Caminhos - A história da família Miki - Imigrantesjaponeses.com.br
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apelava.<<strong>br</strong> />
Mas a vontade do jovem venceu as preocupações do Tio e, em<<strong>br</strong> />
1925, Toshio entrou para o Rikkokai de Tóquio, uma escola para ja<<strong>br</strong> />
poneses que quisessem viver em outros países.<<strong>br</strong> />
Durante um ano, Toshio estudou o que pôde so<strong>br</strong>e o Brasil. No<<strong>br</strong> />
ano seguinte, desembarcava no porto de Santos, aos 18 anos.<<strong>br</strong> />
III<<strong>br</strong> />
Mais uma vez o gesto de despedi<strong>da</strong> à <strong>família</strong>, lá do alto <strong>da</strong> em<<strong>br</strong> />
barcação. Toshio retornava ao Brasil <strong>com</strong> mais vontade e <strong>com</strong> no<<strong>br</strong> />
vas idéias. Em seu bolso, um papel do<strong>br</strong>ado. Nele, escrito sua próxi<<strong>br</strong> />
ma para<strong>da</strong>: "Marília - Comércio de Rokuro Hama".<<strong>br</strong> />
Toshio não sentia futuro ficando nas lavouras. Pensava grande,<<strong>br</strong> />
queria ser <strong>com</strong>erciante e seu amigo Rokuro Hama poderia ajudá-lo.<<strong>br</strong> />
Logo que chegou, foi contratado pelo senhor Hama em sua loja de<<strong>br</strong> />
Secos e Molhados, na ci<strong>da</strong>de de Marília. Vendo que Toshio era extre<<strong>br</strong> />
mamente dedicado ao trabalho, em pouco tempo, o senhor Hama<<strong>br</strong> />
o promoveu para gerente numa loja em Duartina, do sócio Murakami.<<strong>br</strong> />
Todo o dinheiro que ganhava era dificilmente gastado. Trabalho<<strong>br</strong> />
era a única coisa que fazia e futuro, o que pensava. Não querendo<<strong>br</strong> />
mais ser funcionário, Toshio conseguiu verbas suficientes para <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
prar uma loja em Bauru, ci<strong>da</strong>de nas redondezas.<<strong>br</strong> />
Durante um ano acor<strong>da</strong>va, levanta as portas do seu estabeleci<<strong>br</strong> />
mento e as baixava no fim do dia. Aos domingos, almoçava na casa<<strong>br</strong> />
do vizinho amigo. Naquele período não ganhou , mas também não<<strong>br</strong> />
perdeu.