UNIVERSIDA<strong>DE</strong> DA AMAZÔNIA – UNAMA CURSO <strong>DE</strong> LETRAS Belém – novembro 2001
1. Apresentação É um prazer ter a oportunidade de produzir um trabalho sobre o movimento Simbolista e oferecer à comunidade acadêmica e não acadêmica um estudo da produção intelectual do poeta paraense Bento Bruno de Menezes Costa, ou, artisticamente falando, Bruno de Menezes. O Simbolismo, estética da segunda metade do século XIX e início do XX como sabemos, foi, entre outras características, a representação da grande frustração humana diante de um mundo açodado pelas transformação dos meios de produção material. O processo industrial evoluía a passos largos e gerava a luta das grandes potências pelos mercados fornecedores. Criava-se embates entre nações pelo poder econômico e tomava corpo, o espectro da Primeira Guerra Mundial, acompanhado também da Revolução Comunista, na antiga Rússia, e posteriormente, a União Soviética. O Simbolismo, como uma planta que brota de um composto fértil, nasceu para negar o Realismo e suas manifestações. Se este, se expressava através do cientificismo, do materialismo e do racionalismo, o Simbolismo vinha para negar tudo isso, como forma de repulsa à degradação humana. É importante notar aqui que, o Simbolismo não teve na Europa nem no Brasil a simpatia que o Parnasianismo, por exemplo, experimentou. “O Simbolismo Brasileiro, apesar de ter produzido um Cruz e Souza e um Alphonsus de Guimaraens foi sufocado, negligenciado como era sob o regime artificialmente prolongado do Panasianismo. (CARPEAUX, Oto Maria, apud Afrãnio Coutinho, A Literatura no Brasil – 2ª ed. Vol. IV, p. 11). Como em toda a sociedade, que tem seus interesses econômicos acima dos interesses estéticos ou artísticos, o Simbolismo, ou melhor, os poetas que representavam esta corrente, foram duramente criticados pois incomodavam os moldes parnasianos, dóceis ao regime e que gozavam de preferência da elite “culta”, dos salões literários da época e do poder público. O Parnasianismo era a poesia “oficial” e que não deixou margem a que se reconhecesse o valor e alcance da estética simbolista.
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