunto menciona<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto <strong>da</strong><br />

informação técnica n.º 811/DVAT.SCVA/2008, <strong>de</strong> 2008.<strong>07</strong>.01, cujo teor se transcreve:---------------------<br />

“Relativamente ao assunto em epígrafe cumpre-me informar o seguinte: ---------------------------------------<br />

Foi presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> 2008.02.21 a <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> intenção <strong>de</strong> expropriação <strong>da</strong>s<br />

parcelas <strong>de</strong> terreno necessárias à execução <strong>da</strong> obra referi<strong>da</strong> em assunto. -------------------------------------<br />

Para cumprimento <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> artigo 11º <strong>do</strong> Código <strong>da</strong>s Expropriações foram remeti<strong>da</strong>s aos<br />

proprietários as respectivas propostas <strong>de</strong> aquisição. Não houve reclamações. --------------------------------<br />

Foi então remeti<strong>do</strong> o processo para a DGAL – Direcção Geral <strong>da</strong>s Autarquias Locais, para a emissão<br />

<strong>da</strong> DUP – Declaração <strong>de</strong> Utili<strong>da</strong><strong>de</strong> Pública. ----------------------------------------------------------------------------<br />

24


Recebemos nesta <strong>da</strong>ta um oficio <strong>de</strong>ssa enti<strong>da</strong><strong>de</strong> a solicitar a rectificação <strong>da</strong> <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong><br />

toma<strong>da</strong> em 21.02.2008, pois para além <strong>do</strong>s proprietários, existe uma parte interessa<strong>da</strong> nas parcelas<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>s por 14 e 17, uma vez que existe um cre<strong>do</strong>r hipotecário <strong>da</strong> fracção D, nomea<strong>da</strong>mente: -----<br />

Parcela14--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Interessa<strong>do</strong> (hipoteca voluntária): Crédito Pre<strong>dia</strong>l Português, SA--------------------------------------------------<br />

Parcela17--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Interessa<strong>do</strong> (hipoteca voluntária): Crédito Pre<strong>dia</strong>l Português, SA--------------------------------------------------<br />

Face ao exposto, propõe-se a rectificação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>liberações <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> 2008.02.21 e 2008.04.03.-<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre este assunto a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>do</strong> disposto na<br />

alínea c) <strong>do</strong> n.º 7 <strong>do</strong> art.º 64º <strong>da</strong> Lei 169/99, 18 <strong>de</strong> Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002 <strong>de</strong> 11<br />

<strong>de</strong> Janeiro.” ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Sobre o assunto recaiu a informação <strong>do</strong> Sr. Director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Obras Municipais e<br />

Transportes, em 2008.<strong>07</strong>.03 que se transcreve: -----------------------------------------------------------------------<br />

“Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Duarte. ----------------------------------------------------------------------------------------<br />

Concor<strong>do</strong>”. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em 2008.<strong>07</strong>.11, o Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Arman<strong>do</strong> Martins Duarte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: --<br />

“Concor<strong>do</strong>. Ao Exmo Sr. Presi<strong>de</strong>nte solicitan<strong>do</strong> agen<strong>da</strong>mento a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a<br />

rectificar a <strong>de</strong>liberação anterior”.--------------------------------------------------------------------------------------------<br />

O Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo, exarou o<br />

seguinte <strong>de</strong>spacho: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Concor<strong>do</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Elabore-se minuta para ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”. -------------------------------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, rectificar as <strong>de</strong>liberações camarárias<br />

toma<strong>da</strong>s nas reuniões <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Fevereiro e 3 <strong>de</strong> Abril <strong>do</strong> corrente ano, sobre o assunto versa<strong>do</strong> em<br />

título, nos termos propostos na supracita<strong>da</strong> informação. ------------------------------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. -------------------<br />

ASSUNTO -“CONSTRUÇÕES E PAVIMENTAÇÕES - CAMPO<br />

CONSTRUÇÃO DOS ACESSOS AO NOVO CEMITÉRIO”<br />

AQUISIÇÃO DA PARCELA DE TERRENO DESIGNADA POR “16”<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> o processo referente ao assunto menciona<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto <strong>da</strong><br />

informação técnica n.º 774/DVAT.SCVA/2008, <strong>de</strong> 2008.06.20, cujo teor se transcreve:---------------------<br />

“No intuito <strong>de</strong> disponibilizar a parcela <strong>de</strong> terreno com a área <strong>de</strong> 86,00m 2 <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> em planta anexa<br />

por “16”, necessária à execução <strong>da</strong> obra referi<strong>da</strong> em assunto, foram contacta<strong>do</strong>s os seus<br />

proprietários, o Sr. Fernan<strong>do</strong> Nogueira Pinto Leão e esposa, Sr.ª D. Maria Moreira Leão Pinto, com o<br />

NIF 131172859 e 131172875 respectivamente, resi<strong>de</strong>ntes na Rua Central <strong>da</strong> Ribeira, n.º 230, Campo<br />

– <strong>Valongo</strong>.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

A referi<strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> tem o artigo matricial rústico n.º 347 <strong>da</strong> freguesia <strong>de</strong> Campo e está <strong>de</strong>scrita na<br />

Conservatória <strong>do</strong> Registo Pre<strong>dia</strong>l com o n.º 226/1986<strong>07</strong>22. --------------------------------------------------------<br />

Os proprietários aceitaram negociar com a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> a referi<strong>da</strong> área <strong>de</strong> terreno, ten<strong>do</strong> fica<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> que ven<strong>de</strong>riam à Autarquia a área necessária à construção <strong>do</strong> arruamento e passeio<br />

(86,00m 2 ) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Foi então efectua<strong>da</strong> uma proposta <strong>de</strong> aquisição, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o relatório <strong>de</strong> avaliação, ou seja,<br />

€46,80/m 2 X86,00m 2 , que totaliza um valor global <strong>de</strong> €4.024,80, valor este aceite pelos proprietários.<br />

Face ao exposto, propõe-se que a Exmª <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>libere a aquisição <strong>da</strong> parcela em causa,<br />

com 86,00m 2 , pelo valor global <strong>de</strong> €4.024,80, aos seus proprietários, Sr. Fernan<strong>do</strong> Nogueira Pinto<br />

Leão e esposa, Sr.ª D. Maria Moreira Leão Pinto. --------------------------------------------------------------------<br />

Junta-se acta acor<strong>do</strong> e respectiva peça <strong>de</strong>senha<strong>da</strong> para aprovação pela Exmª <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>. ----<br />

De referir que o valor em causa, está cabimenta<strong>do</strong> na informação 497/DVAT.SCVA/2008 <strong>de</strong> 17.04.---<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre este assunto a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>do</strong> disposto na<br />

alínea f) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> art.º 64º <strong>da</strong> Lei 169/99, 18 <strong>de</strong> Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002 <strong>de</strong> 11<br />

<strong>de</strong> Janeiro”. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

25


Sobre o assunto recaiu a informação <strong>do</strong> Sr. Director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Obras Municipais e<br />

Transportes, em 2008.<strong>07</strong>.03 que se transcreve: -----------------------------------------------------------------------<br />

“Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Duarte. ----------------------------------------------------------------------------------------<br />

Concor<strong>do</strong>”. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em 2008.<strong>07</strong>.14, o Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Arman<strong>do</strong> Martins Duarte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: --<br />

“Concor<strong>do</strong>. Ao Exmo Sr. Presi<strong>de</strong>nte solicitan<strong>do</strong> agen<strong>da</strong>mento a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”. ----------------------<br />

O Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo, exarou o<br />

seguinte <strong>de</strong>spacho: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Concor<strong>do</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Elabore-se minuta para ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”. -------------------------------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, adquirir a parcela <strong>de</strong> terreno,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong> em planta por “16”, com a área <strong>de</strong> 86,00 m 2 , pelo quantia <strong>de</strong> € 4.024,80 pertencente ao<br />

Sr. Fernan<strong>do</strong> Nogueira Pinto Leão e esposa, Sr.ª D. Maria Moreira Leão Pinto, necessária à<br />

implementação <strong>da</strong> obra referi<strong>da</strong> em epígrafe, nos termos consigna<strong>do</strong>s na acta <strong>do</strong> acor<strong>do</strong> para a<br />

aquisição, que aqui se dá por inteiramente reproduzi<strong>da</strong> e que fica a fazer parte integrante <strong>da</strong><br />

presente <strong>de</strong>liberação.----------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. ------------------------<br />

ASSUNTO - “SOLARH”<br />

CANDIDATURA DO SR. FERNANDO BOUCINHA CRUZ<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> o processo referente ao assunto menciona<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto <strong>da</strong><br />

informação técnica n.º 54/GP.DOMT/2008, <strong>de</strong> 2008.<strong>07</strong>.03, cujo teor se transcreve: -------------------------<br />

“1 – De acor<strong>do</strong> com o or<strong>de</strong>na<strong>do</strong> superiormente, apresentam-se em anexo, os elementos necessários<br />

ao processo <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tura, Programa <strong>de</strong> Apoio Financeiro Especial para a realização <strong>de</strong> obras <strong>de</strong><br />

conservação e beneficiação em habitação própria permanente, <strong>do</strong> munícipe menciona<strong>do</strong> em<br />

epígrafe.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

2 – Efectua<strong>da</strong> a vistoria a habitação no <strong>dia</strong> 03/06/2008 e elabora<strong>do</strong> o respectivo relatório que se<br />

encontra em anexo, proponho que o mesmo seja remeti<strong>do</strong> à Exma. <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, para<br />

aprovação, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> assim cumprimento ao n.º 2 <strong>do</strong> art.º 6º, <strong>do</strong> Decreto-Lei. n.º 39/2001 <strong>de</strong> 09 <strong>de</strong><br />

Fevereiro---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

3 – Anexam-se também, to<strong>do</strong>s os elementos envia<strong>do</strong>s pelo candi<strong>da</strong>to, para formalizar a sua<br />

candi<strong>da</strong>tura. ---4 – Após aprovação pela Exma. <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, o processo <strong>de</strong>ve ser remeti<strong>do</strong> ao<br />

Instituto Nacional <strong>da</strong> Habitação. --------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre este assunto a Exma. <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>do</strong> disposto<br />

nos n.ºs 1 e 2 <strong>do</strong> art.º 6º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 39/2001 <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Fevereiro, conjuga<strong>do</strong> com a alínea d) <strong>do</strong><br />

n.º 7 <strong>do</strong> art.º 64º <strong>da</strong> Lei 169/99, 18 <strong>de</strong> Setembro, com a nova re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002 <strong>de</strong><br />

11 <strong>de</strong> Janeiro. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Sobre o assunto recaiu a informação <strong>do</strong> Sr. Director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Obras Municipais e<br />

Transportes, em 2008.<strong>07</strong>.03 que se transcreve: -----------------------------------------------------------------------<br />

“Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Duarte. ----------------------------------------------------------------------------------------<br />

Concor<strong>do</strong>”. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em 2008.<strong>07</strong>.18, o Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Arman<strong>do</strong> Martins Duarte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: --<br />

Ao Exmo Sr. Presi<strong>de</strong>nte solicitan<strong>do</strong> agen<strong>da</strong>mento a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.---------------------------------------<br />

O Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo, exarou o<br />

seguinte <strong>de</strong>spacho: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Concor<strong>do</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Elabore-se minuta para ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”. -------------------------------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, aprovar o Relatório Técnico<br />

elabora<strong>do</strong> na sequência <strong>da</strong> vistoria efectua<strong>da</strong> à habitação <strong>do</strong> Sr. Fernan<strong>do</strong> Boucinha Cruz, com vista<br />

à formalização <strong>da</strong> candi<strong>da</strong>tura ao Programa <strong>de</strong> Apoio Especial para a realização <strong>de</strong> obras <strong>de</strong><br />

conservação e beneficiação em habitação própria permanente, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por “SOLARH, nos termos<br />

propostos na supracita<strong>da</strong> informação ”.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. ------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

26


Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong> dizen<strong>do</strong> que tinha i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> ser o primeiro<br />

processo <strong>da</strong>quele género a ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. Mário Duarte, dizen<strong>do</strong> que era o segun<strong>do</strong> processo.<br />

Interveio a Senhora Verea<strong>do</strong>ra, Drª. Maria José Azeve<strong>do</strong>, dizen<strong>do</strong> que tal não fazia senti<strong>do</strong>,<br />

perguntan<strong>do</strong> se a pouca procura se <strong>de</strong>via ao <strong>de</strong>sconhecimento <strong>da</strong>quele apoio financeiro por parte<br />

<strong>do</strong>s munícipes.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. Mário Duarte, dizen<strong>do</strong> que o programa exige esforço financeiro<br />

próprio que nem sempre é comportável pelas famílias.<br />

ASSUNTO -“DELEGAÇÃO DE EXECUÇÃO DE OBRAS NA JUNTA DE FREGUESIA DE CAMPO”<br />

ARRUAMENTOS DIVERSOS EM CAMPO<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> o processo referente ao assunto menciona<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto <strong>da</strong><br />

informação técnica n.º 842/DVAT.SCVA/2008, <strong>de</strong> 2008.<strong>07</strong>.08, cujo teor se transcreve:---------------------<br />

“Deu entra<strong>da</strong> na <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> o ofício n.º173/C <strong>de</strong> 2008-05-<strong>07</strong> <strong>da</strong> Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong><br />

Campo, solicitan<strong>do</strong> a transferência <strong>de</strong> verba para a pavimentação <strong>do</strong>s seguintes arruamentos:----------<br />

Rua Camilo Castelo Branco--------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Travessa <strong>de</strong> S. João ----------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Cruzamento entre a Rua <strong>da</strong> Paz e a Rua Vasco <strong>da</strong> Gama-----------------------------------------------------------<br />

Rua Alto <strong>do</strong> Espinheiro --------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Rua <strong>da</strong> Marginal------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Rua Alexandre Herculano----------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Da lista <strong>de</strong> arruamentos apresenta<strong>da</strong> pela Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Campo, exclui-se a beneficiação <strong>da</strong><br />

Rua Alexandre Herculano, porque esta via será intervenciona<strong>da</strong> pelas Águas <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, no âmbito<br />

<strong>da</strong>s obras <strong>do</strong> PPI.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

No Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos <strong>do</strong> corrente ano está incluí<strong>da</strong> a rubrica “Construções e<br />

Pavimentações – Campo: Beneficiação <strong>de</strong> Arruamentos”.-----------------------------------------------------------<br />

Estan<strong>do</strong> inscrita no Plano <strong>de</strong> Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para o corrente ano a verba <strong>de</strong> €100.000,00 <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à<br />

execução <strong>de</strong>sta obra, propõe-se que <strong>da</strong> mesma seja retira<strong>do</strong> o valor necessário à execução <strong>do</strong>s<br />

trabalhos em apreço pela Junta <strong>de</strong> Freguesia. --------------------------------------------------------------------------<br />

Face ao exposto, e ten<strong>do</strong> por base a estimativa orçamental <strong>do</strong>s trabalhos a executar, submeteu-se<br />

esta proposta à consi<strong>de</strong>ração <strong>da</strong> Junta <strong>de</strong> Freguesia, que por fax n.º 253/C <strong>de</strong> 2008-<strong>07</strong>-02 apresenta<br />

a sua aprovação. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em cumprimento <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho <strong>do</strong> Exmo.º Sr. Verea<strong>do</strong>r Eng.º Mário Duarte em 2008-<strong>07</strong>-02, propõe–<br />

se a transferência <strong>da</strong> verba <strong>de</strong> € 100.000,00, para a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Campo, com base na<br />

estimativa <strong>de</strong> custos em anexo.----------------------------------------------------------------------------------------------<br />

De acor<strong>do</strong> com o artigo 66º <strong>da</strong> Lei 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com a re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei 5-<br />

A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, esta <strong>de</strong>legação <strong>de</strong>verá ser efectua<strong>da</strong> me<strong>dia</strong>nte protocolo a celebrar entre o<br />

Município <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> e a Freguesia <strong>de</strong> Campo. -----------------------------------------------------------------------<br />

Junta-se proposta <strong>de</strong> minuta <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> protocolo. --------------------------------------------------------------------<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre este assunto a Assembleia <strong>Municipal</strong> sob proposta <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong><br />

<strong>Municipal</strong>, ao abrigo <strong>do</strong> art.º 66º <strong>da</strong> Lei 169/99, 18 <strong>de</strong> Setembro, com a re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei n.º 5-<br />

A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro”. ----------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Sobre o assunto recaiu a informação <strong>do</strong> Sr. Director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Obras Municipais e<br />

Transportes, em 2008.<strong>07</strong>.10 que se transcreve: -----------------------------------------------------------------------<br />

“Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Duarte. ----------------------------------------------------------------------------------------<br />

Concor<strong>do</strong>”. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Em 2008.<strong>07</strong>.16, o Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Arman<strong>do</strong> Martins Duarte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: --<br />

“Concor<strong>do</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Ao Exmo Sr. Presi<strong>de</strong>nte solicitan<strong>do</strong> agen<strong>da</strong>mento a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o assunto ser<br />

posteriormente envia<strong>do</strong> à Assembleia <strong>Municipal</strong> para aprovação”.------------------------------------------------<br />

O Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo, exarou o<br />

seguinte <strong>de</strong>spacho: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Concor<strong>do</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Elabore-se minuta para ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”. -------------------------------------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

27


Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>: --------------------------------------------------<br />

1 – Delegar na Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Campo competência para executar a pavimentação <strong>do</strong>s<br />

arruamentos acima i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s, me<strong>dia</strong>nte a celebração <strong>de</strong> protocolo, que aqui se dá por<br />

inteiramente reproduzi<strong>do</strong>, na sequência <strong>do</strong> qual, resultará a transferência <strong>de</strong> €: 100.000,00 para a<br />

cita<strong>da</strong> Junta, nos termos versa<strong>do</strong>s no referi<strong>do</strong> protocolo. ------------------------------------------------------------<br />

2 – Submeter a presente <strong>de</strong>liberação à apreciação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong> para efeitos <strong>do</strong> disposto<br />

na alínea c) <strong>do</strong> n.º 6 <strong>do</strong> art. 64º <strong>da</strong> Lei 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong> e republica<strong>da</strong> pela Lei n.º<br />

5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro ---------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. ------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

PROTOCOLO<br />

PRIMEIRO: Município <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong>, pessoa colectiva <strong>de</strong> natureza territorial, representa<strong>da</strong> pelo seu<br />

Presi<strong>de</strong>nte, Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo.<br />

SEGUNDO: Freguesia <strong>de</strong> Campo, pessoa colectiva <strong>de</strong> natureza territorial, representa<strong>da</strong> pelo<br />

Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Junta, José Carvalho <strong>da</strong> Rocha.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />

A Lei 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com a re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, prevê<br />

no seu artigo 66º a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, sob autorização <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>,<br />

<strong>de</strong>legar competências nas freguesias, me<strong>dia</strong>nte protocolo, on<strong>de</strong> figurem to<strong>do</strong>s os direitos e<br />

obrigações <strong>de</strong> ambas as partes, os meios financeiros, técnicos e humanos e as matérias objecto <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>legação, é celebra<strong>do</strong> o presente protocolo, subordina<strong>do</strong> às seguintes cláusulas:--------------------------<br />

1- Pelo presente protocolo o Município <strong>de</strong> <strong>Valongo</strong> <strong>de</strong>lega na Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Campo, nos<br />

termos <strong>do</strong> artigo 66º <strong>da</strong> Lei 55-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro a competência para executar parte <strong>da</strong> obra<br />

“Construções e Pavimentações – Campo – Beneficiação <strong>de</strong> Arruamentos”, nomea<strong>da</strong>mente no<br />

que concerne à “Pavimentação <strong>do</strong>s seguintes arruamentos:<br />

- Rua Camilo Castelo Branco;<br />

- Travessa <strong>de</strong> S. João;<br />

- Cruzamento entre a Rua <strong>da</strong> Paz e Rua Vasco <strong>da</strong> Gama;<br />

- Rua Alto <strong>do</strong> Espinheiro;<br />

- Rua <strong>da</strong> Marginal.”<br />

2- A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> contribuirá com verba prevista no seu Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos <strong>de</strong><br />

2008 para esta obra, no valor total <strong>de</strong> € 100.000,00, a transferir mensalmente, em função <strong>do</strong>s<br />

trabalhos realiza<strong>do</strong>s. Para o efeito serão elabora<strong>do</strong>s autos <strong>de</strong> medição mensais, ten<strong>do</strong> por base o<br />

mapa <strong>de</strong> trabalhos anexo.-----------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

3- A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> fornecerá à Junta <strong>de</strong> Freguesia um mapa <strong>de</strong>scritivo <strong>de</strong>talha<strong>do</strong> <strong>do</strong>s trabalhos a<br />

executar, bem como uma estimativa orçamental <strong>do</strong>s mesmos.-----------------------------------------------------<br />

4- A Junta <strong>de</strong> Freguesia compromete-se a executar as obras <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as boas normas técnicas<br />

<strong>de</strong> execução e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as indicações presta<strong>da</strong>s pelos serviços técnicos <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>.<br />

<strong>Valongo</strong>, ____ <strong>de</strong> _________________ <strong>de</strong> 2008<br />

O PRIMEIRO OUTORGANTE<br />

________________________________________________<br />

(Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo)<br />

O SEGUNDO OUTORGANTE<br />

________________________________________________<br />

(José Carvalho <strong>da</strong> Rocha)<br />

28


ASSUNTO: “ZONA INDUSTRIAL DE CAMPO: VIA DISTRIBUIÇÃO PRINCIPAL”<br />

AQUISIÇÃO DA PARCELA DE TERRENO DESIGNADA POR “152”<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> o processo referente ao assunto menciona<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi objecto <strong>da</strong><br />

informação técnica n.º 922/DVAT.SCVA/2008, <strong>de</strong> 2008.<strong>07</strong>.22, cujo teor se transcreve:---------------------<br />

“No intuito <strong>de</strong> disponibilizar a parcela <strong>de</strong> terreno com a área <strong>de</strong> 19.650,00m 2 <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> em planta<br />

anexa por “152”, necessária à execução <strong>da</strong> obra referi<strong>da</strong> em assunto, foi contacta<strong>da</strong> a sua<br />

proprietária, Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Campo, representa<strong>da</strong> pelo Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Junta, Sr. José<br />

Carvalho <strong>da</strong> Rocha, com NIF 506 899 330 com se<strong>de</strong> na Rua <strong>do</strong>s Moirais, Campo – <strong>Valongo</strong>.------------<br />

A referi<strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> tem o artigo matricial rústico n.º 426 <strong>da</strong> freguesia <strong>de</strong> Campo e está <strong>de</strong>scrita na<br />

Conservatória <strong>do</strong> Registo Pre<strong>dia</strong>l com o n.º 3320/20050615.--------------------------------------------------------<br />

O representante aceitou negociar com a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> a referi<strong>da</strong> área <strong>de</strong> terreno, ten<strong>do</strong> fica<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> que ven<strong>de</strong>ria à Autarquia a área necessária à execução <strong>da</strong> obra (13.917,50m 2 ) e autorizou a<br />

ocupação <strong>da</strong> restante área (5.718,00m 2 ) para os talu<strong>de</strong>s.------------------------------------------------------------<br />

Foi então efectua<strong>da</strong> uma proposta <strong>de</strong> aquisição, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o relatório <strong>de</strong> avaliação, ou seja,<br />

€23,63/m 2 x 13.917,50m 2 , que totaliza um valor global <strong>de</strong> €328.870,53, valor este aceite pelo seu<br />

representante. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Face ao exposto, propõe-se que a Exmª <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>libere a aquisição <strong>da</strong> parcela em causa,<br />

com 13.917,50m 2 , pelo valor global <strong>de</strong> €328.870,53, ao seu representante, Sr. José Carvalho <strong>da</strong><br />

Rocha.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Junta-se acta <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> e respectiva peça <strong>de</strong>senha<strong>da</strong> para aprovação pela Exmª <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>.-<br />

De referir que o valor em causa, está cabimenta<strong>do</strong> na informação 417/DVA.SP/2006 <strong>de</strong> 24.04.---------<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre este assunto a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>do</strong> disposto na<br />

alínea f) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> art.º 64º <strong>da</strong> Lei 169/99, 18 <strong>de</strong> Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002 <strong>de</strong> 11<br />

<strong>de</strong> Janeiro. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Sobre o assunto recaiu a informação <strong>do</strong> Sr. Director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Obras Municipais e<br />

Transportes, em 2008.<strong>07</strong>.28 que se transcreve: -----------------------------------------------------------------------<br />

“Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Duarte. ----------------------------------------------------------------------------------------<br />

Concor<strong>do</strong> e proponho a aprovação <strong>da</strong> acta-acor<strong>do</strong>”.------------------------------------------------------------------<br />

Em 2008.<strong>07</strong>.28, o Sr. Verea<strong>do</strong>r, Eng.º Mário Arman<strong>do</strong> Martins Duarte proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: --<br />

“Concor<strong>do</strong>.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

--------<br />

Ao Exmo Sr. Presi<strong>de</strong>nte solicitan<strong>do</strong> agen<strong>da</strong>mento a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”.--------------------------------------<br />

O Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo, exarou o<br />

seguinte <strong>de</strong>spacho: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

“Concor<strong>do</strong>. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Elabore-se minuta para ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>”. -------------------------------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, adquirir a parcela <strong>de</strong> terreno,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong> em planta por “152”, com a área <strong>de</strong> 13.917,50 m 2 , pelo valor global <strong>de</strong> € 328.870,53 à<br />

Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Campo, representa<strong>da</strong> pelo seu Presi<strong>de</strong>nte, Sr. José Carvalho <strong>da</strong> Rocha,<br />

necessária à implementação <strong>da</strong> obra referi<strong>da</strong> em epígrafe, nos termos consigna<strong>do</strong>s na acta <strong>do</strong><br />

acor<strong>do</strong> para a aquisição, que aqui se dá por inteiramente reproduzi<strong>da</strong> e que fica a fazer parte<br />

integrante <strong>da</strong> presente <strong>de</strong>liberação. ---------------------------------------------------------------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta. ------------------------<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. Mário Duarte, dizen<strong>do</strong> querer registar a atitu<strong>de</strong> <strong>da</strong> Junta <strong>de</strong><br />

Freguesia <strong>de</strong> Campo naquele, concretamente <strong>do</strong> Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Junta que, com a sua<br />

colaboração, tinha permiti<strong>do</strong> que se chegasse a um acor<strong>do</strong> que era benéfico para a <strong>Câmara</strong>,<br />

aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao valor <strong>da</strong> parcela a que a <strong>Câmara</strong> estava obriga<strong>da</strong> a pagar inicialmente.<br />

ASSUNTO- ESCOLA DA RETORTA – CAMPO. RESOLUÇÃO DE EXPROPRIAÇÃO NOS<br />

TERMOS DO N.º 1 DO ART.º 10.º DA LEI N.º 168/99, DE 18 DE SETEMBRO. PEDIDO<br />

DE RESOLUÇÃO DE DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA COM CARÁCTER DE<br />

URGÊNCIA E TOMADA DE POSSE ADMINISTRATIVA.<br />

Presente à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> o processo concernente ao assunto versa<strong>do</strong> em epígrafe, o qual foi<br />

objecto <strong>da</strong> informação n.º 878/DVAT.SCVA/2008, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Julho, cujo teor se transcreve:----------------<br />

CMV.00 046.A<br />

29


«Por necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação <strong>da</strong> Escola Primária <strong>da</strong> Retorta, na freguesia <strong>de</strong> Campo, surge a<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> parte <strong>de</strong> um terreno que não pertence à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> e cujo<br />

acor<strong>do</strong> não foi possível com a respectiva proprietária, pelo que é imprescindível proce<strong>de</strong>r-se à<br />

expropriação <strong>da</strong> cita<strong>da</strong> parcela <strong>de</strong> terreno, ten<strong>do</strong> a mesma a seguinte i<strong>de</strong>ntificação: ------------------------<br />

Parcela <strong>de</strong> terreno ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Proprietária – Margari<strong>da</strong> Baltarejo <strong>da</strong> Silva Cruz -----------------------------------------------------------------------<br />

Área – 1.708,00m 2---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Estimativa <strong>do</strong> encargo com a aquisição ----------------------------------------------------------------------------------<br />

Custo <strong>do</strong> terreno – 1.708,00 m 2 x € 32,76 m 2 = € 55.954,08 --------------------------------------------------------<br />

TOTAL – € 55.954,08----------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Classificação <strong>do</strong> terreno – Espaço Urbano – Classe D ---------------------------------------------------------------<br />

I<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> prédio <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é <strong>de</strong>staca<strong>da</strong> a parcela:--------------------------------------------------------------<br />

Artigo Matricial – Urbano 2735 – Campo ---------------------------------------------------------------------------------<br />

Registo Pre<strong>dia</strong>l – N.º 00090/270885 Campo ----------------------------------------------------------------------------<br />

Assim, propõe-se que se solicite a Declaração <strong>de</strong> Utili<strong>da</strong><strong>de</strong> Pública, com carácter <strong>de</strong> urgência, para<br />

efeitos <strong>de</strong> Expropriação e consequente toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> Posse Administrativa <strong>da</strong> parcela <strong>de</strong> terreno<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> em planta anexa, nos termos <strong>da</strong> alínea c), <strong>do</strong> n.º 7 <strong>do</strong> Artigo 64º <strong>da</strong> Lei 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />

Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5 – A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro (Lei <strong>da</strong>s Autarquias Locais) e <strong>do</strong> n.º<br />

1 <strong>do</strong> Artigo 15º <strong>da</strong> Lei n.º 168/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro (Código <strong>da</strong>s Expropriações).--------------------------<br />

Mais se informa que foram cumpri<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as obrigações legais, no que concerne ao assunto em<br />

apreço. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Tem competência para <strong>de</strong>cidir sobre este assunto a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> ao abrigo <strong>do</strong> disposto na<br />

alínea c) <strong>do</strong> nº. 7 <strong>do</strong> art.º 64º <strong>da</strong> Lei 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, republica<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002 <strong>de</strong><br />

11 <strong>de</strong> Janeiro.»------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Esta informação mereceu o acor<strong>do</strong> <strong>do</strong> Sr. Director <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Obras Municipais e<br />

Transportes, Eng.º. Val<strong>de</strong>mar Magalhães <strong>de</strong> Sousa, em 2008.<strong>07</strong>.29. --------------------------------------------<br />

Em 2008. 08.01, o Sr. Verea<strong>do</strong>r Eng.º. Mário Arman<strong>do</strong> Martins Duarte, proferiu o seguinte <strong>de</strong>spacho: -<br />

«Concor<strong>do</strong>.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Ao Exmo. Sr. Presi<strong>de</strong>nte solicitan<strong>do</strong> agen<strong>da</strong>mento a <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.» ------------------------------------<br />

O Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, Dr. Fernan<strong>do</strong> Horácio Moreira Pereira <strong>de</strong> Melo, proferiu o<br />

seguinte <strong>de</strong>spacho: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

«Concor<strong>do</strong>. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Elabore-se minuta para ser presente à <strong>reunião</strong> <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.»-------------------------------------------------------<br />

Depois <strong>de</strong> aprecia<strong>do</strong> o assunto foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, solicitar a Declaração <strong>de</strong> Utili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Pública, com carácter <strong>de</strong> urgência, para efeitos <strong>de</strong> Expropriação e Posse Administrativa <strong>da</strong> parcela<br />

<strong>de</strong> terreno em questão, nos termos propostos na supracita<strong>da</strong> informação. -----------------------------------<br />

A presente <strong>de</strong>liberação foi aprova<strong>da</strong> em minuta para efeitos <strong>de</strong> execução ime<strong>dia</strong>ta.-------------------------<br />

CMV.00 046.A<br />

INTERVENÇÃO DO PÚBLICO<br />

Interveio o munícipe, Senhor José Leite Macha<strong>do</strong>, perguntan<strong>do</strong> qual era o ponto <strong>de</strong> situação <strong>do</strong><br />

caso em que o requerente <strong>do</strong> processo tinha fica<strong>do</strong> <strong>de</strong> entregar <strong>do</strong>cumentos comprovativos <strong>da</strong><br />

conservatória, relativamente à posse <strong>de</strong> um terreno.<br />

Interveio o Senhor Verea<strong>do</strong>r, Engº. José Luís Pinto, dizen<strong>do</strong> que o munícipe tinha to<strong>da</strong> a razão.<br />

Que a <strong>Câmara</strong> tinha resolvi<strong>do</strong> o assunto, na parte que era <strong>do</strong> interesse munícipe, porque a licença<br />

que a <strong>Câmara</strong> tinha <strong>da</strong><strong>do</strong> com base nos elementos apresenta<strong>do</strong>s pelo requerente tinha si<strong>do</strong><br />

revoga<strong>da</strong>. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que o assunto tinha si<strong>do</strong> envia<strong>do</strong> para o serviço <strong>de</strong> fiscalização e<br />

polícia, <strong>de</strong> forma a ser verifica<strong>do</strong> se havia alguma construção ilegal, e para o gabinete jurídico, para<br />

ser analisa<strong>do</strong> se haveria <strong>de</strong>clarações falsas. Disse o Senhor Verea<strong>do</strong>r que o erro foi não ter si<strong>do</strong><br />

informa<strong>do</strong> o Senhor Munícipe sobre o sucedi<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong>, no entanto, <strong>da</strong><strong>do</strong> or<strong>de</strong>ns para lhe<br />

respon<strong>de</strong>rem por escrito.<br />

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