Caminhos - A história da família Miki - Imigrantesjaponeses.com.br
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Fumiko e Katumi subiram extasiados de alegria na jardineira que<<strong>br</strong> />
levava para o sítio de uma <strong>família</strong> amiga do pai, os Somehara.<<strong>br</strong> />
As viagens eram freqüentes na época de colheita do algodão. 0<<strong>br</strong> />
trato era o seguinte: a ca<strong>da</strong> latão de 20 litros cheio de algodão, uma<<strong>br</strong> />
moedinha. O objetivo <strong>da</strong>s duas crianças era juntar um montão de<<strong>br</strong> />
moedinhas para formar um moedão, que pagava as passagens de<<strong>br</strong> />
i<strong>da</strong> e volta para o sítio dos Somehara. Lá, ficavam cerca de dez dias.<<strong>br</strong> />
II<<strong>br</strong> />
- Katumi, vem aju<strong>da</strong>r seu pai!<<strong>br</strong> />
Takemori carregando uma pá e o pequeno Katumi se esforçan<<strong>br</strong> />
do para levar outra. Kimiko vinha logo ao seu lado <strong>com</strong> uma peneira<<strong>br</strong> />
debaixo do <strong>br</strong>aço e tentando aju<strong>da</strong>r o filho. Eles se dirigiam a um<<strong>br</strong> />
local a alguns metros <strong>da</strong> casa. Lá, um montão de arroz no chão<<strong>br</strong> />
misturado <strong>com</strong> a terra do solo. Takemori estava trazendo os grãos<<strong>br</strong> />
para casa, mas o saco estourou.<<strong>br</strong> />
Os "homens <strong>da</strong> <strong>família</strong>" jogavam o arroz <strong>com</strong> a pá em cima <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
peneira. Kimiko tirava o quanto podia <strong>da</strong> terra e colocava o arroz em<<strong>br</strong> />
outro saco.<<strong>br</strong> />
Katumi, após algumas paza<strong>da</strong>s, parou. Tomou um fôlego. Aga-<<strong>br</strong> />
chou, enxugou o suor <strong>da</strong> testa <strong>com</strong> o punho e olhou os grãos de<<strong>br</strong> />
arroz <strong>com</strong> estranheza e pensou: "Nossa, mas que grão pequeno..."<<strong>br</strong> />
Mais tarde, veio a conclusão: "Quirela. Aquilo era um quarto de<<strong>br</strong> />
arroz... A gente <strong>com</strong>ia <strong>com</strong>i<strong>da</strong> de pintinho..."