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Jesus Cristo: A Verdadeira História - A Boa Nova - Uma revista de ...

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44 <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong>: A <strong>Verda<strong>de</strong>ira</strong> <strong>História</strong> <strong>Jesus</strong> morreu mesmo e voltou a viver novamente?<br />

45<br />

Dada a permissão para levar o corpo, José “comprara um lençol fino, e,<br />

tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o <strong>de</strong>positou num sepulcro lavrado<br />

numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro” (versículo<br />

46).<br />

Ninguém tentando inventar e arriscar uma falsificação inventaria uma<br />

pessoa que não existisse e diria que ela era um membro do Sinédrio, o<br />

conselho governante da nação Judaica. Os membros do Sinédrio eram<br />

bastante conhecidos. Porque José era uma figura pública respeitada, muitas<br />

pessoas <strong>de</strong>veriam saber on<strong>de</strong> era o seu túmulo. Se <strong>Jesus</strong> não tivesse<br />

sido sepultado no seu túmulo, o ardil teria sido <strong>de</strong>masiado fácil <strong>de</strong> expor.<br />

Note-se também as precauções tomadas para que nada acontecesse ao<br />

corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, uma vez que ele fosse posto no túmulo: “no dia seguinte, .<br />

. . os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, em casa <strong>de</strong> Pilatos,” disseram:<br />

“Senhor, lembramo-nos <strong>de</strong> que aquele enganador, vivendo ainda, disse:<br />

‘Depois <strong>de</strong> três dias ressuscitarei.’”<br />

continuado da página 43<br />

especiarias e unguentos” para embalsamar o corpo.<br />

Tal trabalho não teria sido feito num dia <strong>de</strong> Sábado em virtu<strong>de</strong><br />

disso ser consi<strong>de</strong>rado uma violação do mesmo. Isto é testificado pela<br />

<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> Marcos que <strong>de</strong>clara: “passado o sábado, Maria Madalena,<br />

e Maria, mãe <strong>de</strong> Tiago, e Salomé, compraram aromas [os quais<br />

não teriam comprado no gran<strong>de</strong> dia <strong>de</strong> Sábado] para irem ungi-lO”<br />

(Marcos 16:1).<br />

As mulheres teriam <strong>de</strong> esperar até que este Sábado anual<br />

[Quinta-feira nesse ano] tivesse passado para po<strong>de</strong>rem comprar e<br />

preparar os aromas no dia seguinte, na Sexta-feira, para serem usados<br />

na unção do corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Então, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> comprarem os aromas e<br />

os óleos, “... no sábado, repousaram, conforme o mandamento” (Lucas<br />

23:56).<br />

Este segundo Sábado mencionado nas narrativas dos Evangelhos é<br />

o Sábado regular <strong>de</strong> cada semana, observado do sol poente <strong>de</strong> Sextafeira<br />

até ao sol poente do Sábado.<br />

Comparando os <strong>de</strong>talhes em ambos Evangelhos—on<strong>de</strong> Marcos nos<br />

diz que as mulheres compraram aromas <strong>de</strong>pois do Sábado e Lucas<br />

relaciona que elas prepararam os aromas antes <strong>de</strong> repousar no Sábado<br />

—po<strong>de</strong>mos claramente ver que são mencionados dois Sábados<br />

diferentes. O primeiro, como João em 19:31 nos diz, foi um “gran<strong>de</strong><br />

dia <strong>de</strong> Sábado”—o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos—o qual, no<br />

ano 31 E.C. [Era Comum] calhou numa Quinta-feira. O segundo, foi no<br />

Sábado, o sétimo dia da semana.<br />

O Sinal do Messias<br />

Depois do Sábado <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso, as mulheres foram ao túmulo <strong>de</strong><br />

<strong>Jesus</strong>, no primeiro dia da semana, no Domingo, “<strong>de</strong> madrugada, sendo<br />

“Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro<br />

dia, não se dê caso que os seus discípulos vão <strong>de</strong> noite, e o furtem,<br />

e digam ao povo: ‘Ressuscitou <strong>de</strong>ntre os mortos’; e assim o último erro<br />

será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: ‘Ten<strong>de</strong>s a guarda; i<strong>de</strong>,<br />

guardai-o como enten<strong>de</strong>r<strong>de</strong>s’. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a<br />

guarda, selando a pedra” (Mateus 27:62-66).<br />

Foram postas sentinelas Romanas, <strong>de</strong> guarda ao túmulo, no dia seguinte<br />

ao enterro <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Certamente teriam tomado nota se <strong>Jesus</strong> tivesse<br />

acordado do estado <strong>de</strong> quase morte, ou se o Seu corpo tivesse sido roubado<br />

pelos Seus seguidores. As or<strong>de</strong>ns que receberam eram bem claras. Eles<br />

tinham <strong>de</strong> guarantir que nada aconteceria ao corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Se eles<br />

falhassem esta obrigação podiam ser con<strong>de</strong>nadas à morte tal como <strong>Jesus</strong><br />

tinha sido.<br />

Os Ju<strong>de</strong>us, tal como os discípulos <strong>de</strong> <strong>Cristo</strong>, sabiam o local do túmulo.<br />

As mulheres que figurariam proeminentemente na <strong>de</strong>scoberta do túmulo<br />

ainda escuro” (João 20:1), e <strong>de</strong>scobriram que Ele já tinha ressuscitado<br />

(Mateus 28:1-6; Marcos 16:2-6; Lucas 24:1-3).<br />

Quando consi<strong>de</strong>ramos os <strong>de</strong>talhes em todos os quatro Evangelhos o<br />

quadro torna-se claro. <strong>Jesus</strong> foi crucificado e sepultado numa Quartafeira<br />

ao fim da tar<strong>de</strong>, mesmo antes do sol poente marcando o início dum<br />

Sábado. Contudo, esse era um dia gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sábado (Dia Santo anual<br />

<strong>de</strong> Deus), começando ao pôr-do-sol <strong>de</strong> Quarta-feira e terminando na<br />

Quinta-feira ao pôr-do-sol, e não um Sábado semanal.<br />

Ele esteve no túmulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Quarta-feira ao pôr-do-sol até Sábado<br />

ao pôr-do-sol, quando ressuscitou <strong>de</strong>ntre os mortos. Conquanto<br />

ninguém lá estivesse para testemunhar a Sua ressurreição (a qual<br />

aconteceu <strong>de</strong>ntro dum sepulcro selado), ela teve <strong>de</strong> acontecer próximo<br />

do pôr-do-sol <strong>de</strong> Sábado, para que três dias e três noites se tivessem<br />

passado <strong>de</strong>pois que o Seu corpo foi sepultado no túmulo. Não podia<br />

ter acontecido no Domingo <strong>de</strong> manhã, porque quando Maria Madalena<br />

foi ao túmulo, no Domingo <strong>de</strong> manhã, antes do nascer do sol, “<strong>de</strong><br />

madrugada, sendo ainda escuro” (João 20:1), ela encontrou a pedra<br />

removida e o túmulo vazio.<br />

Po<strong>de</strong>mos ter a certeza que o tempo que <strong>Jesus</strong> disse que estaria no<br />

túmulo como prova da Sua Messianida<strong>de</strong> foi exactamente tão longo<br />

quanto Ele predisse. <strong>Jesus</strong> ressuscitou precisamente três dias e três<br />

noites <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ser sepultado.<br />

Devido a que a maioria das pessoas não enten<strong>de</strong>m as Festas bíblicas<br />

que <strong>Jesus</strong> e os Seus seguidores guardaram, igualmente não enten<strong>de</strong>m<br />

os <strong>de</strong>talhes cronológicos tão minuciosamente preservados para nós<br />

nos Evangelhos. (Para mais <strong>de</strong>talhes queiram pedir, ou “<strong>de</strong>scarreguem”<br />

o nosso livro Feriados ou Dias Santos: Tem Importância Quais<br />

Dias Guardamos?)

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