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Gerenciamento do Tempo - Seplan

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GESTÃO DO TEMPO<br />

UNIVERSIDADE DE TECNOLOGIA DO VAREJO<br />

ÍNDICE<br />

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 2<br />

1 ENTENDENDO O TEMPO ................................................................................................................... 3<br />

1.1 O QUE É O TEMPO? ............................................................................................................................... 3<br />

1.2 ASPECTOS SUBJETIVOS E OBJETIVOS DO TEMPO .................................................................................... 4<br />

1.3 ADMINISTRAR O TEMPO É POSSÍVEL? ..................................................................................................... 5<br />

1.4 LADRÕES DO TEMPO ............................................................................................................................. 7<br />

2 TEMPO COMO ALIADO ....................................................................................................................... 9<br />

2.1 COMPONENTES DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO ...................................................................................... 9<br />

2.2 IMPASSES E POSSIBILIDADES NA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO ................................................................ 11<br />

2.3 A MATRIZ GUT: GRAVIDADE, URGÊNCIA, TENDÊNCIA ........................................................................... 12<br />

3 ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E REDUÇÃO DO ESTRESSE ........................................................ 16<br />

3.1 APRENDENDO A LIDAR COM A CARGA DE TRABALHO .............................................................................. 16<br />

3.2 DELEGAÇÃO DE TAREFAS COM SUCESSO ............................................................................................. 16<br />

3.3 UTILIZAÇÃO DO TEMPO LIVRE .............................................................................................................. 18<br />

3.4 TEMPO E QUALIDADE DE VIDA ............................................................................................................. 19<br />

4 COMO TORNAR-SE ORGANIZADO ................................................................................................. 21<br />

4.1 ORGANIZANDO SEU DIA ....................................................................................................................... 21<br />

4.2 CONDUÇÃO DE REUNIÕES PRODUTIVAS................................................................................................ 22<br />

4.3 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE ............................................................................................................. 23<br />

4.4 ENFRENTAMENTO DAS INTERRUPÇÕES ................................................................................................ 25<br />

5 VANTAGENS DO ATENDIMENTO DO TEMPO ................................................................................ 27<br />

5.1 ÉTICA E COMPROMETIMENTO PROFISSIONAL X USO ADEQUADO DO TEMPO ........................................... 27<br />

5.2 ENTREGAR A MENSAGEM À GARCIA..................................................................................................... 28<br />

5.3 DISCIPLINA É MESMO LIBERDADE? ....................................................................................................... 30<br />

UTV – UNIVERSIDADE DE TECNOLOGIA DO VAREJO<br />

Rua Delfim de Souza, 125 – Raiz<br />

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1


INTRODUÇÃO<br />

Olá!<br />

GESTÃO DO TEMPO<br />

UNIVERSIDADE DE TECNOLOGIA DO VAREJO<br />

Seja muito bem vin<strong>do</strong>(a) a este encontro que tem como objetivo principal compartilhar experiências para opor-<br />

tunizar uma melhor gestão de suas tarefas e de seu tempo.<br />

Durante o curso, contamos com sua participação, portanto não tenha receio de fazer perguntas, de questionar,<br />

de contribuir com suas vivências.<br />

Nossa meto<strong>do</strong>logia pressupõe estreita convivência entre a instrutora e os participantes, procuran<strong>do</strong> percorrer<br />

juntos as etapas <strong>do</strong> processo contínuo de ensino/ aprendizagem/ aplicação.<br />

AGIR<br />

Para isso, seguiremos quatro etapas:<br />

CONCEITUAR<br />

METODOLOGIA<br />

VIVENCIAR<br />

CRITICAR<br />

− CONCEITUAÇÃO – nesta etapa <strong>do</strong> processo são feitas exposições conceituais dialogadas com os partici-<br />

pantes, com exemplos e cases.<br />

− CRÍTICA – em ambientes propícios ao diálogo, são estimuladas críticas embasadas, que levam à riqueza<br />

da diversidade de opiniões.<br />

− VIVÊNCIA – através de estu<strong>do</strong>s de casos genéricos ou de situações da própria organização, em trabalho<br />

de equipe, o programa encoraja os participantes a contribuir com sua vivência pessoal para o aprendiza<strong>do</strong><br />

em grupo da prática organizacional.<br />

− AÇÃO – completa o processo de ensino/aprendizagem e será realizada por intermédio de simulação da re-<br />

alidade da organização, agregan<strong>do</strong> valor e estabelecen<strong>do</strong> novas formas de atuação.<br />

Lembre-se que toda mudança requer dedicação, esforço, trabalho, cooperação e, acima de tu<strong>do</strong>, estarmos a-<br />

bertos ao NOVO.<br />

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Posso contar com você?<br />

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1 ENTENDENDO O TEMPO<br />

1.1 O QUE É O TEMPO?<br />

GESTÃO DO TEMPO<br />

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"O tempo perdi<strong>do</strong> não se encontra nunca mais."<br />

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(BENJAMIN FRANKLIN)<br />

O tempo sempre foi trata<strong>do</strong> como um conceito adquiri<strong>do</strong> por vi-<br />

vência, indefinível em palavras. A concepção <strong>do</strong> tempo tem si<strong>do</strong> mui-<br />

to discutida desde os primórdios da humanidade até hoje.<br />

O conceito de tempo, importantíssimo para o entendimento da<br />

maioria <strong>do</strong>s processos que vivenciamos em nossa vida diária, presen-<br />

te em nossas mentes e reforça<strong>do</strong> pela nossa interação com o mun<strong>do</strong>,<br />

constituin<strong>do</strong>-se em um <strong>do</strong>s princípios mais utiliza<strong>do</strong>s pelo ser humano<br />

em seus afazeres e planejamentos.<br />

De fato, o tempo está presente de forma explicita ou indelével na grande maioria das nossas ativi-<br />

dades, desde as mais corriqueiras – como a escolha de um instante em que, supostamente, deveríamos<br />

acordar no dia seguinte, ou o controle <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de cozimento de um pacote de macarrão ‘instantâneo’ –<br />

às mais complexas, como o planejamento de uma vida ou de uma nação, na medida em que isto seja<br />

possível.<br />

Apesar da sua aparente universalidade e da ampla aceitação com que é vivencia<strong>do</strong>, o que, verda-<br />

deiramente, sabemos sobre o tempo? Qual é sua natureza? Ele é rígi<strong>do</strong> ou é flexível? Tem um início ou<br />

um fim? Reversível ou irreversível? Existe a tal seta <strong>do</strong> tempo? Pode ou não ser defini<strong>do</strong>? Existe algum<br />

consenso a respeito <strong>do</strong> tempo?<br />

Santo Agostinho (354–430 d.C.), talvez um <strong>do</strong>s pensa<strong>do</strong>res que mais se de-<br />

dicou ao tema, observa que a palavra ‘tempo’ não diz praticamente nada a respei-<br />

to <strong>do</strong> que realmente representa ou de seu senti<strong>do</strong> verdadeiro, como se observa<br />

em sua célebre frase: “Se não me perguntarem julgo saber o que é o tempo, mas<br />

se perguntarem, deixo de saber”. Ele mesmo, então, se pergunta: “Como posso<br />

estar no presente e ter simultaneamente o distanciamento suficiente para me a-<br />

perceber que o tempo passa?” (AGOSTINHO, 1999 p. 322).<br />

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GESTÃO DO TEMPO<br />

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O para<strong>do</strong>xo <strong>do</strong> tempo é que o passa<strong>do</strong> já não existe mais e o futuro ainda não existe, só existe o<br />

presente, mas este, por sua vez, quan<strong>do</strong> se torna consciente – para nós – já deixou de existir, já é passa-<br />

<strong>do</strong>... e o futuro – <strong>do</strong> qual nada sabemos – já é, por sua vez, então, o presente, por uns instantes. Parece<br />

muito confuso para você?<br />

Para Leonar<strong>do</strong> da Vinci (1452-1519), “o instante não tem tempo” (DA VINCI apud KLEIN, 1995), po-<br />

rém é preciso considerar que o tempo conta com aspectos subjetivos e outros que são bastante objetivos,<br />

como veremos a seguir.<br />

1.2 ASPECTOS SUBJETIVOS E OBJETIVOS DO TEMPO<br />

Há um tempo objetivo, marca<strong>do</strong> pela CRONOLOGIA, que nos<br />

permite situar um evento, marcar um horário para a consulta, agendar<br />

um encontro. Em sua objetividade, o tempo é o mesmo para to<strong>do</strong>s os<br />

indivíduos: 1 dia tem 24 horas, 1 hora tem 60 minutos e 1 minuto tem<br />

60 segun<strong>do</strong>s.<br />

Sob a ótica da objetividade, nenhum de nós pode interferir, posto que não nos cabe administrar o<br />

tempo em seu senti<strong>do</strong> de “espaço temporal”. O tempo cronológico (<strong>do</strong> grego Kronos) é objetivo, referen-<br />

cia<strong>do</strong> em números, contável.<br />

Se Kronos não estivesse em nossos calcanhares, exigin<strong>do</strong> pontualidade, cobran<strong>do</strong> prazos, estabe-<br />

lecen<strong>do</strong> ritmos, estipulan<strong>do</strong> metas, seríamos mais humanos e menos máquinas de produção. Máquinas<br />

enferrujam, enquanto gente envelhece. Desde ce<strong>do</strong> aprendemos que para sermos aceitos dentro <strong>do</strong> ce-<br />

nário social temos de obedecer a Kronos. Ele é tão severo e amedronta<strong>do</strong>r que receamos ser devora<strong>do</strong><br />

por ele.<br />

A fim de cumprir as normas <strong>do</strong> tempo, se paga um alto preço, deixa-se de ser quem é para fazer o<br />

trabalho que repete e repete, até chegar os dias enfa<strong>do</strong>nhos de nada acontecer da aposenta<strong>do</strong>ria, que<br />

freqüentemente arremessa as pessoas aos transtornos depressivos.<br />

“Se eu tivesse to<strong>do</strong> o tempo <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> faria muito mais”. Comumente ouvimos essa afirmativa de<br />

pessoas mais velhas. Nos cabe, então, pensar que tempo é esse que elas procuram para “fazer” mais?<br />

Será que não fazemos demais? O problema é que fazemos muito com pouca qualidade <strong>do</strong> tempo.<br />

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GESTÃO DO TEMPO<br />

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Por outro la<strong>do</strong>, há também o TEMPO SUBJETIVO, o qual nos<br />

permite conhecer, vivenciar os eventos que ocorrem em nossas vidas,<br />

amadurecer as relações entre os fenômenos e nossos esta<strong>do</strong>s subjeti-<br />

vos. Dele depende nossa percepção sobre as coisas que acontecem<br />

em nossas vidas, <strong>do</strong> grau de sentimento e da sensibilidade investida<br />

em cada situação.<br />

Esse outro tempo que nos pertence é denomina<strong>do</strong> Kairós., palavra grega que se refere ao persona-<br />

gem mitológico que simboliza o movimento circular, espirala<strong>do</strong>, não-linear. Kairós é um tempo não-<br />

consensual, vivi<strong>do</strong> e oportuno. Esse tempo pertence ao ser que se encontra na ação, no movimento de<br />

passagem, na mudança, no fluxo. Enquanto o tempo Kronos é tempo-coisa, o tempo Kairós é tempo-<br />

verbo, aquele que representa a subjetividade <strong>do</strong> tempo.<br />

É o momento certo para o que há para ser manifesta<strong>do</strong>. É o tempo da história individual, idiossincrá-<br />

tica, colorida pela escolha <strong>do</strong> sujeito. O tempo <strong>do</strong> ser é aproveita<strong>do</strong>, saborea<strong>do</strong>, senti<strong>do</strong>, bem utiliza<strong>do</strong><br />

porque é o momento que se tem e que se é. Assim, neste pensar, viver no próprio tempo é viver consigo<br />

mesmo.<br />

Em sua dia a dia, você utiliza mais o tempo de forma<br />

1.3 ADMINISTRAR O TEMPO É POSSÍVEL?<br />

objetiva ou subjetiva?<br />

To<strong>do</strong>s nós possuímos a mesma quantidade de tempo diária:<br />

24 horas. Alguns usam estas horas de forma proveitosa e útil, en-<br />

quanto outros têm dificuldades em coordenar este recurso tão limi-<br />

ta<strong>do</strong> e precioso.<br />

Se tempo é dinheiro, é importante sabermos aproveitá-lo bem,<br />

já que não é possível guardá-lo, vendê-lo, alugá-lo ou fazer qual-<br />

quer outra coisa, senão somente usá-lo.<br />

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GESTÃO DO TEMPO<br />

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Em primeiro lugar, é preciso quebrar um antigo paradigma sobre “administração de tempo”. Saiba<br />

que não é possível “administrar o tempo”, pois o que administramos são eventos dentro <strong>do</strong> tempo. No<br />

entanto, quan<strong>do</strong> falamos em méto<strong>do</strong>s estamos, de fato, nos referin<strong>do</strong> a planejamento, organização e ob-<br />

jetividade mental.<br />

NÃO HÁ CRIAÇÃO DE MÉTODOS, MAS HABILIDADES PARA COLOCAR EM<br />

PRÁTICA O QUE JÁ EXISTE À DISPOSIÇÃO.<br />

Quan<strong>do</strong> se fala em planejamento, às vezes as pessoas acham que somente executivos ou empre-<br />

sas devem se preocupar em planejar. Pelo contrário: to<strong>do</strong>s nós devemos planejar nosso dia, tarefas e<br />

atividades, procuran<strong>do</strong> definir um tempo adequa<strong>do</strong> para realizar cada uma. Como a forma de trabalho nos<br />

últimos anos vem sofren<strong>do</strong> mudanças (mais tecnologia, trabalho em casa, etc.) é essencial que os méto-<br />

<strong>do</strong>s sejam adequa<strong>do</strong>s aos novos cenários e a cada perfil pessoal.<br />

Em sua opinião:<br />

Vamos refletir?<br />

1. O QUE É FUNDAMENTAL PARA QUE UMA PESSOA APROVEITE BEM O DIA?<br />

___________________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________________<br />

___________________________________________________________________________<br />

2. QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA PRODUTIVIDADE?<br />

___________________________________________________________________________<br />

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GESTÃO DO TEMPO<br />

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Para APROVEITAR BEM O DIA, tanto no aspecto pessoal<br />

quanto profissional, são necessárias duas ações principais:<br />

PLANEJAR<br />

e se<br />

ORGANIZAR<br />

É possível ter um planejamento mensal, semanal e diário, definin<strong>do</strong> horários e tempo pré-<br />

determina<strong>do</strong> para realização de cada atividade, utilizan<strong>do</strong>-se um instrumento para sua organização pes-<br />

soal / profissional, como um gerencia<strong>do</strong>r de tarefas no computa<strong>do</strong>r, Palm, agenda ou uma simples lista<br />

numa folha de papel.<br />

Ainda, é fundamental que o indivíduo seja criterioso com seus “tempos” e não se permita invadir o<br />

tempo destina<strong>do</strong> à atividade seguinte.<br />

A princípio pode parecer uma atitude rígida, mas <strong>do</strong> dia a dia é uma maneira prática de organizar as<br />

atividades. É claro que bom senso e flexibilidade devem nortear essa atitude, pois sempre temos impre-<br />

vistos no dia-a-dia.<br />

O que PREJUDICA A PRODUTIVIDADE são os minutos a mais para terminar uma reunião, os mi-<br />

nutos a mais para concluir uma tarefa ou uma conversa e quan<strong>do</strong> percebemos o tempo já passou e a lista<br />

de tarefas continua grande. No final de um dia, uma semana ou um mês percebe-se quanto tempo se<br />

perdeu e isso vai exigir que o indivíduo trabalhe cada vez mais para dar conta de tu<strong>do</strong> o que precisa.<br />

Para conseguir cumprir sua agenda, observe, com atenção, os<br />

LADRÕES DO TEMPO, como será apresenta<strong>do</strong> a seguir.<br />

1.4 LADRÕES DO TEMPO<br />

Fique atento aos desperdiça<strong>do</strong>res de tempo lista<strong>do</strong>s abaixo. Eles podem ser os grandes vilões de<br />

sua PRODUTIVIDADE e de sua QUALIDADE DE VIDA:<br />

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LADRÃO DE TEMPO COMO ELE É<br />

AUSÊNCIA DE FOCO<br />

FALTA DE<br />

CONCENTRAÇÃO<br />

AUSÊNCIA DE<br />

PLANEJAMENTO<br />

ACOMODAÇÃO<br />

PROCRASTINAÇÃO<br />

SER REFÉM DO<br />

CELULAR<br />

USAR O E-MAIL DE<br />

FORMA ERRADA<br />

Reuniões onde tu<strong>do</strong> é discuti<strong>do</strong> menos o que realmente interessa; pedi<strong>do</strong>s confusos e<br />

projetos mais <strong>do</strong> que genéricos onde tu<strong>do</strong> - ao mesmo tempo nada - é exigi<strong>do</strong>, atrapa-<br />

lham a produtividade de qualquer profissional.<br />

Bate-papo no corre<strong>do</strong>r, televisão, revistas, tu<strong>do</strong> é motivo para o profissional se descon-<br />

centrar e deixar de la<strong>do</strong> a tarefa que estava realizan<strong>do</strong>.<br />

Alguns profissionais não têm o costume de listar suas tarefas e realizam as atividades<br />

conforme elas vão surgin<strong>do</strong>. Com isso, deixam de dar prioridade àquelas que são mais<br />

importantes.<br />

Desmotiva<strong>do</strong>, exercen<strong>do</strong> há muito tempo a mesma função, anos na mesma empresa:<br />

seja qual for a razão muitas vezes o profissional se acomoda e deixa de procurar fatos e<br />

processos novos em sua área de atuação.<br />

Deixar para amanhã tarefas que poderiam ser feitas hoje. A consequência é o acúmulo<br />

de trabalho e projetos mal feitos.<br />

Há profissionais que não conseguem viver sem o 'dito' e, de ferramenta para maximizar<br />

o tempo, o telefone torna-se um suplício. Tocan<strong>do</strong> incessantemente no meio de reuni-<br />

ões e projetos o celular é um inimigo da concentração e da produtividade.<br />

Checar a caixa de entrada toda hora, perder tempo com mensagens que nada tem a ver<br />

com o trabalho e ficar repassan<strong>do</strong> piadas e correntes são atitudes que fazem com que o<br />

profissional perca tempo e não consiga dar conta de todas as suas tarefas.<br />

Você consegue listar mais 3 (três) ladrões de tempo?<br />

1. _________________ 2. _________________ 3. _________________<br />

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2 TEMPO COMO ALIADO<br />

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Viver no tempo é algo que deve ser aprendi<strong>do</strong>. Em geral, as pessoas que se sentem realizadas e fe-<br />

lizes têm o cuida<strong>do</strong> de planejar o seu tempo para poder cumprir todas as suas tarefas.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, a falta de tempo gera uma espécie de frustração nos indivíduos. As jornadas de tra-<br />

balho se estendem e, com bastante frequência, roubam o espaço da vida familiar e social.<br />

O profissional, angustia<strong>do</strong>, passa a conviver com a sensação de que tem que carregar o mun<strong>do</strong> nas<br />

costas e lhe faltam forças para isso. A PRODUTIVIDADE e a QUALIDADE ficam comprometidas.<br />

2.1 COMPONENTES DA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO<br />

Quem você acha que vive melhor: a pessoa que só tem tem-<br />

po para o trabalho ou aquela que, além de trabalhar, também tem<br />

tempo para estar com sua família e com seus amigos?<br />

Mas para organizar suas tarefas de maneira a usufruir me-<br />

lhor <strong>do</strong> tempo é preciso conhecer os componentes básicos da ad-<br />

ministração <strong>do</strong> tempo. Vamos conhecê-los?<br />

Para usufruir bem de seu tempo e conseguir atingir suas metas pessoais e profissionais, é preciso<br />

estabelecer um méto<strong>do</strong> que funcione. Para isso, você deve conhecer os componentes essenciais de uma<br />

boa administração <strong>do</strong> tempo.<br />

Leia atentamente cada um deles e prepare-se para ser mais eficiente a cada dia.<br />

1. DECISÃO DE FAZER<br />

NÃO ADIE<br />

Temos tendência de deixar para depois as tarefas que não nos são<br />

muito prazerosas. O resulta<strong>do</strong> disto, na maior parte das vezes, é que coisas<br />

que não eram nem urgentes, nem importantes ganham esta condição nos<br />

causan<strong>do</strong> estresse.<br />

SEJA PRÓ-ATIVO E NÃO DEIXE QUE ISTO ACONTEÇA<br />

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FAÇA DA PRIMEIRA VEZ<br />

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De nada adianta você dar atenção a um assunto e não resolvê-lo (tirá-lo da sua frente). Isto é pura<br />

perda de tempo. Por exemplo: de que adianta você verificar seus e-mails e não respondê-los de imediato?<br />

Faça o que mais te aborrece primeiro. As outras coisas parecerão mais fáceis!<br />

DECIDA<br />

O ato de decidir é muitas vezes mais importante que a qualidade da<br />

decisão. Existe uma frase que gosto muito: “Melhor um fim horroroso <strong>do</strong> que<br />

um horror sem fim”.<br />

BLOQUEIE AS INTERRUPÇÕES<br />

As interrupções causam perda de tempo, porque você é obriga<strong>do</strong> a parar de fazer algo para atender<br />

alguma pessoa ou demanda. Sempre que isso ocorre e você retorna à atividade inicial, é obriga<strong>do</strong> a re-<br />

compor a sua rotina, o que é PERDA DE TEMPO.<br />

2. ORGANIZAÇÃO<br />

COLOQUE AS COISAS COM AS QUAIS VAI LIDAR NAQUELE DIA PRÓXIMAS A VOCÊ<br />

Afaste as coisas com as quais vai lidar em outro momento. Quanto mais tarde for o momento que<br />

você dará atenção a um determina<strong>do</strong> assunto, mais distante fisicamente ele deve ficar.<br />

ORGANIZE SEU ESPAÇO<br />

Um <strong>do</strong>s problemas mais comuns que sempre afetam a eficiência<br />

é, sem dúvida, a organização, ou melhor, a desorganização de sua posi-<br />

ção de trabalho. O sintoma mais evidente é o excesso de papéis espe-<br />

ran<strong>do</strong> pela sua atenção e ação. As pessoas perdem tempo na busca de<br />

uma anotação, manusean<strong>do</strong> dezenas de vezes os mesmos papeis.<br />

Além da perda de tempo causada pela distração visual, pela presença de papeis não necessários,<br />

muitas vezes, isso acarreta uma sensação de peso, de desespero e de trabalho infindável.<br />

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3. BOAS PRÁTICAS<br />

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Se você repetir constantemente qualquer atividade, você irá realizá-la cada vez melhor e mais efici-<br />

entemente. Portanto, sempre que possível crie rotinas. Por exemplo, que tal preencher os pedi<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s<br />

de uma vez no final <strong>do</strong> dia, ao invés de fazê-los a cada venda?<br />

Lembre-se que a rotina transforma as coisas em hábitos. Por sua vez, o hábito evita a necessidade<br />

de toda vez termos que decidir. Isso significa ganho de tempo.<br />

Procure criar blocos de trabalho repetitivo. Sua eficiência vai aumentar. Uma forma de criar blocos<br />

de trabalho é: a) anote tu<strong>do</strong> o que faz durante o dia; b) verifique que atividades se repetem ao longo <strong>do</strong><br />

dia; e c) junte em blocos de trabalho.<br />

4. ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO<br />

A persistência é o ingrediente mais importante para o sucesso. Por outro<br />

la<strong>do</strong>, o acompanhamento permite ter certeza de que se está se executan<strong>do</strong> o<br />

que foi planeja<strong>do</strong>. Lembre-se que as coisas acontecem porque você fez com<br />

que elas acontecessem.<br />

Qualquer assunto que você passar para outra pessoa ou área, tem a<br />

tendência de voltar para você não soluciona<strong>do</strong>. Acredite, isto acontece com<br />

freqüência. O resulta<strong>do</strong> é que estes assuntos voltam “urgentes” e acabam<br />

atrapalhan<strong>do</strong> o seu dia a dia. Como solucionar? Acompanhan<strong>do</strong> constante-<br />

mente o andamento feito por estas pessoas ou áreas. Só isto!<br />

Que tal criar um bom sistema de controle? Já pensou em usar uma agenda ou, ainda, relatórios<br />

semanais/ mensais sobre as atividades realizadas? Pense nisso...<br />

2.2 IMPASSES E POSSIBILIDADES NA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO<br />

A maior parte das pessoas reconhece que não sabe administrar seu tempo; gostaria de fazê-lo, mas<br />

se vê diante de uma série de empecilhos que dificultam e parecem mesmo impossibilitar o bom uso <strong>do</strong><br />

tempo.<br />

Esses empecilhos são de várias naturezas. Os principais são de ordem INSTITUCIONAL (adminis-<br />

trativa, ambiental) e de ordem PESSOAL.<br />

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Os EMPECILHOS DE NATUREZA INSTITUCIONAL são, via de regra: excesso de tarefas, de pa-<br />

péis, de interrupções, de telefonemas, de reuniões. Geralmente concluímos (erroneamente) que o pro-<br />

blema está mais nos outros <strong>do</strong> que em nós mesmos.<br />

Os EMPECILHOS DE NATUREZA PESSOAL, em geral, são: tendência à procrastinação, a indeci-<br />

são, a tentativa de esconder a verdade de nós mesmos. Estes são os empecilhos mais difíceis de vencer.<br />

Mesmo que os obstáculos institucionais sejam removi<strong>do</strong>s, nossas<br />

possibilidades de administrar o tempo serão poucas se os empecilhos<br />

pessoais não forem conquista<strong>do</strong>s.<br />

A maior dificuldade é a FALTA DE PLANEJAMENTO. Quem quer<br />

fazer tu<strong>do</strong>, se perde. Temos que fazer o que realmente é importante.<br />

Em outras palavras; PRIORIZAR AS TAREFAS é o segre<strong>do</strong> da adminis-<br />

tração <strong>do</strong> tempo.<br />

2.3 A MATRIZ GUT: GRAVIDADE, URGÊNCIA, TENDÊNCIA<br />

Muitas pessoas passam horas e horas no trabalho, sempre resolven<strong>do</strong> questões delicadas, apagan-<br />

<strong>do</strong> incêndios, sem ter tempo para mudar e implementar questões estratégicas que de fato podem melho-<br />

rar os seus negócios, inclusive diminuin<strong>do</strong> o surgimento de problemas.<br />

Na atualidade, hoje, diversas formas de analisar o que deve ser feito primeiro em uma empresa. A<br />

análise vai muito além <strong>do</strong> problema ou solução em si. Envolve colabora<strong>do</strong>res, missão estratégica de ne-<br />

gócio e, principalmente, os clientes. A ferramenta utilizada para a análise das priorizações na empresa<br />

chama-se MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO.<br />

A seguir, veremos o que é e como utilizar <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s modelos dessa ferramenta.<br />

Matriz G.U.T. (para priorizar PROBLEMAS a serem trata<strong>do</strong>s)<br />

Considera a Gravidade, a Urgência e a Tendência <strong>do</strong> problema<br />

GRAVIDADE<br />

Impacto <strong>do</strong> problema sobre operações e pessoas da empresa. Efeitos que<br />

surgirão a longo prazo em caso de não resolução<br />

URGÊNCIA O tempo disponível ou necessário para resolver o problema<br />

TENDÊNCIA Potencial de crescimento (piora) <strong>do</strong> problema<br />

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É necessário que cada problema a ser analisa<strong>do</strong> receba uma nota de 1 a 5 em cada uma das ca-<br />

racterísticas: gravidade, urgência e tendência.<br />

NOTA GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA<br />

5 Extremamente grave Extremamente urgente Se não for resolvi<strong>do</strong>, piora imediatamente<br />

4 Muito grave Muito urgente Vai piorar a curto prazo<br />

3 Grave Urgente Vai piorar a médio prazo<br />

2 Pouco grave Pouco urgente Vai piorar a longo prazo<br />

1 Sem gravidade Sem urgência Sem tendência de piorar<br />

Exemplo da aplicação:<br />

Matriz de Priorização G.U.T. para priorização de problemas<br />

PROBLEMAS G U T Total Priorização<br />

Atraso na entrega <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r 4 4 3 11 2º<br />

Alto gasto com materiais de escritório 2 2 1 5 4º<br />

Baixo índice de recompra entre os clientes 5 4 4 13 1º<br />

Problemas disciplinares entre vende<strong>do</strong>res 3 2 3 8 3º<br />

De acor<strong>do</strong> com o exemplo, a prioridade é o de “baixo índice de recompra <strong>do</strong>s clientes”, pois é o que<br />

apresenta uma pontuação maior, de acor<strong>do</strong> com as notas colocadas.<br />

Saben<strong>do</strong>-se qual problema deve ser resolvi<strong>do</strong> primeiramente, temos, então, de identificar as solu-<br />

ções que podem ser colocadas em prática. Certamente para cada um <strong>do</strong>s problemas apresenta<strong>do</strong>s acima<br />

na Matriz G.U.T., teremos muitas soluções sugeridas.<br />

mente?<br />

Entramos aqui em uma nova dúvida de priorização: que soluções devem ser aplicadas primeira-<br />

Matriz B.A.S.I.C.O. (para priorizar SOLUÇÕES a serem tomadas)<br />

A priorização das soluções é importante para permitir a elaboração de um plano de implantação e<br />

de resolução <strong>do</strong> problema.<br />

A matriz indicada para isso é a matriz B.A.S.I.C.O., que considera: os Benefícios para a organiza-<br />

ção; a Abrangência de pessoas beneficiadas pela solução; a Satisfação <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res; os Investi-<br />

mentos necessários; Cliente e o efeito que a solução terá neles e a Operacionalidade da solução.<br />

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Como na Matriz G.U.T., devemos atribuir para cada solução proposta uma nota de 1 a 5, de acor<strong>do</strong><br />

com a tabela:<br />

NOTA BENEFÍCIOS ABRANGÊNCIA SATISFAÇÃO<br />

INTERNA<br />

5 De vital importância<br />

4 Impacto significativo<br />

3 Impacto razoável<br />

2 Poucos benefícios<br />

Total (de 70% a<br />

100%)<br />

Muito grande (de<br />

40% a 70%)<br />

Razoável (de 20% a<br />

40%)<br />

Pequena (de 5% a<br />

20%)<br />

1 Algum benefício Muito pequena<br />

Muito grande<br />

INVESTIMENTOS CLIENTE OPERAÇÃO<br />

Pouquíssimo investimento<br />

Impacto muito<br />

grande c/ cliente<br />

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Muito fácil implementar<br />

Grande Algum investimento Grande impacto Fácil implementar<br />

Médio Médio investimento Bom impacto Média facilidade<br />

Pequeno Alto investimento Pouco impacto Difícil implementar<br />

Quase não é<br />

notada diferença<br />

Altíssimo (requer<br />

recursos extras)<br />

Nenhum impacto<br />

Muito difíci<br />

Todas as soluções acima são muito importantes e devem ser colocadas em prática (com exceção da úl-<br />

tima solução proposta, que deverá ser analisada sobre outros aspectos, já que teve uma pontuação baixa na matriz). Porém,<br />

com a utilização da Matriz B.A.S.I.C.O, descobrimos que a primeira solução a ser aplicada é “ter ofer-<br />

tas/benefícios especiais para quem já é cliente”.<br />

PERSONALIZAÇÃO DA MATRIZ<br />

Você pode desenvolver sua própria matriz de priorização, colocan<strong>do</strong> O QUE ANALISAR nas<br />

LINHAS e as CARACTERÍSTICAS QUE VOCÊ IRÁ ANALISAR nas COLUNAS da matriz.<br />

Depois, defina graus de importância (de 1 a 5, sen<strong>do</strong> 1 pouco importante e 5 muito importante) para<br />

cada um <strong>do</strong>s critérios (colunas). Em seguida, dê as notas para cada um <strong>do</strong>s itens a ser analisa<strong>do</strong>s (li-<br />

nhas), também de 1 a 5, seguin<strong>do</strong> a mesma lógica das matrizes aqui apresentadas. Por fim, multiplique a<br />

nota que cada da<strong>do</strong> recebeu pelo peso da característica. Faça a soma final, por linha, e você encontrará<br />

que item deverá ser escolhi<strong>do</strong>/prioriza<strong>do</strong>.<br />

EXEMPLO<br />

Você quer comprar um carro, mas está em dúvida quanto ao modelo.<br />

Então, você deve colocar nas LINHAS da tabela que carros quer ava-<br />

liar. Nas COLUNAS você coloca os atributos que quer comparar (preço,<br />

conforto, mecância, tamanho etc.).<br />

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GESTÃO DO TEMPO<br />

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Para cada um desses atributos, dê um peso de 1 a 5 de acor<strong>do</strong> com o grau de importância que ca-<br />

da um tem para você. Por fim, dê nota para o carro “x” de acor<strong>do</strong> com o atributo preço, por exemplo. É<br />

muito caro (1) ou muito barato (5). E assim por diante. A nota que você der, multiplique pelo peso <strong>do</strong> atri-<br />

buto. No final, faça a soma e a ferramenta irá lhe mostrar qual carro é o mais indica<strong>do</strong> comprar.<br />

Você pode utilizar a matriz para a contratação de vende<strong>do</strong>res, para a escolha de fornece<strong>do</strong>res.<br />

Também pode utilizar para a escolha de um novo apartamento ou até para decidir onde sua família passa-<br />

rá as férias!<br />

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3 ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E REDUÇÃO DO ESTRESSE<br />

Usar o tempo de forma não planejada não equivale, necessariamente, a fazer<br />

mau uso <strong>do</strong> tempo. Frequentemente temos que alterar nosso planejamento, fazer<br />

coisas que não estavam na nossa agenda. Nosso tempo só terá si<strong>do</strong> desperdiça<strong>do</strong><br />

se essas alterações nos levarem a fazer coisas que não consideramos importantes.<br />

É sempre bom lembrar que, da mesma forma que o mau uso <strong>do</strong> tempo causa<br />

estresse, o bom uso <strong>do</strong> tempo normalmente traz SATISFAÇÃO, SENTIDO DE<br />

REALIZAÇÃO e FELICIDADE.<br />

A maior parte <strong>do</strong> estresse profissional vem de questões como excesso de trabalho, prioridades con-<br />

flitantes, valores inconsistentes, prazos excessivamente desafia<strong>do</strong>res, conflitos com colegas e ambientes<br />

desagradáveis. Esses elementos não só reduzem nosso desempenho ao nos fazer gastar energia mental<br />

tentan<strong>do</strong> solucioná-los mas também podem causar muita infelicidade.<br />

3.1 APRENDENDO A LIDAR COM A CARGA DE TRABALHO<br />

Passar <strong>do</strong>ze, catorze horas dentro <strong>do</strong> escritório pode sinalizar uma outra<br />

coisa: que você não está otimizan<strong>do</strong> o seu tempo.<br />

Verifique como tem distribuí<strong>do</strong> suas tarefas ao longo <strong>do</strong> dia.<br />

Experimente listar suas pendências, em ordem de prioridade, e se pro-<br />

gramar de maneira mais organizada para realizá-las.<br />

3.2 DELEGAÇÃO DE TAREFAS COM SUCESSO<br />

Uma hora ou outra temos que saber delegar funções em nosso tra-<br />

balho, pois infelizmente não podemos abraçar o mun<strong>do</strong>, não é? Um líder<br />

deve saber delegar e nem sempre essa é uma tarefa fácil. Delegar com<br />

sucesso é uma arte e um líder tem que saber da importância de se de-<br />

senvolver tal arte em sua carreira. Delegar envolve riscos, paciência, in-<br />

centivo, confiança e uma série de habilidades para que tu<strong>do</strong> ocorra da<br />

melhor maneira para to<strong>do</strong>s.<br />

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Os benefícios da delegação de tarefas não valem apenas para quem delega ou quem recebe, mas<br />

para a equipe e a empresa como um to<strong>do</strong>. Delegar traz confiança para a equipe, flexibilidade, agilidade,<br />

responsabilidade e conhecimento. O líder que delega permite que seus colabora<strong>do</strong>res se tornem aptos a<br />

resolver problemas e a criar habilidades necessárias ao desenvolvimento <strong>do</strong> trabalho e ao crescimento da<br />

carreira. Para isso, o líder precisa saber como agir, de tal forma que ao delegar tarefas, ele possa ter ain-<br />

da a palavra final de decisão. Ele precisa acompanhar seus colabora<strong>do</strong>res durante to<strong>do</strong> o processo e<br />

desenvolver a confiança entre eles. Apesar <strong>do</strong> tempo gasto neste processo, o líder verá claramente o re-<br />

torno dentro de sua equipe, não só em termos de produtividade, mas também de satisfação <strong>do</strong>s colabo-<br />

ra<strong>do</strong>res.<br />

É COMUM ACHAR QUE AS OUTRAS PESSOAS NÃO ESTÃO PREPARADAS PARA EXECUTAR ALGO QUE FAZ, PORÉM<br />

SE NUNCA DER A LIBERDADE E A CONFIANÇA A NINGUÉM, VOCÊ NUNCA PODERÁ CONTAR COM SEUS<br />

COLABORADORES. NÃO TENHA MEDO DE DELEGAR TAREFAS E DE CONFIAR NAS PESSOAS AO SEU REDOR.<br />

Esclareça as atribuições de cada um, acompanhe-os de perto, incentive-os e aprenda também! Tor-<br />

ne o seu ambiente de trabalho mais cooperativo e seja exemplo dentro da equipe.<br />

Você sabe delegar?<br />

Faça o teste e veja se você está prepara<strong>do</strong> para repassar tarefas a sua equipe e cobrar bons resulta<strong>do</strong>s finais.<br />

1. Se eu passar atribuições originalmente minhas para um subordina<strong>do</strong>, perco parte <strong>do</strong> meu poder<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

2. As pessoas com as quais trabalho não estão preparadas para assumir mais responsabilidades<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

3. Se outra pessoa se sair bem em uma tarefa que era minha, corro o risco de ter meu cargo ocupa<strong>do</strong> por ela<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

4. Ninguém entende o que eu quero <strong>do</strong> serviço<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

5. É melhor fazer tu<strong>do</strong> sozinha <strong>do</strong> que perder tempo ensinan<strong>do</strong> outra pessoa<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

6. Se delego a alguém uma tarefa, perco o controle da unidade <strong>do</strong> trabalho<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

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7. Acho muito chato ficar cobran<strong>do</strong> para entregarem o que pedi<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

8. Nenhum profissional ao meu re<strong>do</strong>r tem capacidade para fazer meu serviço tão bem quanto eu<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

9. Não tenho coragem de dizer a alguém que ele executou mal o trabalho<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

10. Quan<strong>do</strong> passo uma tarefa, não tenho paciência para solucionar dúvidas e dar um retorno sobre o andamento<br />

<strong>do</strong> processo<br />

( ) Concor<strong>do</strong> ( ) Discor<strong>do</strong><br />

3.3 UTILIZAÇÃO DO TEMPO LIVRE<br />

Em primeiro lugar, é preciso admitir que precisamos e merecemos um<br />

tempo livre de obrigações. Depois, focar nossos verdadeiros desejos e trans-<br />

cender as pressões e modismos sobre o que convém fazer no tempo livre. Só<br />

então teremos chances de escolher como utilizar esse perío<strong>do</strong>.<br />

Porém, a experiência de ócio só será desfrutável se tiver em si mesma uma <strong>do</strong>se de desafio ou de<br />

exigências que não excedam, nem fiquem aquém de nossas capacidades e disponibilidades físicas e psi-<br />

cológicas. Se excederem, a experiência causará sentimentos negativos, como tensão e me<strong>do</strong>. Se ficarem<br />

aquém, causará desinteresse e apatia, descaracterizan<strong>do</strong> o que poderia ser um ócio construtivo.<br />

Por isso, alguns pontos são importantes para utilizar o tempo livre de maneira adequada. Vamos<br />

conhecer cada um deles?<br />

− Reconheça que a vida não se resume apenas ao trabalho;<br />

− Seja autêntico e se deixe levar por uma motivação intrínseca;<br />

− Esteja consciente da escolha, seja fazer alguma atividade, seja simplesmente não fazer<br />

nada;<br />

− Não espere da experiência retornos como remuneração, status ou aproximação de clien-<br />

tes;<br />

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− Tente sair da rotina e experimentar algo diferente, colocan<strong>do</strong>-se em situações que permi-<br />

tam exercitar habilidades que normalmente não utiliza e, assim, aumentar as possibilida-<br />

des de desenvolvimento pessoal;<br />

− Respeite a disponibilidade interna da empresa e as suas capacidades individuais.<br />

Você teria algum ponto a mais a acrescentar?<br />

3.4 TEMPO E QUALIDADE DE VIDA<br />

"Onde está o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> tempo que ficamos longe <strong>do</strong> trabalho, se até os<br />

momentos de folga viraram rotina?"<br />

O questionamento é da psicóloga Ieda Rhoden, primeira <strong>do</strong>utora em Ócio e Potencial Humano pela<br />

Universidad de Deusto (Espanha) e consultora na área de desenvolvimento humano e gestão de pessoas.<br />

Durante quatro anos, Ieda estu<strong>do</strong>u 378 casos, de pessoas entre 30 e 60 anos, para identificar o que<br />

fazem no tempo livre e o nível de satisfação. Dos entrevista<strong>do</strong>s, quase 90% não têm atividades de rela-<br />

xamento, autoconhecimento, voluntaria<strong>do</strong> e esportes em equipe, embora 60% manifestem desejo de rea-<br />

lizá-las. Para a psicóloga, os da<strong>do</strong>s são conseqüência da maneira como vivemos. "Na maioria das vezes,<br />

funcionamos como robôs, com um piloto automático que nos insere e nos retira das atividades de rotina",<br />

explica.<br />

Porém, a <strong>do</strong>utora afirma que é possível escolher como usar o tempo livre - é exatamente aí que en-<br />

tra o conceito de ÓCIO CONSTRUTIVO: uma experiência psicossocial que ocorre num tempo livre de<br />

obrigações e agrega VALOR e QUALIDADE à pessoa e à vida.<br />

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Não deixe os dias serem apenas urgências e circunstâncias.<br />

Comece a colocar pequenos momentos importantes em seus dias, como por exemplo, um almoço<br />

em família, sair um pouco mais ce<strong>do</strong> para ir ao cinema, pegar seus filhos na escola, praticar um esporte<br />

ou um hobby.<br />

Planeje sua semana, pois dessa forma será mais fácil<br />

evitar as urgências, colocar o que você deseja no seu tempo<br />

e não se tornar escravo dele.<br />

Sua família e sua vida precisam de você. Evite ao má-<br />

ximo utilizar seus finais de semana para trabalhar. Desligue<br />

seu notebook, celular, esqueça a empresa. Faça passeios<br />

com a família, aproveite seu tempo com as pessoas impor-<br />

tantes de sua história.<br />

Coloque QUALIDADE em sua vida!<br />

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4 COMO TORNAR-SE ORGANIZADO<br />

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Se a desorganização está congestionan<strong>do</strong> sua vida e você está se<br />

sentin<strong>do</strong> frustra<strong>do</strong> e disperso como resulta<strong>do</strong>, é hora de se organizar.<br />

Para atingir a organização <strong>do</strong> la<strong>do</strong> de fora, você terá de tomar me-<br />

didas para o la<strong>do</strong> de dentro, esclarecen<strong>do</strong> suas prioridades, objetivos e<br />

como você deseja que seus pertences e seu estilo de vida seja organiza-<br />

<strong>do</strong>. Tente manter as coisas no lugar a que elas pertencem.<br />

Saiba o que você precisa/quer fazer, quan<strong>do</strong> você vai fazê-lo e evi-<br />

te a situação de estresse de não saber o que precisa ser feito.<br />

Organização leva tempo, mas quan<strong>do</strong> você a torna um hábito de vi-<br />

da, tu<strong>do</strong> se torna muito mais fácil.<br />

4.1 ORGANIZANDO SEU DIA<br />

Para ter o mínimo de produtividade durante o dia de trabalho, uma boa dica é organizar antecipa-<br />

damente suas tarefas. Os passos seriam:<br />

− LISTAR AS TAREFAS: faça uma lista com todas as atividades que você deverá cumprir duran-<br />

te aquele dia. Vá colocan<strong>do</strong> no papel o que vier na sua cabeça, sem preocupação com a or-<br />

dem. Vasculhe a mente para saber se nada foi esqueci<strong>do</strong>;<br />

− ESTABELECER AS PRIORIDADES: agora você deve organizar seu brainstorm de tarefas se-<br />

guin<strong>do</strong> a ordem de importância e urgência. O mais importante vem primeiro;<br />

− ESTIPULAR TEMPO PARA CADA TAREFA: calcule de cabeça quanto tempo em média você<br />

levaria para executar cada atividade e anote. Dê uma tolerância de 15 minutos ou mais, de a-<br />

cor<strong>do</strong> com o que achar melhor, para finalização delas;<br />

− DETERMINE SUA HORA DE DESCANSO: entre um punha<strong>do</strong> e outro de tarefas, adicione um<br />

intervalo de tempo para descansar seu cérebro. Coisa de uns 20 minutos para ler algo, ver<br />

besteira na internet, conversar sobre o jogo <strong>do</strong> seu time ou mesmo <strong>do</strong>rmir um pouco (especialis-<br />

tas dizem que tirar pequenos espaços de tempo para <strong>do</strong>rmir deixa a mente mais relaxada e diminui o es-<br />

tresse durante o dia);<br />

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− LEVE CONSIGO SUA LISTA: coloque sua listagem em sua agenda, computa<strong>do</strong>r de mão ou<br />

mesmo num pedaço de papel. O que importa é que suas anotações sempre estejam à mão e<br />

você as consulte várias vezes ao dia;<br />

− TENTE REALIZAR, PELO MENOS, METADE DAS TAREFAS: busque executar todas as tare-<br />

fas importantes e boa parte das tarefas menos urgentes. Seja sincero consigo e não trapaceie!<br />

− ORGANIZE O DIA DE AMANHÃ: antes de terminar o expediente, verifique o que não pode ser<br />

feito e junte com o que deverá ser realiza<strong>do</strong> no dia seguinte. Se quiser, pode já ir fazen<strong>do</strong> os<br />

quatro primeiros passos, o que irá facilitar muito para você.<br />

Organizar o dia possibilita maior PRODUTIVIDADE pelo melhor aproveitamento <strong>do</strong> tempo.<br />

Já que to<strong>do</strong>s temos a mesma quantidade de horas to<strong>do</strong>s os dias, cabe a nós então utili-<br />

4.2 CONDUÇÃO DE REUNIÕES PRODUTIVAS<br />

zá-las da melhor forma.<br />

Reuniões mal conduzidas, assim como o excesso de reuniões desnecessárias são um <strong>do</strong>s motivos<br />

que levam a um fracasso da produtividade coletiva no mun<strong>do</strong> corporativo atualmente.<br />

De acor<strong>do</strong> com um estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela Triad Consultoria, o desperdício que se tem com reuniões<br />

improdutivas é de, aproximadamente, 500 mil reais a cada 100 funcionários. Esse é um problema a ser<br />

percebi<strong>do</strong> pelas empresas, que muitas vezes não dão muita importância para o assunto comprometen<strong>do</strong>,<br />

assim, o desempenho de sua equipe e levan<strong>do</strong> a gastos desnecessários.<br />

A mesma empresa constatou em uma pesquisa com 2000 profissionais, onde 64% destes dizem<br />

que as reuniões nas empresas em que trabalham são desnecessárias ou mal conduzidas.<br />

Christian Barbosa, um <strong>do</strong>s maiores especialistas em gerenciamento <strong>do</strong> tempo e produtividade pes-<br />

soal e empresarial, funda<strong>do</strong>r da empresa realiza<strong>do</strong>ra da pesquisa, escreveu um artigo onde relata 7 (sete)<br />

técnicas para serem aplicadas em uma reunião de cárater profissional, uma vez que, segun<strong>do</strong> ele, o<br />

condutor da mesma tem a missão de fazer com que ela atinja os objetivos propostos. Veja:<br />

ESTABELEÇA<br />

PREVIAMENTE OS<br />

PROPÓSITOS DA<br />

REUNIÃO<br />

Para que uma reunião seja produtiva, to<strong>do</strong>s os participantes devem estar prepara<strong>do</strong>s e<br />

esclareci<strong>do</strong>s sobre o motivo da reunião, bem como sobre o que será discuti<strong>do</strong> nela.<br />

Reuniões de última hora devem ser evitadas.<br />

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CONVOQUE CERTO<br />

ABRA A REUNIÃO<br />

EXPLICITANDO OS<br />

PROPÓSITOS -<br />

PERMANEÇA EM PÉ<br />

UTILIZE UM<br />

RELÓGIO NO<br />

CENTRO DA MESA<br />

REGISTRE A<br />

MEMÓRIA DA<br />

REUNIÃO<br />

AVALIE O<br />

PROCESSO<br />

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É importante analisar o motivo da reunião, para que se possa convocar as pessoas que<br />

realmente forem indispensáveis para tratar sobre o assunto proposto. Fazer número na<br />

sala de reunião é desperdiçar o tempo de algumas pessoas.<br />

Ao iniciar a reunião leia o objetivo e a pauta da mesma, deixan<strong>do</strong>-os visíveis durante<br />

toda a reunião.<br />

Christian afirma que sempre conduz reuniões para clientes de pé, pois dessa forma ele<br />

evita conversas paralelas em função de seu posicionamento, observa os participantes e<br />

também referencia visualmente o objetivo escrito, quan<strong>do</strong> o foco é perdi<strong>do</strong>.<br />

Ter o controle <strong>do</strong> tempo da reunião é um desafio para os condutores da mesma, assim<br />

uma solução a isso seria um relógio grande no centro da mesa para que seja visível a<br />

to<strong>do</strong>s e não apenas ao condutor. Assim, to<strong>do</strong> o grupo será conscientiza<strong>do</strong> e se preocupará<br />

com o tempo.<br />

Para que a conversa não se perca ou fique prolixa, registrar as principais idéias discutidas<br />

na reunião e os próximos passos pode ser uma boa saída.<br />

Para ajudar você a aprimorar sua técnica, faça após a reunião uma pesquisa com os<br />

participantes sobre a mesma e seu processo de condução.<br />

Christian ainda afirma que cabe ao líder da equipe, além de conduzir o encontro, delegar essa fun-<br />

ção para algum outro membro <strong>do</strong> grupo que consiga fazer com que a reunião seja objetiva e, principal-<br />

mente, produtiva.<br />

Essa é uma ótima oportunidade para que os funcionários<br />

mostrem sua capacidade de liderança. Uma condução efetiva,<br />

além de destacar as características pessoais, permite que a<br />

sua produtividade e a da equipe aumentem consideravelmente<br />

para que a empresa atinja os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s.<br />

Vale ter maior atenção na forma em que sua empresa está conduzin<strong>do</strong> as reuniões, para que se<br />

possa ter um maior cuida<strong>do</strong> e para evitar desperdícios, e para que a mesma possa obter a eficiência e a<br />

eficácia desejadas. Tais técnicas relatadas por Christian Barbosa, se aplicadas de maneira correta, po-<br />

dem colaborar para que as reuniões possam atingir os seus objetivos. Experimente!<br />

4.3 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE<br />

Observe as dicas abaixo e torne-se mais produtivo:<br />

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GESTÃO DO TEMPO<br />

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1. A maneira mais eficaz de se livrar de uma tarefa é deletá-la. Se não precisa ser feita, não faça.<br />

2. Sem um foco claro, é fácil se distrair. Defina as metas <strong>do</strong> dia de amanhã HOJE. Decida o que fa-<br />

zer, e então faça!<br />

3. Para vencer a procrastinação, faça o que te incomoda na parte da manhã; não deixe para o final<br />

de tarde, porque você acabará não fazen<strong>do</strong>.<br />

4. Identifique os momentos que você tem to<strong>do</strong> o gás <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> para trabalhar, e agende as tarefas<br />

mais importantes para esses momentos.<br />

5. Reserve blocos de tempo ininterruptos para trabalho solo onde você precisa se concentrar. Não<br />

venha com desculpas, dá para fazer!<br />

6. Quan<strong>do</strong> começar uma tarefa, defina um objetivo, não levante da cadeira enquanto não alcançá-lo.<br />

Exemplo: escrever 20 linhas.<br />

7. Defina perío<strong>do</strong>s fixos de tempo para trabalhar, tipo 30 minutos para escrever o texto X. Quan<strong>do</strong><br />

você define um tempo, você cumpre.<br />

8. Acorde mais ce<strong>do</strong> para fazer o que é mais importante para você. Você consegue fazer mais antes<br />

das 8 da manhã que outras pessoas durante o dia inteiro.<br />

9. Seja pró-ativo com a VELOCIDADE. Ande mais rápi<strong>do</strong>, fale mais rápi<strong>do</strong>, digite mais rápi<strong>do</strong>, vá<br />

mais ce<strong>do</strong> para casa.<br />

10. Deixe CLARO para aqueles que vão se encontrar com você qual será a agenda <strong>do</strong>s encontros.<br />

11. Acabe com a procrastinação ao estabelecer imediatamente o objetivo.<br />

12. Uma vez que você tenha a informação que precisa para tomar a decisão, conte 60 segun<strong>do</strong>s, e<br />

TOME A DECISÃO.<br />

13. Comprometa-se publicamente com as suas metas; as pessoas vão te ajudar (cobran<strong>do</strong>) a cumprir<br />

as suas promessas.<br />

14. Dê a você mesmo prêmios por atingimento de metas. Vá ver um filme, ler um livro, fazer uma<br />

massagem, pegar uma praia.<br />

15. No final <strong>do</strong> dia, identifique a primeira coisa que você vai fazer amanhã, e deixe tu<strong>do</strong> pronto para<br />

começar imediatamente no dia seguinte.<br />

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16. Identifique um novo hábito que deseja ter, e comprometa-se a fazer a mesma coisa durante 30 di-<br />

as segui<strong>do</strong>s.<br />

Uma coisa que fica muito clara é que fazer mais coisas em menos tempo é sim-<br />

plesmente uma questão de fazer mais coisas. Quan<strong>do</strong> incorporamos a disciplina como<br />

um hábito, é impressionante como ganhamos mais tempo pra fazer as coisas.<br />

4.4 ENFRENTAMENTO DAS INTERRUPÇÕES<br />

Um <strong>do</strong>s grandes vilões da produtividade pessoal são, sem dúvida, as constantes interrupções que<br />

recebemos em nosso dia a dia, sejam por e-mail, telefone, redes sociais ou de pessoas.<br />

ções:<br />

Como to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> prefere as listas, segue uma lista com 5 (cinco) dicas para reduzir as interrup-<br />

1. AGENDE UMA REUNIÃO – É melhor dar uma atenção focada de 10 a 20 minutos ao colabora<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong> que ficar sen<strong>do</strong> interrompi<strong>do</strong> a to<strong>do</strong> momento. Veja as pessoas que mais interrompem você ao<br />

longo <strong>do</strong> dia e comece a agendar pequenas e focadas reuniões, para centralizar to<strong>do</strong> o assunto.<br />

2. ESCREVA BONS E-MAILS – Na maioria <strong>do</strong>s casos somos interrompi<strong>do</strong>s porque escrevemos<br />

péssimos e-mails e esquecemos de dizer exatamente o que deve ser feito.<br />

3. ESTABELEÇA PERÍODOS PARA REDES SOCIAIS – Orkut, twitter, msn, facebook, etc estimulam<br />

sua autointerrupção. Se você estiver apaixona<strong>do</strong>, pior ainda. Vai checar a cada minuto se ele ou<br />

ela responderam sua mensagem! A dica é fazer isso apenas em horários pós-expediente ou que<br />

não te atrapalhem em nada. Mas se você não conseguir de jeito nenhum, procure apenas olhar<br />

nos intervalos entre a conclusão das tarefas e nunca multi-tarefar.<br />

4. REVISE PROCEDIMENTOS, CAPACITE PESSOAS – Se você é interrompi<strong>do</strong> com dúvidas sobre<br />

como fazer isso ou aquilo, provavelmente está faltan<strong>do</strong> informação ao time. Se o procedimento<br />

não estiver claro, você vai ser questiona<strong>do</strong> toda hora e pior, vai se irritar com isso. Em 90% desses<br />

casos a culpa é sua de não ter da<strong>do</strong> o devi<strong>do</strong> treinamento a quem deveria e 10% de pessoas que<br />

realmente mesmo que treinadas ou acompanhadas, vão continuar fazen<strong>do</strong> besteiras.<br />

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5. FAÇA A INTRANET SER ÚTIL – Várias empresas possuem uma Intranet, mas são poucas as que<br />

fazem desse recurso uma fonte de informações úteis para a equipe. Se quiser reduzir interrup-<br />

ções, procure fazer um levantamento das perguntas mais freqüentes e coloque as respostas na In-<br />

tranet de forma organizada e facilmente pesquisável.<br />

E você, quais as suas dicas para reduzir as interrupções?<br />

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5 VANTAGENS DO ATENDIMENTO DO TEMPO<br />

As vantagens obtidas pela administração <strong>do</strong> tempo são infindas, entre elas, obter mais controle <strong>do</strong><br />

seu trabalho; tornar o trabalho mais fácil; economizar tempo; definir o que é realmente importante para<br />

você e conseguir fazer o que é importante para você, que hoje você deixa de fazer por falta de tempo.<br />

O primeiro passo, e com certeza o mais importante, é que você pare e faça uma reflexão sobre as<br />

perguntas abaixo:<br />

− No último bimestre, quantas atividades você fez que realmente proporcionassem diferença em<br />

sua vida?<br />

− Foram atividades que trouxeram resulta<strong>do</strong>s reais para sua vida pessoal e profissional? Esta-<br />

vam relacionadas com sua missão, objetivos ou pessoas importantes para você?<br />

− No último mês, quanto tempo foi dedica<strong>do</strong> à resolução de problemas urgentes?<br />

− Na última semana, quantas vezes você utilizou seu tempo em atividades que nada têm a ver<br />

com seus objetivos?<br />

Após essa reflexão, esta na hora de colocar o planejamento <strong>do</strong> seu tempo em prática. O processo é<br />

mais simples <strong>do</strong> que se imagina.<br />

5.1 ÉTICA E COMPROMETIMENTO PROFISSIONAL X USO ADEQUADO DO TEMPO<br />

Ética profissional é o conjunto de normas de conduta que deve-<br />

rão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Refere-<br />

se à ação regula<strong>do</strong>ra da ética agin<strong>do</strong> no desempenho das profissões.<br />

Também estuda e regula o relacionamento <strong>do</strong> profissional com seus clientes, visan<strong>do</strong> à dignidade<br />

humana e à construção <strong>do</strong> bem-estar no contexto sociocultural onde exerce sua profissão. Atinge todas<br />

as profissões. Quan<strong>do</strong> falamos de ética profissional, estamos nos referin<strong>do</strong> ao caráter normativo e até<br />

jurídico que regulamenta determinadas profissões, a partir de estatutos e códigos específicos.<br />

E o que o uso adequa<strong>do</strong> <strong>do</strong> tempo tem a ver com ética profissional? Tu<strong>do</strong>, principal-<br />

mente se considerarmos que, no ambiente de trabalho, existem os famosos “ladrões de<br />

tempo”, que muitas vezes nem percebemos, mas que nos fazem agir pouco eticamente no<br />

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ambiente profissional.<br />

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Há várias atividades que podem roubar tempo no trabalho e você<br />

precisa estar ciente delas e enfrentá-las. Mais particularmente, você<br />

deve ser capaz de lidar com interrupções, tanto de pessoas que vêm<br />

até você quanto de chamadas telefônicas. Você pode, às vezes, ser<br />

requisita<strong>do</strong> para resolver problemas de outros, inclusive de sua família:<br />

faça isso da forma mais rápida e eficiente possível.<br />

Muitos desses fatores de desperdício de tempo podem ser con-<br />

trola<strong>do</strong>s simplesmente sen<strong>do</strong> positivo — uma qualidade essencial que<br />

você precisa adquirir à medida que o processo evolui.<br />

Que outras formas podem ser consideradas falta de ética no âmbito profis-<br />

5.2 ENTREGAR A MENSAGEM À GARCIA<br />

MENSAGEM A GARCIA<br />

sional consideran<strong>do</strong> o tempo de trabalho diário?<br />

No ambiente corporativo, “Mensagem a Garcia” é uma expressão<br />

corrente, para designar uma tarefa muito difícil e espinhosa, mas que é<br />

absolutamente necessária, e precisa ser realizada de qualquer maneira,<br />

sob risco de grandes perdas para a empresa.<br />

É tirada <strong>do</strong> texto cria<strong>do</strong> pelo jornalista norte-americano Helbert<br />

Hubbard no século XIX, tem uma atualidade impressionante e é uma<br />

verdadeira aula de como avaliar personalidades profissionais.<br />

Em to<strong>do</strong> este caso cubano um homem se destaca no horizonte de minha memória. 
Quan<strong>do</strong> irrompeu a guerra<br />

entre a Espanha e os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, o que importava a estes era comunicar-se com chefe <strong>do</strong>s insurretos, Garcia,<br />

que sabiam encontrar-se em alguma fortaleza no interior <strong>do</strong> sertão cubano, mas sem que se pudesse dizer exatamente<br />

onde. Era impossível um entendimento com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente precisava<br />

de sua colaboração o mais rapidamente possível.<br />

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Que fazer? Alguém lembrou: “Há um homem chama<strong>do</strong> Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia,<br />

há de ser Rowan”.<br />

Rowan foi trazi<strong>do</strong> à presença <strong>do</strong> Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a<br />

Garcia. De como este homem, Rowan, tomou a carta, meteu-a invólucro impermeável, amarrou-a ao peito, e após<br />

quatro dias, saltou de um barco sem sequer uma cobertura, alta noite, nas costas de Cuba, de como se embrenhou<br />

no sertão para depois de três semanas surgir <strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> da ilha, ten<strong>do</strong> atravessa<strong>do</strong> a pé um país hostil, e entregue<br />

a carta a Garcia, são coisas que não vem ao caso narrar aqui pormenorizadamente.<br />

O ponto que deseja frisar é este: MacKinley, o presidente, deu a Rowan uma carta para ser entregue a Garcia; 
<br />

Rowan tomou a carta e nem sequer perguntou: “onde é que ele está?” 
<br />

Salve! Viva! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundi<strong>do</strong> em bronze e sua estátua colocada em cada escola.<br />

Não é somente de sabe<strong>do</strong>ria livresca que a juventude precisa, nem somente de instrução sobre isto ou aquilo.<br />

Precisa sim de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altiva no exercício de um cargo; para atuar<br />

com diligência, para dar conta <strong>do</strong> reca<strong>do</strong>; para, em suma, levar uma “MENSAGEM A GARCIA”.<br />

Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscientemente, quer o patrão esteja, quer<br />

não, e ao homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranqüilamente toma a missiva, sem fazer perguntas<br />

idiotas, sem a intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro gesto que<br />

não seja entregá-la ao destinatário.<br />

A civilização busca ansiosa, insistentemente, homens nestas condições. Tu<strong>do</strong> que tal homem pedir, concederse-á.<br />

Precisa-se dele em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada<br />

loja, fábrica ou venda. 
O grito <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> inteiro, praticamente, se resume nisso: “PRECISA-SE E PRECISA-SE<br />

COM URGÊNCIA, DE UM HOMEM CAPAZ DE LEVAR UMA MENSAGEM A GARCIA”.<br />

A importância dessa história é que existem poucos Rowans por aí. E são de pessoas como ele que<br />

o merca<strong>do</strong> precisa. Gente que ao receber um problema a ser soluciona<strong>do</strong>, não importa como e onde, vai<br />

e resolve, ao invés, de não resolver coisa alguma e voltar com outros dez problemas novinhos de presen-<br />

te. Rowan não fez perguntas tolas e sem senti<strong>do</strong>, ele nem sabia quem era o tal Garcia, mas seu desejo<br />

em cumprir aquele pedi<strong>do</strong> era tão grande que ultrapassava barreiras e lhe fazia “agir”.<br />

É isso que falta no merca<strong>do</strong>. Pare com as perguntas tolas e que só mostram como é grande o seu<br />

desinteresse e falta de criatividade na solução de problemas, não olhe para as barreiras e dificuldades<br />

elas sempre vão existir, faça com que seu desejo em cumprir o que lhe foi confia<strong>do</strong> seja maior que qual-<br />

quer impedimento, comece a desenvolver a capacidade de solucionar problemas.<br />

Não espere que te tragam tu<strong>do</strong> já bem mastiga<strong>do</strong> e as informações prontamente colhidas, vá você<br />

mesmo ao encontro delas. Trabalhar o tempo inteiro com facilidades ao alcance, tá cheio de gente por ai<br />

que é capaz de fazer. Para que você perceba as complicações em levar esta mensagem, Garcia estava<br />

escondi<strong>do</strong>, pois caso fosse encontra<strong>do</strong> seria morto pelos espanhóis. Mesmo assim em menos de quatro<br />

semanas Rowan conseguiu entregar a carta passan<strong>do</strong> pelo mar das Caraíbas e atravessan<strong>do</strong> o deserto<br />

da ilha de Cuba.<br />

Ele enfrentou obstáculos e não ficou esperan<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> pronto cair <strong>do</strong>s céus em suas mãos. Tomou<br />

decisões, seguiu em frente e conseguiu. Mostrou como resolver situações inesperadas e difíceis. Basta<br />

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ter interesse e disposição para correr atrás <strong>do</strong> que é preciso ser feito. São pessoas assim que o merca<strong>do</strong><br />

espera. São de pessoas assim que o merca<strong>do</strong> precisa. Agora, eis que surge a pergunta:<br />

5.3 DISCIPLINA É MESMO LIBERDADE?<br />

Você pode levar uma carta a Garcia?<br />

É bem provável que você conheça esta frase de uma música da banda Legião Urbana. Ela é bem<br />

mais antiga. É bíblica e seu conteú<strong>do</strong> merece reflexão.<br />

Até pode parecer contraditório, mas é isso mesmo. Somente a disciplina pode trazer possibilidade<br />

de liberdade ao ser humano. E quan<strong>do</strong> se pensa nesta frase, deve-se entender disciplina com o senti<strong>do</strong><br />

mais amplo que ela possui. Disciplina não é ter obrigação.<br />

Ter disciplina é se auto-gerenciar, é buscar as condições necessárias para se ter liberdade de<br />

escolhas. Disciplina é ter caráter, forja<strong>do</strong> na autocobrança por resulta<strong>do</strong>s – não resulta<strong>do</strong>s para os outros,<br />

mas para si mesmo, para contemplar aqueles objetivos a que a gente se propõe.<br />

Ninguém vence na vida sem ter disciplina. Não adianta traçar metas, planejar atitudes e, sem<br />

disciplina, não seguir aqueles objetivos mapea<strong>do</strong>s. Vencer na vida não é amealhar recursos financeiros,<br />

mas sim ter o prazer <strong>do</strong> superar-se, <strong>do</strong> alcançar as metas, <strong>do</strong> vencer as dificuldades que nós mesmos<br />

colocamos como desafios. To<strong>do</strong>s nós conhecemos pessoas inteligentes, competentes e com outras<br />

virtudes que não chegam a lugar nenhum. Falta a disciplina. Sem ela, nada se conquista.<br />

Aliada a outras virtudes, a disciplina permite chegar onde se quer. E quan<strong>do</strong> se alcança os objetivos<br />

propostos, nos tornamos ainda mais fortes. Mais fortes, passamos a ter a oportunidade e a liberdade de<br />

fazer escolhas. E escolher é a verdadeira liberdade. Poder escolher é ter caminhos a seguir, é ter opções,<br />

é ter oportunidades criadas não pelo destino ou pela sorte, mas pelas possibilidades plantadas por nós<br />

mesmos, por aqueles que têm disciplina.<br />

EM SUMA, QUEM TEM DISCIPLINA FAZ O SEU PRÓPRIO CAMINHO. E ISSO É TER LIBERDADE.<br />

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Objetivos claros, tarefas planejadas, levan<strong>do</strong>-se em conta as prioridades e os cuida<strong>do</strong>s, a utilização<br />

de diários, listas etc. irão ajudá-lo a saber exatamente o que está fazen<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong>, por quê, como e por<br />

quanto tempo. Em conseqüência, você tem o tempo sob controle, em vez de ele exercer controle sobre<br />

você. Você é quem manda, ditan<strong>do</strong> o que deve acontecer e quan<strong>do</strong>.<br />

Agora, depois desta semana em que falamos sobre organizar tarefas e utilizar melhor seu tempo,<br />

responda honestamente: disciplina é liberdade?<br />

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Obrigada por sua companhia!<br />

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