Parker Blue – Demon Underground Novel 2 – Try-Me - CloudMe

Parker Blue – Demon Underground Novel 2 – Try-Me
Todos eles se viram para mim, boquiabertos. Dan parece atordoado. Até mesmo, Ramirez parece
surpreso.
O resto fica olhando, pensando, medindo, duvidando... como se eu fosse alguma aberração de
circo. Mas agora que eu tenho a atenção de todos, eu não tenho idéia do que fazer.
Faça qualquer coisa, Fang sugere.
Boa idéia. A energia demoníaca dentro de mim estoura e chia, procurando uma saída. Eu
realmente queria dar um soco em um deles – ou em dois ou cinco – mas me contive. Não é uma
boa idéia. Em vez disso, coloco toda essa energia em movimento, marcho para frente e fico
olhando para todos eles.
Alguns evitam meus olhos, mas outros me encaram de volta, parecendo suspeitarem e
desconfiarem.
Droga, justo quando eu pensei que, finalmente, pertencia a algum lugar. Há poucos dias atrás,
esses homens tinham me acolhido em seu grupo, comemoraram meu aniversário de dezoito anos,
e me aceitaram como um deles. Agora a desconfiança e a incerteza praticamente saem para fora
deles em ondas. Viro-me para Dan, esperando por uma centelha de compaixão, mas sua expressão
está fechada e ilegível. Um vazio se abre em algum lugar dentro de mim.
‚Okay, Senhorita Zangada‛, Fenton rosna na linha da frente. ‚Conte-nos tudo sobre isso‛.
Vendo que ele estava usando uma cruz de prata em uma corrente, eu me inclino em direção a ele,
sorrindo. Quando ele afasta seu rosto para trás, eu serpenteio minha mão e a coloco contra seu
colar. Ele se lança sobre mim, mas alguns outros rapazes o detêm. Muito ruim.
Eu levanto minha palma. ‚Vêem? Não queimou. Não sou uma vampira‛.
Mostro minha mão ilesa para Fenton e ele zomba, assassinato em seus olhos.
‚Então, o que você é?‛ Alguém pergunta. ‚Seus olhos acabaram de brilhar com um tipo de
púrpura engraçado. Isso não é normal‛.
Olho para Dan, mas ele balança sua cabeça, sem expressão, recusando-se a me dar qualquer
conselho. Meu coração se afunda. E se ele tiver me abandonado? Olho para Ramirez e levanto
minha sobrancelha, perguntando silenciosamente se eu devo revelar meu segredo. Sua própria
esposa é como eu, parte-demônio.
Ele acena ligeiramente, parecendo irritado, mas determinado. ‚V{ em frente‛, ele diz. Quando eu
assinto, ele se vira para o resto da sala. ‚O que Val está prestes a dizer é confidencial e, como a
existência dos vampiros, não é para ser discutido fora desse departamento. Se eu souber que
qualquer um de vocês falou isso com alguém, vou alimentar um vampiro com vocês. Est{ claro?‛
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